quinta-feira, 19 de novembro de 2020

ESSENCIAL

 

ESSENCIAL

E-mail: ernidiomigliorini@gmail.com

       A sabedoria da existência consiste em eliminar o que não é essencial.

O caminho do essencialista é buscar de forma incansável o menos, porém melhor.

Filtrar todas as opções e selecionar apenas as verdadeiramente essenciais.

O essencialismo não trata de fazer mais; trata de fazer as coisas certas.

O caminho do essencialista rejeita a ideia de que se pode fazer tudo.

O caminho do essencialista segue um propósito, não segue um fluxo.

O essencialista faz uma pausa para discernir o que realmente importa. Diz “não” a tudo, menos ao essencial.

O essencialista leva uma existência que tem significado. Faz as coisas certas e sente alegria na jornada.

Quero ter a coragem de levar uma existência significativa para mim, não a que os outros esperavam que eu leve.  

Não podemos ter tudo, nem fazer tudo. Saber fazer a coisa certa, do jeito certo, na hora certa.

As pessoas são competentes porque dizem “não”, porque dizem isso não é para mim.

Nada é mais poderoso do que uma ideia cuja hora chegou. Pois a hora do princípio “Menos, porém melhor” chegou.

É a capacidade de escolher que nos torna humanos.

Quando abdicamos da nossa capacidade de escolher, algo ou alguém toma a frente e escolhe por nós.

Certos tipos de esforços geram recompensas maiores do que outros.

Sem dúvida, o trabalho árduo é importante. Porém, mais esforço não gera necessariamente mais resultados. “Menos, porém melhor, sim”.

20% do nosso esforço produzem 80% dos resultados.

Estratégia é fazer escolhas, é abrir mão. É escolher deliberadamente ser diferente.

Sem solidão, nenhum trabalho sério é possível.

Como conseguimos algo? Pensando nisto continuamente.

Quanto mais rápida e assoberbada é a existência, mais precisamos encontrar tempo para pensar.

E quanto mais ruidosa fica a situação, mais precisamos construir espaços silenciosos de reflexão nos quais consigamos realmente focalizar determinada questão.

Os melhores jornalistas não simplesmente transmitem as informações. Seu mérito é descobrir o que realmente importa para as pessoas.

Nada desperta mais o cérebro do que brincar. A brincadeira leva à plasticidade cerebral, à adaptabilidade e à criatividade.

As funções executivas cerebrais são: planejar, priorizar, agendar, prever, delegar, decidir, analisar – em resumo – a maioria das habilidades que todo o executivo precisa dominar para se destacar na carreira.

O sono descansa mais o cérebro. Dormir estimula a criatividade e permite alcançar o nível máximo de contribuição mental.

Projetar nossa existência essencialmente. Usar critérios rígidos e explícitos como: Isso é exatamente o que procuro? Nossa maior prioridade é proteger a capacidade de priorizar.

Seguir uma meta sem hesitar: eis o segredo do sucesso.

Um objetivo essencial é ao mesmo tempo concreto, inspirador, mensurável e significativo.

O essencialista tem uma estratégia concreta e inspiradora. Tem um objetivo ao mesmo tempo significativo e memorável.

 Metade dos problemas da existência decorre de dizer sim depressa demais e não dizer não cedo o bastante.

A sensação de posse é poderosa.

Ao resolver os problemas dos outros, lhes tiramos a capacidade de resolvê-los.

Só é realmente livre aquele que sabe estabelecer limites.

Para obter conhecimento, acrescente coisas todo dia. Para obter sabedoria, subtraia.

Pesquisas mostram que, de todas as formas de motivação humana, a mais eficaz é o progresso. Isso porque uma pequena vitória concreta dá impulso e aumenta a fé no sucesso futuro.

Criar pequenas vitórias. Há poder na constância e na repetição.

A genialidade da rotina: Num homem inteligente, rotina é sinal de ambição. O essencialista elabora uma rotina que preserva o essencial, tornando a execução algo que quase não exige esforço.

      Focalizar; o que é importante agora? A existência só está disponível no momento presente. Quem abandona o presente não pode viver profundamente os momentos da existência cotidiana.

Como estar no agora? Descobrir o que é mais importante neste momento. Tirar o futuro da cabeça permite focar mais intensamente o que é mais importante no momento e priorizar.

Quando a existência é simples, o contentamento tem de vir. A simplicidade é extremamente importante para a felicidade.

O essencial da liderança: “menos coisas mais bem-feitas” é o mecanismo mais poderoso da liderança. “Transmitir a informação certa às pessoas certas na hora certa” e “Rapidez e qualidade na tomada de decisões”. Na verdade, isso é que é liderar essencialmente.

“Procurar destinar tempo para atentar para o essencial. Com isto qualificando a existência, praticando eficácia e obtendo resultados proveitosos e resolutivos. (EM).”

 

 

quarta-feira, 18 de novembro de 2020

GINÁSTICA CEREBRAL

 

GINÁSTICA CEREBRAL

E-mail: ernidiomigliorini@gmail.com

Transformar a realidade, permeados de possibilidades, preencher o tempo de forma positiva, exercitando o cérebro, regulando as emoções e estando no controle dos sentimentos e estimulação cognitiva.

Atentar para as possibilidades, alterando, mudando, movendo-se e abrindo os horizontes.

Ingerindo; azeite de oliva, peixes, vegetais, grãos e frutas.

Os jogos “quebra-cabeça” estimulam o córtex pré-frontal, desenvolvem a capacidade de resolução e definição de estratégias.

Os neurônios devem ser exercitados. Praticando exercícios que exigem criatividade e se tornando mais seguros e preparados para coisas novas e gerir desafios.

Isto aumenta a expectativa de vida, mantendo-se ativo, aumentando a qualidade existencial e a alegria de viver.

Pela neuroplasticidade todos podem se modificar. O cérebro estimulado cria novas conexões neurais e habilidades cognitivas.

A inteligência emocional é aliada do desenvolvimento pessoal. O cérebro pode ser treinado para regular melhor às emoções.

O cérebro melhora com a prática. Ajuda às pessoas a serem melhores. Aprender um mundo onde tudo está acessível. Treinar a atenção e foco. Ser mais humano.

Quanto mais usamos o cérebro, melhor e mais saudável ele fica. Melhora o raciocínio, a atenção e a autoconfiança.

“O Universo é comandado pela mente. Tudo depende, inicialmente, da mente. Que é invisível, mas deixa resultados visíveis. (EM).”

 

 

 

terça-feira, 10 de novembro de 2020

ESPÍRITO

 

ESPÍRITO

E-mail: ernidiomigliorini@gmail.com

 

A palavra espírito apresenta diferentes significados e conotações, a maioria deles relativos a energia vital que se manifesta no corpo físico. A palavra espírito é muitas vezes usada metafisicamente para se referir à consciência e a personalidade. As noções de espírito e alma de uma pessoa são entendidos como sobreviver à morte do corpo. Na filosofia, aparece como sinônimo de mente.  O termo também pode se referir a qualquer entidade incorpórea ou ser imaterial.

A palavra espírito tem sua raiz etimológica do Latim "spiritus", significando "respiração" ou "sopro", mas também pode estar se referindo a "coragem", "vigor" e finalmente, fazer referência a sua raiz no idioma PIE *(s)peis- (“soprar”). Na Vulgata, a palavra em Latim é traduzida a partir do grego "pneuma" (πνευμα), (em Hebreu (רוח) ruah), e está em oposição ao termo anima, traduzido por "psykhē".

A declaração do apóstolo Paulo nas Escrituras de que `o espírito, alma e corpo´ devem ser `conservados íntegros´, expressa claramente que alma e espírito são coisas distintas. 1 Tessalonicenses 5:23. Pode-se entender que alma representa a união do espírito "ruach" que é o folego de vida com o corpo "o pó da terra". Por isso Deus ao criar Adão o tornou "Alma vivente" Gen.2:7. Logo se deduz que alma também morre como está escrito em Ezequiel "a alma que pecar essa morrerá" Ezequiel 18:4 e 20. Essa passagem de Paulo em 1 Tess. pode ser entendida como as três dimensões humanas: a fisica (corpo), a mental (espirito) e a sentimental ou emocional (alma), pois o próprio verso diz "o mesmo Deus da paz vos santifique em tudo". A palavra espírito costuma ser usada em dois contextos, um metafísico e outro metafórico.

`Corpo´ e `espírito´ são partes integrantes do homem, e  este último, separa-se em caso de morte para receber sua recompensa (Céu ou Inferno). segundo a fé ou descrença nos méritos de Cristo por ter morrido na cruz pagando pelos pecados do seu povo.; O homem é uma unidade indivisível de corpo, mente (alma) e espírito, e  este último, é somente um `vento´ ou `fôlego de vida´ soprado por Deus nas narinas do homem na Criação (Gênesis 2:7).

Segundo a Bíblia,  "anjos decaídos" tem grande força e influência sobre a mente e o modo de viver dos humanos (versículos 14 e 15 do capítulo 11 da Primeira Epístola aos Coríntios), operam grandes sinais de maneira que até fogo do céu fazem descer à terra diante dos homens (versículo 13 do capítulo 13 do Apocalipse). Tem, ainda, capacidade de se incorporar em humanos e em animais e possuí-los (possessão).

Na filosofia, espírito é definido pelo conjunto total das faculdades intelectuais. É considerado como um princípio ou essência da vida incorpórea.

O espírito vivifica o ser no mundo. O espírito  permite ao ser perceber o elo entre o corpo e a alma. A morte separa o espírito do corpo físico, e a partir daí, o espírito passa a ser somente da esfera espiritual. A morte não encerra a existência de cada ser particular.

O espírito designa a atitude mental dominante de uma pessoa e motiva-o a fazer ou a dizer coisas de um determinado modo.

O espírito é o princípio inteligente do Universo. Em um corpo humano é alma, nesta situação alma e espírito são  mesma coisa.

Espírito é a Coisa incognoscível que anima o ser vivo. Ente imaginário. Ser de um mundo invisível. Conjunto das faculdades intelectuais. Vida. Razão. Inteligência. Energia. Caráter, índole. Aptidão, capacidade. Opinião, sentimento.

Intenção. Gênio, talento. Pessoa. Imaginação, graça, engenho.

Essência. Sentido. Ideia predominante. Tendência. Ar; sopro. Respiração, hálito.

O espírito é a parte de nós que pode reconhecer e ter comunhão com Deus. O espírito é também o que nos dá vida. O espírito interage com forças espirituais. Todas as pessoas têm espírito. O espírito é a força que dá vida. Em hebraico a palavra para espírito também significa vento ou sopro. Quando Deus soprou vida no homem, significa que lhe deu um espírito (Gênesis 2:7). A partir daí o homem se tornou uma criatura viva. O espírito vem de Deus e nos permite ter contato com Deus. Deus é espírito e só podemos nos unir a Deus através do espírito (João 4:24). Isso acontece quando nosso espírito se une ao Espírito Santo de Deus. Todos que aceitam Jesus como salvador estão unidos ao Espírito Santo (Atos dos Apóstolos 2:38).

O espírito não morre. Quando morremos, o espírito volta a Deus, que é a fonte de toda vida (Eclesiastes 12:6-7).

A concepção espiritualista propõe a existência de um “ser moral, distinto e independente da matéria e que conserva sua individualidade após a morte”. Ela entende que a inteligência e as outras faculdades psicológicas têm sua origem neste ser distinto, e não são um mero produto do funcionamento do organismo.

O Espírito é a fonte da inteligência 2, das capacidades cognitivas, sem o qual um corpo não possui consciência de si e do mundo ao seu redor.  O Espírito, entretanto, não existe, uma vez que ele só é encontrado no universo revestindo algum tipo de matéria. A alma existe como personalidade real, independente do corpo; A alma é dotada de faculdades ainda desconhecidas da Ciência; Ela pode agir e perceber, à distância, sem os sentidos como intermediários. A Alma é Imortal.

 O objetivo da evolução, razão de ser da vida, não é a felicidade terrestre, mas o aperfeiçoamento de cada um de nós, e esse aperfeiçoamento devemos realiza-lo por meio do trabalho, do esforço de todas as alternativas da alegria e da dor, até que nos tenhamos desenvolvido completamente e elevado ao estado celeste.

O homem participa de duas naturezas: Pelo seu corpo, pelos seus órgãos deriva-se da matéria; pelas suas faculdades intelectuais e morais, procede do Espírito. É a alma que fornece ao homem o seu princípio de vida e movimento. A alma humana é uma vontade livre e soberana, é a unidade consciente que domina todos os atributos, todas as funções, todos os elementos materiais do ser.

“O Universo é e aconteceu por ação do invisível. Grão misteriosa e poderosa é esta força e energia, que está por trás de tudo. Também somos produto dela, mas não dominamos o conhecimento do seu mistério. (EM).”

 

 

sexta-feira, 6 de novembro de 2020

O CÉREBRO INTUITIVO

 

O CÉREBRO INTUITIVO

E-mail: ernidiomigliorini@gmail.com

Há mecanismos ocultos, subjacentes, que orientam, e criam nossos pensamentos e ações.

Se compreendermos como funciona nosso inconsciente – se soubermos por que fazemos o que fazemos – seremos enfim capazes de conhecer fundamentalmente a nós mesmos.

O discernimento de nossas motivações ocultas revela diferentes modos de pensar, sentir e agir.

O cérebro intuitivo examina essas questões, assim como outras que são complexas e urgentes.

Nossa experiência é limitada àquilo de que temos consciência.

Tudo o que fazemos é produto de uma escolha consciente.

É difícil aceitar que existem outras forças conduzindo o nosso ser, além da consciência.

Há uma grande desconexão entre aquilo de que temos ciência a cada dado momento e o que mais está ocorrendo na mente naquele mesmo momento.

Somos, grandemente, produto de nosso meio ambiente. O que ouvimos e tocamos – e isto determina aquilo que fazemos.

A mente existe simultaneamente no passado, no presente e no futuro. A experiência consciente é a soma dessas três partes à medida que elas interagem dentro do cérebro de um indivíduo.

O passado, o presente e o futuro não ocultos estão em nossa experiência diária. A qualquer momento podemos, por vontade própria, evocar memórias do imenso arquivo armazenado no cérebro.

Dedicamos uma quantidade de recursos neurais para tomar decisões comportamentais inteligentes num mundo em mutação que não podemos controlar.

O cérebro humano constitui em média 2% do peso total de uma pessoa, mas consome cerca de 20% da energia que utilizamos quando despertos.

 O organismo humano evoluiu com ordem de se manter vivo e, com isso, continuar a se reproduzir.

As lições duramente aprendidas para a sobrevivência de nossa espécie constituem nosso passado oculto. Embora pessoalmente não tenhamos lembrança da imensa história ancestral.

Se tivéssemos de fazer tudo de forma consciente, nunca conseguiríamos.

Existe um presente oculto que afeta quase tudo o que fazemos.

 Inconscientemente vemos o mundo através dos nossos objetivos.

 Nós viemos equipados  com  motivações básicas para a segurança e a sobrevivência, mas a habilidade  tivemos de desenvolver a partir da experiência e do uso na prática.

Nascemos com habilidades, outras tivemos de aprender, mas agora ambas podem operar em condições normais sem muita orientação consciente.

A única coisa da qual devemos ter medo é do próprio medo – o inominável, injustificado terror que paralisa esforços que são necessários para converter recuo em avanço.

Existe um desejo humano intrínseco de compartilhar emoções, experiências e atividades com outras pessoas.   Nós cooperamos, mas apenas com pessoas nas quais sentimos que podemos confiar.

Atração física não é o único desencadeador de motivos para o acasalamento. Nosso inconsciente detecta sinais hormonais de fertilidade, que operam através do olfato.

Nascemos para criar laços com nossos pais e nossa família e permanecer junto deles. Essa ligação se forma e passa a exercer uma influência muito positiva em nosso relacionamento social.

Nossos pais e seu modo de criar os filhos têm grande impacto no processo de fazer de nós as pessoas que nos tornamos.

Como crianças, nós naturalmente absorvemos e imitamos os comportamentos dos nossos pais.

Diante de uma decisão complexa e não dispusermos de dados confiáveis, levemos os nossos instintos muito a sério. Deixemos para decidir depois de uma noite de sono, porque o inconsciente nunca dorme.

Podemos confiar em nosso instinto em relação a outra pessoa – mas somente após tê-la visto em ação. É que sabemos se uma pessoa e competente na ação.

“O ser humano é uma complexidade imensa e interiormente, tão misterioso, quanto o Seu Criador Divino. (EM).”

 

 

 

  

quinta-feira, 5 de novembro de 2020

FASES DA EXISTÊNCIA HUMANA

 

FASES DA EXISTÊNCIA HUMANA

E-mail: ernidiomigliorini@gmail.com

Infância: é a fase que vai desde o nascimento até os onze anos de idade. Ela é um período de muita aprendizagem e novidades. Aqui, somos bem dependentes de nossos pais e/ou responsáveis.

Adolescência: dos doze aos vinte anos de idade. Nessa fase, ocorrem muitas transformações no corpo e na nossa mente. Nas meninas, os seios se desenvolvem, o corpo se apresenta mais arredondado, o quadril tende a se apresentar mais largo, e surge a menstruação. Nos meninos, a voz começa a engrossar – e algumas vezes, no início dessa mudança, ela pode se apresentar desafinada. Além disso, o pênis e os testículos aumentam de tamanho. Em ambos há o crescimento do corpo, de forma geral, e de pelos na região genital e axilas. Nos garotos, também, podem surgir pelos no rosto, formando a barba e o bigode.

Fase adulta: Se inicia aos vinte e um anos de idade. As mudanças que ocorrem na adolescência já se estabilizaram, e a responsabilidade aumenta bastante. É geralmente nessa fase que as pessoas costumam ter filhos.

Velhice: Terceira, ou melhor idade. Os cabelos começam a embranquecer, a pele se apresenta mais enrugada e, em muitos casos, principalmente em idade mais avançada, alguns problemas de saúde surgem. Essa é fase em que a pessoa apresenta mais experiência de vida. Hoje, a Organização Mundial de Saúde afirma que podemos considerar que a velhice se inicia a partir dos 75, já que muitas das pessoas de 60, 65 anos de hoje continuam ativas no mercado de trabalho, e com boa qualidade e expectativa de vida.

Entre a infância e a adolescência há a puberdade, que é uma fase de transição entre elas; quando se iniciam as mudanças no corpo, graças à ação de alguns hormônios.

A faixa etária entre os 16 e 29 anos é chamada de juventude, que é uma fase de transição entre a adolescência e a vida adulta.

As mulheres, entre os 35 e 65 anos, passam por uma transição chamada climatério,  quando o corpo começa a se preparar para o fim da menstruação: a menopausa.

A idade mais importante da vida. A idade mais importante é a que temos agora. O momento mais decisivo é este preciso instante. O dia mais pleno é o dia de hoje – e isso tem sido assim desde sempre.  O instante presente contém em si os resultados de todos os aspectos do passado e as sementes de todos os momentos futuros.

Embora os fatos do passado não sejam alterados, o modo como eles são percebidos é sempre diferente, à medida que vivemos novas situações. A filosofia teosófica mostra que tudo que passou traz lições. À medida que enfrentamos desafios inéditos, enxergamos significados novos em acontecimentos distantes no tempo. 

A vida e a mente são um mistério fascinante.  A criação do mundo repete-se, em pequena escala, cada vez que uma criança é concebida. A vida de cada um de nós começa no líquido amniótico do corpo da mãe. O feto refaz em miniatura as etapas da vida na Terra.

Uma vida humana se divide em períodos setenários. A ciência informa que, a cada sete anos, se renovam completamente as células do nosso corpo. O carma pessoal também se reorganiza nesse prazo. Assim, as diferentes fases da vida têm suas próprias lições. Embora a vida de cada um seja um processo único, há algumas tendências gerais, válidas para todos.

Em qualquer etapa da vida, podemos recuperar e reforçar a essência positiva da intenção profunda que emergiu na infância. A criança que fomos estará presente em nosso mundo psicológico enquanto vivermos.

Entre os sete e os catorze anos cresce a nossa identificação com o mundo externo e somos envolvidos por exigências sociais. O período culmina com a entrada na adolescência e o começo de uma grande transição física e emocional em direção à vida adulta. Entre os 14 e os 21 anos alcançamos a maioridade.  Entre 21 e 28 anos de idade surge um poderoso impulso profissional.  Dos 28 aos 35 anos, surge a fase madura da vida. Dos 35 aos 42, o indivíduo percebe os limites do nosso corpo e sente os primeiros efeitos do envelhecimento físico. Dos 42 aos 49 anos se completa a transição para a meia-idade. a partir dos 47 anos e até os 54 há um período de novo ânimo e grande poder de iniciativa e realização. Entre 49 e 56 anos de idade a alma já tem uma grande quantidade de experiência de vida e ainda está no auge da capacidade de trabalho. Embora seu corpo físico continue envelhecendo.  Entre 56 e 63 anos, ingressamos na idade madura.

1. Estágio pré-natal: Ainda no útero, mesmo antes de nascer, já passamos pelo primeiro estágio de vida. O estágio pré-natal. Nesse período, já somos capazes de aprender através do tato e dos sons, ou seja, o cérebro humano já associa estímulos com respostas adequadas.

2. Primeira infância: A fase do momento do nascimento até 3 ou 4 anos de idade é chamada de primeira infância. Nesse estágio é que são tomados os  passos mais importantes no desenvolvimento da linguagem e os aprendizados essenciais sobre como o mundo funciona e o movimento das coisas.

      3. Segunda infância: O período entre 3 e 6 anos é chamado de segunda infância e é definido como um estágio pré-escolar. Nessa fase é que formamos o autoconceito e a capacidade de pensar sobre os estados mentais dos outros. Essa habilidade é chamada teoria da mente.

4. Infância média: A infância média compreende crianças entre 6 e 11 anos de idade. Nesse estágio, há muito progresso na capacidade de entender operações matemáticas e a estrutura de sentenças complexas. A importância de conquistar bons relacionamentos com as pessoas e de passar uma boa imagem começa a ganhar peso. Passa a ser prioridade também a inclusão em um grupo de amigos.

5. Adolescência: A adolescência varia de 11 a 17 anos. Esse é talvez um dos estágios mais importantes na nossa vida. É na adolescência que fortalecemos nossa capacidade de pensar em termos abstratos e passamos por mudanças hormonais que podem produzir alguma instabilidade emocional. Além disso, na adolescência ocorre a parte mais intensa da busca pela identidade, e a necessidade de pertencer a um círculo social passa a ser enorme.

6. Estágio da juventude: Esta fase é de aproximadamente 18 a 35 anos de idade. Na juventude, laços de amizades mais duradouros são consolidados e aprendemos a viver com as  nossas próprias pernas, não dependendo mais dos nossos pais. Psicológica e biologicamente, as habilidades físicas e mentais também atingem seu ápice. Mas entre os 25 e 30 anos começam a declinar levemente.

7. Estágio de maturidade: A maturidade varia de 36 a 50 anos. Aqui, o trabalho é normalmente consolidado, mas as expectativas de mudança na vida de uma pessoa permanecem moderadas. O objetivo de vida principal passa a ser a estabilidade

8. Estágio da maturidade adulta: Dos 50 a 65 anos, vivemos a maturidade adulta. Nela, costuma-se consolidar o nível de renda, mas há muitas mudanças corporais.

9. Idosos: A terceira idade começa aos 65 anos. Nesta fase, conquistamos um novo tipo de independência: não somos obrigados a trabalhar tanto como antes, e os filhos “criam asas”, saem de casa e vão viver a vida deles.

“A existência humana se estende no tempo em várias etapas, cujas fases diferenciam-se pelo processo de amadurecimento experiencial e o desenvolvimento físico do corpo humano com as suas semelhanças. (EM).”