terça-feira, 25 de junho de 2013

CAPACIDADE PARA SINTETIZAR
Por ERNÍDIO MIGLIORINI E-mail:ernidiomigliorini@gmail.com
Na segunda metade dos anos cinquenta, na França, os jornalistas promoveram um concurso entre os membros da sua classe profissional, cujo desafio, era revelar, qual o jornalista que tinha mais capacidade para sintetizar, ou seja, resumir em seu texto noticioso o seguinte fato: “Um cidadão da classe Alta da Europa promoveu uma expedição para realizar um SAFARI e caçar grandes animais na África (Naquele tempo era comum e permitido organizar expedições na Europa, para ir caçar animais na África, principalmente elefantes e rinocerontes). Lá estando em meio ao seu intento, com a sua equipe de caçadores, em dado momento, um rinoceronte o atingiu com o seu unicórnio, causando-lhe a morte. Com isto a expedição retornou à Europa. Como o falecido era ilustre, o seu velório foi muito concorrido e segundo o hábito da época, mandavam-se grande quantidade de coroas e flores. Para evitar transtornos, era costume ao mandar o comunicado do falecimento, constar do seu texto: “Comunicamos o falecimento do Individuo Tal, o seu sepultamento será às tantas horas, do dia tal, está sendo velado no local x, não mande flores.”
A comissão julgadora do Concurso recebeu os textos dos jornalistas, após rigorosa e meticulosamente avaliados, foi considerado Vencedor o Profissional que escreveu: “FULANO PARTIU PARA SAFARI, NÃO MANDE FLORES.”

“Os fatos ganham real sentido, quando se estabelece conexão entre eles. (EM).”

Nenhum comentário:

Postar um comentário