sábado, 7 de fevereiro de 2015

NUNCA DEIXEMOS DE VOAR

NUNCA DEIXEMOS DE VOAR

*Voemos sempre na direção dos nossos objetivos.
*Por mais alto que eles estejam.
*Nós sempre iremos alcançá-los.
*Às vezes nos sentimos sozinhos ou  apenas, mais um na multidão.
*Mas, lembremo-nos, nunca deixemos de voar.
*Nós encontraremos obstáculos.
*Às vezes teremos que voltar ao inicio.
*E recomeçar tudo de novo.
*Teremos vontade de abandonar tudo.
*Mas, sempre haverá alguém para nos encorajar.
*Alguém com quem sempre poderemos contar.
*Que sabe que o caminho é longo.
*Que haverá disputas.
*Mas, sabemos a importância do trabalho em equipe.
*E, que a cada conquista.
*Poderemos comemorar juntos todas as vitórias.
*Por isto, nunca deixemos de voar.
*Sejamos audaciosos.
*Não fiquemos esperando o vento nos levar.
*Mergulhemos fundo em nossos objetivos.
*Estejamos sempre atentos às oportunidades.
*Pois, elas nos levarão a vôos ainda maiores!
“A crença entusiasta nas auto-possibilidades é a garantia da sinergia no esforço dispendido na busca de qualquer alvo. (EM).”


quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

O LATIM

O LATIM
E-mail: ernidiomigliorini@gmail.com

IMPÉRIO ROMANO:

Fundada em 753 a.C., Roma era uma pequena povoação do Lácio, no centro da Península Itálica. Roma consolidou seu poder assenhorando-se de toda a península através de lutas ou alianças com os Sabinos, Volscos e Equos etruscos. De 343 a 290 a.C., lutaram contra os Samnitas, e de 282 a 272 a.C. contra Pirro, e venceram. Conquistas: A Sicília em 241 a.C., Córsega e Sardenha em 238 a.C., Ilíria (Dalmácia) de 229 a 228 a.C. De 225 a 222 a.C, a Gália Cisalpina, em 215, Venecia, Hispânia em 19 a.C. Entre 197 e 146 a.C., a Grécia e a Macedônia, e a Tunísia, entre 58 e 51 a.C, o resto da Gália, a Trácia, em 46 a.C, em 30 a.C o Egito, Récia (Suíça) em 17 a.C,  a Vindelícia e a Nórica (Áustria), em 9 a.C a Panônia (Hungria), em 43 D.C a Britânia (Inglaterra), em 50 a Bretanha e em 70, a Palestina, em 85 a Caledônia (Escócia), em 107 a Dácia (Romênia), a Arábia Petréia, a mesopotâmia (Iraque), a Armênia. Este seria considerado o apogeu do Império,
Em 395 é dividido o império em dois: O império do Ocidente, que gerou a maioria dos países de línguas neolatinas existiria até 476 invadido por Odoacro, rei dos Hérulos. O Império Romano do Oriente originou o Império Bizantino até a queda de Constantinopla, o fim da Idade Média.
LATIM:
A língua latina, o latim, é uma antiga língua indo-européia do ramo itálico originalmente falada no Lácio, a região do entorno de Roma. Foi como a língua oficial da República Romana, do Império Romano, da Igreja Católica e dos acadêmicos e filósofos europeus medievais. Língua flexiva e sintética, a sua sintaxe é variável. O alfabeto latino, derivado dos alfabetos etrusco e grego é o mais amplamente usado no mundo. Hoje uma língua morta Serve de fonte vocabular para a ciência, o mundo acadêmico e o direito. O latim vulgar, no seu uso popular inculto, é o ancestral das línguas neolatinas: italiano, francês, espanhol, português, romeno, catalão, romanche e outros idiomas e dialetos regionais da área; muitas palavras adaptadas do latim foram adotadas por outras línguas modernas, como o inglês. O latim ainda é a língua oficial da Cidade do Vaticano e do Rito Romano da Igreja Católica.
A inscrição Duenos, do século VI a.C., é um dos textos mais remotos em latim antigo. O latim integra as línguas itálicas e seu alfabeto baseia-se no alfabeto itálico antigo, derivado do alfabeto grego. No século VIII a.C. ou IX a.C., o latim foi trazido para a península Itálica pelos migrantes latinos, que se fixaram na região de Lácio, em torno do rio Tibre. o latim sofreu a influência da língua etrusca.
O latim era apenas a língua de Roma,  pequena cidade circundada por  centros menores (Lanuvio, Preneste, Tivoli), nos quais se falavam dialetos latinos (o falisco). O grego era difundido nas numerosas colônias da Sicilia e da Magna Grécia.

Latim pré-literário (do século VII a.C. ao século II a.C.), Latim arcaico, a partir das origens da literatura, no século III, até o final do século II a.C.. Latim clássico do final do século I a.C. até c. 14 d.C, o período de Augusto, a idade de ouro da literatura latina, destacando-se Ovídio, Cícero, Virgílio, Horácio e Tito Lívio, entre outros. Idade de prata, de 14 d.C a cerca de 120 d.C; Latim imperial, até o século II d.C.. Autores como Sêneca, Lucano, Petrônio, Quintiliano, Estácio, Juvenal, Suetônio, que viveram entre os séculos I e II, mantiveram invariante a língua literária clássica. No século II, surge, uma moda cultural literária de recuperar os modelos clássicos do período de Augusto; com autores como Apuleio, adquire importância o latim vulgar, a base das línguas modernas derivadas do latim: as línguas neolatinas. Latim tardio, incluindo o período patrístico, do século II ao século V. No período imperial tardio, autores como Ausônio e Claudiano, emergiram os Padres da Igreja como Tertuliano, Ambrósio, Jerônimo e, Agostinho de Hipona. No século IV Amiano Marcelino. Latim medieval, do século VI ao século XIV, surgimento das línguas românicas. Latim renascentista, do século XIV ao XVII. Neolatim (ou latim científico), do século XVII ao século XIX.
A língua falada no Império Romano do Ocidente na Antiguidade tardia (200 a 600 d.C)4 era o latim vulgar.
O latim manteve-se por muito tempo como a língua jurídica e governamental do Império Romano, com o tempo, o grego  predominou entre os membros da elite culta romana, pois a literatura e a filosofia estudada pela classe alta havia sido produzida por autores gregos,  atenienses. No Império Bizantino, o grego suplantou o latim como idioma governamental.
O latim forneceu um repertório de termos para muitos campos semânticos, culturais e técnicos.
Os romanos usavam o alfabeto latino, derivado do alfabeto grego. O alfabeto latino sobrevive como sistema de escrita das línguas românicas: português, célticas, germânicas,  inglês e  outras.
Os antigos romanos não usavam pontuação, macros, nem as letras j e u, letras minúsculas ou espaço entre palavras. Escreviam tudo colado, sem qualquer separação ou acentuação.
Com a expansão do Império Romano o latim espalhou-se por toda a Europa formou dialetos, com base no lugar em que se encontrava o falante. Evoluiu até tornar-se cada uma das distintas línguas românicas. O italiano é a que mais conserva o latim em seu vocabulário.
Nos nomes científicos de organismos, costuma-se usar o latim. Muitas organizações ainda hoje ostentam lemas em latim.
No latim clássico cada substantivo ou adjetivo pode tomar sete formas, ou casos:
Caso nominativo (sujeito e predicativo do sujeito)
Caso vocativo (vocativo)
Caso acusativo (objeto direto)
Caso dativo (objeto indireto)
Caso genitivo (indicando posse ou especificação)
Caso ablativo (complementos circunstanciais)
Caso locativo, que indica localização.
Sempre que dois povos entram em contato: prevalece linguisticamente o que possui maior prestígio cultural.
O latim não possui artigos.
Os substantivos têm dois números (singular e plural) e sete casos (nominativo, vocativo, acusativo, genitivo, dativo, locativo e ablativo). Organizam-se em cinco declinações, que se distinguem pela terminação da forma de genitivo singular: 1ª: -ae, 2ª: -i, 3ª: -is, 4ª: -us e 5ª: -ei. Há três gêneros gramaticais: masculino, feminino e neutro. O gênero de um nome depende em certa medida da declinação que o nome segue, mas a associação não é completamente rígida. Os nomes da primeira declinação são quase todos femininos , mas os que têm referentes humanos geralmente respeitam o gênero natural e por isso alguns são masculinos. Os nomes da segunda declinação cujo nominativo singular termina em -um são todos neutros. Os restantes nomes desta declinação são quase todos masculinos, mas há muitos nomes de árvores em -us, -i e estes são todos femininos. Nas restantes declinações o gênero é mais arbitrário.
O adjetivo concorda com o nome que modifica ou de que é predicado em número, gênero e caso.
A numeração de 1 a 10 é: unus/una/unum, duo/duae/duo, tres/tria, quattuor, quinque, sex, septem, octo, novem, decem; 11 undecim, 12 duodecim, 13 tredecim, 20 viginti, 30 triginta, 100 centum.
Os verbos flexionam em pessoa, número, tempo, modo, aspeto e voz. Cada verbo pertence a uma de quatro conjugações, que se distinguem pela forma de infinitivo presente ativo: 1ª: -are, 2ª: -ēre, 3ª: -ěre, 4ª: -ire. O lema de um verbo latino não é, contudo uma forma de infinitivo, mas sim a forma de primeira pessoa singular do presente do indicativo ativo: o verbo sum ("sou"), não esse ("ser").
O latim possui poucos nomes e verbos com flexão verdadeiramente irregular, mas contém muitíssimos verbos cujas formas se baseiam em radicais diferentes e que não são previsíveis entre si.
O pronome interrogativo é quis (masculino e feminino) "quem?", quid "quê?". Quis possui formas plurais qui/quae/qua. Os demonstrativos são is/ea/id, hic/haec/hoc, "este/esta/isto", iste, ista, istud "esse, essa, isso", ille/illa/illud "aquele/aquela/aquilo". Os pronomes pessoais são: singular ego "eu", tu "tu"; plural nos "nós", uos "vós". Para a terceira pessoa podem usar-se demonstrativos ou sujeitos nulos.
Os numerais latinos podem ser Cardinais, Ordinais, Multiplicativos e Distributivos.
 É grande a influência exercida pelo Latim, notadamente no âmbito familiar. As palavras father e mother têm origem na língua latina, assim como as palavras uncle ou ant. As nações da América Latina, com exceção do Suriname e da Guiana Inglesa.
FILIUS Herdeiro. It figlio, fr fils, port filho.
FILIASTER Filho de um primeiro casamento, afilhado.
FILIUOLO it. Figliuolo, fr filleuil, diminutivo especializado pelo cristianismo, "filho querido".
AFFILIARE Termo jurídico latino, tomar como filho.
AVUNCULUS fr aïeul (antepassado) e oncle (tio). Referia-se a todos os antepassados. "meus avós" no sentido de "meus antepassados".
AVIOLA pt avó, cast habuela. Do latim vulgar Aviola está documentado em latim como apelido de alguém de pouco vigor físico, de uma forma irônica.
BISAVIOLA duas vezes avó, como bis significa duas vezes.
TRANSAVIA trans, (mais além) é o prefixo que está na origem de "tataravô".

“O objetivo mora no presente; o resultado objetivado mora no futuro e a caminhada para atingir o objetivo mora no durante. (EM).”