segunda-feira, 28 de novembro de 2016

O CORPO HUMANO E A ENERGIA

O CORPO HUMANO E A ENERGIA
E-mail: ernidiomigliorini@gmail.com
Geração da energia humana: A energia  consumida vem dos alimentos  ingeridos. É obtida através dos nutrientes alimentares: glicose, proteínas e carboidratos. A energia é a capacidade que o corpo humano tem de realizar trabalho, fazendo força e provocando deslocamentos. A molécula da glicose dos alimentos é a geradora máxima de energia.
Processamento interno do nutriente: Para se transformar em energia, o alimento tem que ser engolido, mastigado e digerido. Quando chega à condição de fracionado em moléculas pequenas é absorvido pelas células. Através da mastigação e da digestão, o carboidrato é reduzido à sua menor unidade: a glicose. No intestino delgado, ela é absorvida pelo sistema venoso, segue para o fígado, tecidos periféricos e finalmente à célula. A Molécula alimentar funciona como combustível e é quebrada até virar energia para o corpo.
Indicadores e parâmetros energéticos corporais:
->O corpo humano transforma em trabalho 30% da energia de glicose que consome;
->O restante da glicose mantêm as atividades vitais do organismo: batimentos cardíacos e sinapses cerebrais;
->Para funcionamento saudável deve ser consumido, em média, 30 calorias por quilo de  peso, diariamente;
->1g de glicose queimada libera 4 calorias, recarregando milhares de ATP, ou adenosina trifosfato;
Destinação da energia corporal produzida:
->CÉREBR0: 19%
->MÚSCULOS ESQUELÉTICOS: 18%
->CORAÇÃO; 7%
->BAÇO E FÍGADO: 27%
->RINS – 10%
->RESTANTE DO CORPO – 19%.
Consumo de energia no corpo humano: O consumo de energia por uma pessoa adulta, na forma de alimentos, é de aproximadamente 2.500 kcal por dia. Quem pratica exercícios e esportes, faça trabalho pesado consume bem mais. Crianças ou pessoas de idade avançada e com pouca atividade física consomem bem menos. As mulheres consomem um pouco menos de energia do que os homens. Lactantes e grávidas precisam de 300 kcal a 500 kcal. A energia é usada para manter o organismo em funcionamento, para fornecer  capacidade de trabalho externo. Em condições de repouso, cerca de 30% da energia é consumida pelos músculos esqueléticos e 30% pelos órgãos abdominais. Em repouso o cérebro consome cerca de 20% e o coração 10% da energia total consumida pelo corpo. A energia está armazenada nos músculos, no sangue e no fígado, na forma de glicogênio ou de glicose.
        Energia e potência: A energia consumida pelo corpo num dia é transformada em potência e medida em watts (W). Primeiro transformando as kcal consumidas durante todo o dia em joules (1j=4,18 cal. Produz-se e consome-se em atividade normal, aproximadamente 120 W de potência,  equivalente ao consumo de eletricidade de uma lâmpada de uso caseiro. O coração consome cerca de 12 W; o cérebro cerca de 24 W. Potência é trabalho por unidade de tempo.         
Eficiência mecânica do corpo humano: Em repouso ou em um nível de atividade bem baixo, quase toda a energia que consumida é usada para manter o organismo em funcionamento, corresponde a potência de aproximada de 80 W. Em atividade diária 120 W.
        Refrigerando o corpo: A energia produzida internamente no corpo ou virará energia mecânica externa ou servirá para aquecimento. O corpo não deve se aquecer muito além dos 37 graus C. se produz-se cerca de 120 W, precisa-se eliminar exatamente 120 W para que a temperatura do corpo não se altere. O corpo humano tem algumas formas de refrigeração. O suor tira calor do corpo. Perde-se 540 cal para cada grama de água evaporada.
Considerações energéticas corporais:
->Dormindo, o corpo humano também consome energia. Precisa ingerir alimentos. A energia é medida em kcal (quilocalorias). Se a pessoa consome mais calorias do que gasta, ela é armazenada na forma de gordura; se gastar mais energia do que come, perde peso.
->A energia química conseguida dos alimentos pode ser transformada em energia mecânica.
->Quando se faz atividades físicas, para cada unidade de energia mecânica produzida, o corpo produz cerca de quatro unidades de energia química: uma para o trabalho externo e as outras três para aquecer o corpo.
->O corpo humano é um sistema gerador e consumidor de energia. É um sistema anti-entrópico, tende a lutar contra a tendência da matéria em atingir um estado de estabilidade última, de repouso total e de total desestruturação.
->Os quatro tipos básicos de energia: Mecânica, o humano utiliza a energia mecânica para produzir trabalho e para a sua transformação em outras formas mais sutis de energia; Energia Eletro-Química, a base do fenômeno da vida; Energia Eletromagnética e Gravitacional, manifesta nas funções cerebrais, cardiológicas e musculares; Energia do Plasma, relacionada ao fenômeno da consciência humana. Existem sistemas que permitem a transformação de um nível de energia em outro. Pode-se  transformar a energia mecânica em eletromagnética e vice-versa, a energia química em mecânica ou vice-versa. O ser humano dispõe de sistema de transformação de um tipo de energia em outro. Os músculos são uma maneira de transformar a energia química em energia mecânica e elétrica; o coração em transformar a energia química em mecânica e elétrica; o cérebro em transformar a energia química em eletromagnética. A base energética fundamental do organismo biológico é a energia química e provêm da queima de alimentos, fontes de energias externas que o ser humano utiliza para a reposição dos seus dispêndios energéticos. Os processos químicos pelos quais o organismo retira energia dos alimentos tem uma eficiência bastante alta, para que a manutenção da vida se efetue automática e eficientemente. Os elementos energéticos que provêm da respiração, não apresentam eficiência, apenas oxidam os alimentos. Os processos mecânicos do organismo são extremamente pouco eficientes e de baixa produtividade, por causa da tendência inata do ser humano a exagerar os esforços desencadeados pelo cérebro e efetivamente realizados pelo sistema muscular e a presença de certos elementos residuais do próprio sistema de manutenção dos músculos faz com que ocorra uma inércia muito maior do que o necessário, acarretando o surgimento de tensões musculares crônicas e dolorosas que tendem a afetar o bom desempenho do sistema muscular. Isto resulta num processo de consumo crônico e pouco produtivo com relação ao seu consumo da energia gerada pelo organismo. O congelamento, embora preserve uma boa parte das características nutricionais dos alimentos, pela produção de cristais de gelo dentro das células dos alimentos, poderá modificar certas estruturas moleculares dos alimentos. Um período prolongado de congelamento tende a modificar lentamente a estrutura molecular dos alimentos, que passarão a se comportar de forma ligeiramente diferente quando forem aproveitados para a alimentação. No caso de carnes e lácteos, recomenda-se que estes não sejam congelados por mais tempo do que uma semana. Surgem bactérias capazes de resistirem a longos períodos de congelamento, acarretando um risco em potencial para os alimentos.
->O ar, além de desempenhar as funções de fornecer os elementos para as trocas respiratórias, fornece um tipo de alimento sem o qual a ingestão de alimentos sólidos fica interrompida, a partir de um determinado ponto: é o fornecimento de oxigênio para os processos de combustão interna do alimento absorvido e a sua queima para a produção de energia Orgânica.
->O sistema de produção de energia elabora certa quantidade de energia diariamente, baseada na média de consumo de energia dos dias anteriores. Uma a maneira de aumentar a quantidade de energia posta à disposição do organismo, é fazer um programa de exercícios físicos diários, que levem a um aumento controlado e constante da energia física consumida diariamente. Situações estressantes contínuas fazem com que se gaste grande quantidade de energia sem que possa existir uma grande facilidade na sua reposição.
->A cura para o desânimo ou a estafa se faz pela estimulação seletiva e progressiva que faça com que o sistema readquira um status funcional mais eficiente e produtivo. Além do reforço do descanso periódico.
->O suor tem dupla função: refrigerar e eliminar resíduos. Uma higiene cuidadosa da pele é fundamental para que este sistema de neutralização e eliminação de produtos tóxicos esteja funcionando de forma conveniente. Banho diário com sabonete a base de enxofre.
->Ar saudável e a composição de gases atmosféricos que, além de manter as proporções corretas dos gases na sua composição, apresenta uma proporção eficiente de moléculas energetizadas capazes de transferir a sua energia de forma produtiva e benéfica para o organismo. Os ambientes artificiais não são saudáveis. Os processos de climatização e condicionamento do ar não resolvem o problema energético, o pioram. Os ambientes naturais: praias, florestas, rios, lagos, cascatas. Reciclam as carências energéticas e revitalizam os processos importantes da fisiologia energética.
->O princípio do tudo ou nada é um dos elementos que define os mecanismos de troca de forças ou energias.
->Energia representa a capacidade de realização de trabalho. Na física do corpo humano energia é de importância basilar, Todas as atividades do corpo humano, incluindo o pensamento, envolvem variações de energia.
->A proteína é um nutriente indispensável para a manutenção do corpo saudável, possui enzimas e hormônios que são substâncias essências para o bom funcionamento do organismo. Os carboidratos são as principais fontes de energia na alimentação, são quebrados e transformados em glicose, a principal fonte de energia para o cérebro e o sistema nervoso central. As fibras, encontradas em grãos, frutas e hortaliças, não são digeridas pelo organismo. Elas passam quase intactas pelo sistema digestivo e são eliminadas pelas fezes. Não têm valor nutritivo, nem energético. São imprescindíveis, vão para o intestino, atuam como vassouras, que carregam os resíduos alimentares e a gordura excedente na alimentação pelo intestino, baixando o nível de colesterol absorvido.
->As moléculas energéticas são introduzidas no corpo, que delas se aproveita e as absorve. Com efeitos desencadeantes de vários impactos energéticos no seu interior orgânico.
“Somos constituídos, mantidos, influenciados, movimentados e nutridos por energia. (EM).”




CULTURA
E-mail: ernidiomigliorini@gmail.com
ARTE: É a atividade humana ligada à manifestações de ordem estética, executada por artistas a partir de percepção, emoções e ideias, para estimular esta consciência nos espectadores, e cada obra de arte possui um significado único e diferente. A arte está ligada à estética, como uma faculdade ou ato pelo qual, trabalhando uma matéria, a imagem ou o som, cria-se beleza para dar expressão ao mundo material ou imaterial inspirador a obra. Arte é intuição, emoções, expressão, projeção, sublimação e evasão de sentimentos, emoções, dons e talentos. Uma imitação da realidade.  É uma manifestação que produz satisfação.

A arte tem direta relação e dependência da conjuntura histórica e cultural que a fazem surgir. Quando um estilo de arte é criado e estabilizado, ele quebra com os sistemas e códigos anteriormente estabelecidos. Arte, do latim ars, significa técnica/habilidade. A arte é uma criação humana com valores estéticos, de beleza, equilíbrio e harmonia. Tipo de artes: arquitetura, dança, escultura, música, pintura, poesia, cinema, fotografia, televisão, moda,  publicidade e os jogos de vídeo; ou artes plásticas, artes cênicas, arte gráfica, artes visuais e outras. Arte é o conceito que engloba todas as criações realizadas pelo ser humano para expressar uma visão, abordagem sensível do mundo, real ou imaginário. O Renascimento distingue artesanato e belas artes. O artesão se dedica à produção de obras múltiplas, o artista cria obras únicas.
ALEGORIA: É o tipo de figura de linguagem ou exposição, em que algo representa ou significa outra coisa diferente. A alegoria permite transmitir conhecimentos através de raciocínios por analogia. A alegoria é narrativa ou representação de algo real para várias finalidades. Alegoria é aquilo que não é, trata-se apenas de comparação com a realidade. Estória, carro alegórico, fantasia.
COMÉDIA: Do latim comoedĭa, é uma peça de teatro que apresenta cenas e situações majoritariamente humorísticas, divertidas. As comédias procuram entreter e divertir o público, dando-lhe vontade de rir, com os finais felizes. A comédia é um gênero dramático, por que se trata de um gênero literário ou artístico que apresenta vários episódios da vida através do diálogo dos personagens. A personagem principal de uma comédia representa um arquétipo de ser estereótipo, com condutas exageradas divertem o espectador. A comédia de situação  é um formato televisivo que a plateia sentada em frente aos atores, tem as suas gargalhadas  gravadas nos capítulos em fundo sonoro ou, são captadas ao vivo, em tempo real, pelos microfones. No cinema, as comédias caracterizam-se pela inclusão de disparates verbais ou visuais. História cômica é uma publicação de humor gráfico, caracterizada pelas caricaturas. A comédia é o uso de humor nas artes cênicas. A principal característica da comédia é o engano. Na Grécia antiga, era representada, por duas máscaras: a máscara da tragédia e a máscara da comédia. A comédia é a sátira a todo tipo de ideia. Forma de manifestação crítica em qualquer esfera. Para fazer rir é necessário um timing especial dos personagens. A comédia é uma diversão intensamente pessoal. Para rir de um fato é necessário reconhecê-lo
CINEMA: Uma das artes através do filme. A sua ideia baseia-se na projeção de imagens estáticas de forma contínua e em alta velocidade. A Cinematografia. Cinema é um meio de expressão que combina: artes cênicas, a música, a encenação, a fotografia e a literatura. O filme precisa o trabalho de atores, diretores, roteiristas, produtores, stagehand, técnico de equipamentos. É um fenômeno complexo de estilos artísticos diferentes.  Cinema é a tecnologia daquilo que se reproduz rapidamente em quadros sucessivos, criando a ilusão de movimento, percepção visual, que se assiste às imagens que se movem. Cinema também e o local onde os filmes são projetados. O termo vem do grego: κίνημα – kinema, cinética, Cinesiologia, relacionado com o movimento. Fases do cinema: Mudo, falado, de não narrativa, gêneros, incorporação de som, música, efeitos sonoros, vozes humanas, incorporação de cor. O cinema é considerado a sétima arte. Tem finalidade artística, de difusão de ciência e cultura e industrial que gera fontes de trabalho e resultado econômico. Envolve uma equipe técnica constituída por produção de unidade, direção, roteiro, fotografia, instalação, direção de arte. As obras cinematográficas, filmes, são produzidas através da gravação de imagens diversificadas, com câmeras  adequadas, utilizando técnicas de animação,  efeitos visuais específicos. Os filmes são constituídos por uma série de imagens impressas em determinado suporte, alinhadas em sequência, os fotogramas. Quando essas imagens são projetadas de forma rápida e sucessiva, o espectador tem a ilusão de observar movimento. A cintilação entre os fotogramas não é percebida devido a um efeito Da persistência da visão: o olho humano retém uma imagem durante uma fração de segundo após a sua fonte ter saído do campo da visão. O espectador tem a ilusão de movimento, devido a um efeito psicológico, o movimento beta. O uso da película para a produção de filmes foi substituido pela tecnologia do  cinema digital. O cinema surgiu por causa da invenção do cinematógrafo. Gêneos do cinema: cinema documental e o cinema de ficção, capturando imagens e som para efeitos de comunicação. No suporte em película, a projeção de imagens estáticas em sequência para criar a ilusão de movimento terá de ser de no mínimo 16 até 24 fotogramas, quadros por segundo, para que o cérebro humano não detete que são simples imagens isoladas. O cinema digital alterou este padrão. Em vídeo digital uso de 25 frames, fotogramas por segundo e de 30 nos EUA.
CONTO: Do Latim compŭtus, significa conta. O conceito faz referência a uma narrativa breve e fictícia. Um conto apresenta um grupo reduzido de personagens e um argumento não demasiado complexo. Tipos de contos: o conto popular e o conto literário. O conto popular associado às narrativas tradicionais transmitidas de geração em geração, oralmente. Podem existir várias versões de um mesmo relato. O conto literário, associado ao conto moderno, relatos concebidos e transmitidos por escrito e o seu criador e conhecido. Conto também pode se referir ao relato indiscreto de um sucesso, à narração de um sucesso falso ou a um engano, uma mentira, uma peta ou um boato. O conto é uma obra de ficção que cria um universo de seres, de fantasia ou acontecimentos. Apresenta um narrador, personagens, ponto de vista e enredo. Define-se pela sua pequena extensão, tem uma estrutura fechada, desenvolve uma história e tem apenas um clímax. Fases do conto: oral e escrita. A vitalidade do conto é baseada no fato de que as pessoas jamais deixarão de contar o que se passa, nem de interessar-se pelo que lhes contam bem contado. Quando seriamente explorada, a história curta é a mais difícil e a mais disciplinada forma de escrever. O conto é um género curto, que as pessoas ligam a uma ideia com facilidade. O conto varia entre um mínimo de 1.000 e um máximo de 20.000 palavras. Num conto bem acolhido, mais do que a trama, o enredo e o conteúdo, têm muita importância a forma e o modo de contar. Não há temas bons nem temas ruins; há somente um tratamento bom ou ruim para determinado tema. O final no conto é sempre mais carregado de tensão. É melhor não dizer o suficiente do que dizer demais. O conto se constrói para fazer aparecer artificialmente algo que estava oculto. Reproduz a busca sempre renovada de uma experiência única que permite ver, sob a superfície opaca da vida, uma verdade secreta, que se produz quando, no fim, a história secreta vem à superfície.
DRAMA: É uma expressão que designa uma situação comovente,  sofrimento ou aflição. Do grego drâma, significa ação (δράω). Gênero dramático que apresenta a encenação de um texto, cuja história é um desenrolar de acontecimentos semelhantes aos da vida real. É a encenação onde o Cômico está misturado ao trágico, é episódios complicados, comoventes ou patéticos. O drama inclui tragédia, comédia, farsa. De caráter sério, que apresenta um desenvolvimento de fatos e circunstâncias compatíveis com os da vida real. Um texto escrito para teatro.
EPOPÉIA: É um gênero literário que narra histórias de um povo ou de uma nação, envolvendo aventuras, guerras, viagens, gestos heroicos e correlatos. Apresenta um tom de exaltação, de valorização de heróis e seus feitos. Do grego epopoiia “fazer verso heroico”. Um narrador conta para os ouvintes a história passada de terceiros, com os verbos e pronomes na 3ª pessoa. Eterniza lendas e tradições ancestrais. “A Iliada”, “Odisseia”, “Os Lusíadas”.
ESTÓRIA: É um neologismo, um gênero narrativo de ficção, onde a ação não é baseada em fatos verídicos. Usada como sinônimo de história. Uma estória é a expressão escrita de contos populares e tradicionais mirabolantes. Uma estória pode ser uma lenda, conto, fábula, novela, história em quadrinhos. Uma versão fantasiada. A palavra história remete para a área que se ocupa do estudo e registro dos acontecimentos importantes para o ser humano, uma estória relata acontecimentos que são fictícios. A distinção entre os dois termos é feita através do contexto. A expressão estória visa evitar que a narrativa identifique claramente os personagens dos fatos relatados. Uma forma de narrar algo real, utilizando de processos de sátira, ironia e sarcasmo.
FIGURA: forma exterior; configuração, aspecto, imagem, vulto, desenho; ilustração, gravura, estátua ou representação de pessoa ou animal.
FOTOGRAFIA: Do grego φως [fós] "luz", e γραφις [grafis] "estilo", "pincel" ou γραφη grafê, significa desenhar com luz e contraste de criação de imagens por meio de exposição luminosa, fixando-as em uma superfície sensível. É o processo e a arte de registar e reproduzir, através de reações químicas em superfícies preparadas as imagens que se tiram no fundo de uma câmara escura, que projeta a imagem que é captada por um pequeno orifício sobre a superfície; o tamanho da imagem é reduzido e aumenta a sua nitidez. O armazenamento da imagem obtida realiza-se numa película sensível, em sensores CCD, CMOS e memórias digitais. Na fotografia digital, a luz sensibiliza um sensor CCD ou CMOS, que converte a luz em um código eletrônico digital, uma matriz de números digitais armazenado em um cartão de memória. Fases da fotografia: máquina fotográfica Kodak com rolo de papel fotográfico; técnica Polaroid revela as fotos em apenas um minuto; tecnologia digital;  integração com os recursos da informática:  organização em álbuns, incorporação de imagens em documentos, distribuição via Internet; incorporação da câmera fotográfica aos aparelhos de telefonia móvel. A fotografia nasceu precisamente com o preto sobre o branco, e destacam-se pela riqueza de tonalidades; a fotografia colorida não tem o mesmo alcance dinâmico. Na fotografia preta e branca se utiliza a luz e a sombra de forma mais proeminente para criar efeitos estéticos. Os sensores das câmeras digitais possuem alcance dinâmico muito menor. Na fotografia colorida é dificil prevenir a cor de enfraquecimento. Tipos de fotografias: panorâmica (uma vista inteira de uma área circunvizinha.), fotografia digital (um arquivo digital). Fotógrafo é a pessoa que tira  fotografia, usando uma câmera. É considerado um artista, faz A sua foto com dedicação e forma de artista visual. No campo da semiótica, a Fotografia se define na categoria de ícone, que é a representação qualitativa de um objeto; de índice, que caracteriza um sinal que se refere ao significante pela causalidade ou pela contiguidade; (às vezes diferenciado como índex, como na leitura de Umberto Eco), e de símbolo, cuja relação com o significante é arbitrária e definida por uma convenção, a bandeira de um país. Na fotografia encontra-se a ausência, a lembrança, a separação dos que já faleceram, os que desapareceram. A foto faz a pessoa lembrar-se do seu passado e ter consciência de quem é. O conhecimento do real e a essência de identidade individual dependem da memória. A memória vincula o passado ao presente, ela representa o que ocorreu no tempo, porque unindo o antes com o agora vemos a transformação e deciframos o que virá. A fotografia captura um instante, põe em evidência um momento, ao olhar uma fotografia é importante valorizar o salto entre o momento em que o objeto foi clicado e o presente em que se contempla a imagem, a ocasião fotografada contêm o antes e o depois.
Fotografa-se para recordar, porque os acontecimentos terminam e as fotografias permanecem.
FÁBULA: É uma composição literária em que os personagens são animais que apresentam características humanas. Estas histórias terminam com um ensinamento moral de caráter instrutivo. É fábula é uma narrativa em prosa ou poema épico breve de caráter moralizante, protagonizado por animais, plantas ou objetos inanimados. Contém uma parte narrativa e uma conclusão moralizadora, onde os animais se tornam exemplos para o ser humano, sugerindo uma verdade ou reflexão de ordem moral. Cada animal simboliza algum aspeto ou qualidade do homem, o leão representa a força; a raposa, a astúcia; a formiga, o trabalho, é uma narrativa com fundo didático.
IMAGEM: Do latim imāgo, se refere à figura, representação, semelhança ou aparência de algo. Imagem é toda a visualização construída pela ação do Homem, que possa ser percebida visualmente e, esteticamente. A representação visual de um objeto através de técnicas da fotografia, da pintura, do desenho, do vídeo e outras. Imagens religiosas ou sagradas, estátuas, telas ou efígies. Imagem óptica figura formada pelo conjunto dos pontos onde convergem os raios que provêm de determinadas fontes pela sua interação com o sistema óptico. Imagem real, Imagem virtual, Imagem corporativa o conjunto de qualidades atribuídas a uma organização ou instituição. A imagem é uma aquisição pelos sentidos, a representação mental de um objeto real, o realismo. Envolve a imagem adquirida como a gerada pelo ser humano, em muitos domínios, quer na criação pela arte, quer como simples registro foto-mecânico, na pintura, no desenho, na gravura, em qualquer forma visual de expressão da ideia. Representação de um objeto. Imagens veiculadas em anúncios publicitários, páginas de revistas, jornais, expostos em paredes, cartazes murais; a arquitetura das edificações, utensílios domésticos e todas as ferramentas; vestimentas; veículos, material impresso, exibição em telas de cinema e de televisão. A Imagem pode ser Estática ou em Movimento; Pictórica quando produzida por ordenação de pigmentos sobre algum suporte: figurativa, gráfica, não tipográfica ou esquemática.

LENDA: É uma narrativa transmitida oralmente pelas pessoas, visando explicar acontecimentos misteriosos ou sobrenaturais, misturando fatos reais, com imaginários ou fantasiosos, e que vão se modificando através do imaginário popular. Conforme vão se popularizando, as lendas tendem a ser reproduzidas e registradas em forma de contos e histórias escritas em livros. Etimologicamente, a palavra lenda vem do latim, legend, significa “aquilo que deve ser lido”. As lendas tentam fornecer explicações para todos os acontecimentos e situações, e não apresentam explicação científica comprovada. A lenda pode é uma degeneração do mito. Lenda é uma narrativa fantasiosa transmitida pela tradição oral através dos tempos. De caráter fantástico ou fictício, as lendas combinam fatos reais e históricos com fatos irreais que são meramente produto da imaginação aventuresca humana. Uma lenda pode ser também verdadeira. As lendas fornecem explicações plausíveis, e até aceitáveis, para coisas que não têm explicações científicas comprovadas, como acontecimentos misteriosos ou sobrenaturais. As lendas podem ser os livros na memória dos mais sábios. Lenda é história contada oralmente sobre costumes, fatos históricos ou qualquer outro traço da cultura de um povo. Trazem várias explicações para todo tipo de fato. 
LÍRICO: Do latim lyrĭcus, é um género literário no qual o autor exprime os seus sentimentos e propõe-se a despertar sentimentos análogos. Está associado à lira, um instrumento de cordas para acompanhar os recitais de poesia lírica. Sentimental, repleto de sentimento e de sentimentalismo, romântico. Obra composta para o canto ou para ser musicada. Poema em que o autor revela suas emoções. Centralidade no sujeito poético, que busca exprimir-se e revelar-se poeticamente com o uso do verso. Manifesta subjetividade, expressão na primeira pessoa e reflete as vivências e as crenças íntimas do autor. Por meio da poesia, o autor revela suas impressões ligadas ao mais profundo eu, extravasando emoções e sentimentos pela expressão verbal rítmica e melodiosa. Forma poética, apresentada em versos, com ritmo específico, geralmente fixo: Soneto, Elegia, Écloga, Idílio, Ode, Hino. Vertentes de lirismo: o lirismo tradicional de inspiração popular, o lirismo sentimental e o lirismo filosófico.
MITO: Do grego μυθος, mithós é uma narrativa de caráter simbólico-imagético, relacionada a uma dada cultura, que procura explicar e demonstrar, por meio da ação e do modo de ser das personagens, a origem dos homens; dos animais; das doenças; dos objetos; das práticas de caça, pesca, medicina, do amor; do ódio; da mentira e das relações, de qualquer coisa fantasiosa. Ao mito está associado o rito. O rito é o modo de se pôr em ação o mito na vida do homem em cerimônias, danças, orações e sacrifícios. É uma narrativa utilizada pelos povos antigos para explicar fatos do mundo e do homem, que não eram compreendidos por eles. Utilizando de muita simbologia, personagens sobrenaturais, deuses e heróis. Todos estes componentes são misturados a fatos reais, características humanas e pessoas que realmente existiram. Um dos objetivos do mito era transmitir conhecimento e explicar fatos que a ciência ainda não havia explicado, através de rituais em cerimônias, danças, sacrifícios e orações. Com a função de manifestar alguma coisa de forma forte ou de explicar os temas desconhecidos e tornar o mundo conhecido ao Homem. O Mito não é utilizado na simbologia correta, porque referencia crenças comuns que não tem fundamento objetivo ou científico. Os acontecimentos históricos se transformam em mitos, se tiver uma simbologia muito importante para uma determinada cultura. Os mitos têm caráter simbólico ou explicativo, são relacionados com alguma data ou uma religião, procuram explicar a origem do homem por meio de personagens sobrenaturais, explicando a realidade através de suas historias sagradas. A mitologia é o estudo do mito, das suas origens e significados. Um mito é um personagem criado. Os mitos são histórias baseadas em tradições e lendas feitas para explicar o universo, a criação do mundo, fenômenos naturais a que explicações simples não são atribuíveis. Os mitos envolvem uma força sobrenatural ou uma divindade. As figuras mitológicas são proeminentes nas religiões. Os personagens principais nos mitos são deuses ou heróis sobrenaturais. 
NOVELA: Do italiano novella, significa notícia ou relato novelesco. Uma composição literária do género do romance, mais curta, em que é narrada uma ação na sua totalidade ou parcialmente, com a descrição de sucedimentos, de caracteres, de paixões e de costumes. Telenovela, série de episódios de ficção que pertencem ao género romântico e que são transmitidos pela televisão. Transmitidas pela rádio, radionovela. Apresenta uma trama, com um grande número de personagens, um encadeamento de ações individualizadas tendo por base um conflito e um desfecho evidente e surpreendente. A novela pode ser satírica, humorística, didática, autobiográfica, epistolar ou dialogada. 
PERSONAGEM: É  qualquer ser atuante de uma história ou obra. Uma pessoa, um animal, um ser fictício, um sentimento, um objeto, desde que com caraterísticas humanas, personificados. Personagens podem ter nomes ou não, e ter qualquer tipo de personalidade. Em obras de literatura, cinema, teatro, televisão, músicas, desenhos, histórias em quadrinhos, videogames, marketing. No caso de cinema, teatro e televisão representados por atores. Deriva de persona,  no grego nomeava originalmente o orifício, no local da boca, nas máscaras de teatro por onde personava a voz dos atores. Tipos de personagens: Protagonista, a personagem mais importante da obra, em torno da qual se desenvolve a história; Personagem central o que desperta maior excitação ou ansiedade na história; Falso protagonista personagem que é apresentado de forma a induzir o leitor a acreditar que ele é o foco principal da trama para, na sequência, revelar quem é o verdadeiro protagonista como uma dose de surpresa; Co-protagonista a personagem de segunda maior importância da obra; Antagonista a personagem que rivaliza com o protagonista; Oponente personagem que ajuda o antagonista; Coadjuvante personagem que exerce outra função na história, podendo ser ou não relacionada com a história principal; Figurante    a personagem que não é fundamental para a trama principal, que tem como único objetivo ilustrar o ambiente e o espaço social representado; Fictícia personagem que não existe criada pela imaginação do autor; Real-ficcional personagem real, mas com personalidade fictícia; Ficcional-ficcional personagem ficcional dentro de obras ficcionais; Ficcional-real  personagem inicialmente ficcional, mas que passa a existir no mundo real. Na Literatura: Personagem histórica; Personagem fictícia; Personagem modelo. O receptor é quem constrói a personagem a partir da linguagem e das imagens exibidas na obra. A personagem só existe na ficção e na representação mental do leitor ou espectador, pois é sempre diferente da pessoa real, mesmo quando se baseia na realidade. Relativamente ao talento do seu criador, a personagem pode ser complexa ou linear. Personagem também é a pessoa que se distingue na vida pública por alguma característica ou capacidade singular. A força dramática de um enredo está na busca de realização de um desejo de um personagem, e na oposição das forças de antagonismo que dificultam ou impedem que ele alcance aquilo que quer.
PARÓDIA: É uma releitura cômica de alguma composição literária, que utiliza ironia e deboche. Ela é parecida com a obra original, e tem sentidos diferentes. A paródia surge a partir de uma nova interpretação, da recriação de uma obra já existente e consagrada. A paródia pode ter intertextualidade.
RÁDIO: É um sistema de comunicação usando ondas electromagnéticas que se propagam pelo espaço. Ondas radiofónicas de diferente comprimento para fins distintos. A rádio é um meio de comunicação com uma narrativa singular, que tem relação bidireccional com o ouvinte, que permite a participação dos receptores na comunicação. Rádio é um recurso tecnológico de telecomunicações utilizado para propiciar comunicação bidirecional por intermédio da transcepção de dados e informações previamente codificadas em sinal eletromagnético que se propaga através do espaço físico material e imaterial. O sinal de rádio se propaga em ondas de AM e FM.
ROMANCE: É uma obra literária que apresenta narrativa longa em prosa, com fatos criados ou relacionados a personagens, que vivem diferentes conflitos ou situações dramáticas, numa sequência de tempo ampla. Pode ser: romance policial; romance de aventuras; romance regional; romance histórico; romance urbano; romance indianista. Do latim romanice: em língua românica. Romantismo é um movimento literário. Romance, caso de amor, uma situação que envolve pessoas apaixonadas. O romance pertence ao gênero narrativo da literatura apresenta uma sequência de fatos interligados que ocorrem ao longo de certo tempo. A relação temporal que se estabelece entre os fatos, mesmo que não na sequência temporal em que ocorreram. Um romance apresenta quatro elementos em sua estrutura: narrador, personagem, enredo e tempo. Narrador conta o que aconteceu na história. Personagens elementos do texto que praticam as ações e provocam o desenvolvimento da história. Enredo nome da sequência dos fatos da narrativa. Tempo as ações das personagens acontecem no tempo. 

SAGA: É uma palavra que significa lenda ou aventura, consiste na descrição de histórias de personagens famosos de uma determinada cultura ou religião. A saga é um gênero da narrativa em prosa ou verso.  As sagas podem ser: reais, genealógicas e históricas. É uma série de livros ou Longas histórias, repletas de aventuras e incidentes. Na literatura, Saga refere-se a histórias narradas em prosa ou versos, abarca aspectos históricos, mitologia e religião. O substantivo saga deriva do vocábulo da língua gótica saega, significa "o que se diz". A maioria das sagas tem origem nórdica. As sagas tem caráter épico. O tom é realista e conta histórias ocorridas num passado remoto.
TEATRO: É um termo de origem grega que designa simultaneamente o conjunto de peças dramáticas para apresentação em público e o edifício onde são apresentadas essas peças. É uma forma de arte na qual um ou vários atores apresentam uma determinada história que desperta na platéia sentimentos variados. Dramaturgia à arte de escrever peças de teatro, dramaturgo a pessoa responsável pela composição dos textos. Gêneros de teatro: auto, comédia, drama, fantoche, ópera, musical, revista, tragédia, tragicomédia. A ideia de teatro surgiu na Grécia Antiga, “theatron”, significa “lugar para ver”. Teatro é uma forma de arte em que um ator ou conjunto de atores, interpreta uma história ou atividades para o público em um determinado lugar. 
TABÚ: É a uma proibição da prática de qualquer atividade social que seja moral, religiosa ou culturalmente reprovável. Os tabus são criados por convenções sociais, religiosas e culturais. São meios de preservar os bons costumes da sociedade limitando a prática de determinados atos ou evitando falar de assuntos polêmicos. Os tabus são relacionados à linguagem; ao sexo; às restrições alimentares. O eufemismo é uma linguagem à qual se recorre para evitar o tabu. 
TELEVISÃO: É um sistema de transmissão de imagens e som à distância através de ondas hertzianas. Na televisão por cabo, a transmissão é feita através de uma rede especializada. Do grego tele “distância” e do  latim visio “visão”. Refere-se ao sistema de transmissão, ao aparelho captador dos sinais, à programação televisiva e a emissora de televisão. Visão à distância.
TELEFÔNE: É o dispositivo de telecomunicações para transmitir sons por meio de sinais elétricos nas vias telefônicas. É um aparelho eletroacústico que permite a transformação, no ponto transmissor, de energia acústica em energia elétrica e, no ponto receptor, a transformação da energia elétrica em acústica, permitindo a troca de informações faladas e ouvidas entre dois ou mais interlocutores ligados a vários equipamentos, da central telefônica.
“A atualização resignifica o conhecimento que gerou experiência e prática do saber fazer bem feito, aperfeiçoando o módus operandi para atingir eficácia feitural. (EM).”