sexta-feira, 26 de abril de 2019

NUMEROLOGIA ANUAL


NUMEROLOGIA ANUAL
O período anual transformado em algarismos:
Numerologia Anual: 8
Ano: 3
12 meses: 3
Mês de Janeiro: 1
Mês de Fevereiro: 5
Mês de Março: 6
Mês de Abril: 7
Mês de Maio: 3
Mês de Junho: 6
Mês de Julho: 4
Mês de Agosto: 6
Mês de Setembro: 8
Mês de Outubro: 5
Mês de Novembro: 6
Mês de Dezembro: 8
Soma: 2
4 Estações: 8
Verão: 7
Outono: 1
Inverno: 7
Primavera: 7
Soma: 3
48 Semanas: 8
Domingo: 5
Segunda-feira: 2
Terça-feira: 5
Quarta-feira: 9
Quinta-feira: 4
Sexta-feira: 9
Sábado: 6
Soma: 3
48 Luas: 7
Lua Nova: 5
Quarto Crescente: 2
Cheia: 6
Quarto Minguante: 5
Soma: 7
Dias: 6
Manhã: 1
Tarde: 3
Noite: 9
Horas: 7
Minutos: 3
Segundos: 5
Soma: 7
Gravitação: 7
Soma Geral do Ano: 8
Síntese: Numerologia Anual: 8; Componentes do Período Anual: 8
“Precisamos conhecermo-nos profundamente, para tomarmos decisões compatíveis com as nossas demandas pessoais, garantindo o equilíbrio necessário, para desfrutarmos de um nível excelente de paz, felicidade, saúde, amor, prosperidade e alegria de existir. (EM).”

terça-feira, 23 de abril de 2019

ACRÓSTICO DE ERNÍDIO MIGLIORINI


ACRÓSTICO DE ERNÍDIO MIGLIORINI
Esforçado
Resistente
Navegador
Influenciador
Dedicado
Inspirado
0rganizador

Mantenedor
Iniciativo
Gerenciador
Líder
Inovador
Operoso
Reverente
Intuitivo
Natural
Integro
“Esperança, disciplina, perseverança, crença, foco, ação, tempestividade e concretização meritoriamente proporcional. Gratidão e reconhecimento. (EM).”


quinta-feira, 18 de abril de 2019

PERIGO NA ÁGUA


PERIGO NA ÁGUA
E-mail: ernidiomigliorini@gmail.com
Dados do Ministério da Saúde revelam que a água do brasileiro está contaminada com substâncias que podem causar doenças graves. As informações são parte do Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano (Sisagua).
A situação é extremamente preocupante e certamente configura riscos e impactos à saúde da população.
O perigo é que a combinação de substâncias multiplique ou até mesmo gere novos efeitos. Essas reações já foram demonstradas em testes. Mesmo que um agrotóxico não tenha efeito sobre a saúde humana, ele pode ter quando mistura com outra substância. Agrotóxicos na água.
As políticas públicas não monitoram a interação entre as substâncias porque os estudos que embasam essas políticas não apontam os riscos desse fenômeno. Os agentes químicos são avaliados isoladamente, em laboratório, e ignoram os efeitos das misturas que ocorrem na realidade.
O Ministério da Saúde afirma que a exposição aos agrotóxicos é considerada grave problema de saúde pública e lista efeitos nocivos que podem gerar: puberdade precoce, aleitamento alterado, diminuição da fertilidade feminina e na qualidade do sêmen, alergias, distúrbios gastrintestinais, respiratórios, endócrinos, neurológicos e neoplasias. Ressalta que ações de controle e prevenção só podem ser tomadas quando o resultado do teste ultrapassa o máximo permitido em lei. O Brasil não tem um limite fixado para regular a mistura de substâncias. No Brasil, há apenas limites individuais. Assim, somando todos os limites permitidos para cada um dos agrotóxicos monitorados, a mistura de substâncias na nossa água pode chegar a 1.353 microgramas por litro sem soar nenhum alarme. E os limites individuais seriam permissivos. A legislação está há mais de 10 anos sem revisão, é muito atraso do ponto de vista científico.
Um grupo de trabalho foi criado pelo Ministério da Saúde para rever os limites da contaminação. Depois de contaminada, são poucos os tratamentos disponíveis para tirar o agrotóxico da água. A água mineral vem de outras fontes, mas que são alimentadas pela água que corre na superfície, então eventualmente também serão contaminadas. O esforço deve ser na prevenção porque o sistema de tratamento convencional não é capaz de remover os agrotóxicos da água. O Ministério da Saúde diz que a vigilância sanitária dos municípios e dos estados deve dar o alerta aos prestadores de serviços de abastecimento de água para que tomem as providências de melhoria no tratamento da água.
Questionado sobre quais ações estão sendo tomadas, o Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal (Sindiveg), que representa os produtores de agrotóxicos, fez uma defesa sobre a segurança dos pesticidas. Em nota, o grupo afirma que a avaliação feita pela ANVISA, Ibama e Ministério da Agricultura garante que eles são seguros ao trabalhador, população rural e ao meio ambiente “sempre que utilizados de acordo com as recomendações técnicas aprovadas e indicadas em suas embalagens”. No Brasil as empresas que produzem agrotóxicos não se envolvem com o monitoramento da água, que é custeado pelos cofres públicos e pelas empresas de abastecimento. Mais do que remediar a contaminação da água, é defendida a proibição do uso dos pesticidas que oferecem maior risco. Nos testes com a água do país, a controversa substância glifosato foi a que mais ultrapassou a margem de segurança. Antes de aprovar os registros dos agrotóxicos, as empresas fabricantes entregam estudos com testes feitos com animais em laboratórios.
“O preconceito tira a validade e o significado real do conceito de algo ou de alguém. (EM).”

sábado, 13 de abril de 2019

MEMÓRIAS


MEMÓRIAS
e-mail: ernidiomigliorini@gmail.com
O fluxo do tempo pode ser considerado: iniciando do passado em direção ao futuro; ou desde o futuro em direção ao passado. Em qualquer situação, o fluxo atravessa um ponto fugaz denominado presente. O presente é intangível, imaterial, porém é o único momento real que vivemos. O passado já foi e o futuro ainda não é! O passado se resume em memórias e o futuro em expectativas e perspectivas. Não há tempo sem um conceito de memória; não há presente sem um conceito do tempo; não há realidade sem memória e sem uma noção de presente, passado e futuro.
Memória é o nosso senso histórico e nosso senso de identidade pessoal. Eu sou quem sou, porque Eu me lembro quem sou. A memória é a conservação do passado através de imagens ou representações que podem ser evocadas mentalmente. As experiências pessoais que de alguma maneira se armazena no cérebro. A aquisição de memórias denomina-se aprendizado. As experiências são aqueles pontos intangíveis que chamamos presente. Não há memória sem aprendizado, nem há aprendizado sem experiências. Nada há no intelecto que não tenha estado antes nos sentidos. As memórias são fruto do que alguma vez percebemos ou sentimos. Os sonhos, que são em boa parte recombinações estranhas de memórias, provêm do que alguma vez sentimos ou percebemos. Os planos e projetos também.
A variedade e quantidade de experiências possíveis é enorme e a variedade de memórias possíveis é também enorme. Não é possível medir memórias em forma direta. Só é possível avaliá-las medindo o desempenho em testes de evocação. Nos animais, a evocação se expressa através de mudanças comportamentais; no homem, a evocação pode também ser medida através do reconhecimento de pessoas, palavras, lugares ou fatos. É evidente que a evocação de uma alteração comportamental implica num prévio reconhecimento, e que todo reconhecimento implica numa alteração comportamental real ou potencial.
O aprendizado e a memória são propriedades básicas do sistema nervoso; não existe atividade nervosa que não inclua ou não seja afetada de alguma forma pelo aprendizado e pela memória. Aprendemos a caminhar, pensar, amar, imaginar, criar, fazer atos-motores ou ideativos simples e complexos. A nossa existência depende de que nos lembremos de tudo isso. O aprendizado e a memória são atividade nervosa superior.
A redução da memória a modelos, sem referencia a processos nervosos assim como a sua redução a fenômenos puramente celulares, sem referência a processos cognitivos ou comportamentais, populares há alguns anos, tem hoje só interesse histórico Isto se deve a vários fatores. Um é o refinamento crescente das técnicas e dos conceitos neuropsicológicos que demonstraram que não é possível encaixar a enorme variedade de memórias possíveis dentro de um número limitado de esquemas ou modelos, nem reduzir seu alto grau de complexidade a mecanismos bioquímicos ou processos psicológicos únicos ou simples. Foi-se a época em que se julgava possível explicar todos os aprendizados ou memórias por meio de reflexos condicionados, ou por meio de uma certa e determinada alteração molecular ou estrutural. Um fator importante, na queda dos modelos que pretendiam analisar a memória ignorando o sistema nervoso, é a reiterada demonstração de que é possível afetá-la profundamente, em forma às vezes muito específica, tanto por lesões nervosas precisas e localizadas. Como por drogas ou substâncias endógenas cujo sítio e mecanismo de ação são conhecidos.
Os mecanismos do armazenamento das memórias são tão misteriosos dando ensejo a uma metáfora comparando a memória com a luz das estrelas. A memória como um estado do cérebro que persiste além da estimulação sensorial e é capaz de influenciar sua atividade subseqüente.
A variedade de memórias possíveis é tão grande, que é evidente que a capacidade de adquirir, armazenar e evocar informações é inerente a muitas áreas ou subsistemas cerebrais, e não é função exclusiva de nenhuma delas. É óbvio que diferentes sistemas sensoriais, associativos e motores participam em cada um destes aprendizados e nas correspondentes memórias. Usamos a via auditiva para aprender música, mas não para reconhecer um rosto; usamos o sistema-motor para aprender e evocar movimentos, mas não odores. Conseguimos evocar em contextos muito diferentes daqueles em que adquirimos cada informação. Aprendemos medicina nas aulas, rios livros, vendo preparados histológicos, ou estudando análises de sangue; evocamos essa informação junto a um paciente desconhecido, numa cama de hospital, ou ouvindo uma palestra em inglês, num país estrangeiro. Aprendemos tonotopias e podemos transpô-las, na evocação, a outros lugares da escala tonal. Podemos evocar a tonotopia na imaginação, com a voz, ou com um violino; utilizando neurônios totalmente distintos em cada caso. Não parece digna de crédito a noção de que todas as memórias sejam explicáveis por um único e determinado processo molecular ou biofísico, nem pela constituição de novas vias nervosas ou novas sinapses ou alterações permanentes da condutância iônica em tal ou qual dendrito. Cada via nervosa é diferente, do ponto de vista dos neurotransmissores envolvidos, de suas consequências biofísicas. É óbvio que algo aprendido usando determinada(s) via(s) pode ser evocado utilizando outras. Algumas memórias consistem na inibição de respostas naturais ou inatas; outras, num aumento dessas respostas ou na geração de respostas novas; outras que não envolvem nenhuma resposta direta ou aparente. Há pacientes com falhas globais de memória, e outros com distúrbios limitados a uma única modalidade sensorial, ou ao reconhecimento de animais, mas não de objetos. Determinadas pessoas possuem uma excelente memória para números e não para faces; ou vice-versa. Tudo isto indica que diferentes memórias utilizam diferentes vias e processos tanto para sua aquisição como para sua evocação.
Há certas estruturas e vias, o hipocampo, a amígdala, e suas conexões com o hipotálamo e o tálamo, que regulam a gravação e evocação de todas, de muitas, ou pelo menos da maioria das memórias. Este conjunto de estruturas constitui um sistema modulador que influi na decisão, pelo sistema nervoso, ante cada experiência, de que deve ser gravado e de que deve ou pode ser evocado. O hipocampo e a amígdala estão interligados entre si e recebem informação de todos os sistemas sensoriais: em parte provenientes do córtex, e, em parte, de forma inespecífica quanto à modalidade sensorial, desde a formação reticular mesencefálica. O hipocampo e a amígdala projetam ao hipotálamo, e, através deste, ao tálamo e, finalmente, ao córtex.
Há, talvez, tantos tipos de memória como tipos de experiência; não obstante, muitos as classificam de diversas formas. Ao classificar, reduzimos as coisas a nossa própria dimensão, não à dimensão que as coisas têm. Classificar é, de fato, uma operação que implica em esquecer: esquecer diferenças para sustentar semelhanças. Os orientais acham graça da tendência dos ocidentais em classificar coisas, e pôr um nome em tudo; será por isso, talvez, que em muitos lugares do Oriente não põem nome nem nas ruas.
Para entender a formação de memórias a partir de experiências, é preciso considerar quatro aspectos fundamentais:
->Recebemos informações constantemente, através de nossos sentidos; mas não memorizamos todas. Há, portanto, um processo de seleção prévio à formação de memórias, que determina quais informações serão armazenadas e quais não.
->As memórias não são gravadas na sua forma definitiva, e são muito mais sensíveis à facilitação ou inibição logo após sua aquisição que em qualquer outro período posterior.
->As memórias são também muito mais sensíveis à incorporação de informação adicional nos primeiros minutos ou horas após a aquisição.
->As memórias não consistem em itens isolados, senão em registros mais ou menos complexos. Não lembramos cada letra de cada palavra isoladamente; senão frases inteiras.
Os mecanismos que selecionam as informações que serão eventualmente armazenadas incluem o hipocampo e a amígdala. O hipocampo intervém no reconhecimento de determinado estímulo, configuração de estímulos, ambiente ou situação, se são novos ou não, e, portanto, se merecem ou não ser memorizados.  De fato, só reconhecemos que aprendemos algo quando se trata de algo novo; não de algo que já sabíamos. A amígdala participa dos processos de seleção como consequência de sua função moduladora da consolidação.
Podemos perceber muitos estímulos ao mesmo tempo, em diversas combinações; e podemos até formar várias memórias novas simultaneamente; algumas, porém, serão melhor consolidadas que outras. A consolidação é modulável. Os processos de modulação são importantes porque são muito melhor conhecidos que os sistemas de armazenamento ou evocação; e porque, de fato, a única forma disponível de afetar a memória quantitativamente, ou até qualitativamente, é através de variáveis que agem sobre os sistemas moduladores. As únicas bases biológicas da memória que conhecemos são, na verdade, as bases biológicas da modulação; e, embora não nos sirvam para entender como as memórias se armazenam, servem-nos para tratá-las quando se encontram diminuídas.
As memórias adquiridas em estado de alerta e com certa carga emocional ou afetiva são melhor lembradas que as memórias de fatos inexpressivos ou adquiridas em estado de sonolência. Os estados de alerta, afetivos e emocionais se acompanham da liberação de hormônios periféricos e neurotransmissores centrais. Várias dessas substâncias afetam a memória. Numerosos experimentos com drogas que liberam, mimetizam ou bloqueiam sua ação demonstraram que as mesmas não atuam durante a aquisição, senão no período imediatamente posterior, afetando a consolidação. Enquanto estão sendo consolidadas, ou ainda depois, as memórias podem incorporar informação adicional.
Doses ou concentrações sanguíneas elevadas de adrenalina, adrenocorticotrofina ou vasopressina no período posterior à aquisição, podem também inibir a evocação.
Além da incorporação de informação proveniente da influência de substâncias endógenas liberadas pelas próprias experiências, estas podem incorporar, depois de terem sido adquiridas, informação proveniente de outros aprendizados. As memórias não se adquirem isoladamente, senão uma após a outra: a existência diária pode ser descrita como uma continua experiência, ou como uma continuidade de experiências consecutivas. Muitas vezes, memórias adquiridas em forma consecutiva podem se interligar de tal maneira que, depois, o indivíduo as recorda como uma experiência única.
A incorporação de informação cognitiva às experiências ocorre fundamentalmente nas primeiras 3 horas após cada experiência, tanto no homem como em animais.
As memórias podem ser também modificadas, os registros podem ser ampliados posteriormente, às vezes anos depois. Uma nova experiência, ou evento, ou detalhe, acrescenta ou tira informação de uma memória velha. É possível que a evocação também altere as memórias. Há muita evidência disso. A memória, o registro que guardamos de determinado fato pode não ser a do fato em si, senão da terceira ou da vigésima vez que o evocamos.
O esquecimento é o aspecto mais saliente da memória: é muito mais o que esquecemos que o que recordamos. Vários fatores causam esquecimento. Um, clássico, é a extinção, ou perda geralmente gradativa de uma memória por sua evocação reiterada sem reforço; ou seja, sem aqueles componentes que a fizeram marcante quando adquirida: um choque elétrico no caso de um aprendizado aversivo, comida no caso de um aprendizado alimentício, a resposta no caso de um número telefônico, o pagamento no caso de um serviço prestado. A simples passagem do tempo é outro fator no esquecimento. Influi mais, claramente, quanto pior tenha sido a gravação original: é mais fácil esquecer um número telefônico de um cinema, aprendido ontem, que um fato marcante da infância. A interferência retrógrada é outro fator.

Os sonhos consistem na evocação desorganizada de memórias em combinações muito variadas e de diferente grau de complexidade, geralmente incluindo interações entre memórias muito antigas e muito recentes, e entre ambas e o estado anímico e o emocional do sujeito, antes ou durante o sono. Não se conhecem os mecanismos da evocação utilizados nos sonhos; é provável que incluam fatores neuro-humorais e hormonais e, ao mesmo tempo, estímulos externos eventualmente percebidos durante o sono. .
Amnésia é a perda de memórias preexistentes (amnésia retrógrada), ou a incapacidade de formar memórias novas (amnésia anterógrada). A perda total de memórias, anterógrada e retrógrada, se denomina amnésia global, esta é, geralmente, transitória e reversível, e se observa após grandes traumatismos cranianos ou acidentes vasculares cerebrais com edema cerebral. A lesão bilateral da amígdala e do hipocampo provoca amnésia anterógrada pura, explicável pela supressão do principal núcleo modulador e do principal mecanismo seletor, respectivamente.  A amnésia retrógrada ocorre quase que invariavelmente associada com outros múltiplos déficits cognitivos.
“Nenhum dia é igual ao outro. A multiplicidade, a variedade e a diversidade, pela própria essência energética superior, estão sempre se impondo sobre a unicidade! (EM).)”



segunda-feira, 8 de abril de 2019

O QUE SIGNIFICA?


O QUE SIGNIFICA?
E-mail: ernidio migliorinoi@gmail.com
Arte Abstrata: é um movimento das artes plásticas que tem como característica mais marcante a representação das formas de maneira não real. A representação das imagens é distanciada da realidade.
Arquitetura Néo-clássica: A principal característica desta época é a imitação das antigas obras gregas e romanas. A arquitetura e a escultura neoclássica resgatam essa tradição e as traduzem em obras bem similares àquela época.
Arquitetura Moderna: é uma designação genérica para o conjunto de movimentos e escolas arquitetônicas que vieram a caracterizar a arquitetura produzida durante grande parte do século XX.
Arquitetura Contemporânea: É um estilo da pós-modernidade que surgiu no final dos anos 1980 e no início dos anos 1990 e se mantém em produção até os dias de hoje. Essa arquitetura atual não tem uma linguagem única. Cada uma de suas correntes reinterpreta a arquitetura do passado à sua maneira, seja por meio da releitura dos estilos ou dos significados de elementos que estiveram em voga em um período anterior. Novos elementos se relacionam com antigos, criando formas de expressão inéditas. As características da arquitetura contemporânea: Tecnologia avançada, Sustentabilidade, Contraste.
Cubismo: É um movimento artístico vanguardista europeu, que surgiu na França no começo do século XX e se caracteriza pela utilização de formas geométricas para retratar a natureza. Foi fundado em Paris por Pablo Picasso (1881 - 1973) e Georges Braque (1882 - 1963). É marcado pela representação de figuras da natureza a partir do uso de formas geométricas, promovendo a fragmentação e decomposição dos planos e perspectivas. O artista cubista deixa de ter o compromisso em utilizar a aparência real das coisas.
Concretismo: Na literatura o Concretismo foi um movimento artístico surgido na década de 1950 que extinguia os versos e a sintaxe normal do discurso, dando grande importância à organização visual do texto, com o intuito de acabar com a distinção entre forma e conteúdo e criar uma nova linguagem. Seus princípios, de certa forma, dialogam com proposições do Cubismo aplicado tanto à literatura quanto às artes plásticas. Foram precursores mundiais das tendências do movimento o suíço Max Bill, e o russo Vladimir Mayakovsky.
Dadaísmo: Dadaísmo é uma vanguarda artística moderna que surgiu com o objetivo de romper com os estilos clássicos e tradicionais, agindo de modo “anárquico” e “irracional”. Também conhecido como Movimento Dadá, esta vanguarda foi criada por um grupo de artistas (pintores, escritores e poetas) refugiados da Primeira Guerra Mundial, em 1916, em Zurique, na Suíça. Os integrantes do dadaísmo eram totalmente contra a guerra, que era motivada por motivos capitalistas, e aos valores burgueses da época. Os dadaístas também atacavam qualquer tipo de sentimento que remetesse ao nacionalismo ou ao materialismo. Refletindo o espírito desta vanguarda, a escolha do nome “dadaísmo” não possui nenhum significado específico. Os fundadores do movimento escolheram um nome aleatório no dicionário, representando um ato não racional e casual, estas que eram algumas das principais características do movimento.
 Significado de Futurismo: É um movimento artístico moderno que surgiu nos primeiros anos do século XX, e que defendia o fim do moralismo, negando o passado e ovacionando a revolução tecnológica e industrial. Este movimento se consolidou a partir da publicação do Manifesto Futurista, autoria do poeta italiano Filippo Tommaso Marinetti (1876 – 1944), em 20 de fevereiro de 1909, no jornal francês Le Fígaro. O conceito básico do Futurismo era o da negação e desconexão total com a arte e cultura do passado, celebrando e reconhecendo unicamente o progresso, as novas tecnologias e a vida urbana, ideias estas que eram representadas pelos sentidos de intensa velocidade e energia. Historicamente, o Futurismo é dividido em duas partes: pré-guerra e pós-guerra. No chamado “primeiro futurismo”, os representantes mais extremistas do movimento exaltavam as ideias de violência e guerra, pois achavam que desta formam conseguiriam “higienizar” o mundo.
Estilo Barroco: é um estilo artístico que surgiu no século XVI e se estendeu até o começo do século XVIII, caracterizado por ter uma estética com excesso de ornamentos e representações do divino. O estilo barroco é marcado pelo rebuscamento, requinte e exagero de adornos. Este movimento surgiu com a missão de resgatar as ideias teocentristas e conter a Reforma Protestante de Martinho Lutero. Desta forma, agia como uma ferramenta da Contrarreforma. Nascido de uma livre interpretação das formas clássicas, o estilo representava uma oposição ao racionalismo do Renascimento, que primava pela harmonia e simplicidade. Ou seja, atuava numa época marcada pela dualidade: o teocentrismo medieval e o antropocentrismo do Renascimento. A influência do movimento barroco partiu da pintura, mas também chegou à arquitetura, escultura, música e literatura, onde teve especial importância no desenvolvimento das artes no Brasil. Entre os principais nomes do barroco europeu, destaque para o holandês Rembrandt, o espanhol Diego Velásquez, e o italiano Caravaggio. Como forma de reforçar os ensinamentos católicos foi fundada a Companhia de Jesus (1534), sendo o estilo barroco um fruto desta necessidade da Igreja Católica de propagar os princípios da religião.
Desta forma, o barroco se expandiu como uma arte religiosa, com a construção de gigantescas catedrais, igrejas e capelas. Nas artes plásticas o destaque era para as esculturas e pinturas de santos e episódios bíblicos.  Com o passar do tempo, no entanto, o estilo rebuscado e rico em detalhes ornamentais que inicialmente era aplicado nas igrejas, passa a ser usado também em palácios. Aliás, muitas das construções antigas que hoje fazem parte do patrimônio histórico mundial são do período barroco, principalmente em Portugal e no Brasil. Durante o século XVIII, o movimento sofreu várias adaptações. Uma delas foi o estilo Rococó na França, assim chamado devido aos ornatos de um capitel de coluna em forma de espiral e desenhos de conchas que eram frequentemente empregados. Barroco no Brasil. Foi o primeiro movimento artístico com expressão no país, ainda no período colonial, a partir da influência dos jesuítas portugueses. Ou seja, o barroco brasileiro está diretamente relacionado com o português. Características do Barroco: O dualismo nas obras mostrava uma angustiante luta entre forças opostas: o bem e o mal, Deus e o Diabo, Paganismo e Cristianismo; A emoção sobrepunha a razão; Primazia dos efeitos decorativos para que despertem a emoção de quem olha as obras, por meio de curvas e colunas retorcidas; Contraste entre luz e sombra para expressão dos sentimentos e acentuar a profundidade, tanto na pintura como na arquitetura; Intensidade dramática; Valorização estética (o modo como transmitir era mais importante do que a mensagem em si); Retomada de ideias do teocentrismo; Resposta a Reforma Protestante.
Estilo Clássico: A arte e cultura clássicas, muitas vezes denominadas como Antiguidade Clássica, constituem o estilo artístico e cultura predominantes na Grécia Antiga entre os séculos VI e IV a.C. e a sua herança continuada pelos diversos períodos político-culturais da Roma Antiga. Na Antiga Grécia, o estilo clássico veio substituir o arcaico, que era baseado na tradição religiosa pré-democrática e que tinha por característica imagens geometrizadas e pouco naturalistas. Com o advento de uma sociedade mais laica e ligada ao pensamento filosófico, os artistas tiveram que buscar uma solução que ligasse o divino (pois a arte ainda era encomendada para representar deuses e motivos religiosos) ao humano (novo campo de interesse ligado à política democrática da pólis e de pensadores como os sofistas e os filósofos, preocupados em compreender a relação entre o homem e o universo). Nesse contexto, construíram uma estética naturalista mas idealizada, baseada em cânones que eram a média das características físicas das pessoas mais belas. Na Antiguidade greco-romana não se vislumbrava qualquer diferenciação entre arte e técnica, o mesmo é dizer, entre artista e artesão. A teknê grega, bem como a ars latina referiam-se não só a uma habilidade, a um saber fazer, a uma espécie de conhecimento técnico, mas também ao trabalho, à profissão, ao desempenho de uma tarefa. O técnico era aquele que executava um trabalho, fazendo-o com uma espécie de perfeição ou estilo, em virtude de possuir o conhecimento e a compreensão dos princípios envolvidos no desempenho. Sempre associada ao trabalho dos artesãos, a arte era susceptível de ser aprendida e aperfeiçoada, até se tornar uma competência especial na produção de um objeto. Por não resultarem apenas de uma competência ou mestria obtidas por aprendizagem, mas sobretudo do bafejo de um talento pessoal, a composição musical e a poesia não faziam parte da arte, era emocionalista. Predominaram na época os nus masculinos e a representação de atletas, como o Hermes e Dionísio de Praxíteles ou o Discóbolo. Fídias foi um grande expoente da arte do período, supervisionando o entalhe das esculturas que adornavam o frontão do Partenon, em Atenas. Chegaram à posteridade principalmente exemplares de escultura, mas Plínio, o Velho cita diversos exemplos de pinturas desse período. O mármore e o bronze eram os materiais preferidos, e foi nessa época que foi criada a técnica de moldagem em bronze chamada cera perdida. Os conceitos de arte e cultura clássicos incluem a literatura clássica ou greco-romana: as diversas formas da literatura grega e a literatura latina (como a poesia, o teatro, a historiografia, historiografia clássica, e a filosofia, filosofia grega); e no âmbito da arte não apenas as denominadas belas artes, mas também todas as artes menores (estendendo-se por vezes a toda a cultura material). Também formam parte da civilização clássica ou civilização greco-romana as demais manifestações da sua cultura, crenças (mitologia clássica, mitologia grega, mitologia romana) e a vivência cultural da vida quotidiana (costumes da Antiga Grécia, costumes da Antiga Roma), a economia, sociedade e organização política, militar e religiosa.
Estilo Gótico: foi uma fase da história da arte, que possuía características muito próprias com valores estéticos e filosóficos e que surgiu como resposta ao estilo românico. Esse movimento cultural e artístico desenvolve-se durante a Idade Média, no contexto do Renascimento do século XII e prolonga-se até ao advento do Renascimento Italiano em Florença, quando a inspiração clássica quebra a linguagem artística até então difundida. A arte gótica é marcada pela notável arquitetura de catedrais, arcos e abóbadas ogivais, formas esguias e grades vitrais. Na cidade de Barcelona, na Espanha, existe o chamado Bairro Gótico, que é o núcleo mais antigo da cidade e seu centro histórico. A estrutura do bairro permaneceu intacta até o século XIX, porém, houve a transformação dos cemitérios paroquiais em praças públicas, o vaziado de grandes edifícios com a conseguinte mudança de uso ou a derrubada das muralhas. Atualmente se conservam destroços da primeira muralha na praça da Catedral de Barcelona.
Expressionismo: foi um movimento artístico de vanguarda em oposição ao impressionismo francês. A ideia do expressionismo era da arte enquanto ação, na concepção da imagem pelo artista de forma emocional, visceral, por vezes violenta, em que as cores e as formas não correspondem à realidade direta. O conceito foi utilizado pela primeira vez por Herwath Walden em sua revista “Der Sturm” (A Tempestade), em 1912. Teve espaço principalmente na Alemanha, por isso também pode ser chamado de Expressionismo Alemão, e tinha influência da arte primitiva das tribos africanas. As obras resgatavam um viés de crítica social inserido nas artes, com cenas do cotidiano retratadas sem nenhum comedimento por parte do artista, dramatizadas, com muitas séries temáticas sobre o sexo e a morte. Os expressionistas atuavam em contraposição à ideia de impressão de mundo promovida pelos impressionistas como Claude Monet, da natureza etérea ilustrada pelo artista. A origem das referências do expressionismo dão-se pelas obras de Van Gogh e Edvard Munch, artistas que já utilizavam de distorções e forte carga emocional.
Fauvismo: É um movimento artístico vanguardista francês que surgiu no começo do século XX, conhecido principalmente pelo uso das cores fortes e puras, além de obras que fugiam das regras da realidade. O fauvismo foi a primeira vanguarda do século XX, no entanto não era considerado um movimento organizado, pois, ao contrário do exemplo de outros movimentos artísticos, este não tinha um manifesto ou um posicionamento político-social. Os artistas do fauvismo não interpretavam a arte como uma ferramenta intelectual ou para expressar posicionamentos políticos, os fauvistas apenas reproduziam a subjetividade das emoções. O nome deste movimento se originou a partir da expressão francesa “lesfauves”, que significa literalmente “os selvagens”, criada pelo crítico de arte Louis Vauxcelles, durante a exposição no “Salão dos Independentes”, uma referência ao “purismo” e intensidade das cores que os artistas utilizavam em suas obras. As obras de Van Gogh e Gauguin são algumas das principais referências do fauvismo, assim como a arte africana, em especial as máscaras, que tinham como principal característica as cores quentes e fortes. Entre os artistas que se destacaram como representantes do movimento fauvista, estão: Henri Matisse (1869 – 1954), Georges Braque (1882 – 1963), Paul Cézanne (1839 – 1906), Albert Marquet (1875 – 1947), George Rouault (1871 – 1958) e Andre Derain (1880 – 1954). Algumas das obras que marcam esta vanguarda são: “Mulher com Chapéu” (1905, Matisse); “A Dança” (1910, Matisse); “O Porto de Londres” (1906, André Derain); “O Porto de Anvers” (1906, Georges Braque); entre outros.
Características do Fauvismo: Uso intenso das cores puras (não misturadas), com destaque para o amarelo, vermelho e azul; Sem compromisso com a realidade; Liberdade da cor (utilizar as cores de forma subjetiva); A moralização, a melancolia e a tristeza eram representadas de forma suave e alegre; As cores devem transmitir emoções positivas; Sem intenções críticas ou políticas; Criar sem relação com sentimentos ou intelectos.
Impressionismo: É um movimento artístico que surgiu na França no final do século XIX, durante o período da Belle Époque. A principal proposta do estilo era quebrar com as técnicas convencionais do Realismo, focando-se na impressão da luz, das cores e dos movimentos livres das pinceladas para criar efeitos óticos que completassem as obras.  Esse movimento artístico foi batizado em referência a obra “Impressão, Sol Nascente” (Impression du Soleil Levant - 1872), de Claude Monet, um dos mais célebres pintores impressionistas de todos os tempos. A “alma” do impressionismo consistia em captar as diferentes impressões de cores, luz e movimentos da natureza ao longo do dia, por isso os artistas preferiam pintar sempre ao ar livre, analisando de perto todas as “ilusões” que as mudanças na luminosidade provocavam nas cores e sombras e, consequentemente, na paisagem geral.  O impressionismo é tido como o movimento que deu origem a arte moderna. As obras impressionistas transmitem a sensação de alegria e harmonia, isto devido a presença dos contrastes, da luz e da claridade das cores, principalmente. Características do Impressionismo: Destaque para temas da natureza, especialmente paisagens; Valorização da luz natural; Uso de cores decompostas e primárias; Uso de sombras coloridas e luminosas; Foco nos estudos dos efeitos óticos (ilusões); Desenhos sem contornos nítidos, mas sim formados por manchas; Rompimento com o passado; Valorização pela pintura feita ao ar livre e não em estúdios fechados; Preferência pela mistura de cores através da ilusão de ótica e não pela técnica; Aplicação da lei das cores complementares.
Renascentismo: Movimento de reforma artística, literária e científica que teve origem no século XIV na Itália e se espalhou para o resto da Europa, estando em vigor até o século XVI. Esta palavra também significa o ato de renascer e pode ser sinônimo de reformulação. Foi um movimento de ruptura, que surgiu em oposição à "escuridão cultural e intelectual" verificada na Idade Média. Enquanto alguns autores defendiam que o Renascimento foi um movimento de separação de muitas filosofias da época medieval, outros indicam que foi um movimento de continuidade e que por isso está inevitavelmente relacionado com a Idade Média. Durante o Renascimento surgiu o Humanismo, que substituiu o teocentrismo (uma das características da Idade Média) pelo antropocentrismo, que colocou o Homem no centro do universo. O Renascimento abriu caminho para o desenvolvimento de vários estilos artísticos e correntes filosóficas. Alguns se desenvolveram em concordância com o Renascimento, enquanto outros se definiram pela distanciação. Características do Renascimento: Os artistas da época valorizavam bastante a cultura greco-romana. Eles pensavam que gregos e romanos possuíam uma visão completa e humana da natureza, diferente dos homens medievais. E por isso, as qualidades mais valorizadas no ser humano na época eram a inteligência, o conhecimento e os dons artísticos. Quatro pontos principais: No Racionalismo, onde os renascentistas eram convictos de que a razão era o único caminho para se chegar ao conhecimento, e que tudo podia ser explicado pela razão e pela ciência; No Experimentalismo, onde para eles todo conhecimento deveria ser demonstrado através da experiência científica; No Individualismo, que parte do princípio do homem conhecer a si próprio, buscando afirmar sua própria personalidade, talentos e satisfazer suas ambições. Esta concepção se baseia no princípio que o direito individual estaria acima do direito coletivo; No Antropocentrismo, que colocava o homem como a suprema criação de Deus e como o centro do universo.
Romantismo: Foi um movimento artístico, intelectual e filosófico que surgiu na Europa no final do século XVIII e, na maioria dos locais, atingiu seu ápice na metade do século XIX. Se caracterizou pela ênfase nas emoções, no individualismo e na exaltação da natureza. Por esses motivos, o movimento é entendido como uma reação ao racionalismo e ao materialismo exacerbados difundidos pelo Iluminismo e pela Revolução Industrial. O período romântico também foi marcado pela rejeição aos preceitos de ordem, harmonia e balanço, característicos do Classicismo. Para os românticos, o foco era a subjetividade de cada indivíduo, incluindo o irracional, o imaginário, o espontâneo e o transcendental. O movimento teve grande impacto na educação, nas ciências sociais e nas ciências naturais. Especificamente na política, o romantismo teve um efeito complexo, uma vez que os apelos às emoções inspiraram muitos discursos políticos utilizados no conservadorismo, liberalismo, nacionalismo... Características do romantismo. Entre os principais traços do movimento estão: Individualismo e subjetivismo; Valorização das emoções e sentidos; Exaltação da natureza; Rebeldia e idealismo; Foco na imaginação.
Rupestre: Arte rupestre é o conjunto das representações gráficas (desenhos e pinturas, principalmente) feitas pelos seres humanos pré-históricos nas rochas. Estima-se que os mais antigos registros da arte rupestre datem de 40 mil anos a.C, durante o período Paleolítico Superior. Existe uma grande polêmica sobre o uso do termo "arte" para se referir aos desenhos feitos pelos humanos durante a Pré-História, pois muitos especialistas questionam se a natureza das pinturas daquela época teria a intenção artística. A arte rupestre é dividida em dois grupos: as pinturas rupestres, quando é utilizado pigmentos; e as gravuras rupestres, que consistem nas figuras que eram gravadas nas rochas através de incisões. É inquestionável, no entanto, a importância que a arte rupestre tem nos dias de hoje para que os pesquisadores e arqueólogos possam determinar o estilo de vida dos grupos de seres humanos daquela época. Na pintura rupestre é predominante a representação de figuras humanas e de alguns animais, principalmente em situações cotidianas, como a caça, a refeição, o acasalamento... Uma das teorias que justifica o motivo dos seres humanos pré-históricos de fazerem estes desenhos é a de que eles acreditavam no "poder das imagens". Assim, a retratação de certas situações (como a caça, por exemplo) serviria para que tivessem êxito em suas futuras caças. Acredita-se que os humanos rupestres (que fazem desenhos nas rochas) usavam como materiais sangue de animais, restos de carvão, plantas, terra colorida e argila com saliva para criar os pigmentos das pinturas. Além das rochas, também era comum o registro de desenhos em ossos e madeiras. Alguns pesquisadores acreditam que o controle e uso do fogo pelo homem foi essencial para que a arte rupestre surgisse, pois os seres humanos passaram a ter uma maior comodidade e segurança, dando espaço para o desenvolvimento de habilidades comunicativas e criativas. Mundialmente, os principais países com sítios de arte rupestre são a França, a Espanha, a Itália, Portugal e Alemanha. Características da arte rupestre: Pinturas registravam cenas do cotidiano dos humanos pré-históricos; Figuras humanas e de animais eram predominantes; Eram retratadas cenas de caça, danças, rituais, alimentação, atos sexuais, nascimento e morte de pessoas...; Os desenhos eram feitos nas rochas, principalmente nas paredes e tetos das cavernas; Uso de sangue de animais, plantas esmagadas, terra colorida, argila e saliva como materiais para fazer as pinturas rupestres.
Simbolismo: É um movimento literário da poesia e das outras artes que surgiu na França, no final do século XIX, como oposição ao realismo, ao naturalismo e ao positivismo da época. Movido pelos ideais românticos, estendendo suas raízes à literatura, aos palcos teatrais, às artes plásticas. Não sendo considerada uma escola literária, teve suas origens de As Flores do Mal, do poeta Charles Baudelaire. Fundamentou-se principalmente na subjetividade, no irracional e na análise profunda da obra, a partir da sinestesia. Origens e características. A partir de 1881, na França, poetas, pintores, dramaturgos e escritores em geral, influenciados pelo misticismo advindo do grande intercâmbio com as artes, pensamento e religiões orientais, procuram refletir em suas produções a atmosfera presente nas viagens a que se dedicavam. Marcadamente individualista e místico, foi, com desdém, apelidado de "decadentismo", clara alusão à decadência dos valores estéticos então vigentes e a certa afetação que neles deixava a sua marca. Em 1886, um manifesto trouxe a denominação que viria marcar definitivamente os adeptos desta corrente: simbolismo. Charles Baudelaire, precursor do simbolismo. Que foi no início, uma reação literária contrária ao naturalismo e realismo, movimentos anti-idealistas que exaltavam a realidade cotidiana, renunciando ao ideal. O primeiro escritor a se rebelar foi o poeta francês Charles Baudelaire, hoje considerado patrono da lírica moderna e impulsionador de movimentos como o Parnasianismo, Decadentismo, Modernismo e o próprio simbolismo. Entre as suas obras mais proeminentes estão As flores do mal, Pequenos poemas em prosa e Paraísos Artificiais, tão renovadoras para época que tiveram suas edições proibidas por serem consideradas imorais e obscuras, ao retratar sem meandros a sexualidade, o uso de drogas e o satanismo. Os simbolistas foram separando-se do parnasianismo, pois não partilhavam da devoção ao verso perfeita parnasiano. O simbolismo se inclinava mais para o hermetismo, desenvolvendo um modelo de versificação livre desdenhador da objetividade do Parnasianismo. Não obstante, várias características parnasianas foram assimiladas. Os movimentos se fragmentaram completamente quando Arthur Rimbaud e outros poetas (Círculo dos poetas Zúticos) se fartaram do estilo perfeccionista parnasiano, publicando várias paródias sobre o modo de escrever de suas mais imponentes figuras. Manifesto simbolista. Os seguidores deste movimento acreditavam que a arte devia capturar as verdades mais absolutas, as quais podiam ser obtidas através de métodos indiretos e ambíguos. Dessa forma, escreviam armados de um estilo altamente sugestivo e metafórico. O manifesto dessa corrente, concebido ao mundo por Jean Moréas, definia o simbolismo como inimigo da instrução, da declamação, da falsa sensibilidade e da descrição objetiva e assinalava que o seu objetivo não está contido em si mesmo, mas sim em expressar o Ideal. A poesia simbolista possui objetivos metafísicos, além disso, busca a utilização da linguagem literária como instrumento de desenvolvimento cognitivo, encontrando-se entre o mistério e o misticismo. Foi considerada, na época, uma corrente irmã gêmea obscura do Romantismo. Em relação ao estilo, baseavam seus esforços em encontrar uma musicalidade perfeita em rimas, deixando a beleza do verso em segundo plano. A visão objetiva da realidade não desperta mais interesse. A musicalidade é uma das características mais destacadas da estética simbolista. Transcendentalismo um dos princípios básicos dos simbolistas era sugerir através das palavras sem nomear objetivamente os elementos da realidade. Ênfase no imaginário e na fantasia. Para interpretar a realidade, os simbolistas se valem da intuição e não da razão ou da lógica. Preferem o vago, o indefinido ou impreciso. A filosofia simbolista considerava a arte como um refúgio contemplativo do mundo da luta e da vontade. Utilizaram temas característicos do misticismo, um senso agudo de mortalidade e do poder maligno da sexualidade.  Na Literatura, os temas são místicos, espirituais, ocultos.
Surrealismo: Foi um movimento artístico e literário de origem francesa, caracterizado pela expressão do pensamento de maneira espontânea e automática, regrada apenas pelos impulsos do subconsciente, desprezando a lógica e renegando os padrões estabelecidos de ordem moral e social. A origem do termo "surrealismo" ocorreu em 1917, através de G. Apollinaire, sendo uma palavra com o significado de "o que está acima do realismo". Apesar disso, enquanto movimento artístico e literário, só surgiu em França na década de 1920. O surrealismo tinha como objetivo ultrapassar os limites à imaginação que tinham sido criados pelo pensamento burguês e sua tradição lógica e pelas ideias artísticas que estavam em vigor desde o Renascimento.
“Os procedimentos de segurança e cuidado especial, sempre serão necessários nas atividades que estão sujeitas a risco, evidente ou não. (EM).”







sexta-feira, 5 de abril de 2019

PALESTINA


PALESTINA
Palestina é o nome que os romanos deram para o Eretz Israel. Os ingleses escolheram chamar a terra que eles controlavam de Palestina. Os árabes chamaram a Palestina de ‘Falastin’. O nome Palestina deriva do termo “Peléshet”, que foi traduzido como “Filístia” ou “Palestina”. Os Filisteus eram um povo do mediterrâneo com origens na Ásia Menor e na Grécia. Eles chegaram à costa Israelense em várias caravanas. Um grupo chegou no período pré-patriarcal, estabelecendo-se em Beer Sheva, entrando em conflito com Abraão, Isaque e Ismael. Outro grupo, vindo da ilha de Creta após uma frustrada tentativa de invasão do Egito (1194 a.C.), se estabeleceu na área costeira de Israel. Lá eles fundaram cinco assentamentos: Gaza, Ashkelon, Ashdod, Ekron e Gat. Posteriormente, durante o domínio dos Persas e Gregos, povos de outras ilhas do Mediterrâneo invadiram e destruíram os assentamentos filisteus. Desde os dias de Heródoto, os gregos chamam a costa leste do Mediterrâneo de “Síria Palestina”. Os filisteus são de origem grega. Eles falam hebraico.
No primeiro século d.C., os romanos destruíram o reino independente da Judéia. Após a revolta frustrada de Bar Korchba no segundo século, o imperador romano Adriano determinou a eliminação da identidade de Israel, conhecido como Judá ou Judéia, visando destruir o vínculo milenar do povo judeu com a região. Ele escolheu o nome “Palestina”, impondo-o em toda a terra de Israel. Ao mesmo tempo, ele mudou o nome de Jerusalém para “Aélia Capitolina”. Os romanos mataram milhares de judeus e expulsaram ou venderam como escravos outras centenas de milhares. Muitos dos sobreviventes optaram por não abandonar a terra de Israel, e jamais houve um momento sequer na história da região sem que judeus e comunidades judaicas estivessem presentes, apesar das condições serem extremamente precárias e perigosas. Milhares de anos antes dos romanos criarem o termo “Palestina”, a região era conhecida como Canaã. Os cananitas possuíam muitas cidades-estados, às vezes independentes às vezes vassalos de reis egípcios ou hititas. Os cananitas nunca se uniram para formar um estado. Após o Êxodo do Egito (provavelmente no sec. XV ou XIII a.C.), os filhos de Israel se estabeleceram na terra de Canaã. Ali formaram primeiramente uma confederação tribal e depois os reinos de Israel e Judá. Desde os primórdios da história até os dias atuais, Israel (Judá ou Judéia) foi a única entidade independente e soberana que existiu ao oeste do rio Jordão. Nos dias bíblicos, Amon, Moabe e Edom, bem como Israel, possuíram territórios ao leste do Jordão, mas estes desapareceram na antiguidade e nenhuma outra nação reivindicou a região, até os britânicos criarem o termo “Trans-Jordânia”.
Após a conquista romana da Judéia, a “Palestina” se tornou uma província do império romano e posteriormente do império cristão Bizantino, brevemente também foi conquistada pelo império zoroástrico persa. Em 638 d.C, um califa árabe muçulmano tomou a Palestina das mãos dos bizantinos e a anexou ao império árabe-muçulmano. Os árabes, que não tinham nem sequer um nome em árabe para a região, gostaram do nome dado pelos romanos, pronunciando-o como “Falastina”, ou invés de “Palestina”. Durante este período árabe, grande parte da população da região, composta por uma mistura de povos e tribos nômades de várias regiões ao redor, foi forçada a converter-se ao islamismo. Eles eram governados por um califa que reinava de sua capital Damasco e depois em Bagdá. A região da Palestina nunca se tornou uma nação ou um estado independente, nem desenvolveu uma cultura ou sociedade distinta. Em 1099, cruzados cristãos da Europa conquistaram a Palestina. Após 1099, nunca a região esteve novamente sob domínio árabe. O reino estabelecido posteriormente pelos cruzados europeus era politicamente independente, mas nunca desenvolveu uma identidade nacional, servindo apenas como um posto militar da Europa Cristã. Após este período, a Palestina foi anexada à Síria como uma província mameluca. e posteriormente anexada ao Império Turco-Otomano, cuja capital encontrava-se em Istambul.
Palestina era o local da 'Terra Santa' onde viviam árabes no Império Otomano. Judeus migraram em massa para a região e criaram Estado de Israel. A Palestina está desolada, vazia, negligenciada, abandonada, destinada à ruínas. Não há nada lá para ser visto, a não ser Jerusalém e poucos vestígios da antiga muralha que ainda permanece. Grande parte do restante está tomado por musgo e mato.  A região está em situação deplorável. Não há nada em toda a extensão do vale Jezreel. Jericó é uma ruína que se desfaz; Belém e Betânia, na pobreza e humilhação. Os árabes invadiram a região e se multiplicaram, dando mais tarde origem aos refugiados palestinos. Em 1948, a Transjordânia passou a ocupar quase todo o território da Judéia e Samaria, que chamavam de Cisjordânia. Bem como a parte Oriental de Jerusalém e a cidade antiga. Os milhares de judeus que já habitavam na região Foram assassinados ou expulsos. Em pronunciamentos os árabes afirmam: Todos sabem que a ‘Palestina’ não é nada mais do que o sul da Síria. Nunca existiu uma região chamada Palestina, governada por palestinos. Não há uma língua chamada Palestina. Não existe uma cultura Palestina. Palestinos são na verdade árabes, sem distinção de Jordanianos, Sírios, Libaneses, Iraquianos.
A situação atual se resume num clima de ódio, semeado contra os judeus, com a morte de centenas de civis inocentes pelo islamismo e aliados. Obrigando à construção de um muro de segurança por Israel, diminuindo quase que totalmente o sacrifício de vidas humanas.
Israel é um estado judeu criado em 1948 na antiga região da Palestina, no Oriente Médio. A ocupação da área foi feita de forma gradual, a partir do primeiro encontro sionista.  Nele ficou definido que os judeus retornariam em massa à região da Terra Santa, em Jerusalém de onde foram expulsos pelos romanos no século 3 d.C. Começou então a migração judia para a Palestina, nome dessa região no final do século 19. Na área, que então pertencia ao Império Otomano, já viviam cerca de 500 mil árabes. À medida que a imigração de judeus aumentava, foram surgindo os confrontos. No início da 1ª Guerra Mundial, em 1914, já havia 60 mil judeus vivendo na Palestina. Na 2ª Guerra Mundial (1939-1945), o fluxo de imigrantes aumentou drasticamente, porque milhões de judeus se dirigiam à região fugindo das perseguições dos nazistas na Europa. Após uma tentativa frustrada da ONU de resolver o confronto com a criação de um Estado duplo (árabe e judeu), Israel declarou independência em 14 de maio de 1948. Neste ano, os judeus na Palestina já somavam 600 mil. Após a criação de Israel, os exércitos do Egito, Jordânia, Síria e Líbano atacaram, mas foram derrotados. Na Guerra dos Seis Dias, em 1967, a vitória de Israel mudaria o mapa da região. O Estado judeu derrotou novamente Egito, Jordânia e Síria e conquistou, de uma só vez, Jerusalém Oriental, as Colinas de Golan e toda a Cisjordânia, região de maioria árabe e reclamada pela Autoridade Palestina e pela Jordânia. Em 1973, Egito e Síria lançaram uma ofensiva contra Israel no feriado do Dia do Perdão (Yom Kippur), mas foram novamente derrotados. Desde então, a disputa pelo território – também considerado sagrado pelos árabes – transformou a região em uma das mais tensas do Oriente Médio. De um lado, Israel usa seu poderio militar para manter a ocupação. Do outro, os palestinos tentam alcançar seu objetivo de criar um Estado próprio.
“O poder e a propriedade foram motivos de intermináveis conflitos da humanidade. (EM).”