terça-feira, 26 de junho de 2012

RESCISÃO OU RESILIÇÃO


RESCISÃO OU RESILIÇÃO
Por ERNIDIO MIGLIORINI E-mail: ernidiomigliorini@gmail.com
CONTRATO: é um acordo de vontades que tem força para criar obrigações, também força de vontade para extingui-lo.
Em sua celebração ou em sua extinção, devem as partes executar o contrato,  amparadas por padrões socialmente admitidos, observando sempre os princípios da probidade e da boa-fé.
RESCISÃO CONTRATUAL: Ocorre quando uma das partes deseja encerrar o contrato e declara insatisfação com os termos já pactuados. Juridicamente, a rescisão é uma das maneiras de extinguir contratos, alegando que o  contrato possui vantagens excessivas para uma das partes em detrimento da outra, porque a prestação e a contraprestação são desiguais. A parte prejudicada e lesada,  na defesa dos seus interesses, pode pedir o encerramento do contrato pela lesão que sofre nos seus direitos; quando há lesão contratual,  por uma das partes, com o descumprimento de cláusulas contratuais. 
 
       A RESILIÇÃO: é o modo de extinção dos contratos por vontade de um ou de ambos contratantes;
há a declaração de uma ou ambas as partes de forma convencional. O desfazimento de um contrato por simples manifestação de vontade, de uma ou de ambas as partes.   Na resilição as partes apenas não querem mais prosseguir. A resilição é bilateral ou distrato (art. 472 , CC) quando o acordo para extinguir o contrato é interesse de ambas as partes, manifestando-se livremente esta vontade, decidem consensualmente encerrar o contrato. Na resilição unilateral A parte interessada denuncia  ( art. 473 , CC), para informar a outra parte das suas intenções - verbal ou por escrito, com prazo mínimo de 30 (trinta) dias de antecedência, manifestando a sua vontade em extinguir o contrato, na condição de revogação e renúncia.
EXTINÇÃO DO  CONTRATO
o contrato pode se extinguir:
a) pelo cumprimento das obrigações
b) pelo não cumprimento das obrigações ;  porque uma das partes deixa de cumprir as obrigações oriundas do contrato;
c) pela cláusula resolutiva expressa , o contrato traz uma cláusula que descreve os motivos de eventual resolução;
d) pela impossibilidade do cumprimento das obrigações por acontecimentos imprevisíveis: terremotos, tempestades e similares;
e)  pelo excesso de onerosidade : por motivos não previstos e não desejados pelas partes, uma prestação se torna injusta de ser cumprida pela parte obrigada a realizá-la.
 RESOLUÇÃO DE CONTRATO: ocorre quando uma das partes se vale do Poder Judiciário para colocar fim à relação contratual.
CESSAÇÃO DE CONTRATO: Concretiza-se pelo término da relação contratual em razão do óbito de uma das partes.
“Paraíso não é um espaço físico, mas uma condição absolutamente benéfica. (EM).”















quarta-feira, 20 de junho de 2012

APRENDIZADO NO TRABALHO

APRENDIZADO NO TRABALHO
Por ERNÍDIO MIGLIORINI E-mail: ernidiomigliorini@gmail.com

A prática é uma poderosa forma de desenvolvimento pessoal. Para aprender no trabalho, com os colegas profissionais é preciso ter humildade e perguntar sobre como fazer aquilo que não sabemos e sobre o que se tem alguma dúvida.
A prática é a maior fonte de conhecimento a que um profissional pode ter acesso. Porque aprendemos de duas maneiras: na escola formal ou no ambiente de trabalho profissional, que representa até noventa por cento das competências e aprendizado de um indivíduo.
É importante anotar as dúvidas e depois perguntar aos colegas de trabalho, obtendo as respostas para cada desconhecimento pessoal.
Para o adulto que tem conhecimento,  sabedoria e opinião acumulados, o intercâmbio entre profissionais, funciona para incremento de seu aprendizado; porque sendo crítico, avalia se o novo conhecimento lhe é benéfico para a sua existência e isto o faz executar o tempo todo uma triagem quase inconsciente, se isto é prático ou não e acabam aprendendo rapidamente.
Os profissionais que fazem perguntas e também respondem as que lhe são solicitadas, ouvem e observam, trabalham em equipe, trocam experiências, entendem como os outros analisam as situações, assumem tarefas desafiadoras e se engajam com profissionais de outras áreas tendem a aprender mais.
O trabalho é o principal ambiente de aprendizado. No trabalho as pessoas usam apenas a metade do que aprendem na Universidade. Por causa da velocidade das mudanças e o conhecimento desenvolvido na Universidade já está ultrapassado no final do curso, além do fato de ser insuficiente para resolver os problemas que na prática acontecem no trabalho, onde os problemas são mais complexos e exigem conhecimento e experiências múltiplos, capacidade para reuni-los e aplicá-los e são melhormente aprendidos na prática.
A responsabilidade de buscar o aprendizado é do profissional, pois a atitude de quem quer aprender é diferente de quem quer ser ensinado. Ser curioso é uma competência a ser praticada.
Deve-se aprender com os erros e o fracasso, como  maneiras importantes de consolidar novo conhecimento. No caso e erro procurar entender o motivo da falha, minimizar as suas conseqüências, assumir a responsabilidade e oferecer a solução para o problema.
O profissional deve assumir novos desafios, dar conta da sua tarefa, cumprir os seus compromissos, mostrar interesse, não hesitar em perguntar, mirar os mais experientes, tentar igualar-se a eles, construir relacionamentos, criar empatia e mostrar-se pronto.
Concluindo: a prática constrói a experiência, que constrói a habilidade e a capacidade para fazer com eficácia.
“A lógica é simplificar e entender que o academicismo  não pode ignorar a real  contribuição da experiência. (EM).”

segunda-feira, 18 de junho de 2012

NÃO IMPORTA O QUE FAÇAS, SEMPRE SERÁS CRITICADO


NÃO IMPORTA O QUE FAÇAS, SEMPRE SERÁS CRITICADO!
Repassado por ERNÍDIO MIGLIORINI E-mail: ernidiomigliorini@gmail.com

Saber lidar com as críticas é uma habilidade fundamental para sua carreira, principalmente para quem almeja cargos de liderança

Existem pessoas que nada fazem e não gostam de quem faz, pois essas ações sempre encomodarão aos inoperantes.
Existe um aprendizado importante por trás de cada crítica que lhe fizerem: na sua trajetória profissional, não importa o que você faça, sempre será criticado.
Saber lidar com as críticas é uma habilidade fundamental para sua carreira, principalmente para quem almeja um cargo de liderança.
Elas vêm de todos os lados:
·                    Quando não alcança o resultado financeiro, o acionista é duro com você.
·                    Quando alcança, o chefe diz que você se esqueceu das pessoas.
·                    Se cuida das pessoas, os diretores reclamam que você é muito bonzinho.
·                    Se apresenta sua opinião de forma assertiva, dizem que você é ríspido.
·                    Se aceita a opinião dos outros, que não se impõe.
·                    E, quando mostra os resultados esperados, perguntam se os fins justificam os meios!
Não importa o que você faça, sempre será criticado!
Acostume-se a isso.
Um fator importante para lidar com as críticas é ter consciência de qual é o propósito de sua ação ou fala.
 E, toda vez que entramos em uma conversa subjetiva, estamos diante de uma discussão, não de um debate.

A diferença é que o debate é pautado por fatos, análises, por números e evidências do tema do diálogo. Já a discussão é recheada de emoções e subjetividade.
As críticas vindas de seu gerente são as com que você deve tomar mais cuidado. São as responsáveis por grandes frustrações.
Infelizmente, alguns gestores têm a crença de que, se criticarem sua equipe ou um membro dela, estão contribuindo para seu desenvolvimento.
Enganam-se.
A crítica de um chefe causa mais destruição na energia e na autoconfiança do profissional do que se imagina.
O líder deve ter consciência de que seu principal papel é formar outros líderes.
Nesse sentido, quando acontece algo que não deveria ocorrer, ele deve dar um feedback, que é uma competência pautada em propósitos da empresa, da tarefa ou do departamento, e não em opiniões, rótulos e emoções destrutivas.

Se um líder não sabe a diferença entre um feedback e uma crítica, não deveria estar nessa posição. Lembre-se de que, em geral, quem critica não tem compromisso com o resultado e não será cobrado por ele. Você, sim.
Portanto, ao fazer ou dizer algo, pense antes no seguinte: qual é o seu propósito?  
Essa deve ser sua linha para escolher as ações. Evite querer estar certo ou errado diante de algum tema.
Ambas as afirmações são subjetivas, sujeitas a interpretações e normalmente carregadas de emoções. Lamentavelmente, muitas atrocidades são cometidas por pessoas que querem estar certas, mas na verdade estão emocionalmente descontroladas.
Por tudo isso, conhecer o propósito da empresa e do departamento em que você trabalha, para ver se estão alinhados ao seu objetivo de carreira – e mesmo de vida –, é uma análise que deve ser permanente em sua trajetória profissional. 
É muito difícil desenvolver sua profissão, se a todo instante você se vê forçado a fazer coisas com as quais não concorda, ou cujo propósito único é obter resultados financeiros.
Você terá maior capacidade de lidar com as críticas quanto maior for a consciência do seu propósito.
Mas as críticas estarão sempre presentes, não importa quais sejam suas ações.

Vamos em frente!
Por Sílvio Celestino, www.administradores.com.br
A felicidade é proporcional ao nosso modo de viver. Portanto torna-te aquilo que és.(EM).”


COMO ME VEJO E COMO OS OUTROS ME VÊEM

COMO ME VEJO E COMO OS OUTROS ME VÊEM
Por ERNÍDIO MIGLIORINI E-mail: ernidiomigliorini@gmail.com
A consciência é participante menos importante nas operações da mente.
O cérebro  funciona a rigor, automaticamente. E nós temos uma noção muito parcial de quem somos realmente; porque não conseguimos nos observar o suficiente.
Existe em nós uma essência: quem somos e uma aparência: como nos mostramos aos outros pela  nossa exposição.
É necessário que nos livremos da influência da opinião alheia a nosso respeito; para não nos corrompermos com o julgamento dos outros, tentando imitá-los ou rejeitá-los.
Os indivíduos acham conhecem a si próprios, mas isto não é verdade, na nosso subjetividade existem pontos cegos; desconhecemos algo que só os outros percebem em nós.
Estamos o tempo todo intencionados, tentando vender uma imagem positiva sobre o que  desejamos ser e como nos enxerguem.
Para atingir tal propósito nos moldamos, deixando de atentar para a nossa verdadeira essência; criando uma falsa imagem de quem realmente somos, o nosso real indivíduo isolado.
A nossa auto-estima está condicionada à nossa real individualização; conhecendo o outro que somos e não conhecemos.
Não temos controle sobre como os outros nos percebem.
“A minha conquista magna é conhecer o que realmente sou; saber para que realmente vim e  qual será realmente o meu destino após a minha morte, em relação à eternidade. (EM)

DIFERENCIAÇÃO

DIFERENCIAÇÃO
Por ERNÍDIO MIGLIORINI E-mail: ernidio migliorini@gmail.com
Para atingir a condição de organização diferenciada são requeridos alguns procedimentos efetivamente eficazes.
Tentar  cobrir todos os riscos  da incerteza, considerando todas as estratégias possíveis, acaba tornando as organizações muito complexas e gerando a sua retração ante os desafios, produzindo informações comprometidas e um processo decisório lento. O processo decisório deve ser agilizado, dando-lhe a celeridade capaz de captar a realidade ainda no ar, para evitar o pouso de situações negativas e com este agir, anular os seus impactos; promovendo imediatamente as mudanças estratégicas.
As estratégias bem sucedidas  pressupõem um foco claro do que é a fonte do negócio; que pode ser replicada e adaptada a cada situação, oferecendo produtos e serviços realmente diferentes.
Acelerar o processo decisório, lançar os produtos e serviços antes e depois adequá-los; construir um espírito de equipe, com profissionais que tenham oportunidade de empregar as suas forças, no que sabem fazer melhor. Nunca esquecer as  pessoas, enfatizando demais os processos e práticas, que por si só, sem as  pessoas, são inoperantes.
E finalizando, ter a sensibilidade inteligente de que o sucesso permanente tende a ir acabando a inovação.
“Precisamos fazer o que se gosta e gostar do que se faz. (EM).”

quinta-feira, 14 de junho de 2012


CONTABILIDADE & ADMINISTRAÇÃO
Por ERNÍDIO MIGLIORINI  E-mail: ernidiomigliorini@gmail.com

LUCRATIVIDADE:  É o indicador do percentual de ganho sobre as vendas.
Custo das Vendas = Estoque inicial + compras – estoque final
O Índice de Lucratividade é o lucro apurado, deduzindo do faturamento os custos e as despesas. Fórmula: Resultado líquido/Vendas

Como calcular Resultado Líquido: Estoque Final mais Faturamento menos Estoque Inicial mais as Compras igual Lucro Bruto menos Despesas Variáveis, as Despesas Fixas, as Despesas Financeiras = Resultado Liquido. Dividindo o Resultado Líquido pelo valor do Faturamento: igual Índice de Lucratividade.
Os lucros gerados pela empresa  apresentam três situações distintas:
 A primeira  revela que a empresa não está gerando lucro suficiente para a sua sobrevivência.
 A segunda  demonstra que os lucros obtidos pela empresa estão gerando caixa apenas o suficiente para mantê-la no mercado.
 A terceira  revela que a empresa gera lucros suficientes para a sua sobrevivência e  o seu crescimento.
Se Gerar Recursos Insuficientes para Sobreviver evidencia as  variáveis: fluxo de caixa negativo constantemente, despesas
financeiras crescentes com relação, faturamento e rentabilidade abaixo do custo de oportunidade, empresa perdendo participação de mercado e prejuízos constantes, ausência de capital de giro e endividamento crescente, títulos levados a protesto.
O lucro é a principal fonte de realimentação do capital de giro próprio, e  torna-se necessário para empresa sobreviver e crescer, para que a reposição do capital de giro seja coberta pelos resultados positivos. O lucro líquido deverá absorver todas as despesas financeiras, senão o endividamento da empresa será aumentado e não terá liquidez.
 O Cálculo da Necessidade de Capital de Giro: Contas a Receber mais  Estoques menos Contas a Pagar com Fornecedores, Salários e Encargos Sociais, como também os Impostos a serem recolhidos.
Condições para que a empresa aumente sua rentabilidade:  melhorar o giro dos investimentos,  melhorar a margem líquida das vendas, redução no volume de compras, girar
melhor os estoques existentes na empresa e administrar melhor a cobrança dos valores a receber.
Para apurar O giro operacional da Empresa: dividir o valor das Vendas pela soma do (Disponível, mais Estoques, mais Contas a Receber mais Imobilizado).
Priorizar sempre a redução dos custos e despesas.
O lucro permite a recuperação do capital investido, gera caixa para pagar  compromissos em dia, torna a empresa competitiva no mercado,  boas condições de compras junto aos fornecedores; melhoria de pró-labore, e remuneração funcional.
A sobrevivência de uma empresa depende da adoção de estratégias adequadas e uma eficiente gestão financeira.
A empresa deve manter a sua estrutura flexível de modo a se ajustar rápido às mudanças que ocorrem do mundo dos negócios.

RENTABILIDADE: É o indicador do percentual de remuneração do capital investido em um empreendimento com fins lucrativos.
Fórmula para o cálculo do Índice de Rentabilidade mensal ou anual = Lucro Líquido/Investimento Total Anual
Investimento Total: compreende o Capital Social mais os Aumentos Adicionais de Capital e mais os  Lucros Investidos.
Fórmula do Prazo de Retorno de Investimento= Investimento/Lucro Líquido do Exercício= Tempo em meses ou anos.
DESPESAS FÍXAS: São as despesas administrativas indispensáveis para adequado funcionamento da empresa, independente da ocorrência de  vendas. Despesas que não variam proporcionalmente ao volume produzido, ou ao volume de vendas; devem ser pagas independente da quantidade produzida ou do valor das vendas; não variam proporcionalmente ao volume produzido, ou ao volume de vendas; devem ser pagas independente da quantidade produzida ou do valor de vendas.
Tais como: aluguel, condomínio, IPTU;  água e esgoto, energia elétrica, telefonia, salários,   pró-labore, encargos sociais,  honorários profissionais,   despesas com veículos, com alimentação,  despesas financeiras, despesas de manutenção,  depreciação sobre ativo fixo.
CUSTOS DO PRODUTO: Os custos Industriais referem-se aos gastos efetuados para produzir bens. Os custos Comerciais para adquirir mercadorias estocáveis para venda. No caso dos serviços que for necessário adquirir e empregar na sua realização.
DESPESAS VARIÁVEIS: São aquelas que variam proporcionalmente ao volume produzido ou ao volume vendido,  só haverá despesa se houver venda ou unidades produzidas. Tais como comissões sobre vendas, impostos.
ESTRUTURA DE RESULTADOS: É uma ferramenta utilizada para realizar análise econômica da empresa e apurar o lucro operacional por determinado período;  é composta pelas vendas totais, custos, despesas variáveis, despesas fixas, permitindo determinar a margem de contribuição, ponto de equilíbrio e lucro operacional.
MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO: É a diferença entre a Receita Total de Vendas da empresa menos os seus Custos e Despesas Variáveis. É a parcela da receita total que ultrapassa os custos e despesas variáveis e que contribuirá para cobrir as despesas fixas e, ainda, formar o lucro.
MC = RT - (C + DV)
PONTO DE EQUILÍBRIO: É o valor das vendas que permite a cobertura dos gastos totais com custos, despesas fixas e despesas variáveis. Neste ponto, os gastos são iguais à receita total da empresa, não apresenta lucro nem prejuízo.
Determinação do ponto de equilíbrio:
1 - Através do volume de vendas;
PE = (DF/MC)X VT  à(VT = Vendas totais, PE = ponto de equilíbrio, DF = Despesas fixas e MC = Margem de contribuição)
2 - Ponto de Equilíbrio Unidades Produzidas:
PE = (DF x VT)/[PV unit - (Cunit+DV unit)] à(VT = Vendas totais, PE = Ponto de equilíbrio, DF = Despesas fixas, PV unit = Preço de venda unitário do produto, C unit = Custo unitário do produto e DV unit = Despesa variável unitária)
CUSTOS DIRETOS: São aqueles que podem ser identificados e diretamente apropriados a cada tipo de obra,  no momento de sua ocorrência, estão ligados diretamente a cada tipo de bem ou função de custo;  aquele que podem ser atribuídos ou identificados direto a um produto, linha de produto, centro de custo ou departamento. E não necessitam de rateios para serem atribuídos ao objeto custeado, aqueles diretamente incluídos no cálculo dos produtos. Tais como Matérias-primas usadas na fabricação do produto, Mão-de-obra direta, Serviços subcontratados e aplicados diretamente nos produtos ou serviços. São perfeitamente mensuráveis de maneira objetiva. São atribuídos aos produtos, individualmente considerados; se identificam imediatamente com a produção dos mesmos, mantendo uma correspondência proporcional.  A APROPRIAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS é visualizada pelo sistema de requisições do material retirado do Almoxarifado. Para conhecer o consumo de mão-de-obra direta, é preciso manter um sistema de apontamentos, sobre os operários que trabalham em cada produto ou serviço e por quanto tempo e serviços subcontratados.
CUSTOS INDIRETOS: São os custos que não se pode apropriar diretamente a cada tipo de bem ou função de custo no momento de sua ocorrência; são apropriados aos produtos mediante critérios pré-determinados e vinculados a causas correlatas;  atribui-se parcelas de custos a cada tipo de bem ou função por meio de critérios de rateio; tais como: mão-de-obra indireta  de supervisores, controle de qualidade similares, rateada por horas/homem, gastos com energia elétrica, com base em horas/máquinas utilizadas, graxas e lubrificantes, lixas, depreciação, seguros, manutenção de equipamentos, Gastos Gerais de Fabricação, salário do chefe de produção, IPTU. É um custo comum a muitos tipos diferentes de bens, sem que se possa separar a parcela referente a cada um, no momento de sua ocorrência;  aquele custo que não pode ser atribuído ou identificado diretamente a um produto, linha de produto, centro de custo ou departamento. Necessita de taxas/critérios de rateio ou parâmetros para atribuição ao objeto custeado; apenas mediante aproximação podem ser atribuídos aos produtos por algum critério de rateio.
CUSTOS FIXOS: São aqueles que ocorrem rotineiramente independente da quantidade produzida. Tais como: remuneração do chefe de  produção, dos supervisores, aluguel da fábrica, impostos incidentes sobre patrimônio, seguros, vigilância...
CUSTOS VARIÁVEIS: São aqueles que ocorrem em função da quantidade de produtos  fabricados, variando de acordo com o volume de produção. São os custos diretos.
“As dificuldades nos fazem agir; as criticas nos fazem mudar; as facilidades impedem a ação; se não temos palavra que auxilie calemos; tudo o que criamos ou adquirimos sem ter necessidade se torna pressão; sentiremos falta daqueles que não nos deixaram sentir solidão; não temos direito de ser omissos; não adiemos a pratica do bem e não julguemos os outros; nossas atitudes inspiram atitudes; fico sentido quando me ofendem e muito mais sentido quando ofendo. Tudo tem apogeu e declínio.”


sábado, 9 de junho de 2012

AGREGAÇÃO DE VALOR


AGREGAÇÃO DE VALOR
Por ERNÍDIO MIGLIORINI E-mail: ernidiomigliorini@gmail.com

VALOR AGREGADO: É o aumento  de valor no sistema produtivo, dentro das empresas, que representa o  total do produto nacional, formando o total da renda nacional. A adição de um valor aos produtos se dá quando há remuneração de fatores de produção.  O valor agregado de cada produto é igual a remuneração dos fatores de produção, utilizados para sua obtenção.
O valor agregado de uma unidade produtiva é igual às remunerações de todos os fatores de produção, pagos por essa empresa.
O valor agregado de um país é a soma de todas as remunerações dos fatores de produção, pagos às famílias por todas as empresas. O produto nacional é a soma de todos os valores agregados de todas as unidades produtivas. A renda nacional é composta pela soma de todas as remunerações dos fatores de produção, recebidas pelas famílias.
    AGREGAR VALOR: é um atributo que se busca na percepção do cliente tendo  o Capital Intelectual como o responsável por este atributo intangível sobre o preço do produto para venda. O valor percebido ocorre no ato da aquisição do bem através da disponibilização segundo interesses do cliente, na forma de atendimento, nas facilidades ofertadas, no nível de relacionamento, nos serviços pós-venda: garantia,  assistência e outros; um conjunto de atitudes e ações que somente o Capital Intelectual promove. O valor agregado é a percepção que o  consumidor tem de um produto ou serviço, que atenda o seu conjunto de necessidades considerando o benefício versos o preço em comparação com um bem disponível na concorrência, É atributo de qualidade não tangível somado, adicionado,  agregado a um produto ou serviço, um diferencial que na percepção do cliente justifica a sua escolha entre demais produtos ou serviços substitutos ofertados no mercado. Valor agregado é uma noção que permite medir o valor criado por um agente econômico. É o valor adicional que adquirem os bens e serviços ao serem transformados durante o processo produtivo.
VALOR ADICIONADO: Em uma empresa                   é a contribuição adicional de um recurso, atividade ou processo para a fabricação de um produto ou prestação de um serviço.
      Em termos macroeconômicos, é o valor dos bens produzidos por uma economia, depois de deduzidos os custos dos insumos adquiridos de terceiros: matérias-primas, serviços, bens intermediários, utilizados na produção.
A solução dos problemas e o caminho para o sucesso das pequenas empresas, é agregar valor aos produtos e serviços oferecidos ao cliente. Para agregar valor, são necessários investimentos, inovação, colocar as idéias em prática, com objetivos claros e fáceis de mensurar, não é fazer o que todos já fazem, Agregar valor é dar um salto de qualidade em uma ou mais características, do produto ou serviço, relevantes para a escolha do consumidor. Conhecer profundamente o cliente, suas vontades, seus hábitos e seus valores as suas necessidades básicas: rapidez e conveniência, interagir continuamente com os seus clientes, identificando suas verdadeiras carências e anseios; sabendo o que cliente quer e valoriza o conhecimento ou a tecnologia adequada para inovar, ganhos de qualidade que os clientes entendam facilmente, que aconteçam de imediato. O que define a importância é o quanto agrega-se  de valor ao que já existe, simplificando o seu entendimento e a utilização de algo bom e que traga benefícios aos adquirentes. É ter um olho no cliente e outro na inovação. O foco é a satisfação do cliente.
Um profissional agrega valor quando:
Faz o que precisa ser feito; Quando tem iniciativa e capacidade para agir por si mesmo, sem esperar por instruções ou ordens  superiores; Quem é pró-ativo com a capacidade de antecipar-se aos fatos, através de ações preventivas; Quem gera mais resultados do que custos.SetTextSizeSetPageWidth
A empresa que identifica o desejo mais subliminar de seus consumidores vende o que produz ao invés de produzir o que se vende.
    
 O Capital Intelectual, marca por ‘agregar valor’. O cliente é o objetivo perene da organização privada, posto que lhe confere a sustentabilidade. O valor que realmente importa é o valor na percepção do cliente, para o consumidor, a percepção é a verdade. A percepção é o que ele conhece, e o que ele conhece é tudo o que ele precisa conhecer; daí que a pagar um preço padronizado ele irá preferir um bem que tenha maior valor agregado. Os processos que agregam valor são os que diferenciam os produtos e serviços da organização ante seus concorrentes na percepção do cliente, valores que fornecem a excelência ao que é disponibilizado pela empresa no atendimento do cliente e que influenciam sua percepção de valor.

 Agregar valor a tudo àquilo que se faz, é o grande segredo do sucesso. Acrescentar valor, sistematicamente, ao que fazemos. As  pessoas que são bem sucedidas, vencedoras, agregam valor às coisas que fazem. É preciso descobrir o que está oculto para os outros, mas que pode ficar muito claro para nós, quando se organiza e acrescenta algum valor as pessoas percebem a diferença.  É importante que seja sempre e em tudo, com muita determinação. Os resultados virão na mesma proporção. À medida que agregamos valor àquilo que fazemos, nos diferenciamos das pessoas comuns, que estão sempre com o foco na crise, pensando nos problemas e nas dificuldades. Nós criamos, em nós, uma capacidade enorme de influenciar. O conceito de agregação de valor é bastante simples, mas implementá-lo na prática costuma ser mais complexo.
Para agregar valor  precisa:

Aumentar

o                   Receitas
o                   Lucros
o                   Crescimento
o                   Mercado
o                   Participação
o                   Retenção
o                   Retorno sobre Investimento
o                   Retorno sobre Ativo
o                   Eficiência
o                   Fluxo de Caixa
o                   Visibilidade

Reduzir

o                   Custo
o                   Tempo
o                   Esforço
o                   Reclamações
o                   Risco
o                   Conflito
o                   Papelada

Melhorar

o                   Produtividade
o                   Processos
o                   Serviço
o                   Informação
o                   Moral
o                   Imagem
o                   Reputação
o                   Habilidades
o                   Qualidade
o                   Lealdade

Criar

o                   Estratégias
o                   Sistemas
o                   Processos
o                   Negócios
o                   Produtos
o                   Serviços
o                   Marcas
Valor de marca é a resposta emocional dos consumidores ao que estão levando para casa. A marca tem um papel fundamental no processo de decisão de compra. Mais do que diferenciar produtos entre fabricantes, as marcas representam um conjunto de significados que serão conectados pelo consumidor, gerando um enredo que faça sentido para ele e formando a sua história com a marca. O valor está relacionado aos benefícios que a marca pode trazer, não só para a empresa, mas também para o consumidor. As cinco variáveis definem o valor de marca: A Lealdade – com base na proximidade e a identificação do consumidor com a marca. Em alto nível, gera comprometimento com o produto ou serviço oferecido. A capacidade do consumidor de relacionar o produto com a categoria a qual ele pertence caracteriza a Consciência ou Conhecimento de Marca. Quanto mais conhecida, mais valor ela terá. 
A Qualidade Percebida, que tem a ver com os sentimentos intangíveis do consumidor, como confiança e identificação. Os Ativos relacionados à marca são as patentes, marcas registradas e relacionamentos exclusivos com canais de distribuição. Conhecer bem o cliente é a melhor estratégia para gerar valor a marca. As empresas precisam focar não no que elas vendem, mas no que os consumidores compram.


“Isso e isto também passarão. (EM).”