sábado, 28 de abril de 2018

RESPONSÁVEL E CONFIÁVEL


RESPONSÁVEL E CONFIÁVEL
Uma pessoa qualificada de fato e digna de consideração e respeito, deve ser plena e permanentemente responsável e confiável, ante os seus compromissos e obrigações existenciais diuturnos.
 Responsável: É alguém que responde pelos seus próprios atos e assume a responsabilidade pelo que faz, promete e deve fazer, usando as suas faculdades mentais, competências, habilidades e o seu livre-arbítrio. Que assume as suas obrigações habituais e a responsabilidade por eventuais desvios de conduta pessoal. Que tem consciência dos seus atos; age com  conhecimento e  liberdade suficientes para que os seus atos possam ser considerados e responda por eles. Socialmente a responsabilidade é uma característica muito apreciada e muito procurada, especialmente  nas relações pessoas  afetivas e de amizade e no mercado de trabalho.
Ser responsável é agir de modo a cumprir todas as obrigações que são inerentes a um indivíduo, na condição de cidadão moral, ético, culto, integro, solidário, digno, austero, sóbrio e espiritual. Honrando a sua palavra diante dos compromissos assumidos. A responsabilidade está no dever de arcar com as consequências do próprio comportamento e na competência para se comportar de maneira sensata e responsável. Está ligada à inteligência emocional ao longo dos anos. Desta forma, a aprendizagem da responsabilidade se interioriza através da prática.
O responsável responde pelas suas atitudes, cumpre os seus objetivos, sabe o significado e a importância da responsabilidade e o que é ser responsável desde criança. Os relacionamentos humanos, sejam de amizade ou amor, devem ser baseados na responsabilidade mútua entre as pessoas. A palavra responsável também se aplica no sentido de identificação do possuidor de uma culpa, o indivíduo que causou determinada situação, revela-se e assume o que fez, para a ocorrência do reparo necessário. A responsabilidade abrange uma amplitude de conceitos para atos praticados de forma consciente e intencionada, na obrigação de cumprir o que se prometeu.
Etimologicamente, a palavra “responsável” se originou do francês responsable, que significa “o que garante” ou “que responde”. A palavra francesa, deriva do latim responsus, do particípio passado de respondere, que quer dizer “afirmar” ou “responder". Em inglês, responsável é traduzido literalmente como responsible.
Conotações de responsável: Sério, Maduro, Ajuizado, Consciente, Sensato, Prudente, Ponderado, Refletido, Respeitador, Encarregado e Incumbido.
O individuo também tem responsabilidade legal e eventualmente jurídica.
As pessoas que não são responsáveis procuram escudar-se em desculpas para justificar sua forma de proceder, geralmente má, e não mostram compromisso real com um valor tão importante como a responsabilidade. A responsabilidade é uma forma de demonstrar confiança. O responsável  demonstra ter um caráter forjado com boas intenções, não praticam artimanhas, mentiras e enganos para conseguir vantagens espúrias e condenáveis, próprias dos traidores. A responsabilidade é um dos fatores mais importantes e imponentes socialmente em todos os aspectos da existência. Um individuo que tem responsabilidade é considerado correto e de bom caráter.
Confiável: Alguém ou algo em que se consegue confiar; que é digno de receber confiança; que é honesto; sincero; que transmite tranquilidade, segurança; inspira fé; é fidedigno; não suscita dúvidas. Confiança é o ato de confiar se algo é ou não verdadeiro. É dar crédito à afirmação ou comportamento. Resulta do conhecimento sobre alguém ou algo. Quanto mais informações sobre quem desejamos ou precisamos confiar, melhor formamos um conceito positivo a respeito da pessoa. O grau de confiança entre duas pessoas é determinado pela capacidade que elas têm de provar os seus comportamentos reciprocamente. Tendo como base experiências passadas que corroboram um padrão esperado e valores compartilhados percebidos como compatíveis. Um comportamento estável, honesto e cooperativo, baseado em normas dignas compartilhadas por ambos. Confiança é a previsibilidade de comportamento baseado na prática do bem.
O comportamento de alguém identifica os valores que determinam o seu caráter. Existe a tendência lógica, de que há identificação quando dois indivíduos compartilham os mesmos valores e cultura. Praticam empatia.
A verdadeira harmonia, sucesso e longevidade de uma relação fundamentam-se na existência qualificada pela excelência da responsabilidade e confiabilidade, praticadas, compartilhadas e aperfeiçoadas entre as partes, com a energia da inteligência emocional. Prometeu então cumpra! Foi indagado então dá Feedback! Elimine as desculpas condenáveis para não agir! Expurgue definitivamente a mentira!
“Está em nós o poder de fazer da nossa existência um cenário sinergético por excelência. (EM).”




sexta-feira, 27 de abril de 2018

ICONOCLASTA


ICONOCLASTA
E-mail: ernidiomigliorini@gmail.com
Conceito: Iconoclasta é nome do membro do movimento Iconoclastia, surgido no século VIII, que contestava à veneração de ícones religiosos, nos primórdios do Cristianismo. Pessoa que destrói as imagens religiosas, símbolos ou monumentos. Que não acredita no culto ou na idolatria de qualquer coisa ou pessoa.
Conceito no sentido figurado: Iconoclasta é a pessoa que se opõe às convenções, tradições, regras e/ou normas. Desbravador, inovador, criativo, quebrador de paradigmas e teorias, consegue provar que nada é definitivo, sempre poderá ser feito de outra forma ou maneira. É uma questão de acreditar, fazer, persistir, reciclar e triunfar. A história está plena de quebradores de ícones, que revolucionaram a ciência, principalmente por serem usadores do hemisfério direito do cérebro. Ainda pode, no sentido figurado configurar algo preconceituoso.
Abrangência: O termo iconoclasta engloba os indivíduos que não respeitam tradições e crenças estabelecidas ou se opõem a qualquer tipo de culto ou veneração de imagens ou outros elementos. Abrange àqueles que destroem monumentos, obras de arte e símbolos.
Iconoclastia: O termo iconoclastia significa literalmente “quebrador de imagem” e tem origem no grego eikon (ícone ou imagem) e klastein (quebrar). É o movimento político-religioso no Império Bizantino, no século VIII e que rejeitava a veneração de imagens religiosas por considerar o ato como idolatria. Em 730, o édito publicado por Leão III proibia a veneração de pessoas e ordenava a destruição de todas as imagens religiosas. Os membros da iconoclastia destruíram milhares de ícones religiosos, cessando em meados do século IX. Os bizantinos acreditavam que o uso das imagens para a conversão fazia com que as pessoas não praticassem a reflexão religiosa que era necessária para a verdadeira vivência do cristianismo, mas apenas se convertiam por achar os ícones bonitos. O movimento iconoclasta resistiu até meados do século IX, quando o Segundo Concílio de Niceia aprova o dogma da veneração dos ícones como representação da fé cristã.
“O percurso da etimologia para a semântica, implica em riscos consideráveis. Portanto, na dúvida e na incultura, evitar expansões que podem ser de alto risco verbal, comportamental e procedimental. (EM).”









terça-feira, 24 de abril de 2018

OBSTÁCULOS


OBSTÁCULOS
E-mail: ernidiomigliorini@gmail.com
Sempre há uma oportunidade de transformar as adversidades para a vantagem pessoal.
O obstáculo no caminho torna-se o caminho. Dentro de cada obstáculo há uma oportunidade para melhorar a nossa situação. Porque as coisas que ferem ensinam.
Precisamos sempre encontrar nas circunstâncias algum benefício e utilizá-lo como combustível para avançar. Ter um julgamento objetivo em cada ocasião, uma  ação altruísta e aceitação adequada e sóbria de todos os eventos externos.
A superação de cada obstáculo começa pela forma como olhamos para os problemas específicos; a nossa atitude ou abordagem deles; a nossa percepção, que é como vemos e  entendemos o que ocorre ao nosso redor;  o que  decidimos; e o que esses eventos significam.
Tudo pode ser uma fonte de grande força ou grande fraqueza. Se estivermos desanimados, subjetivos e não conseguimos enxergar as coisas de perto, acabamos agregando isto aos nossos problemas. Para evitar eventos negativos do cotidiano, devemos aprender a limitar a paixão e controle da nossa existência.
É preciso muita habilidade e disciplina para mandar as percepções ruins para longe. Concentrar-se nos sinais confiáveis e filtrar as expectativas e o medo. Realmente vale a pena,  pois, agindo estrategicamente correto o que resta é a verdade. Manter a calma, ver as coisas como elas realmente são. Isto é uma vantagem poderosa e eficaz para lidar com os obstáculos.
Nos deparamos com obstáculos no caminho da existência. Isto é inevitável em função de um complexo contexto de variáveis e condicionantes que deturparam a perfeição original do sistema.
O que é fundamental, não é o que são os obstáculos, mas, como podemos ver e reagir a eles, se mantivermos a nossa compostura, sinceridade, integridade, prática benéfica, solidariedade, trabalho construtivo e contribuição virtuosa.
A reação pessoal positiva e competente, à problemática gerada pelos obstáculos, determina o quão bem sucedidos seremos ao superar e prosperar nesta situação. Quando a crise chega, devemos escolher a opção de ver uma oportunidade para transformá-la em algo educativo, um conjunto de fatos oportunos para avançar. Lembrando que nós é que  escolhemos as nossas percepções a respeito dos acontecimentos que nos cerca. Esta é a forma de como vera oportunidade dentro do obstáculo.
O processo de visualizar oportunidades na adversidade não acontece sozinho no indivíduo. Resulta de auto disciplina e lógica. Tudo isso está disponível para nós, só precisa agir. A nossa mente tende a sentir dificuldades diante de situações mais complexas. Mas, tal impasse não deve impedir que avancemos rumo à superação triunfante de cada obstáculo, convictos de que dentro do próprio problema encontrar-se-á uma via para a sua solução e extinção. Evitar os pessimistas e negativistas, a verdade pode não estar com eles!
Nós é que decidimos qual a história que será contada para nós sobre nós mesmo e para outrem a nosso respeito. Os eventuais sucessos e as vitoriosas jornadas de superação de obstáculos, extraindo da configuração deles valiosas oportunidades.
Diz-se que nada é bom ou ruim, mas o pensamento o torna.
“Temos possibilidade de olhar em quatro direções: para frente, para cada um dos lados e para trás. Todas as direções têm informações e são importantes; todavia, para avançar a mais indicada é olhar para frente, de preferência procurando focar o mais longe possível, mas cuidando para não tropeçar na caminhada! (EM).”


sábado, 21 de abril de 2018

CONTAGEM E GRANDEZAS


CONTAGEM E
GRANDEZAS
Os primórdios numéricos: Os primitivos não tinham necessidade de contar, o que necessitavam para a sua sobrevivência era retirado da própria natureza. A necessidade de contar começou com o desenvolvimento das atividades humanas, e a necessidade de fixar-se no solo.
O homem começou a plantar, produzir alimentos, construir casas, proteções, fortificações e domesticar animais, tornando-se criador de animais domésticos. A agricultura passou a exigir o conhecimento do tempo, das estações do ano e das fases da Lua e assim começaram a surgir as primeiras formas de calendário. No pastoreio, o controle do rebanho. A contagem feita com: pedras, nós em cordas, marcas nas paredes, talhes em ossos em barras de madeiras, desenhos nas cavernas e outros tipos de marcação. As quantidades representadas por expressões, gestos, palavras e símbolos, cada povo tinha a sua maneira de representação.
  Algarismos indo-arábicos: Dez dígitos: 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9. A História dos AlgarismosO primeiro zero verdadeiro foi desenvolvido por matemáticos antigos do subcontinente indiano. Os algarismos indo-arábicos foram criados e desenvolvidos pela Civilização do Vale do Indo ,atual  Paquistão. Este sistema de numeração é um dos avanços mais significativos da área da Matemática. Sistema adotado por matemáticos persas e árabes na Índia. Há alguma evidência que sugere que a sua forma foi desenvolvida a partir de letras árabes nas regiões ocidentais do mundo árabe. A forma atual dos numerais foi desenvolvida no Norte da África, na cidade norte-africana de Bejaia o estudioso italiano Leonardo de Piza, apelidado de Fibonacci encontrou pela primeira vez os algarismos. A utilização destes algarismos foi levada ao oriente e ocidente através do comércio e colonialismo europeu.
Histórico dos algarismos:
->Os algarismos surgiram junto com a necessidade de os seres humanos contarem suas conquistas, entre outras coisas. Os números foram criados, ao longo da história, diante da necessidade do homem, de ter uma forma de representar as quantidades. O homem percebeu que precisava de uma forma única de representar essas quantidades, para facilitar o entendimento entre os diferentes povos. Atribui-se, unicamente, a motivos religiosos, para a geração dos números.
->A matemática envolve a necessidade dos seres humanos em cada época, com relação aos números e a contagem. Os homens precisavam contar objetos, conquistas, à medida que iam agregando, iam adicionando traços nas suas anotações. Diante disso, mesmo sem a ideia de números, conseguiam ter uma noção de quanto haviam conseguido. Utilizavam pedras colocadas dentro de um saco a cada elemento acrescido.
->Numeração utilizada no manuscrito Bakhshali, entre o século II a.C. e o século II d.C.
->Numeração brahmi (linha inferior), na Índia, no século I d.C.
->Teve origem na Índia. Expandiu-se pelo mundo islâmico e daí, via al-Andalus, pelo resto da Europa. Chegou ao Oriente Médio por volta de 670.
->A primeira inscrição universalmente aceita que contém o uso do "0" é do século IX, em uma inscrição em Gualior na Índia Central, em 870 d.C. E a utilização do zero  atingiu a Pérsia.
 ->O matemático persa Al-Khwarizmi escreveu o livro "A respeito dos cálculos com os números da Índia" em 825. Livro “Sobre a Arte Hindú de Calcular”, de al-Khowarizmi.
->Em 830 o matemático árabe Al-Kindi escreveu "O uso dos números da Índia" (Ketab fi Isti'mal al-'Adad al-Hindi) em quatro volumes.
->No século X, matemáticos do Oriente Médio estenderam o sistema de numeração decimal para incluir frações, como se registra em um tratado do matemático sírio Abu'l-Hasan al-Uqlidisi em 952-953.
->A notação do ponto decimal foi introduzida por Sind ibn Ali, que escreveu o mais antigo tratado em algarismos indo-arábicos.
->Na literatura ocidental, os algarismos encontram-se no Codex Virgilianus de 976. No  século X no Magrebe e no al-Andalus, uma variante ocidental dos algarismos árabes, chamada ghubar ("areia de mesa" ou "pó de mesa").
->A partir de 980 Gerberto de Aurillac o papa Silvestre II, fez uso do seu ofício papal para difundir o conhecimento do sistema na Europa.
->No século X, os árabes incluíram as frações no seu sistema de numeração.
->Por volta de 1700, na Rússia, os números arábicos substituíram os cirílicos, introduzidos pelo czar Pedro I. 
Conceitos e símbolos numéricos: O símbolo que corresponde a um número qualquer é composto de vários algarismos dispostos, uns a seguir aos outros. Os lugares destes algarismos correspondem às diferentes ordens, começando pela direita, e são chamados de casas: casa das unidades, casa das dezenas...
De acordo com a nomenclatura correspondente ao Sistema de Numeração Decimal, existem as várias casas, as classes e os grupos. Os grupos: são os trilhões, milhões e unidades; as classes: são os trilhões, milhares de bilhões, bilhões, milhares e unidades; as ordens: compreendem as dezenas de trilhões, centenas de milhares de trilhões, dezenas de milhares de milhões, milhares, centenas, dezenas, unidades...
Os primeiros sistemas numéricos foram criados pelos egípcios, que representavam números por meio de traços e símbolos, usados para, de alguma forma, tornar o comércio mais fácil. Depois em Roma, foi criado um novo sistema bastante mais complexo. O sistema de numeração Romano é um sistema decimal, sua base é dez. Este sistema é utilizado em representações de séculos, capítulos de livros, mostradores de relógios antigos, nomes de reis e papas e outros tipos de representações oficiais em documentos. Tal sistema não permite que sejam feitos cálculos e operações aritméticas  apenas representam quantidades.
Nas civilizações egípcia, babilônica e outras, os primeiros nove números inteiros eram anotados pela repetição de traços verticais:
I
II
III
IIII
IIIII
IIIIII
IIIIIII
IIIIIIII
IIIIIIIII
1
2
3
4
5
6
7
8
9
    
      Algumas das primeiras formas de contagem foram utilizadas com as partes do corpo humano, chegavam a contar até o número 33.

O ábaco: Instrumento utilizado para facilitar os cálculos.

Relações de Girard: usadas para estabelecer relações de soma e produto entre as raízes de uma equação de segundo grau.
Binômio de Newton: Usado em cálculos de polinômios em que o valor do expoente n é um número muito alto, de modo que seu cálculo por meio da aplicação de propriedade distributiva se torna por demais trabalhoso e demorado.
Números irracionais: Fazem parte da matemática básica, e precisam ser compreendidos para que vários outros conceitos possam ser passados.
Soma e produto: Um método alternativo para o cálculo das raízes de uma equação do 2° grau.
O sistema de numeração posicional indiano surgiu por volta do século V. No sistema de numeração indiana não posicional que aparece no século I não existia a necessidade do número zero. Valor posicional é quando se representa um número no sistema de numeração decimal, sendo que cada algarismo tem um determinado valor, de acordo com a posição relativa que ele ocupa na representação do numeral. Mudando a posição de um algarismo, altera o valor do número.
O zero foi o último número a ser inventado e o seu uso matemático criado pelos babilônios.
“O próprio obstáculo de uma caminhada é capaz de apontar o próximo caminho para atingir um intento. (EM).”

sábado, 14 de abril de 2018

PENSAMENTO INTEGRATIVO


PENSAMENTO INTEGRATIVO
Se quem lidera cria um clima de transparência surge naturalmente um clima de abertura, que alavanca a cultura de coragem de falhar barato e depressa, não gastando  recursos desnecessários em projetos submersos em análises profundas e testes prolongados no tempo. Cria pessoas corajosas que saem dos seus espaços fechados. Gera um estado de espírito de confiança, de integridade e de tolerância para assumir riscos e formar uma rede de colaboração.
A ideia é substituir a alternância de modelos pela sua integração. Resolvendo problemas de uma forma criativa e com os olhos e ouvidos postos no outro, percorrendo o seu dia-a-dia através da observação para detectar oportunidades e identificar necessidades muitas vezes ocultas. Não se resolve problemas sem abdicar dos nossos modelos mentais ou pressupostos de base. Isto é pensamento integrativo.
Procurando um equilíbrio e tentando integrar os diferentes modelos que surgem nas tomadas de decisão em equipa, cria-se um novo resultado com mais benefício do que uma vitória individual.
Os tomadores de Decisões tendem a ter medo de abraçar a simplicidade. A simplicidade é dificil de alcançar, mas funciona. Simplista é outro conceito, é fácil e geralmente sem valor. Às vezes pode-se adicionar uma camada de complexidade para ser mais seguro. Nunca se descarta o bom para atingir o perfeito. De preferência não adotar imediatamente a primeira ideia que vem à mente, pode haver outras mais simples e eficazes. Pensar integrativamente. Aprender com a falha, sem implicações catastróficas. Aceitar que precisamos de melhores mecanismos para críticas e comentários para que possamos começar a estabelecer um corpo de conhecimento sobre o que funciona e o que não funciona.
No pensamento integrativo os modelos capturam as relações causais complexas, multifacetadas e multidirecionais entre as variáveis-chave em qualquer problema. O problema é considerado como um todo e resolvidas as tensões criativamente sem fazer compensações caras, transformando desafios em oportunidades.
Todos os participantes interdisciplinares são reunidos no início do processo para otimizar as interações entre os componentes, permite minimizar o custo das operações, aumentar a eficiência e eficácia, reduzir significativamente os impactos, e eliminar erros dispendiosos resultantes da falta de comunicação eficaz entre os vários intervenientes. Todas as diferentes perspectivas são abordadas, as sinergias são identificadas, as soluções criativas desenvolvidas, evitam-se erros irreversíveis, faz-se uma gestão de tempo através de uma coordenação efetiva com comunicação aberta e eficaz.
Quanto mais fragmentado for o contexto maiores serão as barreiras, mas também maior será a riqueza do trabalho produzido. É necessário gerar novas ideias para visualizar um contexto, no qual se possa questionar e comparar os conceitos, e ver a solução de uma forma diferente. Questionar e comparar conceitos significa que quem ouve pode formular uma nova construção de pensamento, que pode ser testado face à experiência do passado, permitindo assimilar um novo quadro e uma nova perspectiva sobre a questão em discussão.
A inovação só é possível quando se desafia a norma para tentar encontrar a melhor resposta possível para um problema e daí encontrar uma oportunidade. O reconhecimento da necessidade de um esforço conjunto a um nível igual é importante. As pessoas realmente aprendem quando estão curiosas e ansiosas por perguntar. Nesta condição ficam disponíveis para ouvir ou encontrar as próprias respostas.
Explorar sistematicamente abordagens alternativas para criação de valor pode permitir o encontro de novas oportunidades de crescimento. Tratar o modelo como uma variável e não uma constante, serve como um promotor essencial de crescimento, permitindo que se antecipe, ajuste e aproveite as novas tecnologias ou ideias. Apetrechados com uma nova forma de encarar o mundo. Dois modelos opostos eventualmente são úteis para resolver um problema. Confrontados com esses modelos opostos, em vez de escolher um em detrimento do outro, gerar um novo modelo que contém elementos de cada um dos modelos disponíveis, mas em que o resultado final é melhor. O pensador integrativo constrói modelos em vez de escolher entre alguns.
Ao tomar uma decisão, pode-se proceder por meio de quatro etapas: Saliência: informações ou variáveis que são relevantes para que se faça uma escolha. Causalidade:  identificação dos tipos de relações entre as várias variáveis. Sequência: criação de um modelo mental global, baseado nas escolhas feitas a partir das duas primeiras etapas. Resolução: selecionar o que realmente deve permanecer para tornar a decisão eficaz. É necessário gerar soluções alternativas ao que é proposto para resolver um problema.
É eficiente em face de um problema,  examinar o problema como um todo, observando e registando as complexidades que existem e a tensão entre ideias opostas para criar novas alternativas que surgem da vantagem de ter muitas soluções possíveis. A  capacidade de criar de forma construtiva, face às tensões de modelos opostos, permite gerar soluções alternativas, isto é, em vez de escolher um modelo em detrimento de outro  gerar um novo que contenha elementos presentes nos outros. O resultado final é melhor que cada uma das partes que lhe deram geração.
A informação flui velozmente e é atualizada constantemente. Essa velocidade, quando se pretende tomar decisões implica naturalmente em momentos de alta tensão e deixar as coisas como estão não é uma solução. Ao tomar decisões, deve-se sempre pensar naquilo que trará maiores benefícios e nas possíveis consequências indesejáveis para os outros. Dar atenção à diversidade de fatores e compreender a complexidade das relações causais nas conexões.
Existem otimistas, pessimistas e realistas. A paixão que é uma forma de energia é vivenciada de forma diferenciada por cada um destes posicionamentos.
O Pensamento Integrativo é um componente essencial no programa de treinamento e desenvolvimento para uma equipe, quanto mais graduada for. O pensamento integrativo ajuda os executivos ou detentores de poder a olhar para o mundo e para as pessoas como uma parte importante nas suas decisões.
O pensador integrativo abraça elementos misteriosos em vez de os excluir pois tem a capacidade de manter um propósito claro  através do difícil passo de traçar as inter-relações causais complexas, enquanto mantém a flexibilidade para rever sentenças sobre padrões de causalidade, mesmo sobre a relevância que o mapa causal desenvolve.
Criar uma sequência de variáveis é um problema complexo e a tendência é eliminar variáveis para tornar o caminho mais acessível. Em essência, o pensador integrativo cria um mapa de causalidade que agrupa as variáveis consideradas mais importantes. Há sempre algumas pedras na estrada. Neste momento a atitude é fundamental. Uma atitude que vê os desafios como algo transponível e para ser gerido sem medo.
No processo decisório diante de escolhas difíceis, propor opções em vez de aceitar opções. As vezes é preciso ter uma resposta imediata. Mas, em vez de reduzir tudo a uma única hipótese, pode-se tomar uma decisão muito mais sábia partindo de várias hipóteses, analisando as oportunidades. Aplicando e praticando metacognição: a capacidade de refletir sobre nossa maneira de pensar e compreendê-la. Empatia: capacidade de entender e apreciar o ponto de vista alheio. Criatividade: habilidade de gerar e prototipar ideias diferentes. Entre um extremo e o outro, ficar com o melhor dos dois.
O pensamento integrativo é o tipo de processo de solução de problemas, focado em ideias e oportunidades opostas em vez de respostas certas e escolhas difíceis.  É uma forma de pensar que permite a criação de novas respostas para problemas mais difíceis, um processo que usa a tensão entre ideias opostas para ajudar a criar respostas novas e transformadoras. Devem-se evitar opções que resolvam apenas parte do problema, abordando os sintomas e não as causas. Possivelmente, há muitas respostas boas, mas escolher uma delas significa abrir mão de tudo que é valioso nas demais. O pensamento integrativo explora a tensão de modelos opostos, ajuda a mitigar limitações e melhora as decisões.
A tomada de decisão eficaz exige liberar a criatividade em passos pequenos e replicáveis, gerando e prototipando muitas ideias diferentes. Essa abordagem converte-se em uma habilidade que pode ser aprendida com a prática. Estabelecendo as bases para uma nova forma de pensar e superar problemas difíceis de qualquer tipo.
“A diferença é percebida por causa do contraste. As cores são o manifesto desta assertiva. (EM).”



quinta-feira, 12 de abril de 2018

O TEMPO


O TEMPO
O tempo na realidade não existe. É apenas um referencial convencional para mensurar o inicio, duração e término de algo ou de um evento. Na ausência de um condicionante a temporalidade, que é uma função, não se manifesta.
O tempo dos segundos completa os minutos; estes as horas; estas os dias; dai as semanas; delas os meses; deles os anos; da sua soma os decênios; estes temporizam os séculos; dali emergem os milênios; que rumam para a eternidade; que consubstancia o infinito.
O infinito contém passado, presente e futuro e será sempre futuro, porvir.
A metamorfose e nuances do passado, presente e futuro: O  indivíduo nasce no agora, que é presente, já existe. Amanhã lhe será futuro e ontem passado.
O presente é agora; o futuro é o sucedâneo; o passado é o depositário do que aconteceu. O presente vem e passa e depois reacontece; o futuro nunca deixará de ocorrer, pelo principio de infinito; o passado é o único dos três estágios que vai somando, acumulando e contando o tempo da sua ocorrência.
Nos espaços de tempo dos segundos, ocorrem, simultaneamente, os três estágios: presente, passado e futuro e assim, sucessivamente, em cada dos seus sucedâneos temporais.
O processo de aparecimento do Sol no planeta Terra, também configura este sistema temporal. O chamado nascer do Sol no Oriente, no ponto cardeal Leste, abre o agora, o presente, que perdura toda a parte clara de um dia; Concluída a duração da parte clara do dia, ao declinar a visão do Sol, formou-se o passado; Quando o Sol desce, no Oeste, inicia-se o futuro. Vindo o Sol: presente; Findo o Sol: passado; As trevas, no caso diário: futuro.
Na lógica da aprendizagem, da aquisição de conhecimento, para formar um cabedal científico individual, aprende-se fundamentalmente no passado; aplica-se, pratica-se, comprova-se o apreendido e adequa-se metodologia e tecnicamente no presente; recicla-se, aperfeiçoa-se, aprimora-se, reinventa-se, faz-se a reengenharia, racionalização e simplificação no futuro.
Ressalvado o que prega a tese de infinito. Se não houver passado; não haverá presente e nem futuro.
A História registra e relata as ocorrências do passado e do presente, mas, do futuro, quanto muito, só pode fazer previsões e prognósticos, baseados em tendências, dados estatísticos e processos e eventos em pleno andamento e vigência.
A experiência se corporifica no passado, em virtude de práticas exitosas aplicadas, que repetidas formam a tradição e configuram eficácia de resultados; porém não tem as suas causas geradoras de bons efeitos, plenamente compreendidas e sistematizadas pelos seus feitores. No presente ocorrem experimentos que revelam as causas científicas dos efeitos verificados nas diferentes áreas do complexo planetário. Depois ficam no passado consubstanciadas na ciência, para uso proveitoso no futuro.
A duração temporal é computada e implementada com o emprego de calendários, relógios e outros mecanismos, convencionalmente estabelecidos e nomenclaturas como: horário, idade, novo, moderno, antigo, contemporâneo e outras. Em alguns casos o tempo considerado e computado de duração periódica dos fenômenos naturais difere da duração real dos movimentos astronômicos que servem de referência científica. Duração Real do Tempo: Ano: 365 dias, 5 horas, 48 min. e 48 segundos; Mês: 29 dias, 12 horas, 44 min. e 2,9 segundos.
Só se age no presente, no agora. Só se tem existência no presente. Só se ama no presente. Não há nada que se faça no passado ou no futuro. O passado já não é, foi e o futuro ainda não é talvez seja? O passado armazena os feitos e eventos. O futuro é expectativa, vontade, desejo, intenção, planejado. O passado não pode, simplesmente, ser apagado. O presente é um imenso potencial de oportunidades a mercê da atitude, competência, habilidade, conhecimento e capacidade de cada agente. O presente diz faço ou não faço. O passado diz tenho que acolher tudo, não posso evitar. O futuro fica em silêncio.
“Por mais que queiramos ou tentemos, ainda não temos desempenho mental capaz de entender plena e absolutamente o que é existir em estado de perfeição. Que é muito mais do que magnificamente maravilhoso! (EM).”


quarta-feira, 11 de abril de 2018

O FENÔMENO τῆλε


O FENÔMENO  τλε
Em grego “Têle” significa distante, à distância, longe de. Deste prefixo grego emergiram os vocábulos: telecomunicação, telefone, telegrama, telepatia, telescópio, televisão, e muitos outros.
Nesta abordagem se enfatiza o aspecto “Distância”. Sentir, ver, ouvir, participar, protagonizar, compartilhar estando distante do local; mas, vivenciando o que acontece em determinado espaço físico contextual, como se presente ou próximo estivesse.
Desta lógica, cercada de mistérios, complexidades e invisibilidades emanaram vários fenômenos análogos, surpreendentes e quase sempre inexplicáveis para o nível de conhecimento que atingimos até o momento.
A tese de infinito defende: ”Não houve princípio; existe apenas a dinâmica com as suas transformações e nunca haverá fim.”
Indaga-se, sem resposta plausível até então, como algo ou alguém gerou o cosmo? Onde tudo é controlado pelo invisível, mantido e funcionando operacionalmente pela mente, que é apenas uma função; no caso das criaturas operada pelo cérebro, que é material. O invisível só criou a matéria para poder se manifestar caso contrário o físico não existiria. A matéria se expõe através de corpo, massa e volume.
Os seres humanos originais só se comunicavam telepaticamente, com absoluta eficácia, entendimento, captação de sentimentos e emoções e uma única hermenêutica de pensamento. Depois em função da quebra do estado de perfeição, pureza e veracidade, facilitada pela faculdade de livre-arbítrio, ao intentar avanços de conhecimento acima da sua dotação mental, com a tentativa de edificação Da Torre de Babel, Deus instituiu os idiomas, gerando confusão mental e auditiva generalizada. Aí começa o proferimento oral da comunicação humana. O idioma é uma imperfeição; pois impõe limites comunicacionais e a perfeição não tem limites. Assim entra em voga a oralidade e larga-se a Telepatia.
A humanidade atinge o nível da percepção dos fenômenos à distância. Surge naturalmente, entre os indivíduos os sentimentos de simpatia, antipatia e empatia. Que geram virtudes e rivalidades. Isto avança e alarga-se com o emprego de tecnologia energética eletromagnética, surge o telefone, a televisão, os radares, a informática, a Internet, o rádio, as redes e as antenas. Afora disto, pela capacidade de amplificação e aproximação: as lentes, os telescópios e outros equipamentos utilizados na área da saúde, mecânica e outras. Também opera nesta linha de fenômenos a radiestesia.
Neste cenário invisível e misterioso, permeado de energias moram as conexões infinitas e permanentes, todo tipo de ondas, dentre as quais as eletromagnéticas e neurocientíficas, que atraem e repelem energias. Todavia a operação das energias é invisível e os resultados percebidos, sentidos e visualizados em alguns campos eletrônicos.
Conclusão: O indivisível não precisar vir nem ir, está, é; O distante não vem, aparece, é percebido; O longínquo se comunica por redes e antenas, mas não se percebe externamente as imagens e conteúdos sendo transmitidos; A energia elétrica é absolutamente invisível, mas se manifesta através cargas elétricas;  As comunicações orais e imagens são transmitidas e capturadas pelo ouvinte e telespectador com absoluta originalidade; as embarcações aquáticas e as aeronaves guiam-se sem rede, através de ondas magnéticas; a astronomia consegue prever com enorme antecipação e excelente previsão a data dos eventos astronômicos; a  meteorologia opera previsões detalhadas do futuro comportamento do clima com grande acerto. Em todos estes e outros processos e fenômenos naturais o invisível é o protagonista magno. E, ainda existem grandes mistérios operacionais, ainda não totalmente conhecidos e capturados pela lógica humana.
“Uma mente impossível de qualificar e descrever montou o cosmo e toda a sua funcionalidade, sistematização e operacionalidade, absolutamente orgânicas e perfeitíssimas. (EM).”