domingo, 29 de janeiro de 2017

DINHEIRO

DINHEIRO
E-mail: ernidiomigliorini@gmail.com
No principio o ser humano só produzia o que era necessário para satisfazer à sua necessidade. Depois conseguiu produzir uma quantidade maior do que necessitava; entretanto, foram surgindo novas necessidades, para as quais, o homem não tinha suprimento. Como alguns humanos tinham algo a mais e outros algo a menos; surgiu da própria problemática, a ideia da troca  de mercadorias excedentes. Esta pratica econômica, o escambo, vigeu por longo tempo. Como tudo é cíclico, tudo se recicla a economia nascente, também foi impactada pela evolução, pelo desenvolvimento conceitual; surgem as necessidades primárias e as necessidades supérfluas ou secundárias e o processo de trocas de mercadorias se revela defasado, por uma série de dificuldades para a sua perfeita funcionalidade. Surge neste cenário temporal, a ideia de criação de algo que sirva como mediador, no intercâmbio entre os produtos. Uma ferramenta que represente simbolicamente um determinado, específico e circunstancial valor numérico, que materialize as operações mercantis, através de um símbolo formal corporificado e convencionalmente aceito. Criou-se a MOEDA.
A economia se formata: a moeda; o sistema monetário; o sistema financeiro; as transações econômicas; o dinheiro com cédulas e moedas metálicas; a remuneração do capital através dos juros; a correção monetária do valor aquisitivo da moeda; o sistema bancário; os financiamentos e empréstimos; as compras e vendas; os créditos e as dividas; os recebimentos e os pagamentos e o registro de tudo por um processo de Contabilidade regrado e cientifico.
Basicamente, cada país cria e emite a sua moeda, através de órgãos oficiais, credenciados e autorizados, na forma de dinheiro. Com o dinheiro são adquiridos produtos e serviços, para consumo; bens e direitos para a constituição de um patrimônio pessoal ou institucional. A moeda é representada por cédulas e moedas de metal com os seus respectivos valores impressos em cada unidade, isto configura materialmente o dinheiro. Como recíproca de câmbio, cada produto ou serviço tem um valor monetário atribuído, sendo transacionados na compra ou na venda, segundo em poder expresso de compra da moeda, que consta em cada cédula ou moeda metálica. Existe também um processo de câmbio entre moedas diferentes de cada pais, adotando-se como parâmetro valorativo a equivalência de cotação circunstancial no mercado financeiro. Os bens e serviços intercambiados são valorados, segundo a Lei da Oferta e da Procura. Com interferência direta de fatores como: utilidade escassez, durabilidade, além de outros interferentes econômicos, sociais e políticos. O dinheiro é uma relevante alocação de recursos para o desempenho do crescimento econômico.
O dinheiro não é de ninguém individualmente. Ele passa por todos, mas não é propriedade de ninguém. É apenas um  mediador formalmente materializado, que tem o poder de comprar bens, mercadorias e serviços, por um determinado valor precificado. Cada um recebe, detém e dispende uma quantidade maior ou menor de dinheiro. O fato de deter dinheiro é uma forma de riqueza econômica, que enseja a possibilidade de adquirir e acumular riqueza, para satisfazer necessidades primárias e secundárias. O mesmo dinheiro num momento está sob o poder de determinado Agente econômico e depois de outro; ele não se multiplica, ou individualiza, apenas circula e se distribui permanente e sucessivamente. Quando o dinheiro circula e a moeda for estável e forte, acontece o desenvolvimento e se produz o círculo vicioso da economia. Gerando fonte de renda, empregos, investimentos, obras, tributos, empreendimentos, serviços públicos essenciais e benefícios sociais em cadeia. Quando maior a velocidade de circulação da moeda, maior é a liquidez daquilo que é cotado. Dinheiro parado em qualquer origem interrompe a fluidez financeira e desencadeia crises econômicas e recessão. Os valores monetários injetados na economia, por menor que sejam, considerados individualmente, acabam impactando, pois, produzem resultados coletivos no círculo e garantem à sua conexão dinâmica.
O sistema econômico é uma estrutura que compõe todas as atividades que envolvem um país, produção nacional, nível de emprego, nível de investimento, relações com o exterior, tecnologia. Em atividades econômicas que circulam em duas vertentes: um fluxo real que é a atividade concreta de bens e serviços, a produção; e, um fluxo monetário, constituído de pagamentos de salários, juros, aluguéis e dividendos e todos os demais, efetuados pelo trabalho executado pelos agentes econômicos, os rendimentos. Tudo intermediado pela moeda. Como um instrumento de troca, universalmente aceito, com objetivo de facilitar o intercâmbio entre os bens e serviços. O fluxo monetário inicia-se com os pagamentos em forma de salários, aluguéis, juros e dividendos feitos aos trabalhadores do setor real, que recebem algo pelo seu trabalho na atividade econômica. Esses pagamentos retornarão às empresas com a venda do produto gerado, com o seu equivalente preço estipulado pelo mercado. Ainda no fluxo monetário, listam-se os tributos pagos. O sistema financeiro dinamiza o consumo das famílias, o capital de giro das instituições, e a formação de capital das empresas e do governo em busca do crescimento e desenvolvimento nacional sustentável. Acontece positivamente quando a economia tem a sua moeda estável, sem inflação. Um processo de crescimento equilibrado, e investimentos aplicados diretamente no processo produtivo.  A estabilidade da moeda nacional na pauta de importação e exportação é de importância fundamental às relações internacionais. O setor monetário é de expressiva importância no país. As pessoas precisam entender o processo de utilização da moeda no fluxo da economia.
“Existem épocas em que os bens e serviços, especialmente os bens, tem cotação, mas, não tem liquidez no mercado. Neste cenário o protagonista é o dinheiro, da circulação dele depende a liquidez. (EM).”




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