terça-feira, 11 de junho de 2019

FILOSOFIA OCIDENTAL




FILOSOFIA OCIDENTAL
E-mail: ernidiomigliorini@gmail.com

Filosofia ocidental é o pensamento filosófico e obra do mundo ocidental. Começa com a filosofia na Grécia Antiga e abrange boa parte do mundo. A palavra filosofia teve origem na Grécia Antiga: philosophia (φιλοσοφία) significa "o amor à sabedoria" (φιλεν — philein "amar" e σοφία - sophia, "sabedoria").
História da filosofia ocidental é convencionalmente dividida em três eras gerais: Filosofia antiga, Filosofia medieval e Filosofia moderna. A era Antiga atravessa a queda de Roma e inclui os notáveis filósofos gregos, como Platão e o Aristóteles. O período Medieval até o ano 1400, ligado fortemente ao Renascimento e todos seus ideais e correntes de pensamentos novos sobre o homem e sua existência. O "Moderno" incluindo todo o final do século XVI e os princípios do século XX. Filosofia contemporânea tem como fundamento os desenvolvimentos filosóficos do século XX.
Filosofia antiga em Jônia onde provavelmente se iniciaram os estudos da filosofia Ocidental. O começo da filosofia Ocidental originou-se nas cidades gregas, com Tales de Mileto, que estava ativo no século VI a.C. Os mais notáveis estudantes de Tales foram Anaximandro e Anaxímenes de Mileto. Outros pensadores apareceram ao longo da Grécia. Os mais importantes: Heráclito de Éfeso, Anaxágoras, Empédocles, Demócrito, Parmênides.
Em Atenas, século IV a.C. a filosofia foi encorajada. Isso se deve ao fato de Atenas ter tido uma democracia direta. Muitos sofistas mantiveram escolas de debate, foram respeitados membros da sociedade e eram bem remunerados pelos seus alunos. Os oradores tiveram enorme influência na história de Atenas. Os estudantes do sofismo queriam adquirir habilidades de um orador para influenciarem assembleias atenienses, e assim crescer financeiramente e passar a ser respeitado pelas regiões. Considera-se que debates premiados conduziam à riqueza, o que levara os assuntos e os métodos filosóficos a se desenvolverem rápida e grandiosamente.
A filosofia surge a partir da necessidade humana em querer explicar os fenômenos da natureza que ocorriam ao seu redor. Tudo começando com uma pergunta: Como surgiu o mundo? De onde vem a vida? Em outro momento da humanidade conduzimos as perguntas para uma questão mais pessoal, voltada para o próprio homem.



O que podemos fazer? Como organizar a sociedade? E em outros momentos buscamos relacionar nossa existência com a possibilidade da intervenção de forças sagradas? O que é Deus? Existe um Deus os vários deuses? O que é a morte? Existe vida após a morte? O fato é que estas perguntas ainda hoje provocam certo mal estar em muitas pessoas. Cabe assim ao filósofo buscar por respostas. Mas a filosofia não se contenta com simples respostas. Assim, o filósofo precisa ter atitude. E qual é a atitude digna de um filósofo? Resposta simples: curiosidade.

Nos primórdios da humanidade, as primeiras formas de se explicar o mundo se deram pelos mitos. Estes mitos, antropomorfizados, ou seja, semelhantes aos homens, tinham por função dar sentido a vida cotidiana dos povos gregos antigos. Além disso, ditavam as regras da sociedade, o certo e o errado. As explicações de mundo e da moral social eram impostas por crenças fantasiosas de um mundo mágico e encantado paralelo aos dos mortais. Os responsáveis por popularizar os mitos foram os Poetas Rapsodos Homero e Hesíodo. Sua autoridade sob os demais se dá porque na Grécia Antiga acreditava-se que os poetas eram escolhidos pelos Deuses para revelar aos mortais o segredo do mundo. Por este motivo o mito era considerado sagrado.
Os gregos que contam com uma posição geográfica privilegiada sempre tiveram vocação para o comercio. As embarcações vindo dos mais diversos pontos do mundo antigo atracavam nas cidades gregas para abastecerem-se de provimentos, fazer comércio, exportar e importar mercadorias. Este ambiente comercial proporcionava a circulação de muitas pessoas diferentes, de diversas culturas com pensamentos diferentes. Com o aumento da população torna-se necessário a organização das pessoas em cidades. É neste ambiente diverso que surge a filosofia. Houve uma sequência de situações que levaram ao seu aparecimento na Grécia Antiga. Podem ser consideradas condições para o surgimento da Filosofia na Grécia Antiga: as navegações marítimas; a invenção do calendário; a invenção da moeda; o surgimento da vida urbana; a invenção da escrita alfabética; a invenção da política. Com o surgimento da filosofia, os mitos não desapareceram estando presente muitas vezes nas explicações dos filósofos gregos antigos.
Alguns Filósofos pré-socráticos: Tales, Anaxímenes, Anaximandro, Heráclito, Pitágoras, Xenófanes, Empédocles, Zenão, Parmênides, Górgias, Demócrito, Lucrécio e Leucipo. Os primeiros filósofos ficaram conhecidos por suas investigações sobre o surgimento do universo buscando na natureza uma explicação para a origem do mundo. Todos eles buscavam a Arché (elemento primordial).  Estes filósofos foram responsáveis por contribuírem para o surgimento da filosofia como a conhecemos hoje além de iniciarem a ciência que veio a se desenvolver a partir da observação empírica (experiência).
A filosofia tem um caráter puramente teórico, ou seja, contemplativo: ela visa simplesmente à busca da verdade por si mesma. Na Ciência são conhecimentos adquiridos através de experiências partindo de uma relação causal; utiliza modelos abstratos (racional) para explicar uma realidade; preza pela especialidade; produz conceitos (universal).
A terminologia de Filosofia deriva de Pitágoras de Samos (570 a.C – 496 a.C), o primeiro a se autodenominar “amigo da sabedoria”.  A principal característica do pensamento pitagórico é “a preocupação com a natureza matemática do universo”, isto é, a cosmologia fundada na coexistência de um dualismo essencial. De acordo com Pitágoras, “a origem e a essência do todo são os números, não se distinguindo forma, lei e substância”, mas sim considerando uma realidade própria e destacada. Com efeito, são elementos constitutivos da natureza e a maneira pela qual explicamos a existência de todas as coisas, a saber: terra, ar, água e fogo, que se averiguam pelo ser numérico. Diferente do pensamento contemporâneo da matemática, Pitágoras aprecia “os números como referenciais de demonstração da realidade”, os quais permitem ao homem investigar verdade/exatidão e física/dualismo natural, modo pelo qual o dualismo não é apenas constitutivo, mas também explicativo.
Para a Escola de Mileto, “a explicação da realidade somente é possível a partir do movimento, o qual é a razão estrutural do todo”. Heráclito afirmara que “tudo muda e nada permanece como está”, explicando que “aquilo que parece repousar, na verdade encontra-se em constante mudança”. O pensador identifica a forma do ser a partir do “devir”, ideia de que todas as coisas estão sujeitos simultaneamente à existência e transformação, onde “somente o movimento é real, pois a essência das coisas iguais a si mesmas é ilusória”. A consequência que provemos é a guerra (ou conflito), ou seja, a “constante oposição entre contrários que resulta em movimento por tensão contínua”.
Quando falamos de estudar filosofia, falamos de uma filosofia cujas origens remontam aos tempos imemoriais do Ocidente: falamos de uma filosofia ocidental ligada, em certa medida, aos tempos nos quais não havia ainda a escrita de uso popular, de modo que permitisse o pleno registro da memória das culturas outrora existentes. Quando estudamos as origens da filosofia ocidental, não lidamos com registros escrito-históricos completos, mas com fragmentos.

Sendo assim, no decurso dos tempos após um longo processo de mudanças, isto é a invenção da escrita, o surgimento da moeda, da lei escrita, da pólis (cidade, em grego) e do cidadão político, pode-se falar de consciência filosófico-racional, ou simplesmente, filosofia. É certo que antes da filosofia predominava-se, nas sociedades tribais, a influência dos relatos míticos, mas também é verdade que com o advento da pólis grega se dá um misto de transformações culturais no universo humano. O nascimento da pólis, por volta do sécs. VIII e VII a. C., é “um acontecimento decisivo […], uma verdadeira invenção”; pela cidade grega, “a vida social e as relações entre os homens tomam uma forma nova”3. A originalidade da pólis é que ela estava centrada na agorá (praça pública, em grego), espaço onde se debatiam os assuntos de interesse comum. Neste tempo, surge os Sete Sábios (Drácon, Sólon, Clístenes),  homens dedicados à política, a legislação e a organização das pólis (cidades).

A pólis se fez pela autonomia da palavra (logos, em grego), não mais palavra mágica dos mitos, palavra dada pelos deuses e, portanto, comum a todos, mas palavra humana do conflito, da discussão da argumentação. A palavra torna-se o “instrumento político por excelência” . Expressar-se por meio do debate fez nascer a política, ciência que permite ao indivíduo tecer seu destino em praça pública. O hábito da discussão pública, na agorá, estimulava o pensamento racional, argumentativo, mais distanciado das tradições míticas. Instaura-se assim uma nova ordem no universo espiritual, uma nova consciência, isto é, um novo modo de conhecer o mundo, as coisas que nele há e o homem. Nasce então a filosofia marcada pelo uso discursivo da palavra. Palavra humana, palavra argumentada, não-divina, não-mágica. Palavra que busca, que deseja, palavra que ama a sabedoria. Consciência filosófico-racional que ver o mundo não mais como resultado da ação sobrenatural dos deuses, mas como um todo-complexo dotado de certa harmonia, de certa ordem, passível de ser explicada e questionada racionalmente.
Os primeiros filósofos gregos: os Pré-socráticos: Tales de Mileto (640-585 a. C.) –Pitágoras de Samos (séc. VI a. C.) – Anaximandro (610-547 a. C.) – Anaxímenes (588-524 a. C.) – Xenófanes de Colofão (570-528 a. C.) –Parmênides de Eleia (c. 544- 450 a. C.) e Heráclito de Éfeso (sécs. VI-V a. C.)-Anaxágoras de Clazômenas (499-428 a. C.) – Empédocles de Agrigento (483-430 a. C.) – Leucipo (séc. V a. C.) e Demócrito (c.460 –c.370 a. C.).
“Sempre tem uma maneira diferente de fazer a mesma coisa. Só que precisa usar de criatividade e imaginação inovadora. (EM).”


segunda-feira, 10 de junho de 2019

FILOSOFIA ORIENTAL


FILOSOFIA ORIENTAL
E-mail: ernidiomigliorini@gmail.com
A filosofia oriental é desenvolvida nos países da Ásia Oriental e do Oriente Médio: Índia, Irã, China, Coreia e Japão, além da filosofia islâmica e da filosofia judaica.
A filosofia ocidental é desenvolvida na Europa, nos Estados Unidos e também  com muita profundidade em outros pontos do mundo. A filosofia oriental guarda características distintas em relação à filosofia ocidental. Por causa de línguas com estrutura totalmente diferente em relação às línguas ocidentais. A filosofia oriental não marca de modo tão nítido oposições que caracterizam a cultura ocidental, como inteligível x sensível, divino x humano, cultura x natureza, mente x corpo, espírito x matéria e lógico-racional x estético-intuitivo.
O conceito de Filosofia Oriental, pelo fato de ser a filosofia, um dos principais pilares do desenvolvimento pessoal, desperta curiosidade especial no Ocidente. Muitas correntes orientais dão atenção especial à meditação como ponto de inspiração para construir uma realidade pessoal de otimismo e bem-estar. É a filosofia da felicidade e da interioridade.
No Ocidente o estilo de existência marca pela pressa, estresse; tendência que se opõe à busca de calma e serenidade. A cultura oriental vem gerando uma nova filosofia existencial para as pessoas do ocidente.
 Um eixo essencial da felicidade do ser humano é praticar a virtude como forma de aperfeiçoamento constante, conforme Confúcio. O seu pensamento está conectado ao valor da felicidade como uma busca pessoal que o ser humano inicia com autonomia e independência. Aconselhando que cada pessoa deposite grandes expectativas em si mesma. Não colocando a responsabilidade nos outros, deste modo, potencializando a liberdade de não frustrar-se ao esperar algo que não pode ser cumprido.
Na filosofia oriental deve ser feita a  escolha de um trabalho vocacional, assim, o trabalho deixa de ser um fardo para tornar-se um prazer. A importância da educação como motor do desenvolvimento humano. O Pensamento filosófico oriental tem profundas raízes espirituais e religiosas, que denotam certa radicalização. Fundamenta-se no saber de salvação. A filosofia chinesa manifesta tendência prático-ética e prático-social. O sábio oriental não é o filósofo stricto sensu, do "raciocinador", do "intelectual" ou do "técnico da inteligência".  Tudo o que faz é com o fim de reintegrar-se mais completamente ao que considera ser a Realidade verdadeira.
Relação entre filosofia oriental e filosofia ocidental. A presumida falta de relação entre a filosofia oriental e a filosofia ocidental  baseia-se: a) O pensamento oriental tem como bases principais a tradição religiosa, a concepção de mundo, os problemas de comportamento social,  mas não a pura razão teórica surgida na Grécia. b) O pensamento ocidental tende  não tanto para o universal como para o superficial; ele se desenvolve na pura razão raciocinante ou em um puro empirismo circunscrito ao mais imediato, tende para o método e para o aperfeiçoamento das técnicas, com esquecimento crescente dos motivos cósmicos e, sobretudo, da tradição. O pensamento oriental dirige-se para os últimos motivos. Daí a sua superioridade e até a possibilidade de que somente ele mereça verdadeiramente ser qualificado de filosofia.  As diferenças existem. Somente quando não se concede a devida atenção à comunidade de pressupostos ou  somente quando não se leva em conta o efetivo trabalho filosófico realizado pelos filósofos orientais. Oriente e Ocidente não são nem iguais nem distintos. São como dois jorros procedentes de um manancial único.

4) É mais plausível falar de filosofias orientais e de filosofias ocidentais.
Aprendizados da Filososfia Orental nos Negócios:
Disciplina, eficiência e técnica.
1-Aprendizado pela prática: Na filosofia oriental não existe separação entre teoria e prática. A filosofia ocidental foi criada principalmente pela curiosidade e amor ao conhecimento, entretanto, a filosofia oriental foi criada para fins práticos, e o teórico nesse caso, existe apenas como guia para o prático.
Um outro fato importante é que enquanto no ocidente, a filosofia tem desde o princípio tentado se manter como um pensamento racional independente da religião, no oriente nunca houve distinção entre ambas. Um trecho de uma obra do confucionismo: “Quando as coisas forem inteiramente investigadas, o conhecimento se estenderá ao máximo. Quando o conhecimento se estender ao máximo, as nossas ideias se tornarão verdade. Quando as nossas ideias se tornarem verdade, nossas mentes serão retificadas. Quando nossas mentes forem retificadas, nosso caráter individual será melhorado. Quando nosso caráter individual for melhorado, nossa família será bem ordenada. Quando as famílias forem ordenadas, o Estado será bem governado. Quando os Estados forem bem governados, todo o mundo estará em paz”.
2-Tudo começa pela formação: Os orientais são treinados desde cedo para serem responsáveis e independentes. Na filosofia oriental, para se tornar líder, você deve saber fazer, ou seja, um líder lidera pelo exemplo, não pela força.
3- O tempo e a energia são elementos chave: Para a filosofia oriental a eficiência é igual ao tempo e energia na medida certa. Para os japoneses, o tempo não é ir de um ponto A para um ponto B, ou seja, não é linear e sim elástico. “Deixe a água levar o passado e amanhã, outros ventos soprarão. ”Para os japoneses o que importa é o “agora”, pois no futuro nada é concreto, entretanto, para os chineses, o tempo por sua origem é cíclico, no qual, cada ciclo é marcado com o nascimento de um grande líder, que pode mudar todo o curso de vida, por isso a divisão do tempo por dinastias.
4-O valor do autoconhecimento: precisamos conhecer nossos pontos fortes e pontos fracos. O melhor modo de evoluir é admitindo seus pontos fracos, pois só assim você estará aberto a novos aprendizados. Para os orientais, o ser humano deve procurar reinventar-se o tempo todo através de sua essência.
5-Consistência: Filosofia para os orientais é um modo de viver com disciplina. A disciplina na visão dos orientais é a capacidade de suportar frustrações imediatas, em função de um propósito maior.
HARMONIA HOMEM-CÉU: A visão oriental de homem no cosmos como uma parte integral do universo pode guiar o mundo para um futuro melhor e contra crises ecológicas. "eu sou porque nós somos". "A ênfase oriental em 'unidade Céu-homem' pode fornecer um forte desafio para o individualismo que tipicamente caracteriza as concepções ocidentais de bem-estar e prosperidade humanos. A orientação cosmocêntrica da tradicional filosofia ocidental pode fornecer um contrapeso necessário para o antropocentrismo ocidental."
Aproximar-se da sabedoria e cultura ancestral do antigo Oriente, do Japão, da China milenar, da Índia é uma grande ajuda, pois estes povos do distante e exótico Oriente conservam até hoje a essência da espiritualidade e da serenidade interior que nos faz tanta falta no Ocidente. Hoje em dia, a meditação se converteu em uma atitude de vida para muitas pessoas que a praticam assiduamente no mundo inteiro, buscando um bem-estar integral em todos os campos da vida. Estudos científicos atuais demonstraram que algumas técnicas de meditação ajudam a melhorar a concentração, a memória, a manter o sistema imunológico e a saúde em geral em boas condições, assim como prevenir e reduzir muitas enfermidades, além de controlar o estresse e a ansiedade. O estudo dos chakras ou rodas de lótus, os vórtices magnéticos presentes em nossa anatomia energética humana, pontos magnéticos que, se ativados de forma correta, poderiam dar-nos enormes possibilidades de desenvolvimento energético e vibracional superior, assim como o despertar de capacidades extrassensoriais latentes no ser humano. O passado não é passado pelo simples fato de ser passado. Muda-se a posição do observador no tempo, e eis que uma luz nova se projeta sobre os fatos, revelando aspectos imprevistos, detalhes que alteram substancialmente o quadro histórico, abalando convicções das mais robustas. Filosofia significa amizade ou amor pela sabedoria.
Não fossem fundamentados no elemento teológico, jamais seriam obedecidos os preceitos jurídicos, éticos e políticos.
A filosofia oriental é acompanhada e auxiliada pela prática de uma forma de vida que envolve:
A reclusão monástica;
O ascetismo;
A meditação;
A oração;
Os exercícios de yoga;
As horas dedicadas ao culto.
O culto tem como função trazer o devoto à divina essência da verdade, que se manifesta sob as formas simbólicas das divindades ou de outras figuras sobre-humanas que têm como função direcionar o pensamento. Manifesta-se também através do próprio mestre, que representa a verdade encarnada, e a revela continuamente, quer por sua conduta diária, quer mediante seus ensinamentos.
Os hindus têm a astrologia como base fundamental de sua religião.
“Quanto maior a cultura, o conhecimento e o provimento maior é a responsabilidade do indivíduo. (EM).

sábado, 1 de junho de 2019

LUZ


LUZ
Conceito de Luz: Do latim lux, é o agente físico que permite que os objetos sejam visíveis. A luz é uma energia eletromagnética radiante que pode ser captada pelo sentido da visão. Trata-se do campo de radiação do espectro eletromagnético. A luz tem velocidade finita e propaga-se em linha reta. Radiação eletromagnética que tem a capacidade de se propagar através do vácuo, e que é percebida pelo olho humano. Luz é uma forma de energia que nos permite ver o que nos rodeia. É tudo radiação que se propaga em ondas em todo o espaço, é capaz de viajar através do vácuo a uma velocidade de aproximadamente 300.000 quilômetros por segundo. A luz é um tipo de onda eletromagnética visível, formada pela propagação em conjunto de um campo elétrico e um magnético. A luz pode ser entendida como um fluxo contínuo de partículas que transportam energia. A luz possui comportamento duplo, pode ser interpretada como onda em determinadas situações e comportar-se como partícula em casos específicos. Um comportamento dual.
Medição: O valor exato para sua velocidade no vácuo é de 299.792.458 m/s. Sua velocidade de propagação através da matéria é menor que, por meio de vácuo e torna-se dependente de propriedades dielétricas de energia média e leve.
Sinônimos de luz: Irradiação, emissão, brilho, luminária, claridade, brilho, luminescência, brilho e Flash entre outros.
Aspectos Técnicos: A luz caracteriza-se por um fenômeno chamado de comprimento de onda, pelo qual seus pulsos são separados por uma distância incrivelmente baixa, porque ele é medido em nanômetros. Quando menor é o comprimento de onda, maior é a energia das ondas. A luz visível ao olho humano, tem um comprimento de onda entre 400 e 750 nanômetros, aproximadamente, sendo a luz azul de menor comprimento. Desta faixa de valores, é possível à estimulação das células da retina que se traduz esse impacto de luz sob a forma de impulsos neurais e para o cérebro, imagens do que nos rodeia.
A luz se propaga a velocidades diferentes de acordo com o meio através do qual ela viaja. A luz sempre prefere viajar longas distâncias por meios que envolvem uma velocidade mais rápida. A luz é propagada quase sempre em linha reta. Quando a luz tem em seu caminho um objeto quer emergir formando sombras. Quando a luz passa através de uma abertura estreita ou um corpo apontado, o feixe de luz será curvo e acontece o fenômeno de difração. Estas características são atribuídas ao fato do comportamento dual da luz. Uma onda com fenômenos de reflexão e refração. A luz é composta de partículas chamados fótons. A luz é ao mesmo tempo, um fenômeno corpuscular (composto de elementos definidos e tangível) e um fenômeno energia. Quando a luz se propaga no espaço, ela se comporta como onda, mas quando incide sobre uma superfície, passa a se comportar como partícula.
Todos os objetos emitem radiação magnética, denominada radiação térmica, devido à sua temperatura. Objetos tais como o Sol, cuja radiação térmica é visível, são denominados incandescentes. A incandescência geralmente está associada a objetos quentes; tipicamente, são necessárias temperaturas que excedam a 1.000 °C.
É possível que a luz seja emitida de objetos frios; esse fenômeno é chamado luminescência. Os exemplos incluem as lâmpadas fluorescentes, relâmpagos, mostradores luminosos, e receptores de televisão. A luminescência pode ter várias causas. Quando a energia que excita os átomos se origina de uma reação química, é denominada quimiluminescência. Quando ocorre em seres vivos, tais como vagalumes e organismos marinhos, é chamado de bioluminescência. A luz também pode ser emitida quando certos cristais (por exemplo, o açúcar) são comprimidos, no fenômeno chamado triboluminescência.

Fontes de Energia: Existem diferentes fontes de luz que podem ser classificados em naturais e artificiais. A luz é emitida a partir de suas fontes em linha reta e em todas as direções, e se espalha em um crescendo de superfície. Se houver algo no seu caminho uma sombra é formada no local.  A luz tende passar facilmente pelo vidro ou água.
Reflexão da luz: é a mudança do raio de luz que afeta a superfície de separação de dois meios diferentes sem abandonar os meios pelos quais ele se espalha. Espelhos refletem a luz de forma normal, a luz bate e volta ao mesmo caminho de vinda. Reflexão difusa: Quando a superfície é rugosa ou irregular, os feixes de luz chegam paralelos e após incidir no material, são refletidos em várias direções.
Reflexão regular: quando um feixe de luz incide em uma superfície lisa ou polida - é o caso dos espelhos ou de águas paradas. Nesse caso, os raios de luz incidentes chegam à superfície e são refletidos igualmente de forma paralela.
1ª Lei da Reflexão
O raio incidente, o raio refletido e a reta normal são coplanares, isto é, estão no mesmo plano.
2ª Lei da Reflexão
O ângulo de incidência (î) é sempre igual ao ângulo de reflexão (r ) em relação à reta normal.
Refração da luz: é a mudança de direção de um raio de luz ao passar de um meio para outro de densidade diferente, por que ele viaja em velocidades diferentes. As lentes são peças de vidro refratário da luz de trabalho.
Raio de luz: é a trajetória da luz em determinado espaço e sua representação indica de onde a luz é criada (fonte) e para onde ela se dirige.
“A prudência tem implicação direta e indispensável com a sabedoria. (EM).”