quarta-feira, 2 de março de 2016

DESEMPENHO PROFISSIONAL E INTERFERÊNCIA AFETIVA


DESEMPENHO PROFISSIONAL E INTERFERÊNCIA AFETIVA
Um profissional que exerce qualquer tipo de atividade e como tal, desenvolve uma carreira, enquanto estiver economicamente ativo, está sujeito na sua condição de ser humano, a ter a manifestação inerente, de sentimentos e emoções, variáveis e condicionantes de várias ordens.
A afetividade exerce um protagonismo relevante na existência humana. Tanto na relação paterno-filial, na fraternidade, nos diversos graus de parentesco, quanto no âmbito conjugal. O humano é um ser social, gregário por essência e precisa de conectividade afetiva, além de amizade e convivência harmônica com os da sua espécie. E, fundamentalmente carece de estar de conformidade consigo mesmo, com a natureza, com o cosmo e com a Divindade. Desfrutando das benesses do bem estar, da paz de espírito, da satisfação e realização pessoal, familiar e profissional.
Os familiares de um profissional, especialmente o seu cônjuge, interferem com maior ou menor intensidade na sua carreira. Em função do nível de qualidade afetiva reinante em cada respectiva e específica relação familiar. Tudo porque no ambiente da família se constrói uma boa parte do estado de ânimo de um indivíduo e o restante é construído no local de exercício profissional e em outros ambientes sociais e culturais.
A alta performance, produtividade, eficiência, eficácia e efetividade de um profissional lhe garante a construção de um conceito e  lhe assegura a sua renda, geração de currículo e know how. Para este desempenho profissional desejado, a pessoa do profissional necessita de auto conformidade emocional. Se tem impasses relacionais com o seu cônjuge e preocupações familiares, sofre o impacto de condicionantes que afetam o seu ânimo e o seu rendimento decai gradativamente, enquanto esta causa persistir, gerando efeitos colaterais negativos com a perda do espírito de criatividade e sinergia. O desalento se aloja nos pensamentos e tenta se hospedar na sua mente.
Ipso fato, no processo de constituição do casamento, é relevante ponderar sobre a compatibilidade de gênio, caráter, afinidade,  inteligência emocional, crenças e modus vivendi  entre os nubentes. Isto pelo bem existir e conviver mútuo. A escolha de um parceiro cônjuge é uma das mais importantes da vida para as duas pessoas que encaminham a conjunção afetivo-carnal. Isto é tão relevante, quanto a resiliência, persistência, ousadia e capacidade de um profissional com o perfil de empreendedor. Sempre tendo presente a máxima Universal: “O inicio de tudo e que vai referenciar o seu final exitoso ou não.”
Em contra-partida o resultado do exercício profissional de um membro familiar, acaba interferindo positiva  ou negativamente, na sua família e no seu ambiente matrimonial. Tanto no ambiente de trabalho, quando no familiar, qualquer desconformidade entre os cônjuges repercute no clima de romantismo, carinho e intercâmbio de afago.
Em suma, as pessoas se dedicam mais profissionalmente, quando as suas relações amorosas estão indo bem, pois a ausência de estresses emocionais neste sentido lhes permitem dispor de mais energia emocional e cognitiva e vigor físico para dedicar no seu labor. Isto significa, que o sucesso profissional tem, também, importante relação direta com o que se passa em casa. Fica evidente a relação entre trabalho e relações íntimas, mesmo que tal ideal só seja conseguido com apoio psicológico. A identificação entre os traços de personalidade dos cônjuges é determinante de sucesso nas carreiras de ambos. O êxito de uma relação conjugal reside na relevância do fator consciência na personalidade de cada  cônjuge. As pessoas conscientes consideram as necessidades do outro, fazem o seu se sentir mais satisfeito no casamento,  tomando a frente de tarefas da casa quando necessário, para que o cônjuge possa se concentrar em seu trabalho,  vale para homens e mulheres. Com comportamentos de responsabilidade, atitudes de consideração pelas necessidades e sentimentos do próximo, compreensão, cortesia, diálogo, solidariedade, carinho, estímulo e muito afeto, com afago.
“É necessário agir com paciência e senso de oportunidade. Tudo acontece na plenitude do seu próprio tempo. Não está em nosso poder acelerar o tempo e nem apressar a nossa existência e  muito menos conseguir represá-la, portanto...(EM).”




Nenhum comentário:

Postar um comentário