segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

FLUXO DE CAIXA


FLUXO DE CAIXA
E-mail: ernidiomigliorini@gmail.com
A longevidade de uma empresa depende do seu fluxo de caixa. Um fluxo de caixa positivo.
Mesmo que a empresa esteja gerando lucro, a ênfase do gestor financeiro deve estar permanentemente voltada à análise do fluxo de caixa.
O caixa e o lucro estão intimamente ligados e interdependentes. Se houver lucro, pela lógica deve ter caixa; ausência de lucro é ausência de caixa e vice versa e fatalmente quem esta às portas é o prejuízo; se é que já não está habitando clandestinamente na organização.
O lucro é um conceito econômico, o fluxo de caixa é um conceito financeiro. Uma empresa pode até estar bem economicamente, mas muito mal financeiramente. Novamente o prejuízo é a tendência. Prejuízo acumulando é ameaça à longevidade da organização. Administrar financeiramente não é apenas receber e fazer pagamentos. É fazer uma análise profunda do fluxo de caixa e tomar decisões pontuais capazes de implementar a geração da lucratividade e com ela a produção de Capital de Giro.
Vendas a crédito e compras a prazo, têm as mesmas consequências; ambas podem dar a ilusão de que tudo está perfeito. Mas tem que receber e também precisa pagar. Não entrou recurso financeiro no caixa, todavia devem ser recolhidos os tributos incidentes nas operações de vendas e resultados do exercício.
A falta de liquidez tem muitas implicâncias negativas: gera dividas, acréscimos de ônus financeiros, quebra de contratos, perda de fornecedores e parcerias estruturantes, queda de conceito, exigência de garantias para novas compras; sujeição à tomada de empréstimos com encargos elevados e principalmente criação de um círculo vicioso pernicioso. Tudo isto, de alguma forma está associado à deficiência do fluxo de caixa.
Uma empresa é formada pelo investimento dos seus proprietários, que objetivam lucratividade e rentabilidade do capital aplicado. Sem fluxo de caixa e lucro isto é inviável.
Maximizar o valor da empresa em longo prazo é a missão de todo o gestor financeiro, estribado em fluxos de caixa presentes e futuros, operacionais e não operacionais.
O fluxo de caixa livre, apurado da diferença entre as entradas de caixa e os desembolsos para garantir a operacionalidade e a capacidade de geração de riqueza dos seus ativos é fundamental para a sobrevivência e evolução da organização.
 “Os dados informados, adquirem realmente valor, quando são cientifica e inteligentemente analisados e interpretados, para os fins a que se prestam. (EM).”
                          

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