terça-feira, 29 de maio de 2012

APOSENTADORIA PARA DONAS DE CASA DE BAIXA RENDA

APOSENTADORIA PARA DONAS DE CASA DE BAIXA RENDA
Por ERNÍDIO MIGLIORINI E-mail: ernidiomigliorini@gmail.com
As mulheres com rendimento familiar de no máximo dois salários mínimos podem contribuir com R$ 31,10. A lei vigora há oito meses.O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) ainda não fez um levantamento sobre a quantidade de pessoas que se beneficiam. Donas de casa com um rendimento familiar de, no máximo, dois salários mínimos —R$ 1.244,00 — podem passar a contribuir com a Previdência Social e garantir um salário fixo no futuro, com direito a benefícios previdenciários como auxílio-doença e salário-maternidade. A mensalidade é  5% do salário mínimo e se aposentam por idade: 60 anos , desde que tenham contribuído com a previdência por, no mínimo, 15 anos
além de se enquadrar no quesito renda, é preciso estar inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico), o mesmo programa do governo federal que dá direito à Bolsa Família. Antes  a aposentadoria  era permitida a donas de casa contribuição de 11% do salário mínimo. Agora, com a nova lei  as donas de casa devem voltar ao INSS e tentar reduzir o valor da mensalidade. Um dos requisitos para se tornar segurado do INSS é estar cadastrado no CadÚnico, do governo federal. o cadastro é feito pela Prefeitura ou os Centros de Referências e Assistência Social (CRAS) de cada cidade e  apresentar os seguintes documentos, de todos os integrantes da família: RG, CPF, comprovante de renda e residência, título de eleitor e carteira de trabalho, assinada ou não,  para os maiores de 18 anos. Para os menores, certidão de nascimento ou RG e comprovante de freqüência escolar. Quem já tem cadastro no CadÚnico, basta atualizar os dados na Prefeitura. Se já pagava o INSS antes  com uma uma porcentagem maior, vai usar o mesmo número do NIS ou do PIS. Basta apenas alterar o código para a nova faixa de contribuição.
“A energia que não consumimos, acaba nos consumindo. (EM).”

sexta-feira, 25 de maio de 2012

CONSELHO DE RAM CHARAN

 CONSELHOS DE RAM CHARAN
Compilado por ERNÍDIO MIGLIORINI E-mail: ernidiomigliorini@gmail.com

O Professor e Consultor Indiano Ram Charan ("Um dos 10 melhores consultores para cursos in-company". Um dos mais admirados conselheiros em gestão do mundo),  expressa Seis conselhos para uma administração eficaz. Afirma que o desafio de qualquer organização é implementar estratégias vencedoras. Aquelas capazes de transformar idéias em ações efetivas.

Primeiro Conselho:  Olhe para o horizonte e identifique tendências. A execução das tarefas na empresa é importante, mas é preciso estudar o ambiente externo para ir além dos limites da organização. É necessário ficar de olho no horizonte e detectar as tendências ao redor. Para identificar movimentos, converse com pessoas que sejam diferentes de você. "Não é lendo livros, mas olhando pela perspectiva dos outros que detectamos as tendências", afirma Charan. E para o coach, esse é um dos segredos das companhias mais bem-sucedidas. "Seja qual for o seu modelo de negócio, descobrir tendências e olhar para fora sempre pode trazer bons resultados. A internet hoje facilita as coisas. Por isso, seja global".
Segundo Conselho: Defina prioridades dominantes. É preciso definir três ou quatro prioridades que ajudem atingir sua visão e sua estratégia. Se você conseguir detectar quais são elas, com certeza, vai conseguir reverter isso em resultados. "As pessoas que são excepcionais na execução não se distraem fazendo mil coisas ao mesmo tempo", esclarece Charan. O consultor destaca que Bill Gates, por exemplo, quando começou, colocou apenas uma prioridade: um computador por pessoa. "A partir daí, as coisas começaram a funcionar com eficiência", destaca.
Terceiro Conselho:  As pessoas certas, nas funções certas. Os profissionais não precisam ser perfeitos, mas precisam estar felizes e satisfeitos. Eles precisam estar à vontade no trabalho que estão realizando. "O seu maior multiplicador é ter a pessoa certa no lugar certo", afirma Charan. No entanto, ele lembra que é fundamental, independente do talento de cada líder ou funcionário, saber trabalhar em conjunto. "Para convocar um jogador é preciso que ele seja muito bom, mas também é preciso que ele saiba jogar em equipe", indica.
Quarto Conselho: Ligue as pessoas, as estratégias e o orçamento. Para que a ligação entre essas três vertentes seja realizada, é fundamental a reflexão sobre as competências necessárias para o negócio dar certo e as competências que não possuem tanta importância. Essa reflexão, alinhada com o orçamento disponível, trará a definição das melhores estratégias para serem colocadas em prática. Ram Charan sugere duas perguntas que todo CEO (chief executive officer) deve fazer:
- Quais competências não temos e quais precisamos ter para nossa estratégia decolar?
- Como mudar o orçamento para o ano seguinte?
Quinto Conselho:  Avalie o desempenho de olho nas causas. "Ache as causas de por que o desempenho é bom e por que o desempenho não é bom", ensina Charan. O coach (Coaching é um processo que utiliza técnicas, ferramentas e recursos de diversas ciências e busca atender as seguintes necessidades: atingir metas, solucionar problemas e desenvolver novas habilidades) explica que não é bom tirar conclusões precipitadas. Às vezes, inclusive, a meta não foi alcançada, no entanto, se o mercado diminuiu e a empresa foi melhor que os concorrentes, essa performance deve ser premiada por ter minimizado os efeitos negativos. Ele explica que é importante avaliar o desempenho de tempos em tempos e recompensar os bons trabalhadores.
Sexto Conselho:  Treine, treine e treine. A execução não é uma disciplina dificílima, mas necessita de muito treino para atingir a prática. Para Charan, existem empresas que fazem muito bem isso, como: Apple, Amazon e até as brasileiras Vale, Natura e Ambev. Por isso, ele assegura: "quando você treina, desenvolve hábitos que se tornam instintivos".
“Se é problema, sempre tem solução. (EM).”







quinta-feira, 24 de maio de 2012

INFORMAÇÕES




INFORMAÇÕES
Por ERNÍDIO MIGLIORINI E-mail: ernidiomigliorini@gmail.com

>Conta Bancária  inativa por mais de  6 meses, torna indevida a cobrança de taxas, segundo o  TJ/SC."A inatividade da conta-corrente por mais de seis meses, segundo entendimento jurisprudencial, é suficiente para ensejar o rompimento contratual e tornar indevida a cobrança de encargos contratuais e juros decorrentes da manutenção da conta”,
 No  julgamento de valores indenizatórios, de acordo com as peculiaridades de cada caso, leva-se  em consideração aspectos como: a malícia, o dolo ou o grau de culpa de quem causou o dano; as condições pessoais e econômicas das partes envolvidas; e os antecedentes de honorabilidade e confiabilidade do ofendido. Para evitar a repetição da prática ilícita, não permitir o enriquecimento sem causa da parte ofendida.
>Antes de fechar um negócio e assinar um contrato deve-se, ler o seu conteúdo,  tirar todas as dúvidas e exigir que todos os pontos acertados sejam incluídos no contrato.
> Se o banco mandar um cartão de crédito sem ter pedido, é possível cancelá-lo sem custos. O  cliente deve acionar a ouvidoria do banco.
>A “venda casada” de produtos financeiros é ilegal. Se o gerente insistir, o cliente deve pedir a proposta por escrito. “O banco pode ser processado por fraude ao consumo”.
>As taxas de administração fazem toda a diferença na rentabilidade dos fundos.. “Evitar a negociação de investimentos em fundos fixos, com os bancos no fim do mês, quando os gerentes têm de fechar suas metas”.
> No caso de  prestação do financiamento imobiliário A lei permite que as prestações representem no máximo 30% da renda da família.
>Os Imóveis em construção ou “na planta” são mais baratos do que os prontos, todavia, correm  riscos de quebra de prazo e similares.
>Existe uma tendência, por diversas variáveis e condicionantes, como: mudança de zoneamento urbano, a transição de zonas residenciais para zonas mistas,   descaracterização de bairros, instalação de estabelecimentos e ciclos econômicos, de que os imóveis territoriais e prediais, não venham a valorizar-se nos  próximos anos e até sofram desvalorização.
>Os casamentos atuais estão durante, em média 8 (oito) anos.
> O prazo de garantia de veículos só vale se forem feitas todas as revisões previstas  e apenas na rede autorizada. O pagamento de 40 % de entrada na aquisição de veículos e o não financiamento do emplacamento, direto no concessionário, são medidas redutoras de custos.
>O seguro de automóveis não vale se não estiver atualizado o endereço, houver  imprecisões no nome ou no endereço do segurado.
>A Polícia Rodoviária Federal alerta que em caso  de furto de veículo, o seu serviço denominado ALERTA, através do cadastro no Site: WWW.dprf.gov.br, emitirá um e-mail para mais de 400 locais de blitz e 480 viaturas equipadas com comunicação via satélite, alertando fato relativo ao furto.
“Não há remissiva sem a existência de referência. (EM)”.

















  

sábado, 19 de maio de 2012

MANUAL DD METODOLOGIA CIENTÍFICA


MANUAL DE METODOLOGIA CIENTÍFICA
Compilado e Sistematizado por Ernídio Migliorini
E-mail: ernidiomigliorini@gmail.com
1-TRABALHO ACADÊMICO: É o texto resultante dos processos ligados à produção e transmissão de conhecimento das instituições de ensino, pesquisa e extensão universitária.
A evolução humana corresponde ao desenvolvimento da sua inteligência em três níveis: O medo: Os humanos pré-históricos não conseguiam entender os fenômenos da natureza e as suas reações eram sempre de medo diante do desconhecido. O misticismo: No segundo momento, a inteligência humana evoluiu do medo para a tentativa de explicação dos fenômenos através do pensamento mágico, das crenças e das superstições; uma evolução porque tentavam uma explicação para os fenômenos. A ciência:
Como as explicações não bastavam para compreender os fenômenos os humanos evoluíram para a busca de respostas através de caminhos que pudessem ser comprovados; nascia a ciência metódica.

2-FINALIDADES DO TRABALHO ACADÊMICO: Apresentar, demonstrar, difundir, recuperar ou contestar o conhecimento produzido, acumulado ou transmitido; como idéia ou dedução. A característica primordial de todo trabalho de natureza científica é levantar e resolver questões ainda não pensadas, ou mal desenvolvidas, pelos  trabalhos já publicados. Um processo investigativo para resolver questões ainda não propostas.
A diferença na estrutura lógica de um projeto de graduação ou de doutorado  é a capacidade – no sentido de acúmulo de conhecimentos pelo pesquisador – de propor e realizar questões cada vez mais complexas.
Para resolver as questões é necessário fazer pesquisa através de métodos científicos próprios de cada área de conhecimento,  de acordo com o tipo de dados e informações que se pretende coletar.  podemos fazer pesquisa doutrinária e teórica, pesquisa de campo, pesquisa estatística, pesquisa social. e recorramos às metodologias já elaboradas e cientificamente reconhecidas por cada área de conhecimento,  metodologias jurídicas, antropológicas, estatísticas, ou sociológicas. É necessário ter fundamento teórico,  não existe prática sem teoria. No trabalho cientifico,  diferença  entre o trabalho de reflexão voltado à prática do advogado, promotor, juiz. e o trabalho científico, porque não exige um juízo de valor, ter uma resposta anterior e ir atrás de fundamentos para comprová-la.
3-TIPOS DE TRABALHOS ACADÊMICOS:
3.1-Tese: Trabalho acadêmico que apresenta o resultado de investigação complexa e aprofundada sobre tema  amplo, com abordagem teórica definida. Um texto que se caracteriza pela defesa de uma idéia, de um ponto de vista. Ou  pelo questionamento acerca de um determinado assunto. O autor do texto dissertativo trabalha com argumentos, com fatos, com dados, que utiliza para reforçar ou justificar o desenvolvimento de suas idéias" (SILVEIRA, 2002). A tese deve ser elaborada com base em pesquisa original. Visa à obtenção do título de doutor, pós-doutor ou livre-docente ou o acesso ao cargo de professor titular. É uma produção de cerca de 200 páginas,  É o trabalho final dos cursos de doutorado e pós-doutorado, elaborado depois de cursados os respectivos créditos e feita a pesquisa correspondente;  desenvolvida sob assistência de um orientador acadêmico. É trabalho autônomo de pesquisador sênior, quando se trata de livre-docência ou acesso à titularidade. É defendida publicamente perante bancas de cinco ou mais doutores.

3.2-Dissertação: Trabalho acadêmico que apresenta o resultado de investigação menos complexa e aprofundada, sobre tema específico e  delimitado. Elaborada com base em pesquisa original, apresenta resultado parcial de estudo experimental, ou expõe estudo recapitulativo, de base bibliográfica. Visa à obtenção do título de mestre.
É produção de aproximadamente 100 páginas. É o trabalho final dos cursos de mestrado, elaborado depois de cursados os respectivos créditos e feita a pesquisa correspondente; é desenvolvida sob assistência de um orientador acadêmico. É defendida publicamente perante bancas de três ou mais doutores.

3.3-Monografia: Trabalho acadêmico que apresenta o resultado de investigação pouco complexa, sobre tema único e  delimitado. É estudo recapitulativo, de base bibliográfica. Visa  à obtenção do título de bacharel ou especialista, sendo usada ainda como trabalho de conclusão de alguma disciplina regular.
É produção de cerca de 60 páginas. É o trabalho final dos cursos de graduação, elaborado depois de cursados os respectivos créditos e feita a pesquisa correspondente; é desenvolvida,  sob assistência de um orientador acadêmico.

3.4-Trabalho de Conclusão de Curso: O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é o resultado do esforço de síntese, realizado pelo acadêmico, para articular os conhecimentos teóricos adquiridos ao longo do curso com o processo de investigação e reflexão acerca de um tema de seu interesse. O TCC pode ser feito individualmente ou em grupo, sob orientação de um professor responsável. O TCC é realizado no último ano do curso, em duas etapas. Na primeira: elaboração do projeto de pesquisa ; Na segunda: desenvolvimento da pesquisa - bibliográfica ou de campo - e redação final do trabalho. O TCC é um dos resultados acadêmicos desenvolvidos no eixo curricular fundamentado na disciplina de Metodologia Científica.  Os seus tipos: Estudo de caso, Revisão bibliográfica, Pesquisa de recepção. A escolha do tema  deverá ser pertinente as disciplinas  relativas aos eixos curriculares do curso.  O trabalho deverá apresentar alguma contribuição para o esclarecimento ou enriquecimento de informações sobre o assunto tratado.  Delimitação e definição clara do problema a ser pesquisado, seu objeto, abrangência e profundidade. É recomendável que o tema escolhido seja um assunto com o qual o acadêmico possua afinidade. O tema deve ser procurado através de perguntas.  Algo que não foi respondido ainda. Alguma área do curso escolhido que ainda tenha algo escondido dos cientistas. Com identidade temática, de agrado do acadêmico e que tenha possibilidade de elaboração quanto à existência de Bibliografia.
Objetivos da pesquisa: explicitação dos aspectos a serem investigados/analisados na pesquisa, bem como sua finalidade em termos de contribuição técnica, científica e social.
 Metodologia: descrição e fundamentação dos métodos e técnicas que serão utilizados a fim de atingir os objetivos propostos; também deverá ser descrito o plano para o desenvolvimento da pesquisa, bem como os recursos – materiais e humanos - indispensáveis à execução do trabalho.
 Bibliografia Básica: elaboração de uma lista bibliográfica que contenha obras referentes aos pressupostos teóricos do tema. As fontes bibliográficas devem permitir o posicionamento claro do objeto de pesquisa a partir do ponto de vista dos autores consultados, mostrando as últimas informações disponíveis a seu respeito. Esta bibliografia deve ser apresentada de acordo com as normas técnicas da ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas.
 Documentação Bibliográfica: identificação das obras de referência e as de caráter específico. Fichamento bibliográfico sob a forma de resumo, extraindo do texto apenas as idéias principais e relacionadas ao tema, de todas as obras apresentadas como referências bibliográficas.

Estrutura de Apresentação do TCC

Introdução:  Caracteriza o problema de pesquisa e o seu objeto; detalha os objetivos do trabalho e as hipóteses iniciais. as as justificativa para elaboração do trabalho, enfatiza a relevância do tema proposto.
Referencial teórico e metodológico:  São mostradas e comentadas as referências bibliográficas que oferecem a sustentação conceitual/operacional do tema. Não e um rol de citações. O acadêmico  deve construir uma elaboração conceitual do tema, fazendo a ligação entre a bibliografia pesquisada e o problema que está sendo estudado. Após caracterizar o objeto e sujeitos de pesquisa, deve-se descrever e justificar a abordagem metodológica da pesquisa, assim como as técnicas e instrumentos a serem utilizados. E  descrever a abordagem de análise dos dados . No caso de pesquisa quantitativa, as técnicas estatísticas; no caso de pesquisa qualitativa, as técnicas qualitativas.
Desenvolvimento: É a apresentação e apreciação dos dados da pesquisa propriamente dita, estabelecendo relações nítidas entre o objeto do trabalho e o referencial teórico utilizado para análise dos dados.
Análise dos resultados: Ressaltar as evidências que esclareçam cada questão levantada através de análise quantitativa e/ou qualitativa das informações e dados obtidos. Em face dos dados levantados, testar as hipóteses formuladas. Evidenciar os resultados em atenção aos objetivos propostos. Com apoio do referencial teórico consultado, dar significado aos resultados obtidos.
Considerações Finais: após retomar, sinteticamente, o problema e os aspectos analisados no desenvolvimento do trabalho, ressaltar as possíveis conclusões/considerações possibilitadas pelo processo de investigação. Recomendar, sempre que possível, práticas para implementação  a partir dos resultados conseguidos. Caso conveniente, sugerir pesquisas adicionais.
Bibliografia: parte essencial do trabalho. Não devem ser referenciadas fontes bibliográficas que não foram citadas no texto. Caso  referenciar material bibliográfico sem alusão no texto,  deve ser feito em seqüência à bibliografia, sob o título "Bibliografia Recomendada". As referências bibliográficas devem seguir as normas da ABNT .

Critérios de Avaliação do TCC

Na avaliação do TCC considera-se:
O caráter científico do trabalho;
A apresentação sistematizada do trabalho final de acordo com as normas indicadas;
A clareza da exposição e coerência argumentativa do aluno;
A consistência dos dados e da fundamentação teórica e do trabalho;
Respeito ao tempo de apresentação.
Os trabalhos honrados com mérito poderão ser publicados pela Instituição, se autorizados pelo autor  e pelo professor orientador.
ORIENTAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DE TCCs
TIPOS DE PESQUISA

·        Bibliográfica;
·        Descritiva;
·        Histórica;
·        Experimental;

Tipos auxiliares/complementares de pesquisa: documental; exploratória; operacional; de mercado; descritiva.


PESQUISA BIBLIOGRÁFICA:

  • É a pesquisa cujos dados e informações são coletados em obras já existentes e servem de base para a análise e a interpretação dos mesmos. Constitui a base das pesquisas descritiva e experimental.

TÉCNICAS DE PESQUISA BIBLIOGRÁFICA:

1- Levantamento bibliográfico. De acordo com o tema definido para o TCC, faz-se uma lista de bibliografias relacionadas ao tema do trabalho.

2- Seleção bibliográfica
seleciona as obras que servirão de referência teórico-científica para o trabalho.

3 – Leitura

a) seleciona-se a bibliografia;
b) catalogam-se os livros de leitura imediata;
c) preparam-se os fichamentos;
d) escolhe-se um bom lugar e concentra-se na leitura.

4 – Fichamento


1 – FICHAMENTO BIBLIOGRÁFICO:

  • Sobrenome do autor, título da obra, edição, local de publicação, editora, data e número de páginas.
  • Localização da obra (biblioteca pública, da universidade, e-book).




CITELLI, Adilson. O texto argumentativo. São Paulo: Scipione, 1994.
ECO, Umberto. Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva, 1989.
MACHADO, Anna R.; LOUSADA, Eliane; ABREU-TARDELLI, Lilia S. Resenha.
São Paulo: Parábola Editorial, 2004.
MEDEIROS, João B. Redação científica. São Paulo: Atlas, 2009.


Assunto: Leitura e escrita
Referência Bibliográfica Completa:
GARCEZ, Lucília. Técnica de redação: o que é preciso saber para bem escrever.
São Paulo: Martins Fontes, 2008.
Texto da ficha:

“A escrita é muito necessária no mundo moderno, uma vez que as práticas sociais que estruturam as nossas organizações contemporâneas são mediadas por textos escritos. Dependemos da escrita para existir efetivamente e atuar no mundo.” (p 10)


Tipo de fichamento: citação

Biblioteca em que se encontra a obra: UNOESC - Chapecó



PESQUISA DESCRITIVA:
É a pesquisa que se usa para explicar fenômenos:

·        socioeconômicos;
·        político-administrativos;
·        contábeis;
·        matemático-estatísticos;
·        técnico-linguísticos.


Subdivide-se em:

1- Pesquisa de opinião.
2- Pesquisa documental.
3- Pesquisa de motivação.
4- Pesquisa de estudo de caso.
5- Pesquisa exploratória.
6- Pesquisa de mercado.

1- Pesquisa de opinião:
  • Serve para avaliar quantitativamente e qualitativamente a aceitação ou rejeição do que os componentes do universo pesquisado pensam ou dizem sobre fatos ou fenômenos de interesse dos pesquisadores.

2- Pesquisa documental
·        Usada para colher dados e informações importantes;
·        Muito utilizada por especialistas de marketing e pesquisadores do mercado.

3- Pesquisa de motivação
·        podem-se determinar os motivos que conduziram as pessoas a agir de determinada maneira;
·        Ou que motivos poderão levá-las a agir de determinada forma.

4- Pesquisa de estudo de caso:
·        Pode ser uma técnica principal ou auxiliar.

5- Pesquisa exploratória:
·        Explora algo novo;
·        Utilizada quando há poucos estudos ou conhecimentos sobre determinado assunto.

6- Pesquisa de mercado:
·        Estudo das necessidades dos consumidores;
·        Avaliação de instalação de uma empresa no mercado: local, consumo, produto, escoamento;

PESQUISA HISTÓRICA:

  • Coleta de dados e informações sobre acontecimentos envolvendo datas;

  • Tem como fundamento científico a relação pesquisa-ideologia – positivista, fenomenologista, marxista.

PESQUISA EXPERIMENTAL:

  • Fundamenta-se pelo uso do “experimento” como referência para o resultado da pesquisa.

PROBLEMA DE PESQUISA:

O tema deve ser problematizado!  (se não há problema, não há pesquisa)

·        Contextualização da escolha do tema;
·        Elaboração de uma pergunta direta e objetiva

Ex: Qual o nível de interesse dos estudantes de Ciências Contábeis da UNOESC – Chapecó em relação à Contabilidade Pública?

OBJETIVOS – O que fazer

Geral:

·        É uma forma diferente de redigir o problema de pesquisa; (iniciando com verbo no infinitivo)
·        Demonstra uma visão global e abrangente do problema.

Ex:
·        Verificar o interesse profissional dos estudantes de Ciências Contábeis da UNOESC – Chapecó com relação ao ramo público da contabilidade.

Específicos:
·        Determinam etapas a serem cumpridas;
·        Permitem atingir o objetivo geral.


Pergunta de pesquisa:

  • Qual o padrão de auditoria adotado para as Cooperativas de Crédito?

Objetivo geral:

  • Correto!: Desenvolver um estudo dos procedimentos de auditoria em cooperativas de crédito observando se correspondem à legislação vigente.


O objetivo é redigido partindo de um verbo no infinitivo.
·        Exemplos de verbos no infinitivo:

analisar – avaliar – comparar – compreender – comprovar – debater – delinear – demonstrar – determinar – diagnosticar – diferenciar – distinguir – elaborar – estabelecer – estruturar – evidenciar – examinar – explicar – interpretar – identificar – investigar – localizar – mapear – medir – sistematizar – verificar.

Exemplos de objetivos específicos:

  • Identificar procedimentos de auditoria nas cooperativas de crédito.

  • Verificar se os procedimentos de auditoria realizados por cooperativas de crédito correspondem à legislação vigente.


JUSTIFICATIVA – Por que fazer:

  • Explica como surgiu o problema;
  • Motivos de ordem teórica e prática;
  • Fundamenta a viabilidade da execução do trabalho;
  • Deve-se reportar aos aspectos inovadores do trabalho;
  • Não inclui citações

REVISÃO TEÓRICA:

  • Pesquisa bibliográfica – é o momento em que se buscam informações já publicadas sobre o tema da pesquisa.
  • Fundamenta o trabalho;
  • Contém paráfrase/citação indireta e citação direta;

Paráfrase/citação indireta:

·        Reproduz com outras palavras a ideia de outro autor.
·        Deve-se referenciar autor (sobrenome) e ano da obra.


Paráfrase/citação indireta:

O autor do TCC lê algumas páginas de um livro com a seguinte referência:

LEITE, Francisco Tarciso. Metodologia científica: métodos e técnicas de pesquisa. Aparecida, SP: Ideias & letras, 2008


Paráfrase/citação indireta:

…redige (mantendo a ideia do autor) seu TCC iniciando pela referenciação:

Leite (2008), ressalta que há quatro tipos de leituras mais relevantes: passatempo ou entretenimento; informativa; cultural e a científica. Essa última relaciona-se a pesquisa, amplia os conhecimentos dos sábios e possibilita-lhes oportunidade de descobertas.


Citação direta:

Há duas maneiras possíveis:

Até 3 linhas: No corpo do texto, "entre aspas".

E com mais de 3 linhas (recuado espaço 4):


No momento da pesquisa, muitas vezes nos deparamos com dificuldades. Segundo Leite (2008, p. 82)

Os textos nem sempre são claros e objetivos. É preciso buscar as ideias que o autor deseja transmitir através de suas palavras. Alguns autores escrevem de forma mais rebuscada, […] nem sempre partes soltas representam o sentido completo do pensamento do autor.

Obs: No texto a fonte deve ser 12 e na citação, fonte 10.

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:


Delineamento da pesquisa:
·        Tipo de pesquisa a ser desenvolvida: bibliográfica, experimental, histórica…;

Técnicas de pesquisa:

  • Fichamento, levantamento de dados, seleção bibliográfica…

Delimitação da pesquisa:

População – denominada também de universo de pesquisa. É formada por todos os elementos (pessoas, animais, objetos etc.).

Amostra – é o percentual desse todo.


INSTRUMENTO DE MEDIDA E COLETA DE DADOS:


  • Testes;
  • Medidas;
  • Observação;
  • Escalas;
  • Questionários;
  • Roteiros de entrevistas

ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS:

Forma prática de interpretação em que obras são retalhadas, agrupando as ideias com sentidos semelhantes, organizando-as hierarquicamente de modo que o conteúdo seja transmitido e resumido sem fugir da realidade pretendida pelo autor. (LEITE, 2008 p. 204)


Análise: caracteriza-se por conclusões baseadas fortemente nos dados levantados;
Interpretação: caracteriza-se por suposições baseadas mais na percepção do pesquisador do que em evidências concretas.

ANÁLISES EM PESQUISAS CIENTÍFICAS:


  • Descritiva – enumerar ou escrever as características dos fenômenos com base em dados
  • Preditiva – forma antecipada de responder sobre certos eventos que venham a acontecer.
  • Normativa – fundamenta-se num valor, ou sistema de valores/normas.
  • Prescritiva – utilizada para demonstrar como e quando metas desejáveis poderão aparecer.
  • Quantitativa – utiliza procedimentos estatísticos.
  • Qualitativa – decompor o problema em partes de tal modo que essas partes se organizem em recíproca dependência, procurando estabelecer as relações entre as partes.


REFERÊNCIAS:

CITELLI, Adilson. O texto argumentativo. São Paulo: Scipione, 1994.
ECO, Umberto. Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva,
LEITE, Francisco Tarciso. Metodologia Científica: métodos e técnicas de pesquisa. Aparecida, SP: Ideias & Letras, 2008.
SARTRE, Jean Paul. A questão do método. Coleção “Os Pensadores”. São Paulo: Abril cultural, 1960.





3.5-Artigo: Trabalho acadêmico curto apresenta o resultado de investigação sobre tema único e delimitado. Pode ser elaborado com base em pesquisa original ou apresentar resultado de estudo experimental ou bibliográfico. Visa à obtenção de título, usado ainda como trabalho de conclusão de alguma disciplina regular.
É produção de 40 páginas ou menos. É resultado de sínteses de trabalhos maiores ou elaborados em substituição às teses e dissertações; desenvolvido sob a assistência de um orientador acadêmico. São submetidos às comissões e conselhos editoriais dos periódicos, que avaliam sua qualidade e decidem sobre sua relevância e adequação.
3.6-Relatório: Trabalho acadêmico que apresenta o estado de pesquisa ou trabalhos de outra natureza. Pode ser elaborado com referência a pesquisa original, quanto apresentar estudo bibliográfico. Visa comumente apresentar o andamento de trabalhos junto a órgãos financiadores e fiscalizadores, pode ser etapa de estágio ou pesquisa.
É submetido às comissões e conselhos dos órgãos competentes, ou do evento, que decidem sobre o mérito.
3.7-Fichamento: É uma das fases da Pesquisa Bibliográfica, seu objetivo é facilitar o desenvolvimento das atividades acadêmicas e profissionais. Pode ser utilizado para:
§                    Identificar as obras;
§                    Conhecer seu conteúdo;
§                    Fazer citações;
§                    Analisar o material;
§                    Elaborar a crítica;
§                    Auxiliar e embasar a produção de textos;
Classificação de Fichamento:
1.             FICHAMENTO TEXTUAL - é o que capta a estrutura do texto, percorrendo a seqüência do pensamento do autor e destacando: idéias principais e secundárias; argumentos, justificações, exemplos, fatos  ligados às idéias principais. Traz, de forma racionalmente visualizável - em itens e de preferência incluindo esquemas, diagramas ou quadro sinóptico - uma espécie de “radiografia” do texto.
2.             FICHAMENTO TEMÁTICO - reúne elementos relevantes: conceitos, fatos, idéias, informações do conteúdo de um tema ou de uma área de estudo, com título e subtítulos destacados. Consiste na transcrição de trechos de texto estudado ou no seu resumo, ou, ainda, no registro de idéias, segundo a visão do leitor. As transcrições literais devem vir entre aspas e com indicação completa da fonte: autor, título da obra, cidade, editora, data, página. As que contêm apenas uma síntese das idéias dispensam as aspas, mas exigem a indicação completa da fonte. As que trazem simplesmente idéias pessoais não exigem qualquer indicação.
3.             FICHAMENTO BIBLIOGRÁFICO - consiste em resenha ou comentário que dê idéia do que trata a obra, sempre com indicação completa da fonte. Pode ser feito também a respeito de artigos ou capítulos isolados, a arquivado segundo o tema ou a área de estudo. O Fichamento bibliográfico completa a documentação textual e temática e representa um importante auxiliar do trabalho de estudantes e professores.

3.8-Resenha: Trabalho acadêmico de divulgação que apresenta síntese e crítica sobre trabalho mais longo. Pode ser elaborado com base em leitura motivada por interesse próprio ou sob demanda editorial. Visa geralmente à publicação em periódico.
3.9-Comunicação: Trabalho acadêmico curto apresenta o estado de pesquisa em andamento. Tanto pode ser elaborada com base em pesquisa original quanto apresentar estudo experimental ou bibliográfico. Não visa à obtenção do título, nem é usada como trabalho de conclusão de alguma disciplina regular, mas pode ser etapa de estágio, pesquisa ou  resultado de sínteses de trabalhos maiores.
Feitas sob assistência de orientador acadêmico. São submetidas às comissões e conselhos dos colóquios, que decidem sobre sua relevância e adequação ao tema do evento.

PROCEDIMENTOS PARA APRESENTAÇÃO E NORMALIZAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS
De acordo com as normas  ABNT NBR 14724(jan.2006)  e  ABNT NBR 15287(jan.2006)


1 TAMANHO DO PAPEL

As dissertações, teses e trabalhos de conclusão de curso, devem ser apresentados em papel branco, formato A-4 (21 cm x 29,7 cm), digitado na cor preta no anverso das folhas, exceto a folha de rosto, onde se deve digitar, no verso, a ficha catalográfica.

2 ESPACEJAMENTO

No texto:  usar o espacejamento 1,5.
As citações longas, as notas de rodapé, as referências, as legendas das ilustrações e tabelas, a ficha catalográfica,  digitadas em espaço simples;
Na folha de rosto e na folha de aprovação, a natureza do trabalho, o objetivo, o nome da instituição e a área de concentração, devem ser digitados em espaço simples;
As referências, ao final do trabalho, devem ser digitadas em espaço simples e separadas entre si por dois espaços simples.

3 FONTE

Usar a fonte tamanho 12 para o texto e para as referências (sugestão: usar Arial ou Times New Roman).
Usar tamanho menor  (10) para citações longas, notas de rodapé, paginação, legendas das ilustrações  e tabelas.

4 MARGEM

As folhas devem apresentar margem esquerda e superior de 3 cm, direita e inferior de 2 cm.
As notas de rodapé, devem ser digitadas dentro das margens indicadas, devendo ficar separadas do texto por um filete de 3 cm a partir da margem esquerda.
Conforme a NBR 14724 (jan.2006) o projeto gráfico do trabalho acadêmico é de responsabilidade do autor, deixando a critério dele o tipo de parágrafo a ser adotado. Há dois modelos de parágrafos:
     a) parágrafo tradicional: recuo de 1,5 cm (ou 2 cm) da margem esquerda, com espacejamento entre
         linhas de 1,5;
     b) parágrafo americano: inicia-se na margem esquerda, com alinhamento justificado, espacejamento de
         1,5 entre linhas e um espaço duplo para separá-los. Não existe o recuo da primeira linha, para marcar
         o início de cada parágrafo.   
Na folha de rosto e na folha de aprovação, a natureza do trabalho, o objetivo, o nome da instituição a que é submetida e a área de concentração devem ser alinhados no meio da página para a margem direita e usar espaço simples.
As referências são alinhadas somente à margem esquerda do texto.

5 NUMERAÇÃO DAS SEÇÕES    

Indicativo numérico das seções: precede seu título, alinhado à esquerda, separado por um espaço de caractere;
Títulos sem indicativo numérico: Errata, Agradecimentos, Listas, Resumos, Sumário, Referências,  Glossário, Apêndice, Anexo e Índice, devem ser centralizados    
Títulos das seções: devem começar na parte superior da mancha (a parte impressa da página) e ser separados do texto que os sucede por dois espaços de 1,5. Devem iniciar em folha distinta.
Títulos das subseções: devem ser separados do texto que os precede e os sucede por dois espaços de 1,5..

6 NUMERAÇÃO PROGRESSIVA   

Usa-se a numeração progressiva para as seções do texto
Para hierarquização e identificação das seções, adota-se os recursos:
           NEGRITO, itálico ou grifo e redondo, CAIXA ALTA OU VERSAL

1 SEÇÃO PRIMÁRIA                                         1 SEÇÃO PRIMÁRIA
1.1 SEÇÃO SECUNDÁRIA            OU               1.1 Seção secundária
1.1.1 Seção terciária                                         1.1.1 Seção terciária
1.1.1.1 Seção Quaternária                                 1.1.1.1 Seção Quaternária
1.1.1.1.1 Seção Quinária
       a) alínea;
       b) alínea,
           - subalínea

6.1 Alíneas

Quando for necessário enumerar os diversos assuntos de uma seção (itens) estes podem ser subdivididos em alíneas ordenadas alfabeticamente por letras minúsculas seguidas de parênteses:
       a) as alíneas, exceto a última, são separadas por ponto e vírgula;  
       b) o trecho final da seção anterior às alíneas, termina em dois pontos;  
       c) as alíneas são ordenadas por letras minúsculas seguidas de parênteses;  
       d) as letras indicativas das alíneas são reentradas em relação à margem esquerda;  
       e) a matéria da alínea começa por letra minúscula e termina em  ponto e vírgula. Nos casos em que
           seguem subalíneas, estas terminam em vírgula. A última alínea termina em ponto;  
        f) a segunda linha e seguintes da matéria da alínea começam sob a primeira letra do texto da própria
           alínea.  
       g) subalíneas,
           - devem começar com um hífen colocado sob a primeira letra do texto da alínea;
           - as linhas do texto da subalínea começam um espaço após o hífen;
           - a pontuação das subalíneas é igual à das alíneas.

7 PAGINAÇÃO
Todas as folhas do trabalho, a partir da folha de rosto devem ser contadas mas não numeradas. Numera-se somente a partir da parte textual (introdução), em algarismos arábicos, no canto superior direito a 2 cm das margens superior e direita. A capa não é contada.
Nota: As referências, os apêndices e os anexos seguem a numeração da parte textual.

8 ABREVIATURAS E SIGLAS
Quando aparecem no texto pela primeira vez, coloca-se seu nome por extenso, acrescentando a sigla/ abreviatura, entre parênteses.
 Ex: Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)

9 ILUSTRAÇÕES
A identificação de Quadros, transparências, plantas, fotografias, mapas, gráficos, fluxogramas, organogramas, esquemas, desenhos e outros, aparece na parte inferior, com cada item designado por seu nome específico, seguida de seu número de ordem de ocorrência no texto em algarismos arábicos, do respectivo título e ou legenda explicativa e da fonte. Recomenda-se a elaboração de listas próprias para cada tipo de ilustração. (desenho, mapa, quadros etc.). A ilustração deve ser inserida o mais próximo possível do texto a que se refere. (NBR-14724, 2006).
10 TABELAS
      a) Número: As tabelas  devem ter um número em algarismo arábico, seqüencial, inscritos na parte 
          superior, à esquerda da página,  precedida da palavra Tabela.   Exemplo: Tabela 5 ou Tabela 3.5;
      b) Título: devem conter título por extenso, inscrito no topo da tabela, para indicar a natureza e
          abrangência do seu conteúdo;
      c) Fonte:  a  fonte deve ser colocada imediatamente abaixo da tabela em letra maiúscula/minúscula para
          indicar a autoridade dos dados e/ou informações da tabela, precedida da palavra Fonte;
      d) Notas: Indica-se em notas, logo após a indicação da fonte, esclarecimentos a respeito do conteúdo
          das tabelas.
           -  Notas Gerais: informações sobre o conteúdo geral.
           -  Notas específicas: informações sobre o conteúdo específico.
Obs.: As tabelas devem ser elaboradas de acordo com norma do IBGE, 1993

10.1  Recomendações Gerais:
As tabelas têm numeração independente e consecutiva; o titulo deve ser colocado na parte superior, precedido da palavra Tabela e de seu número de ordem em algarismos arábicos; as fontes citadas na construção de tabelas e notas eventuais aparecem no rodapé após o fio (linha) de fechamento; devem ser apresentadas em uma única página; devem ter uniformidade gráfica referentes a tipos de letras e números, uso de maiúsculas e minúsculas e sinais gráficos utilizados; as colunas externas devem permanecer abertas;
deve-se utilizar fios horizontais e verticais (linhas) para separar os títulos das colunas no cabeçalho e fechá-las na parte inferior, evitando-se fios verticais para separar as colunas e fios horizontais  para separar as linhas; quando a tabela for mais larga do que a página, poderá ser impressa no sentido vertical; outra opção seria desmembrar a tabela (muito larga) em seções, dispondo-as uma abaixo da outra, separadas por um traço horizontal duplo, repetindo-se a cada seção o cabeçalho; se for tão longa que não possibilite o sentido vertical, poderá ser dividida e colocada em páginas confrontantes, na mesma posição e dimensões, incluindo após o titulo a designação continua, continuação e conclusão.

10.2 Tabelas que ocupam mais de uma página
Cada página deve ter:
     a) número da tabela
     b) titulo 
     c) cabeçalho
     d) continua  (na primeira página)
     e) continuação  (para as seguintes)
     f) conclusão  (na última página)


4-ESTRUTURA DO TRABALHO ACADÊMICO: Não há uniformidade das instituições em relação às normas.
4.1-Capa:
1.            nome do autor, na margem superior;
2.            título do trabalho,  centralizado;
3.            instituição,na margem inferior;
4.            cidade e ano de conclusão do trabalho, na margem inferior
        4.2-Folha de Rosto:
As mesmas informações contidas na capa e as informações da origem do trabalho.
4.3-Ficha catalográfica:
No verso inferior da página de rosto.
4.4-Folha de Aprovação:
Data de aprovação, nome completo dos membros da Banca Examinadora, local para as assinaturas; notas e pareceres.
4.5-Nominata:
Lista de cargos e nomes das autoridades da instituição.
4.6-Dedicatória:
Homenagem: oferece e agradece.
4.7-Agradecimentos:
Gratidão aos colaboradores.
4.8-Sumário:
Partes, não é índice.
4.9-Epígrafe:
Um pensamento que embasou o trabalho.
4.10-Índice:
De figuras, gráficos, tabelas, mapas, fotografias...
4.11-Lista de abreviaturas;
4.12-Resumo:
 Para oferecer uma visão rápida do conteúdo.  Deve ser totalmente fiel ao trabalho e não pode conter nenhuma informação que não conste do texto integral. A primeira frase do resumo deve ser significativa, explicar o tema principal do documento. Não devem constar do resumo citação de autores, tabelas e figuras. O resumo   deve, preferencialmente, estar contido em único parágrafo e única página. De acordo com a norma conterá até 250 palavras para monografias e até 500 palavras para dissertações e teses. Para contar  usar o menu Ferramentas:  Contar palavras. O resumo deve ser vertido para o inglês,  sendo facultado ainda fazer versões para outras línguas. Esse abstract é inserido depois do resumo.
         4.13-Introdução:
Apresenta o tema e indica  a linha do trabalho, sua motivação, as conclusões alcançadas;  a importância do trabalho e justifica contextual e pessoalmente a utilidade da pesquisa. A introdução deve ambientar  citando fatos históricos importantes e pesquisas anteriores. A caracterização do problema, as justificativas e as hipóteses da pesquisa. Autores de trabalhos de relevância para a caracterização do contexto devem ser citados. A introdução deve ter cerca de três ou quatro páginas. Apresenta, no seu final, o objetivo do trabalho, de maneira clara e direta. O objetivo deve ter relação direta com o texto exposto na introdução.
4.14-Desenvolvimento:
 É variável em relação a cada tipo do trabalho. Em pesquisas experimentais é subdividido em:  revisão da literatura, metodologia, resultados e discussão.  Em qualquer tipo de pesquisa apresentar os trabalhos realizados por outros pesquisadores. A redação desta revisão da literatura apresenta certo grau de dificuldade,  porque exige uma análise do que  já foi publicado sobre o tema. O texto deve apresentar as diferentes correntes de pesquisadores que estudaram a questão, deve ser fluente e os parágrafos devem possuir articulação entre si, cada um contendo idéias que evoluíram do parágrafo anterior e que preparam o seguinte.
4:15-Conclusão:
Conterá conclusões ou recomendações apresentam, objetivamente, o desfecho do trabalho a partir dos resultados,  de maneira relativa; dando a entender que  Não há verdade absoluta; outras dimensões de conhecimento surgem e rompem barreiras, em um quadro de quantidades e qualidades conhecidas e desconhecidas; sem postulados supremos. Colocam-se lado a lado os objetivos e as conclusões, assegurando-se que não tenham sido citadas conclusões que não foram objetivos do trabalho.

       4.16-Referências:

       4.17-Anexos:
       Material de outros autores.
      
       4.18-Apêndices:
       Material produzido pelo autor.

       4.19-Glossário
 Explicação dos termos técnicos, verbetes ou expressões que constem do texto ou que o complementem. Elemento facultativo, a ser inserido de acordo com necessidade, é uma sta em ordem alfabética de palavras especiais, de sentido pouco conhecido, obscuro ou de uso muito restrito, ou palavras em língua estrangeira acompanhadas de suas respectivas definições. índices onomásticos, remissivos, cronológicos, toponímicos.
4.20-Contra-capa:
OS TRABALHOS ACADÊMICOS SEGUEM A SEGUINTE ORDEM:

Capa (seguir modelo solicitado pela instituição)
Folha de Rosto (Idem anterior)
Folha de Aprovação (Idem anterior)
Epígrafe (opcional)
Dedicatória (opcional)
Agradecimentos (opcional, mas adequado ao momento e de preferência que se agradeça em primeiro lugar o orientador – pró-forma)
Resumo
Abstract
Sumário
Lista de Ilustrações (Seguem esta ordem: Gráficos, Quadros, Tabelas – cada uma em páginas separadas)
Lista de Siglas
Introdução
Fundamentação Teórica
Procedimentos Metodológicos
Descrição da Pesquisa
Considerações Finais
Referências
Anexos

I INTRODUÇÃO

Texto que apresente o trabalho  a pesquisa  compreensível ao leitor. No final desta  média, tem duas a três laudas, o último parágrafo refere-se ao PROBLEMA DE PESQUISA –  aquilo que o aluno quer investigar, uma dúvida sua sobre determinado problema a ser respondido posteriormente a pesquisa.  o problema é  forma interrogativa) deverá ser respondido nas considerações finais. A dúvida posta em questão deverá ser sanada com a realização da pesquisa e respondida nas CONSIDERAÇÕES FINAIS.


1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Geralmente  divididos por letras a), b), c).  verbos no infinitivo.

II FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA (Criar um título específico para o capitulo)

Este capítulo, de acordo com a necessidade do desenvolvimento do tema, poderá ser dividido em dois – sendo o Capítulo II e o  Capítulo III de fundamentação teórica – autores que defendem o tema a ser pesquisado.

IV PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

Neste capitulo se descreve como a pesquisa foi realizada e como ela se caracteriza:

Pesquisa Qualitativa, Pesquisa Quantitativa.
Pesquisa Bibliográfica, Pesquisa Exploratória, Pesquisa Documental,
Pesquisa de Campo, Pesquisa Descritiva, Pesquisa Analítica.
Estudo de Caso 
Como os dados foram coletados: através de questionários, entrevista, observação participante...

V DESCRIÇÃO DA PESQUISA REALIZADA (Criar um título especifico para o capitulo)

Neste capítulo são descritos todos os passos detalhados para a realização da pesquisa – quase como um “Diário de Bordo” – um documento que o pesquisador constrói aos poucos conforme vai realizando as etapas da pesquisa.

CONSIDERAÇÕES FINAIS (Este capitulo NÃO é numerado – refere-se ao VI capitulo, mas não aparece o número)

Neste espaço deve-se responder a todas as questões ou enunciados apresentados na pesquisa – responder o problema de pesquisa, o objetivo geral (se ele foi atingido), os objetivos específicos e quais conclusões este estudo apresentou.

REFERÊNCIAS

Aqui são elencadas todas as obras que foram utilizadas e citadas no trabalho – todos os autores que foram citados na fundamentação teórica e nos procedimentos metodológicos devem estar relacionados e em ordem alfabética, sem numerá-los: Livros, artigos publicados em anais, legislação.


BRASIL. Lei n° 9.637, de 15 de maio de 1998. Dispõe sobre a qualificação de entidades como organizações sociais, a criação do Programa Nacional de Publicização, a extinção dos órgãos e entidades que menciona e a absorção de suas atividades por organizações sociais, e dá outras providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br. Acesso em 13 de Setembro de 2010.
CHAUÍ, Marilena. Introdução à história da filosofia: dos pré-socráticos à Aristóteles. São Paulo: Brasiliense: 1994.
CRAWFORD, Richard. Na era do capital humano: o talento, a inteligência e o conhecimento como forças econômicas, seu impacto nas empresas e nas decisões de investimento. Tradução de Luciana Bontempi Gouveia – Revisão Técnica de Heitor José Pereira. São Paulo: Atlas, 1994.
DRUCKER, Peter Ferdinand. O melhor de Peter Drucker: o homem. Tradução de Maria Lúcia L. Rosa. – São Paulo: Nobel, 2001a.
_________________________. O melhor de Peter Drucker: a sociedade. Tradução de Edite Sciulli. – São Paulo: Nobel, 2001b.
FUNARI, Pedro Paulo. A cidadania entre os romanos. In: PINSKY, Jaime; PINSKY, Carla B. (Org.). História da cidadania. 2. ed. – São Paulo: Contexto, 2003, p. 49-79.

ANEXOS

Se houver. Algum documento ou legislação que o pesquisador considerar importante para conhecimento daqueles que analisarão seu trabalho posteriormente.


ESTRUTURA DO PROJETO DE PESQUISA

APRESENTAÇÃO
1 INTRODUÇÃO
1.1 Tema e Título do Projeto
1.2 Situação Problema
1.3 Formulação de Hipóteses
1.4 Objetivos
1.4.1 Objetivo Geral
1.4.2 Objetivos Específicos
1.5 Justificativa
2 REVISÃO DA LITERATURA
3 METODOLOGIA
4 RESULTADOS ESPERADOS
5 ORÇAMENTO
6 CRONOGRAMA
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
APÊNDICES
ANEXOS
                 Obs.: Projeto de Pesquisa NÃO TEM conclusão.


APRESENTAÇÃO

A apresentação gráfica do projeto de pesquisa é de responsabilidade do autor e deverá obedecer as normas estabelecidas pela ABNT-Associação Brasileira de Normas Técnicas. Inicia-se com:
Capa: nome da instituição ou empresa, nome do autor, título do projeto, local, ano. (ABNT 15287)
Folha de rosto: nome do autor, título do projeto, tipo de projeto e nome da entidade, local, ano.(ABNT 15287)
Sumário: Enumeração das principais divisões, seções e outras partes do trabalho, na mesma ordem e grafia em que a matéria nele se sucede.  Os elementos pré-textuais não devem constar do sumário.
Agradecimentos: (opcional) Se o autor desejar, poderá incluir folha separada com agradecimentos às pessoas que contribuíram na realização do trabalho.

1 INTRODUÇÃO

A parte textual do projeto inicia-se com uma introdução, na qual devem ser expostos o tema do projeto, a situação problema a ser abordada, as hipóteses (quando for o caso), os objetivos a serem atingidos e a justificativa para a realização da pesquisa.

1.1 Tema e Título do Projeto

O tema parte preferencialmente da realidade circundante do pesquisador, como, por exemplo, de seu contexto social, profissional ou cultural. O título parte do tema e é o “cartão de apresentação” do projeto de pesquisa. Ele expressa a delimitação e a abrangência temporal e espacial do que se pretende pesquisar.

Fonte:  www.jjsoares.com


1.2 Situação Problema

Sem problema não há pesquisa, mas, para formular um problema de pesquisa, urge fazer algumas considerações pertinentes no sentido de evitar equívocos.
Em primeiro lugar é preciso fazer uma distinção entre o problema de pesquisa e os problemas do acadêmico. O desconhecimento, a desinformação, a dúvida do pesquisador em relação a um assunto e/ou tema não constitui um problema de pesquisa. Essas lacunas podem ser resolvidas com uma leitura seletiva e aprofundada, dispensando, portanto, um projeto de pesquisa.
Em segundo lugar, não confundir tema com problema. O tema é o assunto geral que é abordado na pesquisa e tem caráter amplo. O problema focaliza o que vai ser investigado dentro do tema da pesquisa.
Além disso, é necessário também esclarecer o que é uma problemática e um problema. Segundo Oliveira (2001, p. 107), uma problemática pode ser considerada como a colocação dos problemas que se pretende resolver dentro de um certo campo teórico e prático. Um mesmo tema (ou assunto) pode ser enquadrado em problemáticas diferentes.
A título de exemplo, a Industrialização da Cidade de Contagem em Minas Gerais pode ser enquadrada em problemáticas de Economia, Administração, História, Medicina, Meio Ambiente, Educação, Ciências Contábeis, Educação Física, Química e tantas outras.
O problema não surge do nada, mas é fruto de leitura e/ou observação do que se deseja pesquisar. Nesse sentido, o aluno deve fazer leituras de obras que tratem do tema no qual está situada a pesquisa, bem como observar – direta ou indiretamente – o fenômeno (fato, sujeitos) que se pretende pesquisar para, posteriormente, formular questões significativas sobre o problema.
A formulação mais freqüente de um problema na literatura sobre metodologia da pesquisa ocorre, de maneira geral, em forma de uma questão de pesquisa ou interrogação.
Por exemplo:
      - Como melhorar o nível de vida na região industrial de Contagem sob o enfoque ambiental?                
      - Quais as soluções de preservação do meio ambiente adotadas pelas empresas da região
         industrial de Contagem? O estudo de caso Mannesmann (ou Magnesita).
      - Quais benefícios e incentivos seriam recomendados para reduzir o turnover (índice de
        rotatividade) da alta administração das empresas da região industrial de Contagem?

Para a escolha de um problema de forma objetiva, deve-se responder às seguintes indagações:
a) este problema pode realmente ser resolvido pelo processo de pesquisa científica?
b) o problema é suficientemente relevante a ponto de justificar que a pesquisa seja feita (se não é tão relevante, existe com certeza, outros problemas mais importantes que estão esperando  pesquisas para serem resolvidos)?
c) trata-se realmente de um problema original?
d) a pesquisa é factível?
e) ainda que seja “bom” o problema é adequado para mim?
f) pode se chegar a uma conclusão valiosa?
g) tenho condições para planejar e executar um estudo desse tipo?
h) os dados que a pesquisa exige, podem realmente ser obtidos?
i) há recursos financeiros disponíveis para a realização da pesquisa?
j) terei tempo de terminar o projeto?

Obs.:  PROBLEMA  é uma interrogação que o pesquisador faz diante da realidade.

1.3 Formulação de Hipóteses

As hipóteses são possíveis respostas ao problema da pesquisa e orientam a busca de outras informações. A hipótese pode também ser entendida como as relações entre duas ou mais variáveis, e é preciso que pelo menos uma delas já tenha sido fruto de conhecimento científico.




E o que são variáveis? São características observáveis do fenômeno a ser estudado e existem em todos os tipos de pesquisa. No entanto, enquanto nas pesquisas quantitativas elas são medidas, nas qualitativas elas
são descritas ou explicadas (TRIVIÑOS, 1987). As variáveis podem ser de natureza social, econômica, ideológica, demográfica, estatística, matemática, mercadológica etc.
Nas hipóteses não se busca estabelecer unicamente uma conexão causal (se A, então B), mas a probabilidade de haver uma relação entre as variáveis estabelecidas (A e B), relação essa que pode ser de dependência, de associação e também de causalidade.
Tal como o problema, a formulação de hipóteses prioriza a clareza e a distinção.
“É preciso não confundir hipótese com pressuposto, com evidência prévia. Hipótese é o que se pretende demonstrar e não o que já se tem demonstrado evidente, desde o ponto de partida. [...] nesses casos não há mais nada a demonstrar, e não se chegará a nenhuma conquista e o conhecimento não avança” (SEVERINO, 2000, p. 161).    A pesquisa pode confirmar ou refutar a(s) hipótese(s) levantada(s).
As hipóteses constituem “respostas” supostas e provisórias ao problema.
HIPÓTESES NÃO são perguntas, mas SIM AFIRMAÇÕES.
Alguns autores utilizam a expressão “questões norteadoras” em vez de hipóteses.

1.4 Objetivos

Nessa parte o aluno formula as suas pretensões com a pesquisa. Ele define, esclarece e revela os focos de interesse da pesquisa. Os objetivos dividem-se em geral e específicos.

1.4.1 Objetivo Geral

O objetivo geral relaciona-se diretamente ao problema. Ele esclarece e direciona o foco central da pesquisa de maneira ampla. Normalmente é redigido em uma frase, utilizando o verbo no infinitivo.

1.4.2 Objetivos Específicos

Os objetivos específicos definem os diferentes pontos a serem abordados, visando confirmar as hipóteses e concretizar o objetivo geral. Assim como o objetivo geral, os verbos devem ser utilizados no infinitivo.
Alguns dos verbos utilizados na redação dos objetivos costumam ser:
ANALISAR    AVALIAR   COMPREENDER   CONSTATAR  DEMONSTRAR
DESCREVER   ELABORAR   ENTENDER  ESTUDAR   EXAMINAR   EXPLICAR
IDENTIFICAR  INFERIR   MENSURAR   VERIFICAR
Para cada hipótese se estabelece mais de um objetivo específico. Portanto, quanto mais hipóteses, mais complexa é a pesquisa.

1.5 Justificativa

A justificativa constitui uma parte fundamental do projeto de pesquisa. É nessa etapa que você convence o leitor (professor, examinador, diretor e demais interessados no assunto) de que seu projeto deve ser feito. Para tanto, ela deve abordar os seguintes elementos: a delimitação, a relevância e a viabilidade.
      a) delimitação -- como é impossível abranger em uma única pesquisa todo o conhecimento de uma área, 
          devem-se fazer recortes a fim de focalizar o tema, ou seja, selecionar uma parte num todo. Delimitar, 
          pois, é pôr limites.
          O que se deve delimitar:
           - área específica do conhecimento;
           - espaço geográfico de abrangência da pesquisa;
           - período focalizado na pesquisa.
       b) relevância -- deve ser evidenciada a contribuição do projeto para o conhecimento e para a sociedade,
           ou seja, em que sentido a execução de tal projeto irá subsidiar o conhecimento científico já existente e
           a sociedade de maneira geral ou específica.
       c) viabilidade -- a justificativa deve demonstrar a viabilidade financeira, material (equipamentos) e
           temporal, ou seja, o pesquisador mostra a possibilidade de o projeto ser executado com os recursos
           disponíveis.



2 REVISÃO DA LITERATURA

Nessa etapa, como o próprio nome indica, analisam-se as mais recentes obras científicas disponíveis que tratem do assunto ou que dêem embasamento teórico e metodológico para o desenvolvimento do projeto de pesquisa. É aqui também que são explicitados os principais conceitos e termos técnicos a serem utilizados na pesquisa.
Também chamada de “estado da arte”, a revisão da literatura demonstra que o pesquisador está atualizado nas últimas discussões no campo de conhecimento em investigação. Além de artigos em periódicos nacionais e internacionais e livros já publicados, as monografias, dissertações e teses constituem excelentes fontes de consulta.
Obs.: Revisão de literatura difere-se de uma coletânea de resumos ou uma “colcha de retalhos” de citações!

3 METODOLOGIA

Metodologia é o conjunto de métodos e técnicas utilizados para a realização de uma pesquisa.
Existem duas abordagens de pesquisa, a qualitativa e a quantitativa.
A primeira aborda o objeto de pesquisa sem a preocupação de medir ou qualificar os dados coletados, o que ocorre essencialmente na quantitativa.
Porém é possível abordar o problema da pesquisa utilizando as duas formas.
Faz-se necessário, contudo, definir o que é método. Este pode ser compreendido como o caminho a ser seguido na pesquisa.
Método é “o conjunto de etapas e processos a serem vencidos ordenadamente na investigação dos fatos ou na procura da verdade” (RUIZ, 1985, p. 131).

Para a realização da pesquisa podem ser empregados os métodos de abordagem e os métodos de procedimentos. O método de abordagem diz respeito à concepção teórica utilizada pelo pesquisador, enquanto o de procedimento relaciona-se à maneira específica pela qual o objeto será trabalhado durante o processo de pesquisa.
Exemplos de métodos de abordagem: indutivo, dedutivo, hipotético-dedutivo, fenomenológico, dialético.
Exemplos de métodos de procedimentos: histórico, estatístico, comparativo, monográfico, tipológico, observação, funcionalista, estruturalista, experimental.
Os métodos de pesquisa e sua definição dependem do objeto e do tipo da pesquisa.
Os tipos mais comuns de pesquisa são:
      • de campo;
      • bibliográfica;
      • descritiva;
      • experimental.

Aliadas aos métodos estão as técnicas de pesquisa, que são os instrumentos específicos que ajudam no alcance dos objetivos almejados.

As técnicas mais comuns são:
     • questionário (instrumento de coleta de dados que dispensa a presença do pesquisador);
     • formulário (instrumento de coleta de dados com a presença do pesquisador);
     • entrevista (estruturada ou não estruturada);
     • levantamento documental;
     • observacional (participante ou não participante);
     • estatísticas.

Nessa parte, além do que já foi dito, também devem ser indicados o local, os elementos relevantes, as amostragens (população a ser pesquisada), o planejamento do experimento, os materiais a serem utilizados, a análise dos dados, enfim, tudo aquilo que detalhe o caminho que você trilhará para concretizar a pesquisa.




4 RESULTADOS ESPERADOS

Esse item é opcional nos trabalhos de graduação, porém é exigido em projetos com financiamento. Devem ser explicitados os resultados práticos esperados com a pesquisa, como:
     • números e características de publicações (artigos, livros etc.);
     • apresentações em congressos ou simpósios;
     • registro de patentes;
     • exposição;
     • criação ou industrialização de produtos.

5. ORÇAMENTO

Nele são indicados todos os materiais ou equipamentos necessários para o desenvolvimento da pesquisa, tais como: despesas de custeio (remuneração de serviços pessoais, materiais de consumo, outros serviços de terceiros e encargos) e despesas de capital (equipamentos e material permanente).

6 CRONOGRAMA

No cronograma você dimensiona cada uma das etapas do desenvolvimento da pesquisa, no tempo disponível para sua execução.
Geralmente os cronogramas são divididos em meses.
Atenção!!!  Só estabeleça etapas que possam ser executadas no prazo disponível.
O cronograma fica muito mais fácil de ser visualizado se estiver em uma tabela.
É possível ocorrer execução simultânea de etapas, as quais podem ser semanais ou mensais.
O número de etapas do cronograma deve estar de acordo com o que foi proposto no projeto, especialmente na parte da metodologia.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

As referências utilizadas para a elaboração do projeto e as fontes documentais previamente identificadas, que serão necessárias à pesquisa, devem ser indicadas em ordem alfabética e dentro das normas técnicas da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas (NBR 6023, 2002).
Existem diferenças entre referências, referências bibliográficas e bibliografia.
A palavra referências indica as obras efetivamente citadas no trabalho em questão. Quando usada sozinha, pode indicar diferentes tipos de obras, como livros, periódicos ou documentos, sejam manuscritos, impressos ou em meio eletrônico.
Quando o trabalho apresentar somente citações de obras publicadas em papel, utiliza-se o termo referências bibliográficas. Já a palavra bibliografia indica todas as leituras feitas pelo pesquisador durante o processo de pesquisa (inclui leitura complementar sugerida pelo pesquisador)

APÊNDICES
Apêndices são textos ou documentos elaborados pelo autor, a fim de complementar sua argumentação, sem prejuízo da unidade observada no núcleo do trabalho. Aqui entrariam, por exemplo, questionários, formulários de pesquisa de campo e fotografias tiradas pelo pesquisador.

ANEXOS

Assim como os apêndices, os anexos só devem aparecer nos projetos de pesquisa se forem extremamente necessários. São textos de autoria de outra pessoa e não do pesquisador. Por exemplo: mapas, documentos originais, fotografias tiradas por outra pessoa que não o pesquisador.
 
5.1 - Escolha do Tema

        Existem dois fatores principais que interferem na escolha de um tema para o trabalho de pesquisa. Abaixo estão relacionadas algumas questões que devem ser levadas em consideração nesta escolha:

     5.1.1 - Fatores internos

        - Afetividade em relação a um tema ou alto grau de interesse pessoal.
        Para se trabalhar uma pesquisa é preciso ter um mínimo de prazer nesta atividade. A escolha do tema está vinculada, portanto, ao gosto pelo assunto a ser trabalhado. Trabalhar um assunto que não seja do seu agrado tornará a pesquisa num exercício de tortura e sofrimento.

        - Tempo disponível para a realização do trabalho de pesquisa.
        Na escolha do tema temos que levar em consideração a quantidade de atividades que teremos que cumprir para executar o trabalho e medi-la com o tempo dos trabalhos que temos que cumprir no nosso cotidiano, não relacionado à pesquisa.

        - O limite das capacidades do pesquisador em relação ao tema pretendido.
        É preciso que o pesquisador tenha consciência de sua limitação de conhecimentos para não entrar num assunto fora de sua área. Se minha área é a de ciências humanas, devo me ater aos temas relacionados a esta área.

     5.1.2 - Fatores Externos

        - A significação do tema escolhido, sua novidade, sua oportunidade e seus valores acadêmicos e sociais.
        Na escolha do tema devemos tomar cuidado para não executarmos um trabalho que não interessará a ninguém. Se o trabalho merece ser feito que ele tenha uma importância qualquer para pessoas, grupos de pessoas ou para a sociedade em geral.

        - O limite de tempo disponível para a conclusão do trabalho.
        Quando a instituição determina um prazo para a entrega do relatório final da pesquisa, não podemos nos enveredar por assuntos que não nos permitirão cumprir este prazo. O tema escolhido deve estar delimitado dentro do tempo possível para a conclusão do trabalho.

        - Material de consulta e dados necessários ao pesquisador
        Um outro problema na escolha do tema é a disponibilidade de material para consulta. Muitas vezes o tema escolhido é pouco trabalhado por outros autores e não existem fontes secundárias para consulta. A falta dessas fontes obriga ao pesquisador buscar fontes primárias que necessita de um tempo maior para a realização do trabalho. Este problema não impede a realização da pesquisa, mas deve ser levado em consideração para que o tempo institucional não seja ultrapassado.

5.2 - Levantamento ou Revisão de Literatura

        O Levantamento de Literatura é a localização e obtenção de documentos para avaliar a disponibilidade de material que subsidiará o tema do trabalho de pesquisa.
        Este levantamento é realizado junto às bibliotecas ou serviços de informações existentes.

     5.2.1 - Sugestões para o Levantamento de Literatura
        5.2.1.1 – Locais de coletas

        Determine com antecedência que bibliotecas, agências governamentais ou particulares, instituições, indivíduos ou acervos deverão ser procurados.

        5.2.1.2 – Registro de documentos

        Esteja preparado para copiar os documentos, seja através de xerox, fotografias ou outro meio qualquer.

        5.2.1.3 – Organização

        Separe os documentos recolhidos de acordo com os critérios de sua pesquisa.

        O levantamento de literatura pode ser determinado em dois níveis:
        a - Nível geral do tema a ser tratado.
        Relação de todas as obras ou documentos sobre o assunto.
        b - Nível específico a ser tratado.
        Relação somente das obras ou documentos que contenham dados referentes à especificidade do tema a ser tratado.

5.3 - Problema

        O problema é a mola propulsora de todo o trabalho de pesquisa. Depois de definido o tema, levanta-se uma questão para ser respondida através de uma hipótese, que será confirmada ou negada através do trabalho de pesquisa. O Problema é criado pelo próprio autor e relacionado ao tema escolhido. O autor, no caso, criará um questionamento para definir a abrangência de sua pesquisa. Não há regras para se criar um Problema, mas alguns autores sugerem que ele seja expresso em forma de pergunta. Particularmente, prefiro que o Problema seja descrito como uma afirmação.

Tema: A educação da mulher: a perpetuação da injustiça.
Problema: A mulher é tratada com submissão pela sociedade.

5.4 - Hipótese

        Hipótese é sinônimo de suposição. Neste sentido, Hipótese é uma afirmação categórica (uma suposição), que tente responder ao Problema levantado no tema escolhido para pesquisa. É uma pré-solução para o Problema levantado. O trabalho de pesquisa, então, irá confirmar ou negar a Hipótese (ou suposição) levantada.
 (em relação ao Problema definido acima)
Hipótese: A sociedade patriarcal, representada pela força masculina, exclui as mulheres dos processos decisórios.

5.5 - Justificativa

        A Justificativa num projeto de pesquisa, como o próprio nome indica, é o convencimento de que o trabalho de pesquisa é fundamental de ser efetivado. O tema escolhido pelo pesquisador e a Hipótese levantada são de suma importância, para a sociedade ou para alguns indivíduos, de ser comprovada.
        Deve-se tomar o cuidado, na elaboração da Justificativa, de não se tentar justificar a Hipótese levantada, ou seja, tentar responder ou concluir o que vai ser buscado no trabalho de pesquisa. A Justificativa exalta a importância do tema a ser estudado, ou justifica a necessidade imperiosa de se levar a efeito tal empreendimento.

5.6 - Objetivos

        A definição dos Objetivos determina o que o pesquisador quer atingir com a realização do trabalho de pesquisa. Objetivo é sinônimo de meta, fim.
        Alguns autores separam os Objetivos em Objetivos Gerais e Objetivos Específicos, mas não há regra a ser cumprida quanto a isto e outros autores consideram desnecessário dividir os Objetivos em categorias.
        Um macete para se definir os Objetivos é colocá-los começando com o verbo no infinitivo: esclarecer tal coisa; definir tal assunto; procurar aquilo; permitir aquilo outro, demonstrar alguma coisa etc..

5.7 - Metodologia

        A Metodologia é a explicação minuciosa, detalhada, rigorosa e exata de toda ação desenvolvida no método (caminho) do trabalho de pesquisa.
        É a explicação do tipo de pesquisa, do instrumental utilizado (questionário, entrevista etc), do tempo previsto, da equipe de pesquisadores e da divisão do trabalho, das formas de tabulação e tratamento dos dados, enfim, de tudo aquilo que se utilizou no trabalho de pesquisa.

5.8 - Cronograma

        O Cronograma é a previsão de tempo que será gasto na realização do trabalho de acordo com as atividades a serem cumpridas. As atividades e os períodos serão definidos a partir das características de cada pesquisa e dos critérios determinados pelo autor do trabalho.
        Os períodos podem estar divididos em dias, semanas, quinzenas, meses, bimestres, trimestres etc.. Estes serão determinados a partir dos critérios de tempo adotados por cada pesquisador. 


ATIVIDADES     /     PERÍODOS
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
1
Levantamento de literatura
X









2
Montagem do Projeto

X








3
Coleta de dados


X
X
X





4
Tratamento dos dados



X
X
X
X



5
Elaboração do Relatório Final





X
X
X


6
Revisão do texto








X

7
Entrega do trabalho









X

5.9 - Recursos

        Normalmente as monografias, as dissertações e as teses acadêmicas não necessitam que sejam expressos os recursos financeiros. Os recursos só serão incluídos quando o Projeto for apresentado para uma instituição financiadora de Projetos de Pesquisa.
        Os recursos financeiros podem estar divididos em Material Permanente, Material de Consumo e Pessoal, sendo que esta divisão vai ser definida a partir dos critérios de organização de cada um ou das exigências da instituição onde está sendo apresentado o Projeto.
     5.9.1 - Material permanente

             São aqueles materiais que têm uma durabilidade prolongada. Normalmente é definido como bens duráveis que não são consumidos durante a realização da pesquisa.
             Podem ser: geladeiras, ar refrigerado, computadores, impressoras etc.
 

ITEM
   CUSTO (R$)   
Computador
1.700,00
Impressora
500,00
Scanner
400,00
Mesa para o computador
300,00
Cadeira para a mesa
200,00
TOTAL:
3.100,00

     5.9.2 - Material de Consumo

             São aqueles materiais que não têm uma durabilidade prolongada. Normalmente é definido como bens que são consumidos durante a realização da pesquisa.
             Podem ser: papel, tinta para impressora, gasolina, material de limpeza, caneta etc.

ITEM
   CUSTO (R$)   
10 caixas de disquete para computador
100,00
10 resmas de papel tipo A4
200,00
10 cartuchos de tinta para impressora
650,00
TOTAL:
950,00

     5.9.3 - Pessoal

             É a relação de pagamento com pessoal, incluindo despesas com impostos.     

ITEM
  CUSTO MENSAL (R$)  
  CUSTO TOTAL (R$) 
(10 meses)
5-NORMAS E BIBLIOGRAFIA:
5.1-Normas:
1.             ABNT, NB-14: 01.05.001 e ISO 832-1975.
2.             ABNT - NBR 6028.
·                    NBR 14724:2005 - Informação e Documentação - Trabalhos acadêmicos - Apresentação. Trata da estrutura de monografias e TCCs. Documento completo para baixar.
·                    NBR 10520:2002 - Informação e Documentação - Citações em documentos - Apresentação. Trata de como organizar as citações dentro da monografia. Documento completo para baixar.
·                    NBR 6027:2002 - Sumários. Trata da formatação dos sumários. Documento completo para baixar.
·                    NBR 6023:2002 - Informação e Documentação - Referências - Elaboração. Trata de como organizar a informação das referências bibliográficas
·                    NBR 6028:2003 - Resumos. Trata de como fazer resumos. Documento completo para baixar.
·                    NBR 6024:2002 - Numeração progressiva das seções de um documento. Trata de como fazer a numeração de tópicos da monografia. Documento completo para baixar.
·                    NBR 6022:2002 - Apresentação de artigos em publicações científicas.
·                    NBR 5892:1989 - Normas para datar.
Orientações simplificadas sobre normas de referências bibliográficas
Norma ABNT NBR 6023  - válida a partir de 29-09-2002

* Livros
ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à Metodologia do Trabalho Científico. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2006.

LAKATOS, Eva M.; MARCONI, Marina A. Fundamentos de metodologia científica. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2007.

* Capítulo de livro
BARBOSA, Claudionor F. Contabilidade como ciência social. IN: OLIVEIRA, Antônio B. Métodos e técnicas de pesquisa em contabilidade. São Paulo: Saraiva, 2003. cap. 4, p. 47-59.


* Artigo em Revista
SOARES, José J. Reflexões sobre dilemas cotidianos da área de finanças. Revista Latino-Americana de Administração e Negócios, Porto Alegre, n. 4, p. 18-21, 1995.

* Artigo em jornal
SINGER, Paul. Uma política de economia solidária. Folha de São Paulo, São Paulo, 27 mar. 2007. Caderno Opinião, p. 14.

SOARES, José J. Projetos Empreendedores. Periódico AD NEWS, Belo Horizonte, p. 02,  2005.

* Trabalho de Conclusão de Curso
SOARES, Rodolpho A. Análise das demonstrações financeiras do setor de óleos lubrificantes. 2002.  72 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharel em Ciências Contábeis) – Unicentro Newton Paiva, Belo Horizonte, 2002.

* Dissertação
SOARES, José J. Análise econômico-financeira de pequenas e médias empresas industriais: um estudo comparativo. 1998. 134 f. Dissertação (Mestrado em Administração) – Universidade Federal de Lavras, UFLA, Lavras, 1998.

* Teses
SOARES, Carla. Formação continuada de professores da pedagogia: enfrentamento de dificuldades reais. Campinas: 2002. 129 f. Tese (Doutorado) – Faculdade de Educação, UNICAMP, Campinas, 2002.

* Imagem em movimento
    Inclui filmes, videocassetes, DVD, entre outros.
   Os elementos essenciais são: título, diretor, produtor, local, produtora, data e especificação do suporte em unidades físicas.

OS PERIGOS do uso de tóxicos. Produção de Jorge Ramos de Andrade. São Paulo: CERAVI, 1983. 1 videocassete.

   Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares à referência para melhor identificar o documento.

OS PERIGOS do uso de tóxicos. Produção de Jorge Ramos de Andrade. Coordenação de Maria Izabel Azevedo. São Paulo: CERAVI, 1983. 1 videocassete (30 min), VHS, som., color. CENTRAL do Brasil. Direção: Walter Salles Júnior. Produção: Martire de Clermont-Tonnerre e Arthur Cohn. Intérpretes: Fernanda Montenegro; Marilia Pera; Vinicius de Oliveira; Sônia Lira; Othon Bastos; Matheus Nachtergaele e outros. Roteiro: Marcos Bernstein, João Emanuel Carneiro e Walter Salles Júnior. [S.l.]: Le Studio Canal; Riofilme; MACT Productions, 1998. 1 bobina cinematográfica (106 min), son., color., 35 mm.

* Trabalho apresentado em evento
SOARES, José J. Orientação Profissional: Perfil do Administrador. IN: Minasplan Feiras e Congressos. Casa do Conde Belo Horizonte, 2003, Anais...Belo Horizonte: Minasplan, 2003. p. 7-8.

* Trabalho em meio eletrônico
SOARES, José J. Matemática Financeira com o uso da HP 12C. Periódico FACTUAL - Instituto Champagnat, Belo Horizonte, 1998.  Disponível em: <http://www.jjsoares.com> . Acesso em 27 mar. 2007.

Atenção:
A NBR 6023 (2002) determina que o título do periódico, jornal, suplemento, título do trabalho, entre outros, podem vir em negrito, sublinhado ou itálico, dependendo do caso específico, a exemplo dos mencionados acima. Até 03 autores mencionam-se todos, na ordem em que aparecem, separados por ponto e vírgula. Com mais de 03, mencionar o primeiro seguido da expressão “et al.”
Só são relacionados nas referências bibliográficas apenas as fontes ou autores citados anteriormente no corpo do texto. As obras consultadas pelo autor, que possibilitaram o estudo do assunto, mas, não foram citadas no corpo do texto, não devem constar das referências. Podem, contudo, fazer parte de uma seção denominada bibliografia consultada ou leitura recomendada.


Procedimentos para incluir citações de obras e documentos em trabalhos acadêmicos
Norma ABNT NBR 10520  -  válida a partir de 29/09/2002.

1 Objetivo: Esta Norma especifica as características exigíveis para apresentação de citações em documentos.

2 Definições: Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definições:
2.1 citação: Menção de uma informação extraída de outra fonte.
2.2 citação de citação: Citação direta ou indireta de um texto em que não se teve acesso ao original.
2.3 citação direta: Transição textual de parte da obra do autor consultado.
2.4 citação indireta: Texto baseado na obra do autor consultado.
2.5 notas de referência: Notas que indicam fontes consultadas ou remetem a outras partes da obra onde o assunto foi abordado.
2.6 notas de rodapé: Indicações, observações ou aditamentos ao texto feitos pelo autor, tradutor ou editor, podendo também parecer na margem esquerda ou direita da mancha gráfica.
2.7 notas explicativas: Notas usadas para comentários, esclarecimentos ou explanações, que não possam ser incluídos no texto.

3 Localização: As citações podem aparecer:
         a) no texto;
         b) em notas de rodapé.

4 Regras gerais de apresentação: nas citações, as chamadas pelo sobrenome do autor, pela instituição responsável ou título incluído na sentença devem ser em letras maiúsculas e minúsculas e, quando estiverem entre parênteses, devem ser em letras maiúsculas.

A ironia seria assim uma forma implícita de heterogeneidade mostrada, conforme a classificação proposta por Authier-Reiriz (1982).

"Apesar das aparências, a desconstrução do logocentrismo não é uma psicanálise da filosofia [...]" (DERRIDA, 1967, p. 293).

4.1 Especificar no texto a(s) página(s), volume(s) ou seção(ões) da fonte consultada, nas citações diretas. Este(s) deve(m) seguir a data, separado(s) por vírgula e precedido(s) pelo termo, que o(s) caracteriza, de forma abreviada. Nas citações indiretas, a indicação da(s) página(s) consultada(s) é opcional.

A produção de lítio começa em Searles Lake, Califórnia, em 1928 (MUMFORD, 1949, p. 513).

Oliveira e Leonardo (1943, p. 146) dizem que a “[...] relação da série São Roque com os granitos porfiróides pequenos é muito clara.”

Meyer parte de uma passagem da crônica de “14 de maio”, de A Semana: “Houve sol, e grande sol, naquele domingo de 1888, em que o Senado votou a lei, que a regente sancionou [u.] (ASSIS, 1994, v. 3, p. 583).”

4.2 As citações diretas, no texto, de até três linhas, devem estar contidas entre aspas duplas. As aspas simples são utilizadas para indicar citação no interior da citação.

Barbour (1971, p. 35) descreve: “O estudo da morfologia dos terrenos [...] ativos [...]”   ou

“Não se mova, faça de conta que está morta.” (CLARAC; BONNtN, 1985, p. 72).

Segundo Sá (1995, p. 27): “[.u] por meio da mesma 'artada., conversação' que abrange tão extensa e significativa parte da nossa existência cotidiana [...]”

4.3 As citações diretas, no texto, com mais de três linhas, devem ser destacadas com recuo de 4 cm da margem esquerda, com letra menor que a do texto utilizado e sem as aspas.

A teleconferência permite ao individuo participar de um encontro nacional ou regional sem a necessidade de deixar seu local de origem. Tipos comuns de teleconferência incluem o uso da televisão, telefone, e computador. Através de áudio-conferência, utilizando a companhia local de telefone, um sinal de áudio pode ser emitido em um salão de qualquer dimensão. (NICHOLS, 1993, p. 181).

4.4 Devem ser indicadas as supressões, interpolações, comentários, ênfase ou destaques, do seguinte modo:
a) supressões: [...]
b) interpolações, acréscimos ou comentários: [ ]
c) ênfase ou destaque: grifo ou negrito ou itálico.

4.5 Quando se tratar de dados obtidos por informação verbal (palestras, debates, comunicações etc.), indicar, entre parênteses, a expressão informação verbal, mencionando-se os dados disponíveis; em nota de rodapé.

No texto:
O novo medicamento estará disponível até o final deste semestre (informação verbal)¹.

No rodapé da página:
_______
1 Notícia fornecida por John A Smith no Congresso Internacional de Engenharia Genética, em Londres, em outubro de 2001.

4.6 Na citação de trabalhos em fase de elaboração, deve ser mencionado o fato, indicando-se os dados disponíveis, em nota de rodapé.

No texto:
Os poetas selecionados contribuíram para a consolidação da poesia no Rio Grande do Sul, séculos XIX e XX (em fase de elaboração)¹.

No rodapé da página:
_______
¹ Poetas rio-grandenses, de autoria de Elvo Clemente, a ser editado pela EDIPUCRS, 2002.

4.7 Para enfatizar trechos da citação, deve-se destacá-los indicando esta alteração com a expressão grifo nosso entre parênteses, após a chamada da citação, ou grifo do autor, caso o destaque já faça parte da obra consultada.

"[...] para que não tenha lugar a produção de degenerados, quer physicos quer moraes, misérias, verdadeiras ameaças à sociedade." (SOUTO, 1916, p.46, grifo nosso).

"[...] desejo de criar uma literatura independente, diversa, de vez que, aparecendo o classicismo como manifestação de passado colonial [...]" (CANDIDO, 1993, v. 2, p. 12, grifo do autor).

4.8 Quando a citação incluir texto traduzido pelo autor, deve-se incluir, após a chamada da citação, a expressão tradução nossa, entre parênteses.

"Ao fazê-lo pode estar envolto em culpa, perversão, ódio de si mesmo [...] pode julgar-se pecador e identificar-se com seu pecado." (RAHNER, 1962, v. 4, p.463, tradução nossa).

5 Sistema de chamada: As citações devem ser indicadas no texto por um sistema de chamada: numérico ou autor-data.

5.1 Qualquer que seja o método adotado, deve ser seguido consistentemente ao longo de todo o trabalho, permitindo sua correlação na lista de referências ou em notas de rodapé.

5.1.1 Quando o(s) nome(s) do(s) autor(es), instituição(ões) responsável(eis) estiver(em) incluído(s) na sentença, indica-se a data, entre parênteses, acrescida da(s) página(s), se a citação for direta.

Em Teatro Aberto (1963) relata-se a emergência do teatro do absurdo.

Segundo Morais (1955, p. 32) assinala "[...] a presença de concreções de bauxita no Rio Cricon.”

5.1.2 Quando houver coincidência de sobrenomes de autores, acrescenta-se as iniciais de seus prenomes; se mesmo assim existir coincidência, colocam-se os prenomes por extenso.

Exemplos: (BARBOSA, C., 1958)                         (BARBOSA, Cássio, 1965)

      (BARBOSA, O., 1959)                      (BARBOSA, Celso, 1965)

5.1.3 As citações de diversos documentos de um mesmo autor, publicados num mesmo ano, são distinguidas pelo acréscimo de letras minúsculas, em ordem alfabética, após a data e sem espacejamento, conforme a lista de referências.

Exemplos:    De acordo com Reeside (1927a)                (REESIDE, 1927b)

5.1.4 As citações indiretas de diversos documentos da mesma autoria, publicados em anos diferentes e mencionados simultaneamente, têm as suas datas separadas por vírgula.

       (DREYFUSS, 1989, 1991,1995)                 (CRUZ; CORREA; COSTA, 1998, 1999, 2000)

5.1.5 As citações indiretas de diversos documentos de vários autores, mencionados simultaneamente, devem ser separadas por ponto-e-vírgula, em ordem alfabética.

Ela polariza e encaminha, sob a forma de “demanda coletiva”, as necessidades de todos (FONSECA, 1997; PAIVA, 1997; SILVA, 1997).

Diversos autores salientam a importância do “acontecimento desencadeador” no início de um processo de aprendizagem (CROSS, 1984; KNOX, 1986; MEZIROW, 1991).

5.2 Sistema numérico: Neste sistema, a indicação da fonte é feita por uma numeração única e consecutiva, em algarismos arábicos, remetendo à lista de referências ao final do trabalho, do capítulo ou da parte, na mesma ordem em que aparecem no texto. Não se inicia a numeração das citações a cada página.

5.2.1 O sistema numérico não deve ser utilizado quando há notas de rodapé.

5.2.2 A indicação da numeração pode ser feita entre parênteses, alinhada ao texto, ou situada pouco acima da linha do texto em expoente à linha do mesmo, após a pontuação que fecha a citação.

Diz Rui Barbosa: "Tudo é viver, previvendo." (5)
Diz Rui Barbosa: "Tudo é viver, previvendo." 

5.3 Sistema autor-data: Neste sistema, a indicação da fonte é feita:

a) pelo sobrenome de cada autor ou pelo nome de cada entidade responsável até o primeiro sinal de pontuação, seguido(s) da data de publicação do documento e da(s) página(s) da citação, no caso de citação direta, separados por vírgula e entre parênteses;

No texto:
A chamada "pandectística havia sido a forma particular pela qual o direito romano fora integrado no século XIX na Alemanha em particular." (LOPES, 2000, p. 225).

Na lista de referências:
LOPES, José Reinaldo de Lima. O Direito na História. São Paulo: Max Limonad, 2000.

No texto:
Bobbio (1995, p. 30) com muita propriedade nos lembra, ao comentar esta situação, que os "juristas medievais justificaram formalmente a validade do direito romano ponderando que este era o direito do Império Romano que tinha sido reconstituído por Carlos Magno com o nome de Sacro Império Romano."

Na lista de referências:
BOBBIO, Norberto. O positivismo jurídico: lições de Filosofia do Direito. São Paulo: Ícone, 1995.

No texto:
De fato, semelhante equacionamento do problema conteria o risco de se considerar a literatura meramente como uma fonte a mais de conteúdos já previamente disponíveis, em outros lugares, para a teologia (JOSSUA; METZ, 1976, p. 3).

Na lista de referências:
JOSSUA, Jean Pierre; METZ, Jean Baptista. Editorial: Teologia e Literatura. Concilium, Petrópolis, v.115, n. 5, p. 2-5, 1976.

No texto:
Merriam e Caffarella (1991) observam que a localização de recursos tem um papel crucial no processo de aprendizagem autodirigida.

Na lista de referências:
MERRIAM, S.; CAFFARELLA, R. Learning in adulthood: a comprehensive guide. San Francisco: Jossey-Bass, 1991.
No texto:
"Comunidade tem que poder ser intercambiada em qualquer circunstância, sem quaisquer restrições estatais, pelas moedas dos outros Estados-membros." (COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPÉIAS, 1992, p. 34).

Na lista de referências:
COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPÉIAS. A união européia. Luxemburgo: Serviço das Publicações Oficiais das Comunidades Européias, 1992.

b) pela primeira palavra do título seguida de reticências, no caso das obras sem indicação de autoria ou responsabilidade, seguida da data de publicação do documento e da(s) página(s) da citação, no caso de citação direta, separados por vírgula e entre parênteses;

No texto:
"As IES implementarão mecanismos democráticos, legítimos e transparentes de avaliação sistemática das suas atividades, levando em conta seus objetivos institucionais e seus compromissos para com a sociedade." (ANTEPROJETO..., 1987, p. 55).

Na lista de referências:
ANTEPROJETO de lei. Estudos e Debates, Brasília, DF, n. 13, p. 51-60, jan. 1987.

c) se o título iniciar por artigo (definido ou indefinido), ou monossílabo, este deve ser incluído na indicação da fonte.

No texto:
E eles disseram "globalização", e soubemos que era assim que chamavam a ordem absurda em que dinheiro é a única pátria à qual se serve e as fronteiras se diluem, não pela fraternidade, mas pelo sangramento que engorda poderosos sem nacionalidade. (A FLOR..., 1995, p. 4).

Na lista de referências:
A FLOR Prometida. Folha de S. Paulo, São Paulo, p. 4, 2 abr. 1995.

No texto:
"Em Nova Londrina (PR), as crianças são levadas às lavouras a partir dos 5 anos." (NOS CANAVIAIS..., 1995, p. 12).

Na lista de referências:
NOS CANAVIAIS, mutilação em vez de lazer e escola. O Globo, Rio de Janeiro, 16 jul. 1995. O País, p.12.

6 Notas de rodapé: Deve-se utilizar o sistema autor-data para as citações no texto e o numérico para notas explicativas. As notas de rodapé devem ser alinhadas, a partir da segunda linha da mesma nota, abaixo da primeira letra da primeira palavra, de forma a destacar o expoente e sem espaço entre elas e com fonte menor.
____________
¹ Veja-se como exemplo desse tipo de abordagem o estudo de Netzer (1976).
² Encontramos esse tipo de perspectiva na 2a parte do verbete referido na nota anterior, em grande parte do estudo de Rahner (1962).

6.1 Notas de referência: A numeração das notas de referência é feita por algarismos arábicos, devendo ter numeração única e consecutiva para cada capítulo ou parte. Não se inicia a numeração a cada página.

6.1.1 A primeira citação de uma obra, em nota de rodapé, deve ter sua referência completa.

Exemplo: No rodapé da página:
_______________
 FARIA, José Eduardo (Org.). Direitos humanos, direitos sociais e justiça. São Paulo: Malheiros, 1994.

6.1.2 As subseqüentes citações da mesma obra podem ser referenciadas de forma abreviada, utilizando as expressões a seguir, abreviadas quando for o caso:

        a) Idem - mesmo autor - Id.;
______________
 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 1989, p. 9.  Id., 2000, p. 19.

        b) Ibidem - na mesma obra - Ibid.;
_______________
¹ DURKHEIM, 1925, p. 176. ² lbid., p. 190
        c) Opus citatum, opere citato - obra citada - op. cit.;
________________
¹ ADORNO, 1996, p. 38.
² GARLAND, 1990, p. 42-43.
 ADORNO, op. cit., p. 40.

       d) Passim - aqui e ali, em diversas passagens - passim;
________________
 RIBEIRO, 1997, passim.

        e) Loco citato - no lugar citado - loc. cit.;
_________________
 TOMASELLI; PORTER, 1992, p. 33-46.
 TOMASELLI; PORTER, loc. cit.

        f) Confira, confronte - Cf.;
__________________
² Cf. CALDEIRA, 1992.

       g) Sequentia - seguinte ou que se segue - et seq.;
__________________
 FOUCAUL T, 1994, p. 17 et seq.

6.1.3 A expressão apud - citado por, conforme, segundo - pode, também, ser usada no texto.

No texto:
Segundo Silva (1983 apud ABREU, 1999, p. 3) diz ser [...]

“[...] o viés organicista da burocracia estatal e o antiliberalismo da cultura política de 1937, preservado de modo encapuçado na Carta de 1946.” (VIANNA, 1986, p. 172 apud SEGATTO, 1995, p.214-215).

No modelo serial de Gough (1972 apud NARDI, 1993), o ato de ler envolve um processamento serial que começa com uma fixação ocular sobre o texto, prosseguindo da esquerda para a direita de forma linear.

No roda pé da página:
_________________
¹ EVANS, 1987 apud SAGE, 1992, p. 2-3.

6.1.4 As expressões constantes nas alíneas a), b), c) e f) de 6.1.2 só podem ser usadas na mesma página ou folha da citação a que se referem.

6.2 Notas explicativas: A numeração das notas explicativas é feita em algarismos arábicos, devendo ter numeração única e consecutiva para cada capítulo ou parte. Não se inicia a numeração a cada página.

Exemplos: No texto:
O comportamento liminar correspondente à adolescência vem se constituindo numa das conquistas universais, como está, por exemplo, expresso no Estatuto da Criança e do Adolescente.¹

No rodapé da página:
___________________
1 Se a tendência à universalização das representações sobre a periodização dos ciclos de vida desrespeita a especificidade dos valores culturais de vários grupos, ela é condição para a constituição de adesões e grupos de pressão integrados À moralização de tais formas de inserção de crianças e de jovens.

No texto:
Os pais estão sempre confrontados diante das duas alternativas: vinculação escolar ou vinculação profissional.²

No rodapé da página:
___________________
2 Sobre essa opção dramática, ver também Morice (1996, p. 269-290).
A norma que não se aplica a trabalhos acadêmicos é esta:
3.             NBR 12256:1992 Apresentação de originais. Trata da formatação de originais para impressão, não para trabalhos acadêmicos.
·                    Modelo de documento para Trabalho de Conclusão de Curso, em formatos LibreOffice e MS Word. Já tem os tamanhos de letras e espaçamentos conforme a ABNT. Baseado em folha de estilos, para estruturação e formatação do TCC. Basta aplicar o estilo ao texto, sem deixar linhas em branco. Sumários e paginação automáticos.
·                    Portal de Pesquisa Científica ajuda nos principais desafios da construção do TCC: escolha do tema, pesquisa e identificação dos artigos científicos relacionados e que farão parte das referências bibliográficas do trabalho, e regras da ABNT para a formatação do trabalho
·                    Zotero. Gerenciador de bibliografias. Plugins para o navegador Firefox ajudam a coletar, gerenciar e compartilhar referências e citações bibliográficas, além de formatá-las automaticamente nos editores de texto LibreOffice e MS Word.
  5.2-Bibliografia:
·                    AURÉLIO. Veja-se FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Dicionário Aurélio eletrônico – Século XXI.
·                    CAMARGO, Ana Maria de Almeida; BELLOTTO, Heloísa Liberalli (orgs.). Dicionário de terminologia arquivística. São Paulo: Associação dos Arquivistas Brasileiros – Núcleo de São Paulo / Secretaria de Estado da Cultura – Departamento de Museus e Arquivos, 1996.
·                    ECO, Umberto. Como se Faz uma Tese - 14ª ed., São Paulo: Ed. Perspectiva, 1996.
·                    EMBRAPA. Manual de Referenciação Bibliográfica da Embrapa[1]
·                    FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Dicionário Aurélio eletrônico – Século XXI. Versão 3.0. São Paulo: Lexikon, 1999.
·                    FRANÇA, Júnia Lessa et alii. Manual para normalização de publicações técnico-científicas. Belo Horizonte: Editora UFMG, 1998.
·                    GARCIA, Mauricio. Normas para elaboração de dissertações e monografias. São Paulo: Universidade do Grande ABC, 2000.
·                    PRATA, Mário. Uma tese é uma tese. O Estado de São Paulo Segundo Caderno. São Paulo: 7 de out. 1998.
VERA, Armando Asti. Metodologia da pesquisa científica. Porto Alegre: Globo, 1976.

       BACHELARD, Gaston. O novo espírito científico. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro,
1968. 151 p. (Biblioteca Tempo Universitário, 12).
GALLIANO, A. Guilherme. O método científico: teoria e prática. São Paulo: Harbra,
1986. 200 p.

BASTOS, Lília da Rocha, PAIXÃO, Lyra, FERNANDES, Lucia Monteiro. Manual para
a elaboração de projetos e relatórios de pesquisa, teses e dissertações
. Rio de
Janeiro: Zahar, 1982.

GOLDENBERG, Mirian. A arte de pesquisar: como fazer pesquisa qualitativa em
Ciências Sociais. 2 ed. Rio de Janeiro: Record, 1997. 107 p.
        6-CITAÇÕES:
Citação é a menção, no texto, de uma informação extraída de outra fonte.
§                    Objetivo da NBR-10520
Fixar as condições exigíveis para padronização e coerência da seguridade das fontes indicadas nos textos dos tipos de documentos (ABNT, 2002).
§                    Tipos de citação
De acordo com a ABNT, as formas de citações mais conhecidas são: direta, indireta e citação de citação.
§                    Citação direta, literal ou textual
Citações diretas, literais ou textuais: transcrição do trecho do texto de parte da obra do autor consultado.
Espaçamento 1,5cm
Tamanho = 12
 Exemplo :
Exemplo 2: A citação com menos de 4 linhas é colocada entre “aspas”
§                    Citação indireta ou livre
Citações indiretas ou livres é o texto baseado na obra do autor consultado (uso de paráfrase).
Exemplo 1: Indicação do Autor no começo do texto citar em Caixa Baixa seguida da data
Citação de citação
§                    Citação de citação é aquela em que o autor do texto não tem acesso direto à obra citada, valendo-se de citação constante em outra obra.
Exemplo 1: Indicação dos Autores separados pela expressão “apud” ou “citado por”
§                    Citação de informação verbal
Os dados obtidos por informação oral:comunicação pessoal, palestras, apontamentos em aula,  podem ser citados e suas referências aparecerão apenas em nota de rodapé.
Exemplo:
____________________
1 English, therefore, is not a good language to use when programming. This has long been realized by others who require to communicate instructions.
(TEDD, 1977, p. 29).
§                    No texto (comunicação pessoal):
VALE constatou que há indícios de cones de rejeição².
§                    No texto (apontamentos em aula):
A Internet é vista como um grande meio de difusão dos aspectos da globalização³.
§                    Formalização da citação
Para formalizar uma  citação,  algumas formas para iniciar um parágrafo no texto acadêmico.
Vale ressaltar que... / Em função disso... / A partir dessa reflexão, pode-se dizer que... / É importante ressaltar que... / Com base em (autor) busca-se caminhos... / É necessário, pois, analisar... / Nesse sentido, ressalta-se... / Coaduna-se com essas reflexões (autor) quando ressalta que... / Posto que [a leitura é sempre produção de significados], considera-se que... / Daí a necessidade de... / Podemos inferir, com (autor) que... / Assim, entende-se que... / Dessa perspectiva... / Dessas acepções, pode-se ressaltar que... / Disso decorre... / Assim sendo, salientamos que... / A partir desses levantamentos, cabe/ Contudo, ressalta (autor) que... / Pode-se compreender, com base em (autor) que... / Tais afirmações vêm de encontro ao que se quer.. (no sentido de choque) / Os estudos desses autores vêm o encontro de , no sentido de mostrar que... (para somar) (ECKERT-HOFF1, 2001 apud FACULDADES NETWORK, 2002).


7-REFERÊNCIAS:
Referência é conjunto padronizado de elementos descritivos, retirados de um documento, que permite a sua identificação individual. (NBR 6023, 2002, p. 2).
Exemplos de referências bibliográficas por tipo de material (clique na opção desejada)

NORMAS GERAIS DE AUTORIA
Referencia-se o(s) autor(e)s pelo seu sobrenome, sendo que apenas a letra inicial é em maiúscula, seguida do(s) nome(s) abreviado(s) e sem o ponto.
 Na lista de referências, estas deverão ser numeradas consecutivamente conforme a ordem em que forem mencionadas pela primeira vez no texto. 


o                     AUTOR(ES) (PESSOA FÍSICA) – ATÉ TRÊS AUTORES
Citar todos os autores, separados por vírgula.  
Jenkins PF. Making sense of the chest x-ray: a hands-on guide. New York: Oxford University Press; 2005. 194 p.
 
Eyre HJ, Lange DP, Morris LB. Informed decisions: the complete book of cancer diagnosis, treatment, and recovery. 2nd ed. Atlanta: American Cancer Society; 2002.
 
o                 AUTOR(ES) (PESSOA FÍSICA) – MAIS DE TRÊS AUTORES
Citar todos os autores, separados por vírgula.
Acima de três autores é opcional:
- o uso do “et al” ou “e outros  OU
- incluir todos os autores
uso do et al ou outros:
Uso dIverson C, Flanagin A, Fontanarosa PB, et al. American Medical Association manual of style. 9th ed. Baltimore (MD): Williams & Wilkins; c1998. 660 p.
 Wenger NK, Sivaranjan Froelicher E, Smith LK, e outros. Cardiac rehabilition. Rockville (MD): Agency for health Care Policy and Research (US): 1995. 202 p.
Exemplos com todos os autores:
Iverson C, Flanagin A, Fontanarosa PB, Glass RM, Glitman P, Lantz JC, Meyer HS, Smith JM,   Winker MA, Young RK. American Medical Association manual of style. 9th ed. Baltimore (MD): Williams & Wilkins; c1998. 660 p.
 Wenger NK, Sivarajan Froelicher E, Smith LK, Ades PA, Berra K, Blumenthal JA, Certo CME, Dattilo AM, Davis D, DeBusk RF, Drozda JP Jr, Fletcher BJ, Franklin BA, Gaston H, Greenland P, McBride PE, McGregor CGA, Oldridge NB, Piscatella JC, Rogers FJ. Cardiac rehabilitation. Rockville (MD): Agency for Health Care Policy and Research (US); 1995. 202 p.  
Bodenheimer HC Jr, Chapman R. Q&A color review of hepatobiliary medicine. New York: Thieme; 2003. 192 p.
Lewis RJ Sr. Hazardous chemicals desk reference. 5th ed. New York: Wiley-Interscience; c2002. 1695 p.
Langabeer JR 2nd, Napiewocki J. Competitive business strategy for teaching hospitals. Westport (CT): Quorum Books; 2000. 296 p.
Panjabi MM, White AA 3rd. Biomechanics in the musculoskeletal system. New York: Churchill Livingstone; c2001. 196 p.
Weise WJ 4th. Baby catcher: true stories from the life of an obstetrician. Enumclaw (WA): Pleasant Word; c2003. 105 p.
  ORGANIZAÇÃO(ÕES) COMO AUTOR(ES)
Indicar o(s) nome(s) da(s) organização(ões) quando esta(s) assume(m) a autoria do documento consultado.
Quando a autoria for de duas ou mais organizações, usa-se ponto-e-vírgula, e para identificar a hierarquização dentro da organização, usa-se vírgula.
 
Diabetes Prevention Program Research Group. Hypertension, insulin, and proinsulin in participants with impaired glucose tolerance. Hypertension. 2002; 40(5):679-86.

duas organizações: sendo uma com hierarquização:

Royal Adelaide Hospital; University of Adelaide, Department of Clinical Nursing. Compendium of nursing research and practice development. Adelaide (Australia): Adelaide University; 2001.
 
o                          AUTOR (PESSOA FÍSICA) E ORGANIZAÇÃO COMO AUTORES
Indicar o(s) autor(es) (pessoa física) e a organização, separando-os por ponto e vírgula.  
     Vallancien G, Emberton M, Harving N, van Moorselaar RJ; Alf-One Study Group. Sexual dysfunction in 1,274 European men suffering from lower urinary tract symptoms. J Urol. 2003; 169(6):2257-61.
 
 
 Indicar o(s) nome(s) da(s) agencia (s) governamental (is) quando esta(s) assume(m) a autoria do documento consultado.  

Quando a autoria for de duas ou mais agências, usa-se ponto-e-vírgula e, para identificar a hierarquização dentro da agencia, usa-se vírgula.
Indicar o nome do país entre parênteses quando necessário para identificar o país de vinculação.
 identificação do país entre parênteses:
National Institutes of Health (US). End-of-life care. National Institutes of Health statement on the state of the science. AWHONN Lifelines. 2005 Feb-Mar; 9(1):15-22.
Ministério da Saúde (Brasil), Secretaria de Atenção à Saúde, Política Nacional de Humanização da Atenção e Gestão do SUS. Acolhimento e classificação de risco nos serviços de urgência. Brasília: Ministério da Saúde, 2009.
 
   duas agências e identificação do país:  

Centers for Disease Control and Prevention (US); Agency for Toxic Substances and Disease Registry (US). Policy on the inclusion of women and racial and ethnic minorities in externally awarded research; notice. Fed Regist. 1995 Sep 15; 60(179):47947-51.
 
 identificação do país como parte do nome da agência (sem necessidade de identificação entre parênteses):
United States District Court, S.D. Florida, Miami Division. Greenberg v. Miami Children's Hospital Research Institute. Wests Fed Suppl. 2003; 264:1064-78.
 
 
Quando o documento consultado não possui autoria, iniciar a referência bibliográfica pelo título.
   21st century heart solution may have a sting in the tail. BMJ. 2002;325(7357):184.
 
Indicar o(s) nome(s) do(s) autor(es) e do(s) editor(es) quando, em conjunto, assumem a autoria. O nome do editor deverá constar após a edição.  
  Breedlove GK, Schorfheide AM. Adolescent pregnancy. 2nd ed. Wieczorek RR, editor. White Plains (NY): March of Dimes Education Services; 2001.
o                          EDITOR(ES), COMPILADOR(ES) COMO AUTOR(ES)
Quando o documento consultado possui apenas editor(es) ou compilador(es), fazer a indicação após o último nome indicado. Geralmente, aparece em publicações monográficas (livros, guias, manuais...).
Gilstrap LC 3rd, Cunningham FG, VanDorsten JP, editores. Operative obstetrics. 2nd ed. New York: McGraw-Hill; 2002.  
 
  NORMAS GERAIS PARA DETERMINAR A EDIÇÃO DE UM DOCUMENTO
 
Quando for a primeira edição de um documento não há necessidade de realizar a identificação.
 
Utilizar a abreviatura dos números ordinais e da palavra edição na língua do livro.
 
Minkler M. Community organizing and community building for health. 2nd ed. New Brunswick (NJ): Rutgers University Press; c2005. 489 p
Maldonado Ballon R. Sexualidad y reproduccion humana: vision medica; enciclopedia. 5a ed. La Paz (Bolivia): [publisher unknown]; 1988. 4 vol. Spanish.
Giberti F. Manuale di psichiatria: per studenti, medici, assistenti sociali, operatori psichiatrici. 5 ed. interamente rielaborata. Padova (Italy): Piccin; c2005. 599 p. Italian.
Guyton  AC, HALL JE. Tratado de fisiologia medica. 11a ed. Rio de Janeiro(RJ): Guanabara Koogan, c2006. 1115 p.
NORMAS GERAIS PARA DETERMINAR A IMPRENTA (LOCAL, EDITORA E DATA)
o                          LOCAL DE PUBLICAÇÃO
Indicar o primeiro local de publicação que aparece no documento.
Na identificação da cidade da publicação, pode ser utilizado um indicador geográfico. A sigla do estado ou província como p. ex: Berkeley (CA) ou o nome do país por extenso como p. ex: Adelaide (Austrália).
Quando o local de publicação for conhecido, mas não disponível no documento utilizar os [ ].
Quando não for possível identificar o local de publicação utilizar [local desconhecido]
           Brown AF. Accident and emergency: diagnosis and management. 4th ed. New York: Arnold; 2002.442 p.
Minkler M. Community organizing and community building for health. 2nd ed. New Brunswick (NJ). Rutgers University Press; c2005. 489p.
Hall N. The role of the social welfare sector in Africa: strengthening the capacities of vulnerable children and families in the context of HIV/AIDS. Berne (Switzerland): International Federation of Social Workers; 2000. 10 p.
Kuttner L. A child in pain: how to help, what to do. [local desconhecido]: Hartley & Marks; 1996.
271 p.
o          EDITOR - Norma Geral
Indicar o nome do editor que aparece na publicação.
- EDITOR COM NOME DE SUBDIVISÃO (departamento, divisão).
Kinzbrunner BM, Weinreb NJ, Policzer JS, editors. 20 common problems in end-of-life care. New York: McGraw-Hill, Medical Publishing Division; c2002. 446 p.
    - AGÊNCIA GOVERNAMENTAL COMO EDITOR
Allison M, Hubbard RL, Rachal JV. Treatment process in methadone, residential, and outpatient drug free programs. Rockville (MD): National Institute on Drug Abuse (US), Division of Clinical Research; 1985. 89 p.  
-    EDITOR DESCONHECIDO  - utilizar [editor desconhecido] na identificação
Maldonado Ballon R. Sexualidad y reproduccion humana: vision medica; enciclopedia. 5a ed. La Paz (Bolivia): [editor desconhecido]; 1988. 4 vol. Spanish
o                          DATAS DE PUBLICAÇÃO – Norma geral
 
Indicar a data de publicação que aparece no documento.
 
o                          MULTIPLAS DATAS DE PUBLICAÇÃO
Chang TM. Blood substitutes: principles, methods, products, and clinical trials. New York: Karger Landes Systems; 1997-1998. 2 vol.
o                      DATA DE COPYRIGHT COMO DATA DE PUBLICAÇÃO
Modlin IM, Sachs G. Acid related diseases: biology and treatment. 2nd ed. Philadelphia: Lippincott Williams & Wilkins; c2004. 522 p.
o                          DATA APROXIMADA DE PUBLICAÇÃO
Pathak L, editor. Echocardiography non invasive diagnosis. Bombay: Cardiological Society of India; [1980?].
o                          DATA DESCONHECIDA
Marcuzzi A. Alimentazione: risorse e possibilita. Bologna (Italy): Malipiero S.p.A. Editore; [data desconhecida]. 72 p. Italian.
 
ARTIGOS DE PERIÓDICOS  
- Somente a 1ª letra do título do artigo do periódico ou do livro deve estar em maiúscula;
- Os títulos dos periódicos devem ser abreviados pela lista de abreviaturas de periódicos da Index Medicus  (base de dados Medline), que pode ser consultado no  endereço:
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi?db=journals sendo que  coloca-se um ponto após o título para separá-lo do ano.
 
N Engl J Med., Neurology. 
- Para abreviatura dos títulos de periódicos nacionais e latino-americanos, consulte o site:  http://portal.revistas.bvs.br eliminando os pontos da abreviatura, com exceção do último ponto para separar do ano.
 
Femina., Rev Bras Reumatol., Rev Bras Hipertens.  
- Quando as páginas do artigo consultado apresentarem números coincidentes, eliminar os dígitos iguais. Ex: p. 320-329; usar 320-9
- Denominamos número (fascículo) a identificação da seqüência do volume, sendo que o algarismo fica entre parênteses. Ex.: 347(4).  
- Periódico com paginação contínua em um volume: mês e número podem ser omitidos (opcional). Ex.: Halpern SD, Ubel PA, Caplan AL. Solid-organ transplantation in HIV-infected patients. N Engl J Med. 2002;347:284-7.

o                          Modelo Padrão - AUTOR(ES) (PESSOA FÍSICA) -
Autor(es) do artigo. Título do artigo. Título do periódico abreviado. Data de publicação; volume (número): página inicial-final do artigo.
Petitti DB, Crooks VC, Buckwalter JG, Chiu V. Blood pressure levels before dementia. Arch Neurol. 2005 Jan;62(1):112-6.
Acima de três autores é opcional o uso do “et al” ou “e outros”, conforme:

Rastan S, Hough T, Kierman A, et al. Towards a mutant map of the mouse--new models of neurological, behavioural, deafness, bone, renal and blood disorders. Genetica. 2004 Sep;122(1):47-9.
Quando o documento possui muitos autores, citar todos, separados por vírgula.
 Rastan S,, Hough T, Kierman A, Hardisty R, Erven A, Gray IC, Voeling S, Isaacs A, Tsai H, Strivens M, Washbourne R, Thornton C, Greenaway S, Hewitt M, McCormick S, Selley R, Wells C, Tymowska-Lalanne Z, Roby P, Mburu P, Rogers D, Hagan J, Reavill C, Davies K, Glenister P, Fisher EM, Martin J, Vizor L, Bouzyk M, Kelsell D, Guenet JL, Steel KP, Sheardown S, Spurr N, Gray I, Peters J, Nolan PM, Hunter AJ, Brown SD. Towards a mutant map of the mouse--new models of neurological, behavioural, deafness, bone, renal and blood disorders. Genetica. 2004 Sep;122(1):47-9.
 
o                          VOLUME COM SUPLEMENTO
Autor(es) do artigo. Título do artigo. Título do periódico abreviado. Ano de publicação; volume seguido do número do suplemento: página inicial-final do artigo.
Geraud G, Spierings EL, Keywood C. Tolerability and safety of frovatriptan with short- and long-term use for treatment of migraine and in comparison with sumatriptan. Headache. 2002;42 Suppl 2:S93-9.
o                          NÚMERO COM SUPLEMENTO
Autor(es) do artigo. Título do artigo. Título do periódico abreviado. Ano de publicação; volume (número e número do suplemento): página inicial-final do artigo.

Glauser TA. Integrating clinical trial data into clinical practice. Neurology. 2002;58(12 Suppl 7):S6-12.  
o      VOLUME COM PARTES 
Autor(es) do artigo. Título do artigo. Título do periódico abreviado. Ano de publicação; volume (parte do volume): página inicial-final do artigo.

Abend SM, Kulish N. The psychoanalytic method from an epistemological viewpoint. Int J Psychoanal. 2002;83(Pt 2):491-5.
 
o                          NÚMERO COM PARTES  
Autor(es) do artigo. Título do artigo. Título do periódico abreviado. Ano de publicação; volume (número da parte): página inicial-final do artigo.
Ahrar K, Madoff DC, Gupta S, Wallace MJ, Price RE, Wright KC. Development of a large animal model for lung tumors. J Vasc Interv Radiol. 2002;13(9 Pt 1):923-8.  
o                          NÚMERO SEM VOLUME
Autor(es) do artigo. Título do artigo. Título do periódico abreviado. Ano de publicação; (número): página inicial-final do artigo.
Banit DM, Kaufer H, Hartford JM. Intraoperative frozen section analysis in revision total joint arthroplasty. Clin Orthop. 2002;(401):230-8.  
o                          SEM NÚMERO E SEM VOLUME
Autor(es) do artigo. Título do artigo. Título do periódico abreviado. Data de publicação: página inicial-final do artigo.
Outreach: bringing HIV-positive individuals into care. HRSA Careaction. 2002 Jun:1-6.  
o                          PAGINAÇÃO EM NUMERAIS ROMANOS  
Autor(es) do artigo. Título do artigo. Título do periódico abreviado. Ano de publicação; volume(número): página inicial-final do artigo em numerais romanos.
Chadwick R, Schuklenk U. The politics of ethical consensus finding. Bioethics. 2002;16(2):iii-v.  
o                          TIPO DE ARTIGO INDICADO, SE NECESSÁRIO  
Autor(es) do artigo. Título do artigo [tipo do artigo]. Título do periódico abreviado. Ano de publicação; volume(número): página inicial-final do artigo.
Tor M, Turker H. International approaches to the prescription of long-term oxygen therapy [carta]. Eur Respir J. 2002;20(1):242.
Lofwall MR, Strain EC, Brooner RK, Kindbom KA, Bigelow GE. Characteristics of older methadone maintenance (MM) patients [resumo]. Drug Alcohol Depend. 2002;66 Suppl 1:S105.  
o       ARTIGO CONTENDO RETRATAÇÃO    
Autor(es) do artigo. Título do artigo. Título do periódico abreviado. Data de publicação; volume(número): página(s) inicial-final do artigo. Retratação de: Autor(es) do artigo. Título do periódico abreviado. Ano de publicação; volume(número): página(s) da retratação.
Feifel D, Moutier CY, Perry W. Safety and tolerability of a rapidly escalating dose-loading regimen for risperidone. J Clin Psychiatry. 2002;63(2):169. Retratação de: Feifel D, Moutier CY, Perry W. J Clin Psychiatry. 2000;61(12):909-11.  
o                          ARTIGO RETRATADO  
Autor(es) do artigo. Título do artigo. Título do periódico abreviado. Ano de publicação; volume(número): página(s) do artigo. Retratação em: Autor(es) do artigo. Título do periódico abreviado. Ano de publicação; volume(número): página(s)  retratadas.

Feifel D, Moutier CY, Perry W. Safety and tolerability of a rapidly escalating dose-loading regimen for risperidone. J Clin Psychiatry. 2000;61(12):909-11. Retratação em: Feifel D, Moutier CY, Perry W. J Clin Psychiatry. 2002;63(2):169.  
o                          ARTIGO REPUBLICADO COM CORREÇÕES  
Autor(es) do artigo. Título do artigo. Título do periódico abreviado. Ano de publicação; volume(número): página(s) do artigo. Corrigido e republicado do: Título do periódico abreviado. Ano de publicação; volume(número): página inicial-final do artigo.
Mansharamani M, Chilton BS. The reproductive importance of P-type ATPases. Mol Cell Endocrinol. 2002;188(1-2):22-5. Corrigido e republicado do: Mol Cell Endocrinol. 2001;183(1-2):123-6.  
o                          ARTIGO COM PUBLICAÇÃO DE ERRATA  
Autor(es) do artigo. Título do artigo. Título do periódico abreviado. Ano de publicação; volume(número): página(s) inicial-final do artigo.  Errata em: Título do periódico. Ano de publicação; volume(número): página(s) da errata.
Malinowski JM, Bolesta S. Rosiglitazone in the treatment of type 2 diabetes mellitus: a critical review. Clin Ther. 2000;22(10):1151-68; discussion 1149-50. Errata em: Clin Ther. 2001;23(2):309.  
Amalberti R, Auroy Y, Berwick D, Barach P. Five system barriers to achieving ultrasafe health care. Ann Intern Med. 2005 May 3;142(9):756-64. Acesso em in: PubMed; PMID 15867408.
 
LIVROS E OUTRAS MONOGRAFIAS
o        Modelo Padrão - AUTOR(ES) PESSOAL(IS)
Autor(es) do livro. Título do livro. Edição (Editora). Cidade de publicação: Editora; Ano de publicação.
Murray PR, Rosenthal KS, Kobayashi GS, Pfaller MA. Medical microbiology. 4ª ed. St. Louis: Mosby; 2002.  
o                             EDITOR(ES), COMPILADOR(ES) COMO AUTOR(ES)
Autor(es) do livro, indicação correspondente. Título do livro. Edição (Editora). Cidade: Editora; Ano de publicação.  
Gilstrap LC 3rd, Cunningham FG, VanDorsten JP, editores. Operative obstetrics. 2ª ed. New York: McGraw-Hill; 2002.  
o          AUTOR(ES) E EDITOR(ES)  
Autor(es) do livro. Título do livro. Edição (Editora). Nome(s) do(s) editor(es) com a indicação correspondente. Cidade de publicação: Editora; Ano de publicação.
Breedlove GK, Schorfheide AM. Adolescent pregnancy. 2ª ed. Wieczorek RR, editor. White Plains (NY): March of Dimes Education Services; 2001.  
o                          ORGANIZAÇÃO(ÕES) COMO AUTORA(ES)
Organização(ões). Título do livro. Cidade de publicação: Editora; Ano de publicação.
Royal Adelaide Hospital; University of Adelaide, Department of Clinical Nursing. Compendium of nursing research and practice development, 1999-2000. Adelaide (Australia): Adelaide University; 2001.  
o                          CAPÍTULO DE LIVRO  
Autor(es) do capítulo. Título do capítulo. “In”: nome(s) do(s) autor(es) ou editor(es). Título do livro. Edição (Editora). Cidade de publicação: Editora; Ano de publicação. página inicial-final do capítulo.  
Meltzer PS, Kallioniemi A, Trent JM. Chromosome alterations in human solid tumors. In: Vogelstein B, Kinzler KW, editores. The genetic basis of human cancer. New York: McGraw-Hill; 2002. p. 93-113.  
o                          ANAIS DE CONGRESSO  
Autor(es) do trabalho. Título do trabalho. Título do evento; data do evento;  local do evento. Cidade de publicação: Editora; Ano de publicação.
Harnden P, Joffe JK, Jones WG, editores. Germ cell tumours V. Proceedings of the 5th Germ Cell Tumour Conference; 2001 Sep 13-15; Leeds, UK. New York: Springer; 2002.  
o                          APRESENTAÇÃO EM CONGRESSO  
Autor(es) do trabalho. Título do trabalho apresentado. “In”:  editor(es) responsáveis pelo evento (se houver). Título do evento: Proceedings ou Anais do ... título do evento; data do evento;  local do evento. Cidade de publicação: Editora; Ano de publicação. Página inicial-final do trabalho.  
Christensen S, Oppacher F. An analysis of Koza's computational effort statistic for genetic programming. In: Foster JA, Lutton E, Miller J, Ryan C, Tettamanzi AG, editores. Genetic programming. EuroGP 2002: Proceedings of the 5th European Conference on Genetic Programming; 2002 Apr 3-5; Kinsdale, Ireland. Berlin: Springer; 2002. p. 182-91.  
o                          RELATÓRIO TÉCNICO-CIENTÍFICO
Editado por fundação/agência patrocinadora:
Autor(es) do relatório. Título do relatório. Dados do relatório (se houver). Cidade de publicação: fundação ou agência patrocinadora; Data de publicação. Número e série de identificação do relatório.
Yen GG (Oklahoma State University, School of Electrical and Computer Engineering, Stillwater, OK). Health monitoring on vibration signatures. Final report. Arlington (VA): Air Force Office of Scientific Research (US), Air Force Research Laboratory; 2002 Feb. Report No.: AFRLSRBLTR020123. Contract No.: F496209810049.  
Editado por agência organizadora:
Autor(es) do relatório. Título do relatório. Dados do relatório (se houver). Cidade de publicação: agência organizadora; Data de publicação. Número e série de identificação do relatório. Agência patrocinadora.

Russell ML, Goth-Goldstein R, Apte MG, Fisk WJ. Method for measuring the size distribution of airborne Rhinovirus. Berkeley (CA): Lawrence Berkeley National Laboratory, Environmental Energy Technologies Division; 2002 Jan. Report No.: LBNL49574. Contract No.: DEAC0376SF00098. Patrocinado pelo Department of Energy.  
Relatório com mais de três autores (usar “et al” ou “e outros”)
Cohen JT, Duggar K, Gray GM, et al. Evaluation of the potential for bovine spongiform encephalopathy in the United States. Boston: Harvard School of Public Health, Center for Risk Analysis; 2001 Nov. 116 p. Report No.: PB2002-108684. Supported by the US Department of Agriculture.
o      DISSERTAÇÃO, TESE E TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO  
Autor. Título do trabalho [tipo do documento]. Cidade de publicação: Editora; Ano de defesa do trabalho.

Borkowski MM. Infant sleep and feeding: a telephone survey of Hispanic Americans [dissertação]. Mount Pleasant (MI): Central Michigan University; 2002.
Tannouri AJR, Silveira PG. Campanha de prevenção do AVC: doença carotídea extracerebral na população da grande Florianópolis [trabalho de conclusão de curso]. Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina, Curso de Medicina, Departamento de Clínica Médica; 2005.
Wyatt TH. Pilot testing Okay with Asthma(TM): a digital story for psychosocial asthma management [dissertation]. [Charlottesville (VA)]: University of Virginia; 2003. 109 p. Web site for the program available at: http://okay-with-asthma.org/.
o      PATENTE  
Nome do inventor e do cessionário e indicação(ões). Título da invenção. País e número do depósito. Data (do período de registros).

Pagedas AC, inventor; Ancel Surgical R&D Inc., cessionário. Flexible endoscopic grasping and cutting device and positioning tool assembly. United States patent US 20020103498. 2002
Aug 1.  
o      BÍBLIA  (*)
Título da obra. Tradução ou versão. Local de publicação: Editora; data de publicação. Notas (se houver).

(*) Este exemplo foi publicado na edição de 1997. Na atual (2006) não é apresentado modelo de bíblia.
The Holy Bible. King James version. Grand Rapids (MI): Zondervan Publishing House; 1995. Ruth 3:1-18.  
o      ARTIGO DE JORNAL
Autor do artigo. Título do artigo. Nome do jornal. Data; Seção: página (coluna).
Tynan T. Medical improvements lower homicide rate: study sees drop in assault rate. The Washington Post. 2002 Aug 12;Sect. A:2 (col. 4).  
o      MATERIAL AUDIOVISUAL  
Autor(es). Título do material [tipo do material]. Cidade de publicação: Editora; ano. Chason KW, Sallustio S. Hospital preparedness for bioterrorism [vídeo cassete]. Secaucus (NJ): Network for Continuing Medical Education; 2002.  
o  LEI
Título da lei (ou projeto, ou código...), dados da publicação (data da publicação).

Veterans Hearing Loss Compensation Act of 2002, Pub. L. No. 107-9, 115 Stat. 11 (May 24, 2001).
Nota: Considerando que a indicação do Estilo da Vancouver não condiz com as informações das leis brasileiras, recomenda-se a adaptação da NBR 6023 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT – 2002) conforme exemplo:
BRASIL. Decreto n. 89.271, de 4 de janeiro de 1984. Dispõe sobre documentos e procedimentos para despacho de aeronave em serviço internacional. Lex: Coletânea de Legislação e Jurisprudência. 1984 jan/mar 4;48:3-4. Legislação Federal e marginália.
o      MAPA
Autor(es), Nome do mapa [tipo de material]. Cidade de publicação: Editora; ano de publicação.  
Pratt B, Flick P, Vynne C, cartógrafos. Biodiversity hotspots [mapa]. Washington: Conservation International; 2000.
o      DICIONÁRIO E OBRAS DE REFERÊNCIAS SIMILARES
Autor (se houver). Título da obra. Edição (se houver). Cidade de publicação: Editora; ano de publicação. Termo pesquisado (se houver); número da página (se houver).
Dorland's illustrated medical dictionary. 29th ed. Philadelphia: W.B. Saunders; 2000. Filamin; p. 675.
 
MATERIAL NÃO PUBLICADO
o      ARTIGO NÃO PUBLICADO (NO PRELO)
Autor(es) do artigo. Título do artigo. Título do periódico abreviado. Indicar no prelo e o ano provável de publicação após aceite.
 Tian D, Araki H, Stahl E, Bergelson J, Kreitman M. Signature of balancing selection in Arabidopsis. Proc Natl Acad Sci U S A. No prelo 2002.
 
MATERIAL ELETRÔNICO
o      CD-ROM, DVD, DISQUETE...  
Autor(es). Título [tipo do material]. Cidade de publicação: Produtora; ano.
Anderson SC, Poulsen KB. Anderson's electronic atlas of hematology [CD-ROM]. Philadelphia: Lippincott Williams & Wilkins; 2002.  
o                          ARTIGO DE PERIÓDICO EM FORMATO ELETRÔNICO
Autor do artigo. Título do artigo. Título do periódico abreviado [periódico na Internet]. Data da publicação [data de acesso com a expressão “acesso em”]; volume(número): [número de páginas aproximado]. Endereço do site com a expressão “Disponível em:”.
Abood S. Quality improvement initiative in nursing homes: the ANA acts in an advisory role. Am J Nurs [periódico na Internet]. 2002 Jun [acesso em 2002 Aug 12];102(6):[aproximadamente 3 p.]. Disponível em: http://www.nursingworld.org/AJN/2002/june/Wawatch.htm
Mais de três autores
Terauchi Y, Takamoto I, Kubota N, et al. Glucokinase and IRS-2 are required for compensatory beta cell hyperplasia in response to high-fat diet-induced insulin resistance. J Clin Invest [Internet]. 2007 Jan 2 [acesso em 2007 Jan 5];117(1):246-57. Disponível em: http://www.jci.org/cgi/content/full/117/1/246.
Mais de seis autores
 Terauchi Y, Takamoto I, Kubota N, Matsui J, Suzuki R, Komeda K, et al. Glucokinase and IRS-2        are required for compensatory beta cell hyperplasia in response to high-fat diet-induced insulin  resistance. J Clin Invest [Internet]. 2007 Jan 2 [acesso em 2007 Jan 5];117(1):246-57. Disponível em: http://www.jci.org/cgi/content/full/117/1/246
o                          BASE DE DADOS EM CD-ROM, DVD OU DISCO The Cochrane library [CD-ROM]. Chichester (UK): John Wiley & Sons, Ltd. 1996 -   . CD-ROMs: 4 3/4 in.
 
Citação e Introdução dentro de Livros e Outros títulos individuais em CD-ROM, DVD ou disco
Autor. Título [tipo de material]. Lugar de publicação: Instituição; data de publicação. Extensão. Descrição física.
Kacmarek RM. Advanced respiratory care [CD-ROM]. Version 3.0. Philadelphia: Lippincott Williams & Wilkins; c2000. 1 CD-ROM: sound, color, 4 3/4 in.
Subbarao M. Tough cases in carotid stenting [DVD]. Woodbury (CT): Cine-Med, Inc.; 2003. 1 DVD: sound, color, 4 3/4 in.
Miller C, Wildman S, Elgiadi S. The I.C.N.E. computer assisted instruction for intravenous medications: calculation problems [disco]. Spokane (WA): I.C.N.E.; c1990. 1 computer disk: 5 1/4 in.
 
 John Sabella & Associates Incorporated. Onboard first aid: immediate actions [DVD]. South Tom's River (NJ): Shipboard Video Express; c2005. 1 DVD: sound, color, 4 3/4 in.
Texas Heart Institute. Aortic valve replacement [CD-ROM]. West Hartford (CT): ORlive; c2005. 1 CD-ROM: sound, color, 4 3/4 in.
Hager H. Ophthalmodynamographie: eine neue augenarztliche Methode zur Beurteilung des Gehirnkrei slaufes [DVD]. Tubingen (Germany): Eberhard-Karls-Universitat; 1968. 1 DVD: 16 min., sound, color, 4 3/4 in. German.
Fischer D. Samuel Gottlieb Gmelin (1744-1774): das Schicksal eines deutschen Arztes in Russland im Jahrhundert der Aufklarung [CD-ROM]. Lubeck (Germany): Universitat zu Lubeck, Institut fur Medizin- und Wissenschaftsgeschichte; 2005. 1 CD-ROM: sound, color, 4 3/4 in. German.

Adult health nursing concepts & skills [CD-ROM]. Version 2.0 for Windows 3.1/95/98. Chapel Hill (NC): Professional Development Software; c1999. 1 CD-ROM: sound, color, 4 3/4 in.
Anderson SC, Poulsen KB. Anderson's electronic atlas of hematology [CD-ROM]. 2nd version. Philadelphia: Lippincott Williams & Wilkins; c2002. 1 CD-ROM: color, 4 3/4 in.
7.1-Elementos da referência:
§                    Autor da obra
Inicia-se a referência pelo Sobrenome do autor em maiúsculo, seguido pelo nome. Emprega-se vírgula entre sobrenome e nome.
Ex.: GARCIA, J.
Quando a obra possuir até três (3) autores, indicam-se todos, na mesma ordem em que aparecem na obra, emprega-se ( ; ) entre os autores.
Ex: GARCIA, Juarez; SILVA, Jorge; SOUZA, Standilau.
____________________________
1ECKERTT-HOFF, B. M.  Apostila de metodologia do trabalho científico. Nova Odessa: Fac. Network, 2001
GARCIA, J.; SILVA, J.; SOUZA, S.
Quando a obra possuir mais de três (3) autores, menciona-se o primeiro, seguido da expressão et al.
Ex.: GARCIA, J. et al.
Quando houver indicação de responsabilidade por uma coletânea de vários autores, a entrada deve ser feita pelo nome do responsável, (seguida da abreviatura entre parênteses).
Ex.: GARCIA, J. (Org.).
Indicação de parentesco no nome, manter a indicação em letra maiúscula.

9-ASSUNTO, TEMA, PROBLEMA:
         9.1-Assunto:  É um conceito mais amplo,  uma referência mais genérica, ou um fato específico, mas,  não é uma discussão direcionada. É a generização. Um assunto gera vários temas.
9.2-Tema:  É a especificação do assunto de pesquisa, em um trabalho acadêmico. O tema deve  partir  da realidade circundante do pesquisador, o seu contexto social, profissional ou cultural. O título parte do tema e é a   apresentação do projeto de pesquisa; ele expressa a delimitação e a abrangência temporal e espacial do que se pretende pesquisar.Tema é aquilo que é proposto. Deve-se Destacar sempre as palavras e conceitos mais importantes do tema e a cada parágrafo escrito, reler e certificar-se de que é  exatamente a problemática proposta, e não  simplesmente  assemelhada, para evitar a fuga parcial ou total do tema.

9.3-Problema: O problema focaliza o que vai ser investigado dentro do tema da pesquisa. Problemática  Segundo Oliveira (2001, p. 107),  pode ser considerada como a colocação dos problemas que se pretende resolver dentro de um certo campo teórico e prático. Um mesmo tema ou assunto pode ser enquadrado em problemáticas diferentes. Problema  é uma interrogação que o pesquisador faz diante da realidade.

A formulação mais freqüente de um problema na literatura sobre metodologia da pesquisa ocorre, em forma de uma questão de pesquisa ou interrogação.
      - Como melhorar               
      - Quais as soluções .
      - Quais benefícios
Para a escolha de um problema de forma objetiva, deve-se responder às seguintes indagações:
a) este problema pode realmente ser resolvido pelo processo de pesquisa científica?
b) o problema é suficientemente relevante a ponto de justificar que a pesquisa seja feita?
c) trata-se realmente de um problema original?
d) a pesquisa é factível?
e) ainda que seja “bom” o problema é adequado para mim?
f) pode se chegar a uma conclusão valiosa?
g) tenho condições para planejar e executar um estudo desse tipo?
h) os dados que a pesquisa exige, podem realmente ser obtidos?
i) há recursos financeiros disponíveis para a realização da pesquisa?
j) terei tempo de terminar o projeto?

10-HIPÓTESES: São as possíveis respostas ao problema da pesquisa e orientam a busca de outras informações e  relações entre duas ou mais variáveis, que  são características observáveis do fenômeno a ser estudado e existem em todos os tipos de pesquisa;  nas pesquisas quantitativas elas são medidas, nas qualitativas elas são descritas ou explicadas (TRIVIÑOS, 1987). As variáveis podem ser de natureza social, econômica, ideológica, demográfica, estatística, matemática, mercadológica. E   pelo menos uma delas deve já ter sido  fruto de conhecimento científico. ….
Nas hipóteses  se busca estabelecer  uma conexão causal (se A, então B), e a probabilidade de haver uma relação entre as variáveis estabelecidas (A e B), relação esta que pode ser de dependência, de associação e também de causalidade.
A formulação de hipóteses prioriza a clareza e a distinção; não confundir hipótese com pressuposto, com evidência prévia. Hipótese é o que se pretende demonstrar e não o que já se tem demonstrado evidente. (SEVERINO, 2000, p. 161).    A pesquisa pode confirmar ou refutar a(s) hipótese(s) levantada(s). As hipóteses constituem “respostas” supostas e provisórias ao problema. HIPÓTESES NÃO são perguntas, mas  AFIRMAÇÕES.

11-OBJETIVOS: Aqui o acadêmico formula as suas pretensões com a pesquisa;  define, esclarece e revela os focos de interesse da pesquisa.

11.1-Objetivo Geral:
Relaciona-se diretamente ao problema.  Esclarece e direciona o foco central da pesquisa de maneira ampla, utilizando o verbo no infinitivo.

11.2-Objetivos Específicos:  Definem os diferentes pontos a serem abordados, visando confirmar as hipóteses e concretizar o objetivo geral,  os verbos  no infinitivo: ANALISAR    AVALIAR   COMPREENDER   CONSTATAR  DEMONSTRAR DESCREVER   ELABORAR   ENTENDER  ESTUDAR   EXAMINAR   EXPLICAR, IDENTIFICAR  INFERIR   MENSURAR   VERIFICAR
Para cada hipótese se estabelece mais de um objetivo específico; , quanto mais hipóteses, mais complexa é a pesquisa.

12-JUSTIFICATIVA: Constitui uma parte fundamental do projeto de pesquisa; para convencer o leitor, professor, examinador, diretor e demais interessados no assunto;  de que seu projeto deve ser feito. Deve abordar os  elementos: a delimitação, a relevância e a viabilidade.
      a) delimitação --  focalizar o tema limitado a :
           - área específica do conhecimento;
           - espaço geográfico de abrangência da pesquisa;
           - período focalizado na pesquisa.
       b) relevância -- deve ser evidenciada a contribuição do projeto para o conhecimento e para a sociedade, em que sentido a execução de tal projeto irá subsidiar o conhecimento científico já existente e  a sociedade de maneira geral ou específica.
       c) viabilidade --  deve demonstrar a viabilidade financeira, material  e temporal,  do projeto ser executado com os recursos disponíveis.

13-REVISÃO DA LITERATURA: Analisa-se as mais recentes obras científicas disponíveis que tratem do assunto ou que dêem embasamento teórico e metodológico para o desenvolvimento do projeto de pesquisa e também que são explicitados os principais conceitos e termos técnicos a serem utilizados na pesquisa;
Numa demonstração que o pesquisador está atualizado nas últimas discussões no campo de conhecimento em investigação. Além de artigos em periódicos nacionais e internacionais e livros já publicados, as monografias, dissertações e teses.

14-METODOLOGIA: É o conjunto de métodos e técnicas utilizados para a realização de uma pesquisa,
nas  suas duas abordagens:  a qualitativa e a quantitativa. A primeira aborda o objeto de pesquisa sem  medir ou qualificar os dados coletados, o que ocorre essencialmente na quantitativa. Porém é possível abordar o problema da pesquisa utilizando as duas formas.
Método é  como o caminho  será seguido na pesquisa, com um  conjunto de etapas e processos a serem vencidos ordenadamente na investigação dos fatos ou na procura da verdade” (RUIZ, 1985, p. 131). Podem ser empregados os métodos de abordagem e os  de procedimentos. O método de abordagem diz respeito à concepção teórica utilizada pelo pesquisador é indutivo, dedutivo, hipotético-dedutivo, fenomenológico e dialético;  enquanto o de procedimentos é histórico, estatístico, comparativo, monográfico, tipológico, observação, funcionalista, estruturalista, experimental e relaciona-se à maneira específica pela qual o objeto será trabalhado durante o processo de pesquisa.
A metodologia adotada pode ser somente a Análise de Textos, fato que ocorre em casos de revitalização ,  atualização, revisão e ampliação de obra anterior..

Os tipos de pesquisa :
      • de campo;
      • bibliográfica;
      • descritiva;
      • experimental.

As técnicas de pesquisa,  são os instrumentos específicos que ajudam no alcance dos objetivos almejados.

As técnicas são:
     • questionário (instrumento de coleta de dados que dispensa a presença do pesquisador);
     • formulário (instrumento de coleta de dados com a presença do pesquisador);
     • entrevista (estruturada ou não estruturada);
     • levantamento documental;
     • observacional (participante ou não participante);
     • estatísticas.

Também devem ser indicados o local, os elementos relevantes, as amostragens (população a ser pesquisada), o planejamento do experimento, os materiais a serem utilizados, a análise dos dados, enfim, tudo aquilo que detalhe o caminho que  concretizará a pesquisa.


15-RESULTADOS ESPERADOS: É opcional nos trabalhos de graduação, porém é exigido em projetos com financiamento. Devem ser explicitados os resultados práticos esperados com a pesquisa, como:
     • números e características de publicações ;
     • apresentações em congressos ou simpósios;
     • registro de patentes;
     • exposição;
     • criação ou industrialização de produtos.

16-PARA APRESENTAÇÃO E NORMALIZAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS: APRESENTAÇÃO GRÁFICA
Times, fonte 12 para o texto, fonte 14 para títulos I. No final de cada título ou subtítulo (para iniciar outro subtítulo) dê dois enters. Assim, o espaço ficará maior indicando final de um assunto e início de outro.

Todos os títulos que iniciam capitulo são considerados como TÍTULO I – devem ser digitados em Letras Maiúscula e Negrito alinhado à esquerda.

 INTRODUÇÃO (em negrito)Título II – os títulos que contem dois números devem ser digitados em Letra Maiuscula SEM NEGRITO
  
1.1 A CARACTERIZAÇÃO DO CONCEITO DE ABSENTEÍSMO PARA AS ORGANIZAÇÕES (Sem negrito)

Título III – os títulos que contem três números devem ser digitados com apenas a primeira letra em maiúsculo, com negrito.

1.1.1 A organização sem fins lucrativos (com negrito)

Título IV – os títulos que contem quatro números devem ser digitados com apenas a primeira letra em maiúsculo – sem negrito

1.1.1.1 Os colaboradores da empresa Fulana de Tal... ( sem negrito)

Todos os parágrafos devem ser iniciados a 1 cm da margem esquerda e as margens do papel devem seguir esta ordem:

Superior e esquerda: 3 cm

Inferior e direita: 2 cm.

1 TAMANHO DO PAPEL
As dissertações, teses e TCC – Trabalhos de Conclusão de Curso, devem ser apresentadas em papel branco, tamanho A-4 (21 cm x 29,7 cm), digitado na cor preta no anverso das folhas, exceto a folha de rosto, onde deve-se digitar a ficha catalográfica.
Nota: O projeto gráfico é de responsabilidade do autor do trabalho.
(NBR 14724, 2005, p. 5).
2 ESPACEJAMENTO
·                     No texto:  deve-se usar o espacejamento 1,5.
·                     Nas citações longas:  notas de rodapé, as referências,  as legendas das  ilustrações e tabelas, a ficha catalográfica, devem ser digitadas em espaço simples;
·                     Na folha de rosto e folha de aprovação, a natureza do trabalho, o objetivo, o nome da instituição e a área de concentração, devem ser digitados, em espaço simples;
·                     As referências, ao final do trabalho devem ser digitadas em espaço simples e separadas entre si por dois espaços simples. (NBR-14724, 2005, p. 5). 
Usar a fonte 12 para:
·        O texto e para as referências
Usar tamanho menor para:
·        Citações longas
·        Notas de rodapé
·        Paginação
·        Legendas das ilustrações  e tabelas. 
As folhas devem apresentar margem esquerda e superior de 3 cm, direita e inferior de 2 cm.
·                     As notas de rodapé, devem ser digitadas dentro das margens indicadas, devendo ficar separadas do texto por um filete de 3 cm a partir da margem esquerda.
·                     Conforme a NBR 14724/2005 o projeto gráfico do trabalho acadêmico é de
responsabilidade do autor, deixando a critério dele o tipo de parágrafo a ser
adotado. Há dois modelos de parágrafos:
a) Parágrafo tradicional: recuo de 1,5 (ou 2) cm da margem esquerda, com
espaçamento entre linhas de 1,5;
b) Parágrafo americano: inicia-se na margem esquerda, com alinhamento
justificado, espaçamento de 1,5 entre linhas e um espaço duplo para separá-los.
Não existe o recuo da primeira linha, identação para marcar o início de cada
parágrafo.
·                     Na folha de rosto e na folha de aprovação  a natureza do trabalho, o objetivo, o nome da instituição a que é submetida e a área de concentração devem ser alinhados no meio da página para a margem direita e usar espaço simples.
·                     As  referências são alinhadas somente à margem esquerda do texto.
5 NUMERAÇÃO DAS SEÇÕES  (NBR 14724, 2005)
·                     Indicativo numérico das seções: precede seu título alinhado à esquerda separado por um espaço de caractere;
·                     Títulos sem indicativo numérico: Errata, Agradecimentos, Listas, Resumos, Sumário, Referências,  Glossário, Apêndice, Anexo e Índice, devem ser centralizados
·                     Títulos das seções: devem começar na parte superior da mancha (a parte impressa da página) e ser separados do texto que os sucede por dois espaços de 1,5. Devem iniciar em folha distinta.
o                    Títulos das subseções: devem ser separados do texto que os precede e os sucede por dois espaços de 1,5.
6 NUMERAÇÃO PROGRESSIVA (NBR 6024, 2003)
·        Usa-se a numeração progressiva para as seções do texto
·                     Quando for necessário enumerar os diversos assuntos de uma seção (itens) estes podem ser subdivididos em alíneas ordenadas alfabeticamente por letras minúsculas seguidas de parênteses.
·                     As alíneas, exceto a última, são separadas por ponto e virgula.(6024, 1989, p. 2).
a.                       o trecho final da seção anterior às alíneas, termina em     dois pontos:  
b.                       as alíneas são ordenadas por letras minúsculas seguidas de parênteses;  
c. as letras indicativas das alíneas são reentradas em relação à margem esquerda;  
d.                       a matéria da alínea começa por letra minúscula e termina em    ponto e virgula. Nos casos em que seguem subalíneas, estas terminam em virgula. A última alínea termina em ponto;  
e.                       a segunda linha e seguintes da matéria da alínea começam sob a primeira letra do texto da própria alínea.  
Devem começar com um  hífen  colocado sob a primeira letra do texto da  alínea:
·                     As linhas do texto da subalínea começam um espaço após o hífen;
·                     A pontuação das subalínea é igual a das alíneas.
 
7 NEGRITO
Para hierarquização e identificação das seções, adota-se os recursos:
– Negrito
– Itálico
– Grifo
– Caixa alta ou versal
– Redondo
– etc.  (NBR 14724, 2005, p. 5; NBR 6024, 2003, p. 2)
7.1 Sumário: “Enumeração das principais divisões, seções e outras partes do trabalho, na mesma ordem e grafia em que a matéria nele se sucede.” (NBR 6027, 2003, p. 2; NBR 14724, 2005, p. 2). “ Os elementos pré-textuais não devem constar do sumário.”  (NBR 6027, 2003, p. 2).
   
1 SEÇÃO PRIMÁRIA
1.1 SEÇÃO SECUNDÁRIA
1.1.1 Seção terciária
1.1.1.1 Seção Quaternária
1.1.1.1.1 Seção Quinária
       a) alínea;
       b) alínea,
           - subalínea
§                    Todas as folhas do trabalho, a partir da folha de rosto devem ser contadas mas não numeradas. Numera-se somente a partir da parte textual, em algarismos arábicos, no canto superior direito. A capa não é contada nem numerada.   
Quando aparecem no texto pela primeira vez, coloca-se seu nome por extenso, acrescentando a sigla/abreviatura, entre parênteses.

10 Ilustrações

A identificação de Quadros, lâminas, plantas, fotografias, mapas, gráficos, fluxogramas, organogramas, esquemas, desenhos e outros, aparece na parte inferior, com cada item designado por seu nome específico, seguida de seu número de ordem de ocorrência no texto em algarismos arábicos, do respectivo título e ou legenda explicativa e da fonte. Recomenda-se a elaboração de listas próprias para cada tipo de ilustração. (desenho, mapa, quadros etc). A ilustração deve ser inserida o mais próximo possível do texto a que se refere. (NBR-14724, 2005, p. 4).

11 Tabelas

·                    Número: As tabelas  devem ter um número em algarismo arábico, seqüencial, inscritos na parte superior, a esquerda da página,  precedida da palavra Tabela.

 Tabela 5 ou Tabela 3.5

·                    Título: devem conter um título por extenso, inscrito no topo da tabela, para indicar a natureza e abrangência do seu conteúdo 
·                    Fonte:  a  fonte deve ser colocada imediatamente abaixo da tabela em letra maiúscula/minúscula para indicar a autoridade dos dados e/ou informações da tabela, precedida da palavra Fonte:
·                    Notas: Indica-se em notas, logo após a indicação da fonte, esclarecimentos a respeito do conteúdo das tabelas.
·                    Notas Gerais: informações sobre o conteúdo geral.
·                    Notas específicas: informações sobre o conteúdo específico.
 As tabelas devem ser elaborada de acordo com norma do IBGE, 1993
a.  As tabelas têm numeração independente e consecutiva
b.  O titulo  colocado na parte superior, precedido da palavra Tabela e de seu número de ordem em algarismos arábicos
c.   As fontes citadas na construção de tabelas e notas eventuais aparecem no rodapé após o fio (linha) de fechamento
d.  Devem ser apresentadas em uma única página
e.  Devem ter uniformidade gráfica referentes a: tipos de letras e números, uso de maiúsculas e minúsculas e sinais gráficos utilizados.
f.     As colunas externas devem permanecer abertas
g.   utilizar fios horizontais e verticais (linhas) para separar os títulos das colunas no cabeçalho e fecha-las na parte inferior.
h.  tabela for mais larga do que a página, impressa no sentido vertical;
i.      a tabela (muito larga) em seções, dispondo-as uma abaixo da outra, separadas por um traço horizontal duplo, repetindo-se a cada seção o cabeçalho;
j.     Se for  longa  dividida e colocada em páginas confrontantes, na mesma posição e dimensões, incluindo após o titulo a designação continua, continuação e conclusão.
Cada página deve ter:
a)    Número da tabela
b)    Título e
c)     Cabeçalho
d)    continua  (na primeira página)
e)    continuação  (para as seguintes)
f)      conclusão  (na última página)

o                          MONOGRAFIA NA INTERNET
Autor(es). Título [monografia na Internet]. Cidade de publicação: Editora; data da publicação [data de acesso com a expressão “acesso em”]. Endereço do site com a expressão “Disponível em:”.  
Foley KM, Gelband H, editores. Improving palliative care for cancer [monografia na Internet]. Washington: National Academy Press; 2001 [acesso em 2002 Jul 9]. Disponível em: http://www.nap.edu/books/0309074029/html/
o                          HOMEPAGE
 Autor(es) da homepage (se houver). Título da homepage [homepage na Internet]. Cidade: instituição; data(s) de registro* [data da última atualização com a expressão “atualizada em”; data de acesso com a expressão “acesso em“].  Endereço do site com a expressão “Disponível em:”.
 - a data de registro pode vir acompanhada da data inicial-final ou com a data seguida de um hífen (-) indicando continuidade.
Hooper JF. Psychiatry & the Law: Forensic Psychiatric Resource Page [Internet]. Tuscaloosa (AL): University of Alabama, Department of Psychiatry and Neurology; 1999 Jan 1 [atualizada em 2006 Jul 8; acesso em 2007 Feb 23]. Disponível em: http://bama.ua.edu/~jhooper/.
Gene Ontology Consortium. the Gene Ontology [Internet]. [local desconhecido]: the Gene Ontology; c1999-2007 [acesso em 2007 Feb 22]. Disponível em: http://www.geneontology.org/.
 
International Union of Biochemistry and Molecular Biology. Recommendations on Biochemical & Organic Nomenclature, Symbols & Terminology etc. [Internet]. London: University of London, Queen Mary, Department of Chemistry; [atualizada em 2006 Jul 24; acesso em 2007 Feb 22]. Disponível em: http://www.chem.qmul.ac.uk/iubmb/.
o                          PARTE DE UMA HOMEPAGE
Autor(es) da homepage (se houver). Título [homepage na Internet]. Cidade: instituição; data(s) de registro [data da última atualização com a expressão “atualizada em”; data de acesso com a expressão “acesso em“].  Título da parte da homepage; [número aproximado de telas]. Endereço do site com a expressão “Disponível em:”.  
American Medical Association [homepage na Internet]. Chicago: The Association; c1995-2002 [atualizada em 2001 Aug 23; acesso em 2002 Aug 12]. AMA Office of Group Practice Liaison; [aproximadamente 2 telas]. Disponível em: http://www.ama-ssn.org/ama/pub/category/1736.html
o                          BASE DE DADOS NA INTERNET
Autor(es) da base de dados (se houver). Título [base de dados na Internet]. Cidade: Instituição. Data(s) de registro [data da última atualização com a expressão “atualizada em” (se houver); data de acesso com a expressão “acesso em“]. Endereço do site com a expressão “Disponível em:”.  
Who's Certified [base de dados na Internet]. Evanston (IL): The American Board of Medical Specialists. c2000 - [acesso em: 2001 Mar 8]. Disponível em: http://www.abms.org/newsearch.asp
Jablonski S. Online Multiple Congential Anomaly/Mental Retardation (MCA/MR) Syndromes [base de dados na Internet]. Bethesda (MD): National Library of Medicine (US). c1999 [atualizada em 2001 Nov 20; acesso em 2002 Aug 12]. Disponível em: http://www.nlm.nih.gov/mesh/jablonski/syndrome_title.html
o                          PARTE DE UMA BASE DE DADOS NA INTERNET
Autor(es) da base de dados (se houver). Título [base de dados na Internet]. Cidade: Instituição. Data(s) de registro [data da última atualização com a expressão “atualizada em” (se houver); data de acesso com a expressão “acesso em“]. Título da parte da base de dados; [número aproximado de páginas]. Endereço do site com a expressão “Disponível em:”. Nota explicativa (se houver).
MeSH Browser [base de dados na Internet]. Bethesda (MD): National Library of Medicine (US); 2002- [acesso em 2003 Jun 10]. Meta-analysis; unique ID: D015201; [aproximadamente 3 p.]. Disponível em: http://www.nlm.nih.gov/mesh/MBrowser.html . Arquivo atualizado semanalmente.  
Autor. Título [tipo]. Lugar de publicação: Instituição; Data de publicação [data de acesso]. Disponível em:
AMA: helping doctors help patients [Internet]. Chicago: American Medical Association; c1995-2007. AMA launches exclusive partnership with the ReachMD Channel for medical professionals; 2007 Mar 26 [acesso em 2007 Mar 28]; [aproximandamente 2 telas]. Disponível em: http://www.ama-assn.org/ama/pub/category/17469.html
Autor.Título [tipo]. Edição. Lugar de publicação: Instituição; data de publicação. Nome e número da parte, título da parte; [data da citação da parte]; [localização da parte]. Disponível em:

Higgins JP, Green S, editors. Cochrane handbook for systematic reviews of interventions [Internet]. Version 4.2.6. Chichester (UK): John Wiley & Sons, Ltd.; 2006 [atualizada em 2006 Sep]. Chapter 3, Guide to the contents of a protocol and review; [acesso em 2006 Nov 17]; p. 37-57. Disponível em: http://www.cochrane.org/resources/handbook/handbook.pdf

Com designador de conteúdo opcional  

Higgins JP, Green S, editors. Cochrane handbook for systematic reviews of interventions [monografia na Internet]. Version 4.2.6. Chichester (UK): John Wiley & Sons, Ltd.; 2006 [atualizada em 2006 Sep]. Chapter 3, Guide to the contents of a protocol and review; [acesso em 2006 Nov 17]; p. 37-57. Disponível em: http://www.cochrane.org/resources/handbook/handbook.pdf

Opcional com nomes completos para autores/editores

Higgins, Julian P.; Green, Sally, editors. Cochrane handbook for systematic reviews of interventions [Internet]. Version 4.2.6. Chichester (UK): John Wiley & Sons, Ltd.; 2006 [atualizada em 2006 Sep]. Guide to the contents of a protocol and review; [acesso em 2006 Nov 17]; p. 37-57. Disponível em: http://www.cochrane.org/resources/handbook/handbook.pdf  
Exemplo:
Collins SR, Kriss JL, Davis K, Doty MM, Holmgren AL. Squeezed: why rising exposure to health care costs threatens the health and financial well-being of American families [Internet]. New York: Commonwealth Fund; 2006 Sep. Figure ES-1, Individual market is not an affordable option for many people; [acesso em 2006 Nov 15]; p. viii. Disponível em: http://www.cmwf.org/usr_doc/Collins_squeezedrisinghltcarecosts_953.pdf
 
De Castro P, Salinetti S. Guidelines for the production of scientific and technical reports: how to write and distribute grey literature [Internet]. Version 1.0. Rome: Grey Literature International Steering Committee; 2006 Mar. Annex, List of institutions adopting the Guidelines; [acesso em 2006 Nov 15]; [aproximadamente 1 tela]. Disponível em: http://www.glisc.info/#Annex
The Urbana atlas of pathology [Internet]. Urbana (IL): University of Illinois College of Medicine at Urbana-Champaign; c1994-1997. Image No. 034, Left ventricular hypertrophy, heart; [acesso em 2006 Nov 15]; [aproximadamente 1 tela]. Disponível em:  http://www.med.uiuc.edu/PathAtlasf/CVAtlas034.html
Lodish H, Berk A, Zipursky LS, Matsudaira P, Baltimore D, Darnell J. Molecular cell biology [Internet]. 4th ed. New York: W.H. Freeman; 2000. [Video], Immunoblot and enzyme-linked assay; [acesso em 2006 Nov 15]; [3 min.]. Disponível em: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/bookres.fcgi/mcb/ch3anim4.mov
A.D.A.M. medical encyclopedia [Internet]. Atlanta (GA): A.D.A.M., Inc.; c2005. Ear barotrauma; [atualizada em 2006 Oct 20; acesso em 2006 Nov 16]; [about 4 screens]. Disponível em: http://www.nlm.nih.gov/medlineplus/ency/article/001064.htm
(Wĕbopēdia) [Internet]. Darien (CT): Jupitermedia Corporation; c2006. Podcasting; [acesso em 2006 Nov 15]; [2 parágrafos]. Disponível em: http://www.webopedia.com/.  

A.D.A.M. medical encyclopedia [Internet]. Atlanta (GA): A.D.A.M., Inc.; c2005. Ear barotrauma; [atualizada em 2006 Oct 20; acesso em 2006 Nov 16]; [about 4 screens]. Disponível em: http://www.nlm.nih.gov/medlineplus/ency/article/001064.htm
Richardson ML. Approaches to differential diagnosis in musculoskeletal imaging [Internet]. Version 2.0. Seattle (WA): University of Washington School of Medicine; c2000. [Figure], A patient with rather dysplastic fibulas due to juvenile rheumatoid arthritis; [atualizada em 2006 May 24; acesso em 2006 Nov 15]; [aproximadamente 1 tela]. Disponível em: http://www.rad.washington.edu/mskbook/dysplasia.html
MedlinePlus health topics [Internet]. Bethesda (MD): National Library of Medicine (US); [atualizada em 2006 May 11]. Alzheimer's disease; [revisado em: 2006 Oct 25; atualizada em 2006 Dec 22; acesso em 2006 Dec 29]; [aproximadamente 8 p.]. Disponível em: http://www.nlm.nih.gov/medlineplus/alzheimersdisease.html
 
Bernstein M. Bioethics Discussion Blog [Internet]. Los Angeles: Maurice Bernstein. 2004 Jul – [acesso em 2007 May 16]. Disponível em: http;//biothicsdiscussion.blogspot.com/.
Silva J. Physician Internet search behavior:detailed study [Internet]. Message to: Karen Patrias. 2007 Mar 27 [acesso em 2007 Mar 28]. [2 parágrafos].
Não basta saber, não basta querer fazer é necessário saber como fazer. (EM).”