segunda-feira, 14 de março de 2016

CONTRADIÇÕES

CONTRADIÇÕES
O ser humano pratica ações e se torna, potencial e efetivamente, predador dele mesmo. Isto é absurdamente contraditório e denota ausência total de reflexão, de bom senso, de humanismo, de inteligência e de  lógica.
->Fabrica armas e munições para matar seres humanos em guerras ideológicas, religiosas e de conquistas;
->Fabrica armas e munições empregadas pelos agentes do mal para atentarem contra a vida das pessoas;
->Produz substâncias venenosas, que se ingeridas determinam a morte de humanos;
->Utiliza veículos de forma imprudente, perigosa, com risco calculado e de uma selvageria animalesca e abominável;
->Promove competições, com agressão física premeditada; apelidadas, inconvenientemente, de esportes, com alto risco de morte e explicita;
->E uma série de desvarios inconsequentes, nos quais falece qualquer sentido lógico.
Além do enfoque contraditório, também há uma persistência pelo inadequado, ineficaz e defasado. O sistema de punição por infração legal, utilizado no Poder Judiciário, através de prisões em penitenciárias, está em colapso gravíssimo e irreversível. Além de não resgatar o detento à cidadania moral e ética, o transforma em um potencial agente do crime organizado. Este sistema tem que ser reinventado, considerando outras alternativas de punição, o grau de periculosidade do infrator, a possibilidade de contra partida pela prestação de serviços, desembolso pecuniário e outras medidas inteligentes. Outro fator de impacto social profundo é o sistema educacional, que precisa ser reavaliado e reconstruído, tendo a noção de que educação é diferente de mero ensino cognitivo. Educação compreende a integralidade do indivíduo, a necessidade de uma postura moral, ética e cívica fundamentada em prática do bem, da justiça, da verdade, da fraternidade e da espiritualidade.
A mudança da realidade se torna uma utopia, se for considerado o posicionamento individual e coletivo das pessoas, permeado de irreflexão, ausência de sensibilidade, de intencionalidade reestruturativa da harmonia e da convivência pacífica e de recíproco bem estar, com espaço e protagonismo mútuos, respaldados em equidade.
Seria tão simples e matemático, eliminando as causas excluem-se os efeitos; não fossem as demais injunções que compõe o processo: não se produziria, não se teria ou portaria armas, as que existem seriam todas recolhidas e transformadas em  outros objetos e  utensílios; isto seria regulamentado por lei. Não se produziria mais substâncias atentatórias à saudabilidade; não se praticaria mais atividades esportivas ou  agressivas e atentatórias à integridade física e emocional das pessoas e houvesse uma educação sistemática, formal e continuada para formar uma autoconsciência individual e coletiva de prudência, extremo cuidado e cautela na condução de todas as espécies de veículos terrestres, marítimos e aéreos, de modo a não ocorrer acidentes.
“Todas as coisas que ganham existência, são feitas parte após parte, pedaço a pedaço, passo após passo e no final da execução do seu projeto formal ou informal, revelam o seu corpo com a sua massa, o seu volume e a sua função e utilidade. Recebem uma denominação significativa, existem o ocupam espaço. (EM).”




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