quarta-feira, 24 de maio de 2017

CONCEITOS ECONÔMICOS

CONCEITOS ECONÔMICOS
->Microeconomia: Estuda o comportamento do consumidor e da empresa, a tecnologia de produção empresarial, o ambiente no mercado de atuação da empresa e a concorrência.
->Macroeconomia: Analisa as conseqüências globais, o conjunto das decisões de todos os agentes econômicos, a produção, o nível de emprego, inflação, taxa de juros, taxa de câmbio e o crescimento econômico.
->Lei da Demanda: Identifica os fatores que afetam a decisão de compra do consumidor. Estabelece uma relação inversa entre preços e quantidades. Preço alto, quantidade demandada menor; preço baixo, quantidade demandada maior.
->Elasticidade da Demanda: É a razão entre a variação da quantidade demandada de um produto e a variação percentual das variáveis que influenciam a demanda.
->Elasticidade-renda da Demanda: Utilizada para descrever como a quantidade demandada reage às variações na renda do consumidor.
->Lei da Oferta: É influenciada pela tecnologia de produção empresarial, pelos preços dos insumos, número de concorrentes, expectativas futuras e mecanismos de regulação de mercado.
->Lei da Oferta e da Procura: Os preços tendem a um valor que equaliza as quantidades ofertadas e demandadas, para um equilíbrio do mercado.
->Teoria da Empresa: Investiga as variáveis determinantes da oferta, relacionadas aos custos e a concorrência nos mercados.
->Análise do Break-even point: Quantidade mínima de produção e vendas que permitem a continuidade dos negócios de maneira lucrativa.
->Restrição Tecnológica: Os custos de produção estão relacionados à tecnologia disponível na empresa, que por sua vez, depende dos preços dos seus insumos.
->Economia de Escala: Com aumento de produtividade dos fatores de produção, com implementação de maior especialização.
->Economia de Escopo: Com a produção de dois ou mais produtos juntos; cada um a custo unitário menor do que aquele se produzido separadamente.
->Estruturas de Mercado: Quanto produzir e a que preço vender para a maximização de lucro. Diante da restrição tecnológica e a restrição de mercado. Com a concorrência perfeita, o monopólio e o oligopólio.
->Concorrência Perfeita: Quando todos os agentes econômicos têm a mesma influência na comercialização de produtos homogêneos. Algo até certo ponto utópico.
->Monopólio: Configura a existência de um único fornecedor no mercado; não existem concorrentes próximos e existem elevadas barreiras: patentes, concessões públicas, vantagens de custos, diferenciação de produtos e economia de escala.
->Oligopólio: É um ambiente de mercado marcado pela rivalidade entre empresas, cuja decisão de uma afeta, efetivamente, às demais, provocando as suas reações. Fazendo com que cada concorrente procure conhecer a planta dos demais.
->Contas Nacionais: Registro contábil da atividade econômica e social de um país: mensal, trimestral, semestral e anualmente.
->Produto Interno Bruto: É o valor de mercado de todos os bens e serviços finais produzidos no país, durante um determinado período.
->Renda Interna Bruta: É o somatório da remuneração dos fatores de produção dos  bens  e serviços de um país.
->Demanda Agregada: Bens de consumo (duráveis e não duráveis) e de produção ou de investimentos (Intermediários e de capital fixo).
->Poupança Agregada: É a renuncia do consumo presente, que é igual ao investimento agregado bruto. Os investimentos são financiados pela poupança.
->Déficit em transações correntes: Importações menos exportações, que constitui o uso de poupança externa pela economia doméstica.
->Necessidade de financiamento do setor público: Montante de recursos que o setor público não financeiro necessita captar no setor financeiro interno e externo, além das suas receitas fiscais, para suportar os seus gastos.
->Déficit Primário ou Fiscal: Despesas não financeiras menos arrecadação total.
->Déficit Nominal ou Total: Despesas não financeiras mais juros menos arrecadação total.
->Produto Nominal: É o valor de mercado de todos os bens e serviços produzidos pelo país a preços vigentes.
->Divisão do Trabalho: Especialização de cada pessoa na produção de bens ou serviços, com eficiência produtiva.
->Moeda: É o meio de troca e a unidade de valor da economia.
->Spreod: Compensação pelo empréstimo compulsório ao Banco Central mais prêmio de risco mais tributos mais custos administrativos mais ganho do banco.
->Base Monetária: Decorre da emissão primária de papel-moeda pelo Banco Central. O total de papel-moeda emitido em poder do público e as reservas bancárias.
->Inflação: É uma alta generalizada de preços dos bens e serviços durante um certo período.
->Políticas contra a Inflação: Ortodoxas que promovem recessão para combater a inflação. Heterodoxas procuram eliminar a memória inflacionária embutida na economia.
->INPC (Restrito): O Índice Nacional de Preços ao Consumidor, com renda de um a oito salários mínimos em onze regiões metropolitanas: Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Brasília, Belém, Fortaleza, Salvador, Curitiba, Goiânia.
->IPCA (Amplo): Índice de Preços ao Consumidor Amplo: com renda de um a quarenta salários mínimos nas onze regiões metropolitanas.
->IPC: Índice de Preços ao Consumidor, com renda entre um e quarenta salários mínimos, na região metropolitana de São Paulo, vigência semanal.
->IGP-M: Índice Geral de Preços do Mercado.
->Taxa de Câmbio: À qual pode-se trocar unidades de moeda de um pais por unidades de outro.
->Regime Cambial: É o modelo de atuação do Banco Central no mercado cambial, definido em cada país, em cada momento.
“Vencer é querer. Depois agir. Continuando perseverar, acreditar, persistir e manter a esperança até o triunfo! (EM)”










terça-feira, 23 de maio de 2017

A LÓGICA DO MERCADO

A LÓGICA DO MERCADO
->Na época do pessimismo é melhor para comprar; na época otimismo é melhor para vender.
->O investimento em imóveis tem se revelado um dos mais rentáveis, ao longo do tempo.
->Os investimentos na Bolsa de Valores superam em rentabilidade à aquisição de Dólares.
->A compra à vista permite descontos e barganha; a compra prazo sujeita às condições do vendedor, permeada por juros altos e preços resgatantes.
->As aplicações em fundos de Investimentos e na caderneta de poupança imunizam o comprador contra as elevadas taxas, no momento de debelar as suas necessidades circunstanciais.
->É preferível tomar uma decisão financeira rápida, não tão perfeita; do que perder tempo com demoradas e estéreis especulações e protelações.
->Precisamos estar preparados para as surpresas desagradáveis no mercado; acabaram os tempos de portos seguros; tudo está oscilando e sujeito à variáveis e condicionantes incontroláveis.
->O investimento no mercado Imobiliário aposta no desenvolvimento da região; os seus resultados são lentos e até imperceptíveis; mas no final são vigorosos.
->Os investimentos ligados à produção tendem a ter uma rentabilidade considerável.
->O Crescimento financeiro de cada um, aumenta a sua velocidade e melhora o seu desempenho, quando for permanentemente monitorado, através de um Balanço Patrimonial. Registrar, inventariar, comparar e analisar é preciso.
->Poupar o máximo possível; para não ter que buscar financiamentos, empréstimos e aquisições a crédito.
->O mercado apresenta fases em que os bens têm excelente cotação; todavia escassa liquidez. Existe oferta potenciosa, mas não existe procura decidida.
->A tendência daqueles que não conseguem gastar menos do que os seus ganhos; é ficar pendurados em dívidas que acabam consumindo os seus patrimônios.
->O grande desafio para o indivíduo é enfrentar com êxito às fortes oscilações do mercado, determinadas por vários fatores isolados ou em conjunto.
->A compra de títulos do Tesouro Nacional, em longo prazo, vislumbra excelente retorno aos seus investidores.
->Não existe investimento sem risco. Um título público federal tem menos risco com do que os CDB e títulos de empresas privadas.
->O estratégico é investir em títulos com diversos vencimentos; em caso de necessidade de venda o risco de perda de valor é menor.
->Ao aplicar em um fundo de investimentos ou plano de previdência privada; selecionar administradores sólidos, com histórico de sucesso e menores taxas de administração.
->Em face de um financiamento ou empréstimo, em caso de surgir dificuldades para a amortização das parcelas, o devedor com potencial de inadimplência, deve procurar imediatamente o credor, para que seja gerada uma condição viável de solubilidade para o impasse.

->O Mercado Imobiliário, depende significativamente da qualidade de empregos de cada região geográfica. Cargos mais elevados, remuneração mais elevada, mais poder aquisitivo, demanda de imóveis mais sofisticados. Quanto menor a disponibilidade de terrenos vagos, maior a valorização dos imóveis já construídos e tendência à verticalização predial edificacional. Pouca oferta de imóveis versos grande procura: elevação dos preços imobiliários. A lógica simples: comprar enquanto os imóveis estão baratos e vender quando encarecem.
->Juros altos geram desemprego nas alturas. A renda do trabalhador cai e a economia desacelera, porque o sucesso econômico depende da circulação, cada vez mais veloz e significativa da moeda.
->O mercado consegue maior equilíbrio, quando manipulado pelas mulheres. Elas se revelam mais conservadoras, com decisões mais rápidas, correm mais riscos e possuem outras competências e habilidades compatíveis com o desdobramento do processo de operação do mercado.
->As cooperativas de crédito constituem-se em um valioso, inteligente e partilhador mecanismo de sucesso econômico no mercado.
->A estratégia, embora dificil, é gerar várias fontes de renda pessoal. Possibilidades e alternativas existem, mas exige visão, empenho, disposição e entrega.
->Os pais devem ensinar os seus filhos, ainda tenros, para apreender a gerir recursos escassos. Este é o paradigma da economia. Lembrando-lhes continuamente que sempre estarão diante de escolhas e que existe uma hierarquia nos gastos. Renunciando o que não é compatível com a realidade financeira, patrimonial e circunstancial. Existem momentos em que é simplesmente necessário conseguir sobreviver financeiramente.
“Os sentidos impregnam a mente. A mente cria pensamentos, que implementam ideias, as ideias geram imagens mentais, surgem os atos, emergem as atitudes, acontecem as ações e energias que produzem fatos e se consolidam em realidade. (EM).”












segunda-feira, 22 de maio de 2017

GRAFIA CORRETA

GRAFIA CORRETA
Ano-novo/ meia-noite/ Eu acho que/ televisão em cores/ assistir ao filme/ em nível/ em vez de/ a fim/ adivinhar/ antediluviano/ estar a par/ aterrissar/ à-toa/ bufê ou bufete/ belonave/ bem-me-quer/ bem-estar, bem-aventurança, bem-amado/ bicho/ cachorro-quente/ cabeleireiro/ cinqüenta/ Chimpanzé, camundongo/ cataclismo/ digladiar/ disenteria/ dignitário/ eletricista/ empecilho/ ovos estrelados/ estrambótico/ estripulia/ girassol/ Grã-fina/ ínterim/ garçom/ jantar/ jeito/ fez jus/ maisena/ manicura/ óbolo/ Pára-quedas/ possui/ preestabelecido/ pretensioso/ prevalecido/ prevenido/ proveniente/ soube, trouxe, coube, pude/ quase/ que é de/ radiorrepórter/ rebuliço/ Rio-grandense/ silvícola/ de supetão/ subtotal/ superpai/ tarzã/ Teresa/ terraplenar/ torácico/ vultoso/ xampu/ chorou antes de o namorado chegar/ um premio para cada um/ comunicamos-lhes/ custou-me conseguir/ deparar o perigo/ entre mim e ti/ me esqueci o livro ou eu me esqueci do livro/ o fato vai-se repetir/ faz anos que nos conhecemos/ fui eu quem ganhou/ hoje são 13 de abril/ houve problemas com os alunos/ fui ao estudo/ a maioria foi a favor/ meio-dia e meia/ moro na Rua X/ o que ele mais faz questão é da fidelidade/ Deus lhe perdoa/ responder a esta carta/ abriram hoje as inscrições/ os filhos são tais quais os pais/ tratam-se de casos isolados/ tu e ela sereis felizes/ um dos fatores que mais nos prejudicam é a falsidade/ se nos mantivermos calmos/ a cal/ coloro, estou colorindo/ dir-le-ei toda a verdade/ setecentos gramas de ouro/ ela ficou meio assustada/ de maneira que, de modo que, de forma que/ quando ele depuser, quando a galinha puser ovos/ Deus premia os bons, o Juiz sentencia/ ele remedeia, ele anseia, ele silencia.
“Tudo é convencional. Tudo foi estabelecido por convenção. As denominações do que existe foram geradas e aceitas por convenção. Mas ninguém consegue provar, pelo argumento da convenção, de que cada determinada coisa ou evento seja exatamente aquilo, pela qual são denominados. Portanto, tudo não vai além de convenções geralmente aceitas em cada área do conhecimento! (EM).”


segunda-feira, 15 de maio de 2017

GIGANTES NA NARRATIVA BÍBLICA

GIGANTES NA NARRATIVA BÍBLICA
->Gênesis 6:4 “Naqueles dias estavam os nefilins na terra, e também depois, quando os filhos de Deus conheceram as filhas dos homens, as quais lhes deram filhos. Esses nefilins(GIGANTES) eram os valentes, os homens de renome, que houve na antigüidade.” 
->Números 13:33 “Também vimos ali os nefilins(GIGANTES) , isto é, os filhos de Anaque, que são descendentes dos nefilins; éramos aos nossos olhos como gafanhotos; e assim também éramos aos seus olhos.” 
->Deuteronômio 2:10,20 “(Antes haviam habitado nela os emins(GIGANTES), povo grande e numeroso, e alto como os anaquins;”
->Deuteronômio 3:11 “Porque só Ogue, rei de Basã, ficou de resto dos refains(GIGANTES); eis que o seu leito, um leito de ferro, não está porventura em Rabá dos amonitas? o seu comprimento é de nove côvados, e de quatro côvados a sua largura, segundo o côvado em uso.”  (Leito de ferro de 4,32m x 1,92m).
->Deuteronômio 9:2 “um povo grande e alto, filhos dos anaquins(GIGANTES), que tu conhecestes, e dos quais tens ouvido dizer: Quem poderá resistir aos filhos de Anaque?”
->Josué 11:22 “Não foi deixado nem sequer um dos anaquins(GIGANTES) na terra dos filhos de Israel; somente ficaram alguns em Gaza, em Gate, e em Asdode.”
->Josué 14:15 “Ora, o nome de Hebrom era outrora Quiriate-Arba, porque Arba(GIGANTE) era o maior homem entre os anaquins. E a terra repousou da guerra.”
->I Samuel 17:4 “Então saiu do arraial dos filisteus um campeão, cujo nome era Golias(GIGANTE), de Gate, que tinha de altura seis côvados e um palmo.” (Altura 3,10m).
->II Samuel 21:19 “Houve mais outra peleja contra os filisteus em Gobe; e El-Hanã, filho de Jaaré-Oregim, o belemita, matou Golias, o giteu(GIGANTE), de cuja lança a haste era como órgão de tecelão.” (Peso da lança 68,4kg).
->I Crônicas 20:5 “Tornou a haver guerra com os filisteus; e El-Hanã, filho de Jair, matou Lami, irmão de Golias, o giteu(GIGANTE), cuja lança tinha a haste como órgão de tecelão,”
->Isaias 18:2 “que envia embaixadores por mar em navios de junco sobre as águas, dizendo: Ide, mensageiros velozes, a um povo de alta estatura e de tez luzidia(GIGANTES), a um povo terrível desde o seu princípio, a uma nação forte e vitoriosa, cuja terra os rios dividem!”
->Isaias 45:14 “Assim diz o Senhor: A riqueza do Egito, e as mercadorias da Etiópia, e os sabeus, homens de alta estatura(GIGANTES), passarão para ti, e serão teus; irão atrás de ti; em grilhões virão; e, prostrando-se diante de ti, far-te-ão as suas súplicas, dizendo: Deus está contigo somente; e não há nenhum outro Deus.”
->Ezequiel 23:19,20 “Todavia ela multiplicou as suas prostituições, lembrando-se dos dias da sua mocidade, em que se prostituira na terra do Egito,   apaixonando-se dos seus amantes, cujas carnes eram como as de jumentos, e cujo fluxo era como o de cavalos(GIGANTES).
Observação: Em tempo mais recente geólogos e outros pesquisadores têm encontrado e extraído do solo esqueletos humanos com alturas descomunais, com várias medidas de estatura, alguns com seis ou mais metros de altura; com ossos e crâneos volumosos e pesados. Confirmando a existência primitiva de GIGANTES Terrestres ou...(Vide Google Imagens: Esqueletos gigantescos encontrados).
“Embora muito já se tenha revelado; quão imensos são os mistérios a serem desvendados, a respeito da ação do invisível sobre a matéria e a existência das criaturas. Quiçá no porvir possamos compartilhar estas inefáveis revelações. (EM).”    


quinta-feira, 11 de maio de 2017

EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS E O DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO

EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS E O DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
E-mail: ernidiomigliorini@gmail.com
A alta do juro impacta a economia e o cotidiano. Com a intenção de conter o consumo e controlar o crédito, utiliza-se a elevação do juro, para que a inflação seja contida.
A alta do juro impacta sobre o investimento de empresas e no consumo das famílias, pois serve de referência para aplicações e empréstimos. A rigor, se a Taxa de juros aumenta a Economia encolhe.
Na economia, o juro cada vez mais alto deixa a recuperação do comércio e da indústria distante e eleva o grau de preocupação com o emprego. Ao encarecer investimentos e dificultar o consumo das famílias, o juro elevado esfria a economia, afetando a criação de vagas de trabalho.
Segundo o parâmetro da elevação do juro, as instituições financeiras definem quanto vão cobrar por financiamentos e empréstimos às      empresas e às pessoas. Quando o juro está alto, o consumidor tende a comprar menos, porque a prestação de seu financiamento ou empréstimo vai ser mais elevada. Se tem menos dinheiro em circulação a inflação tende  a ter queda. O aumento do juro torna os financiamentos mais custosos e afeta os investimentos da indústria, debilitando a sua competitividade.
No cotidiano, o juro alto é benéfico para os investidores. Quem compra um título do governo recebe mais se a taxa de juro estiver subindo. Ficam mais atraentes as aplicações em fundos de renda fixa. No caso do Consumo o nível alto da taxa de juro, eleva a inflação, que corrói os ganhos das famílias. As compras a crédito ficam mais caras, freando o ímpeto de adquirir bens e aumentando a inadimplência. O crédito mais caro, incentiva às pessoas a poupar em vez de gastar. Ao diminuir as compras, a demanda por produtos cai e os preços também. Isso gera um efeito colateral negativo na economia. Ao inibir o consumo e os investimentos, o juro mais alto diminui o ritmo dos mercados fazendo que o crescimento econômico seja pequeno.
As instituições financeiras são determinantes nas decisões de investimento das demais empresas. Toda e qualquer empresa têm preferência pela liquidez com base em suas expectativas sobre um futuro incerto. A preferência pela liquidez bancária determinará a oferta de moeda e, assim, a decisão de investimento dos bancos tem impacto decisivo sobre as condições de financiamento da economia e sobre o nível de gasto dos agentes, afetando as variáveis reais da economia, como produto e emprego. Os bancos criam moeda sem a necessidade de poupança prévia e acima das reservas existentes, e atendem, à demanda financeira das empresas que desejam investir produtivamente. O sistema bancário gera recursos monetários que se transformarão em máquinas, equipamentos, salários, viabilizando a expansão da produção. Há uma conjunção entre como o sistema financeiro age e como as suas operações repercutem sobre a atividade econômica, e a fragilidade financeira em que a economia se encontra circunstancialmente. Um sistema financeiro é funcional para o processo de desenvolvimento quando ele expande o uso de recursos existentes no processo de desenvolvimento econômico, com um mínimo aumento possível na fragilidade financeira e outros desequilíbrios que possam deter o processo de crescimento.
As economias monetárias podem se desenvolver com a criação de moeda. Com desenvolvimento econômico de forma sustentada, menos propenso a crises. Construindo oportunidades de lucro, que estimula a demanda efetiva na forma de investimentos. Com uma política econômica que constitua a institucionalidade necessária à funcionalidade do sistema financeiro, extensiva ao financiamento da atividade econômica. Os Empréstimos precisam ter impacto positivo na economia. Os empréstimos para investimento pelas empresas devem contribuir efetivamente para elevar a taxa de investimento da economia.
O papel do sistema financeiro para o crescimento econômico é funcional e fundamental. O conceito de funcionalidade do sistema financeiro na perspectiva teórica é aquele com poder de criação de crédito para atender à demanda de liquidez necessária para realização dos gastos pelos agentes, e com capacidade de criar mecanismos financeiros apropriados para realização da consolidação da capitalização das empresas inversoras. Permitindo um ritmo de acumulação a um nível superior. Supondo a existência de uma estrutura diversificada de instituições e instrumentos financeiros que possam oferecer alternativas de financiamento para os agentes  realizarem seus dispêndios.
O sistema financeiro tem uma grande importância para o crescimento econômico, operando de forma funcional a dando sustentação ao crescimento econômico, financiando o investimento e implementando a circulação da moeda, o móvel da economia.  Existe uma relação positiva entre desenvolvimento financeiro e o crescimento econômico. A preponderância de razões teóricas e evidências empíricas sugerem uma relação positiva e de primeira ordem entre desenvolvimento financeiro e o crescimento econômico e a industrialização.
Moeda e instituições financeiras interferem no funcionamento e dinâmica da economia: com um papel crucial no crescimento econômico, como provedores de liquidez; na alocação da poupança; para consolidar o investimento, na ação de especuladores nos mercados financeiros, necessária para prover liquidez nos mercados secundários; na criação de poder de compra  para os investidores.
A intermediação financeira tem o papel básico de transferir recursos das unidades superavitárias para as unidades deficitárias. Onde o beneficiário emite dívida contra si próprio, ao solicitar fundos emprestáveis das unidades superavitárias.
A Poupança em uma determinada data  não poderá ser maior do que o investimento naquela data. O maior investimento será sempre acompanhado de maior poupança, mas nunca será precedido por ela. A expansão de crédito provêm de uma necessária preparação para a poupança. Ele é o pai do aumento da poupança. A provisão de moeda permite que a despesa de investimento seja implementada. A moeda é o início do processo de formação de capital. A realização de qualquer gasto planejado requer a criação de moeda. A velocidade constante da moeda, pela simples troca de mãos de moeda entre agentes na realização das transações gera o funcionamento da economia.
Do ponto de vista macroeconômico, a captação de capital de terceiros tem o papel de mitigar o crescimento da fragilidade financeira  e ao mesmo tempo, o papel de dar suporte ao crescimento sustentado. Não existe um modelo de sistema financeiro ideal para dar suporte ao desenvolvimento econômico. O papel do sistema financeiro, entretanto, é dúbio para o crescimento: ao mesmo tempo em que pode estimular um crescimento financeiramente estável, provendo liquidez e instrumentos adequados para realização do processo econômico, ele pode ser gerar efeitos colaterais negativos.

“Existe muita ambivalência na maioria dos métodos, das técnicas, dos recursos; enfim do “fazer”...(EM).”