quarta-feira, 8 de junho de 2011

TÓPICOS CULTURAIS


TÓPICOS CULTURAIS
Por Ernídio Migliorini    E-mail: ernidio@hotmail.com

PALAVRAS CHAVES EM EDUCAÇÃO:
Intencionalidade, resignificar, reflexão, significativo, contextualizar, percepção, tato, manejo, atenção, concentração, apreensão, empatia, ingresso-permanência e sucesso, aprender-desaprender-reaprender, motivação-estímulo-incentivo, eficiência-eficácia-efetividade, etimologia-semântica-vernáculo.
O educando, como sujeito cognocente só aprende se a mediação dos conteúdos lhe é significativa; porque dá-lhe a expectativa de melhoria de vida, bem estar e resolutividade das suas necessidades primárias, secundárias e supérfluas; redundando em auto-estima e realização pessoal.
A resignificação educacional significa aproveitar o conhecimento anterior do educando, empírico ou vulgar, dando-lhe novo significado pelo conhecimento científico, que revela a causa dos fenômenos e permite a sua comprovação, pela testagem das hipóteses. Ocorrendo sistematização do conhecimento já tido e aquisição de novo.
“Ninguém, dentre os humanos, é absolutamente impoluto. (EM).”

METAFISICA:
Etimologicamente, metafísica significa além ou depois da física. É uma ciência suprema, superior a todas as demais linguagens do intelecto humano; algo que transcende ao físico ou natural.
Ela investiga a natureza essencial da existência, da realidade e do conhecimento. As causas primeiras  e mais universais; como teoria da verdade, o desvelamento das coisas; como realmente é, na sua maior profundidade, no exaurimento de todas as suas constituições, sem deixar qualquer resquício de dúvida ou sombra.
Estuda a natureza e a substância, com   realismo verdadeiro; sob o pressuposto de um único e primeiro principio , do qual redunda a pluralidade universal.

EPISTEMOLOGIA:
É a teoria do conhecimento, como um ramo da Filosofia; que aborda os problemas relacionados à crença e ao conhecimento, como uma forte lógica filosófica.
Estuda a origem, estrutura, métodos e a veracidade do conhecimento.
Tem relação com a metafísica, a lógica e o empirismo; avalia a consistência lógica da teoria e a sua coesão factual. Considerando criticamente o conhecimento já construído, para comprovar a sua validade, lógica e veracidade.

RAZÃO:
É a faculdade humana de raciocinar, apreender, compreender, ponderar e julgar aquilo que a sua inteligência constrói.
É uma avaliação do argumento, antes de aceitá-lo como bom, qualificado, compatível, verdadeiro e lógico. Uma racionalidade que se opõe à emoção, sentimentos, paixões e precipitações.
O Uso da razão promove o pensamento de forma organizada, esclarecida, contida, sem contradições e emoções; com a qualidade do bom senso, prudência e juízo; numa simbiose das proposições e os seus termos.
“Elogio sincero na hora certa:  à motivação e estimula à melhoria do desempenho pessoal. (EM).”

ABSTRAÇÃO:
A abstração é operação mental de dissociação e associação imediata. Um ato de separar mentalmente, um ou mais elementos de uma realidade complexa.
O intelecto percebe uma realidade, separa mentalmente os seus elementos, faz analogia criando imagens, representações e conceitos universais; comparando associativamente com esta realidade. Em uma operação mental que desliga o imaterial do material.
Diante de algo concreto real, objeto ou circunstância simples ou complexa, o intelecto analisa e sintetiza, faz a abstração; separa-se da realidade, cria imagens, representações e conceitos universais, deposita-as na mente, gerando memória  e memorial para utilização oportuna.
A abstração é indispensável no processo de aprendizagem pelo sujeito cognocente, que só apreende se abstrair; porque só elabora quem abstrai.

CRÍTICA:
Crítica é o julgamento e a apreciação de valores, objeto do pensamento, em que se afirma a valia ou não de um principio, obra, fato cientifico, filosófico, literário ou artístico.
Uma investigação preliminar da razão referente ao conhecimento para uma prudente
A crítica cientifica é o estudo analítico das proposições fundamentais de uma ciência, de como se constrói o conhecimento, o sentido e o conteúdo das idéias.
A crítica criadora: apresenta novos aspectos ao valor estudado, por dedução analítica, gerando  desenvolvimento e renovação.
A crítica da razão prática: considera o homem com fim de tudo, o restante é meio.
A crítica de proveniência: controla a autenticidade dos documentos.
A crítica histórica: recompõe o fato histórico.
A crítica imanente: estabelece uma correspondência entre as idéias e as ações do autor.
A crítica impressionista: analisa o autor pela sua obra.
A crítica literária: procura a propriedade essencial da realidade literária.
A crítica produtiva: estimula a criação.
A crítica exige discernimento, para distinguir e estabelecer um juízo de valor, sobre a valia  da situação analisada.
“O grande feito do ter é conservar; do ser é continuar. (EM).”

REPRODUÇÃO:
A descendência dos seres vivos acontece pelo processo de reprodução de organismos multicelulares, originados da união e óvulos e espermatozóides.
Uma célula dá origem a outra por meio de uma divisão chamada mitose, a auto-reprodução. Partindo de uma unidade autopoietica com a mesma organização da original, porém distinta.
O processo reprodutivo não é constitutivo do ser vivo, não faz parte da sua organização, significa que podem sobreviver sem se reproduzir.
As unidades originais são diferentes das unidades produzidas e também são diferentes entre si e independentes, embora com aspectos estruturais semelhantes. As unidades produzidas não preexistiam e não estavam em formação anteriormente.
A simples fratura ou compartilhamento e uma célula não gera duas.

HEREDITARIEDADE:
É o reaparecimento de configurações estruturais próprias de um membro de uma série, na série seguinte; sem intervenção  de nenhum agente ou força externa; sob forma de uma linhagem estável, marcando a organização da própria classe e as características individuais, cuja condição é mutável; no processo de sucessão e incorporação de novas configurações estruturais das respectivas ontogenia e os seus DNAs ou genes.
“Não há dito se alguém não disse. (EM).”

ATO:
Ato é o exercício de poder, gerado por um conteúdo intencional presente na consciência, como um movimento representado por uma decisão em marcha de se tornar uma ação.
O ato tem a qualidade de interioridade e desencadeia ações exteriores, corporificando as atitudes, executando e gerando fatos. É vivencial, intencional e atual.
Ato instintivo: que se processa independentemente de reflexão ou meditação; mas não é inconsciente.
Ato habitual: decorrente de automatismo adquirido dispensando a intervenção do consciente.
Ato voluntário: de plena vontade.
Ato falho: fala ou escrita de outra expressão, que não a realmente desejada.
Ato ídeo-motor: gerado instantaneamente em relação à presença do fenômeno, objeto ou evento.
Ato puro: nasce por pensamento puro e só Deus pode produzi-lo com pureza absoluta.
O ato no campo transacional é jurídico e gera  fatos econômicos.

CIVILIZAÇÃO:
É o conjunto de fenômenos científicos, estéticos, técnicos, morais e religiosos que formam uma estrutura social, transmissíveis de geração em geração e modificáveis no tempo e no espaço em função de desenvolvimento dentro de um grupo ou por absorção de valores de outros grupos; gerando a universalização de valores; que é a expressão da civilização e o seu objetivo principal, no sentido de maior bem estar para a humanidade.
A civilização é tudo o que serve para o progresso social do homem. Começou com a fundação das cidades e avança procurando um modelo satisfatório para a convivência social; que consiste na repressão progressiva da animalidade humana. Também configura-se um conflito entre civilização e progresso, necessidades, finalidades e interesses.
“O homem foi criado para ser agente da sua história; mas acabou como produto do meio. (EM).”

SAL:
É um agente conservante, denominado Cloreto de Sódio. Serve para fabricar sabão, com flúor previne cáries, regula a pressão sanguínea. Simboliza  durabilidade e estabilidade.
Era utilizado para a celebração de pactos e colocado nos sacrifícios de animais para evitar a decomposição e corrupção material.
Foi causa de guerras, foi precioso e o Rei Luis XVI impôs alto tributo e gerou a revolução francesa. Na África Central, como meio de troca tornou-se moeda feita de placas de salgema.
Os soldados romanos eram pagos com sal, originando os termos soldo e salário. Os gregos compravam escravos com sal. Na Idade Média os convidados sentavam-se à mesa segundo à posição do saleiro para cima, para os mais considerados pelo anfitrião.
Existem 40 tipos de sal, que é extraído pela energia solar, através da evaporação.
“Não há reflexo sem a existência de uma superfície refletiva. (EM).”

RAIO:
Um raio tem de cem milhões a um bilhão de volts e 20.000 a 90.000 Ampéres de carga. Os raios acumulam-se na nuvens e emitem vinte descargas por décimo e segundo, cem relâmpagos por segundo, com centelhas de 300 a 2900 metros de comprimento, 35 % da sua energia transforma-se em calor de 15.000 graus centígrados.
A rápida expansão do ar gera os trovões, com um raio de 30 quilômetros.
Os raios atingem os pontos mais elevados e isolados.
O para raios na forma de um buquê conduz a descarga do raio para o solo.

LINGUA PORTUGUESA:
É originária do Latim, a partir da invasão pelos Romanos da Península Ibérica, que compreende a Espanha e Portugal; cujos soldados falavam o Latim vulgar. Daí surgiram as línguas neo-latinas: português, espanhol, francês, italiano, romeno e galego.
A língua portuguesa incorporou do Árabe, termos como: algarismo, alface, açúcar, álgebra, álcool, algodão, alfafa.
A língua  portuguesa teve as seguintes fases: pré-histórica, proto-histórica, histórica e moderna; do latim vulgar, latim transformado com português e arcaico, até chegar ao estágio atual.

O ALFABETO:
O alfabeto iniciou com a escrita ideográfica, feita através do desenho da figura representada. Os nomes eram grafados pelo sistema acrofonico ou fotográfico, desenhava-se para cada letra da palavra uma figura, começada pelo som da letra.
Atribui-se aos egípcios o surgimento do alfabeto, depois aos Semitas e Árabes. Não havia vogais e pontuação, como no hebraico.
Os sumérios e acadianos praticavam o alfabeto cuneiforme. Os semitas  aplicavam o som aos nomes comuns, ao invés das figuras. A caveira de um  boi em Semita: alph gerou o alpha grego.
Os demais alfabetos resultaram do Semita e do Grego. O Alfabeto Chinês Kanji é atribuído  a Cang-Tié, data de 4.500 anos; similar ao japonês, coreano, com desenho das figuras  significativas.



  








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