sábado, 15 de maio de 2021

LÓGICA

 

LÓGICA

E-mail: ernidiomigliorini@hmail.com

A lógica é uma área da filosofia que visa estudar a estrutura formal dos enunciados (proposições) e suas regras. Serve para se pensar corretamente, é uma ferramenta do correto pensar.

Lógica tem origem na palavra grega logos, que significa razão, argumentação ou fala. Quando algo "tem lógica" quer dizer que faz sentido, é uma argumentação racional.

Foi o filósofo grego Aristóteles (384 a.C.-322 a.C.) que criou o estudo da lógica, ele a chamava de analítica. Segundo ele, qualquer conhecimento que pretenda ser um conhecimento verdadeiro e universal deve respeitar princípios lógicos. A lógica é compreendida como um instrumento do correto pensar e a definição de elementos lógicos que fundamentam o conhecimento verdadeiro.

Aristóteles desenvolveu três princípios básicos que orientam a lógica clássica: 1. Princípio de identidade. Um ser é sempre idêntico a si mesmo; 2. Princípio da não contradição. É impossível ser e não ser ao mesmo tempo, ou um mesmo ente ser também o seu oposto; 3. Princípio do terceiro excluído, ou terceiro excluso. Só existem duas opções, ou é afirmativa ou negativa.

A Proposição: Em uma argumentação, aquilo que é dito e possui a forma de sujeito, verbo e predicado é chamado de proposição. As proposições são enunciados, afirmações ou negações, e possuem sua validade, ou falsidade, analisada logicamente. A partir da análise de proposições, o estudo da lógica torna-se uma ferramenta para o correto pensar. O pensar corretamente necessita de princípios lógicos que garantam sua validade e verdade.

Tudo o que é dito em uma argumentação é a conclusão de um processo mental (pensamento) que avalia e julga algumas relações possíveis existentes.

A lógica é um campo de estudo da Filosofia que se dedica a entender as relações linguísticas que tornam uma proposição válida ou inválida no interior de um argumento.

Somente os humanos conseguem realizar um processo de abstração do mundo físico por meio da linguagem. A linguagem possibilita a comunicação, o pensamento abstrato, a nomeação de coisas e objetos, o estudo científico, a criação das artes e toda a organização social e política do mundo. Porém, para que funcione adequadamente, a linguagem também necessita de regras.

É a lógica linguística, campo de estudo inerente à Filosofia, que se debruça sobre a organização formal linguística, tentando estabelecer o modo necessário para que a própria linguagem possa funcionar adequadamente em cada caso específico. Não somente pela linguagem, a lógica como um entendimento e organização racional das formas também se dedica a estabelecer os nexos causais dentro da matemática. Para que um resultado de um cálculo matemático esteja correto, o matemático ou a máquina que realiza a operação devem obedecer a um padrão formal que respeita as regras racionais, adentrando, assim, no âmbito da lógica matemática.

Aristóteles, discípulo de Platão, deixou para a posteridade um conjunto de escritos conhecidos como lógica aristotélica ou lógica clássica. Neles podemos encontrar formas de se entender os raciocínios dedutivos e indutivos na linguagem pelos silogismos. O quadrado aristotélico é um quadro de exposição e qualificação de elementos linguísticos que, combinados de determinadas maneiras, provocam concordância ou discordância na fala.

A lógica, como estudo e identificação das formas válidas e corretas na linguagem, identifica e qualifica aquilo que não possui uma validade formal coesa e correta. As situações de não correção da forma daquilo que foi enunciado pela linguagem é falácia.

O filósofo alemão Gottlob Frege revolucionou a lógica ao atentar para a necessidade de um maior entendimento matemático dos estudos de lógica. Ele desenvolveu um método chamado de cálculo de predicados, que analisa proposições linguísticas por meio de processos dedutivos matemáticos. As contribuições de Frege para a lógica e para a filosofia da linguagem são consideradas importantes e, sem elas, não seria possível ter criado um código de programação de computadores capaz de traduzir dados criptografados por outras máquinas. Sem o aparato teórico lógico deixado por Frege, o matemático britânico Alan Turing, considerado o “pai” da informática e dos computadores, não poderia ter construído o primeiro computador da história.

Silogismo é  um raciocínio lógico dedutivo, que  a partir de duas certezas prévias (premissas) chega-se a uma conclusão nova, que não está diretamente referida nas premissas. Exemplo: Todo homem é mortal. (premissa 1); Sócrates é homem. (premissa 2) Logo, Sócrates é mortal. (conclusão). Essa é a estrutura básica do silogismo e o fundamento da lógica. Os três termos do silogismo podem ser classificados quanto à sua quantidade (universal, particular ou singular) e sua qualidade (afirmativa ou negativa)

As proposições podem variar quanto à sua qualidade em: Afirmativas e Negativas. Também podem variar quanto à sua quantidade em: Universais, Particulares, Singulares.

Lógica Formal: simbólica, há a redução das proposições a conceitos bem definidos. Desse modo, o que é dito não é o mais importante, e sim, sua forma.

As proposições podem ser trabalhadas de diversas formas e servir de base para a validação formal de um enunciado.

Conjunção é a união entre proposições.

Disjunção é a separação entre proposições.

Condicional é o estabelecimento de uma relação de causalidade ou condicionalidade.

A palavra lógica pode denotar tanto um conjunto de regras racionais para a obtenção de um conhecimento quanto à área da filosofia que estuda a validade formal das proposições linguísticas e matemáticas. A lógica, enquanto propriedade linguística, se preocupa com a  validade formal lógica. Na matemática, é a lógica que garante a estrutura formal racional das equações e demais elementos matemáticos que, de algum modo, relacionam-se.

A lógica em si foi descoberta. Desde que existe racionalidade, a lógica existe. Quem a descobriu foi Aristóteles. As suas criações dizem respeito apenas à nomenclatura que ele deu e ao estudo sistemático daquilo que era a lógica. A lógica aristotélica, também chamada de lógica clássica, sustenta-se com base em princípios racionais e nos silogismos.

A lógica determina a organização e a validade do pensamento e dos enunciados linguísticos.

Gottlob Frege revolucionou a lógica ao misturar elementos matemáticos e linguísticos para o entendimento de enunciados e ao distinguir as noções de sentido e referente. Isso possibilitou o aprofundamento na programação, o que, por sua vez, forneceu bases para a criação da informática e dos computadores.

Os filósofos alemães Ludwig Wittgenstein e Rudolf Carnap e o britânico Bertrand Russell, dedicaram-se a estudar as relações entre a lógica e a linguagem, aprofundando os estudos da chamada filosofia analítica da linguagem.

Os estudos de lógica foram iniciados por Aristóteles, entre 384 a.C e 322 a.C., na Grécia Antiga. Percebeu que a maior distinção entre o ser humano e os demais animais é a linguagem. E também que há uma estrutura linguística que deve ser obedecida para que os enunciados tenham sentido.

A Filosofia nasceu na Grécia e seu “pai” foi Tales de Mileto. A questão sobre a possibilidade de conciliar fé e razão deu origem à Filosofia da Religião.

Lógica (do grego λογική logos[1]) tem dois significados principais: discute o uso de raciocínio em alguma atividade e é o estudo normativo, filosófico do raciocínio válido.[2]

A lógica examina de forma genérica as formas que a argumentação pode tomar, quais dessas formas são válidas e quais são falaciosas. Em filosofia, o estudo da lógica aplica-se na maioria dos seus principais ramos: metafísica, ontologia, epistemologia e ética. Na matemática, estudam-se as formas válidas de inferência de uma linguagem formal.[4] Na ciência da computação, a lógica é uma ferramenta indispensável. Por fim, a lógica também é estudada na teoria da argumentação.[

A lógica é frequentemente dividida em três partes: o raciocínio indutivo, o raciocínio abdutivo e o raciocínio dedutivo.

O conceito de forma lógica é central à lógica, que se baseia na ideia de que a validade de um argumento é determinada pela sua forma lógica, não pelo seu conteúdo. A lógica silogística aristotélica tradicional e a lógica simbólica moderna são exemplos de lógicas formais.

Lógica informal é o estudo da argumentação em língua natural. O estudo de falácias é um ramo particularmente importante da lógica informal.

Lógica formal é o estudo da inferência com conteúdo puramente formal. Uma inferência possui um conteúdo puramente formal se ele pode ser expresso como um caso particular de uma regra totalmente abstrata, isto é, uma regra que não é sobre uma coisa qualquer em particular.

“Eu gosto do que é benéfico; Amo os meus familiares e o próximo; Só adoro a Deus. Contribuo social e economicamente; Atribuo o sucesso ao mérito pessoal; Rogando a benção, inspiração, mediação e proteção Divina! (EM).”

 

Lógica simbólica é o estudo das abstrações simbólicas que capturam as características formais da inferência lógica.[8][9] A lógica simbólica é frequentemente dividida em dois ramos: lógica proposicional e a lógica de predicados.

Lógica matemática é uma extensão da lógica simbólica em outras áreas, em especial para o estudo da teoria dos modelos, teoria da demonstração, teoria dos conjuntos e teoria da recursão.

Lógica aristotélica: sistema lógico desenvolvido por Aristóteles a quem se deve o primeiro estudo formal do raciocínio. Dois dos princípios centrais da lógica aristotélica são a lei da não contradição e a lei do terceiro excluído. A lei da não contradição diz que nenhuma afirmação pode ser verdadeira e falsa ao mesmo tempo e a lei do terceiro excluído diz que qualquer afirmação da forma *P ou não P* é verdadeira. Esse princípio deve ser cuidadosamente distinguido do *princípio de bivalência*, o princípio segundo o qual para toda proposição (p), ela ou a sua negação é verdadeira.

Lógica material: Trata da aplicação das operações do pensamento, segundo a matéria ou natureza do objeto a conhecer. Neste caso, a lógica é a própria metodologia de cada ciência. É, portanto, somente no campo da lógica material que se pode falar da verdade: o argumento é válido quando as premissas são verdadeiras e se relacionam adequadamente à conclusão.

A lógica de orações explica como funcionam palavras como "e", "mas", "ou", "não", "se-então", "se e somente se", e "nem-ou". Frege expandiu a lógica para incluir palavras como "todos", "alguns", e "nenhum". Ele mostrou como podemos introduzir variáveis e quantificadores para reorganizar orações.

A Lógica é extensivamente utilizada em todas as áreas vinculadas aos computadores.

Lógica modal: agrega à lógica clássica o princípio das possibilidades. Enquanto na lógica clássica existem orações como: "se amanhã chover, vou viajar", "minha avó é idosa e meu pai é jovem", na lógica modal as orações são formuladas como "é possível que eu viaje se não chover", "minha avó necessariamente é idosa e meu pai não pode ser jovem".

Lógica epistêmica: também chamada "lógica do conhecimento", agrega o princípio da certeza, ou da incerteza

Lógica deôntica: forma de lógica vinculada à moral agrega os princípios dos direitos, proibições e obrigações. É o sistema de lógica usado para indicar condutas e comportamentos, e que inclui as relações de poder entre indivíduos. Enquanto a lógica clássica trata do que "é ou não é", a lógica deôntica trata do que "se deve ou não fazer".

Lógica paraconsistente: É uma forma de lógica onde não existe o princípio da contradição. Nesse tipo de lógica, tanto as orações afirmativas quanto as negativas podem ser falsas ou verdadeiras, dependendo do contexto. Uma das aplicações desse tipo de lógica é o estudo da semântica, especialmente em se tratando dos paradoxos.

Lógica paracompleta: Esta lógica derroga o princípio do terceiro excluído, isto é, uma oração pode não ser totalmente verdadeira, nem totalmente falsa.

Lógica difusa: Mais conhecida como "lógica fuzzy", trabalha com o conceito de graus de pertinência.

 

 

sábado, 1 de maio de 2021

ESPÍRITO

 

ESPÍRITO

E-mail: ernídio Migliorini@gmail.com

A palavra espírito apresenta diferentes significados e conotações. Energia vital que se manifesta no corpo físico. Consciência e  personalidade. Mente. Entidade incorpórea, ser imaterial.  Alma e espírito são coisas distintas.

A palavra espírito tem sua raiz etimológica do Latim "spiritus", significando "respiração" ou "sopro"., "pneuma", ruah, "psykhē".

Alma representa a união do espírito que é o folego de vida com o corpo "o pó da terra". Deus ao criar Adão o tornou "Alma vivente"  A alma também morre: como está escrito em "a alma que pecar essa morrerá". as três dimensões humanas: a física (corpo), a mental (espirito) e a sentimental ou emocional (alma. A palavra espírito costuma ser usada em dois contextos, um metafísico e outro metafórico.

Segundo a Bíblia, os "anjos decaídos" tem grande força e influência sobre a mente e o modo de viver dos humanos. Operando grandes sinais de maneira que até fogo do céu fariam descer à terra diante dos homens. Tem, ainda, capacidade de se incorporar em humanos e em animais e possuí-los (possessão).

Na filosofia, espírito é definido pelo conjunto total das faculdades intelectuais.  Em psicologia, o espírito designa a atitude mental dominante de uma pessoa. Para a Doutrina espírita, o espírito é o princípio inteligente do Universo. Na Teosofia o espírito é associado aos dois princípios mais elevados do Homem.

Os mortos nada tem a ensinar aos vivos, porque são mortos. Não basta ser um espírito desencarnado para ter toda a sabedoria possível e conhecer todas as coisas e assuntos.

Despedida de Jesus durante a Ceia (cf. Jo 14, 21-26). O Senhor conclui com estes versículos: «Eu disse-vos estas coisas, enquanto estou convosco. Mas o Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, ensinar-vos-á todas as coisas e recordar-vos-á tudo o que vos tenho dito». Paráclito é a tarefa do Espírito Santo. Que nos sustenta, que nos ampara para não cairmos, que nos mantém firmes, que está perto de nós para nos apoiar. O que o Espírito Santo faz em nós? O Senhor diz: «Ele ensinar-vos-á todas as coisas e recordar-vos-á tudo o que vos tenho dito». Ensinar e lembrar. Esta é a tarefa do Espírito Santo. Ele ensinar-nos-á tudo o Jesus nos ensinou, desenvolverá em nós a compreensão do que Jesus nos ensinou, fará com que a doutrina do Senhor cresça em nós, até à maturidade. Se pedirmos luz ao Espírito Santo, Ele ajudar-nos-á a discernir para tomarmos as verdadeiras decisões, as pequenas decisões de cada dia e as decisões mais importantes. O Espírito é Dom de Deus. O Espírito é precisamente o Dom.

Espíritos obsessores São almas desencarnadas que, com intenção ou não, acabam influenciando seres encarnados, em vida física, e trazendo situações desconfortáveis para o dia a dia. Muitos pensamentos ocorrem, a um só tempo, sobre o mesmo assunto e frequentemente bastante contraditórios. O homem age mais livremente; se decidir pelo bem.

Precisamos selecionar os nossos pensamentos. Na medida em que evoluímos,  poderemos agir positivamente sobre nossos pensamentos e, em consequência, teremos melhores atitudes.

O espírito pode influenciar as ações de uma pessoa. Todos, de alguma maneira, estão susceptíveis à ação do espírito. A gente colhe aquilo que plantou. Lembrar que os nossos pensamentos tem o poder de atrair acontecimentos existenciais positivos e negativos. Não dá para desconhecer que existem espíritos obsessores. Os anjos caídos estão em ação.

“Invocar o Espírito Santo de Deus, em Nome de Jesus, para que nos conceda força para vencer toda a forma de procedimento maléfico e nos inspire poderosamente para a prática, somente, do bem. (EM).”