quinta-feira, 14 de junho de 2012


CONTABILIDADE & ADMINISTRAÇÃO
Por ERNÍDIO MIGLIORINI  E-mail: ernidiomigliorini@gmail.com

LUCRATIVIDADE:  É o indicador do percentual de ganho sobre as vendas.
Custo das Vendas = Estoque inicial + compras – estoque final
O Índice de Lucratividade é o lucro apurado, deduzindo do faturamento os custos e as despesas. Fórmula: Resultado líquido/Vendas

Como calcular Resultado Líquido: Estoque Final mais Faturamento menos Estoque Inicial mais as Compras igual Lucro Bruto menos Despesas Variáveis, as Despesas Fixas, as Despesas Financeiras = Resultado Liquido. Dividindo o Resultado Líquido pelo valor do Faturamento: igual Índice de Lucratividade.
Os lucros gerados pela empresa  apresentam três situações distintas:
 A primeira  revela que a empresa não está gerando lucro suficiente para a sua sobrevivência.
 A segunda  demonstra que os lucros obtidos pela empresa estão gerando caixa apenas o suficiente para mantê-la no mercado.
 A terceira  revela que a empresa gera lucros suficientes para a sua sobrevivência e  o seu crescimento.
Se Gerar Recursos Insuficientes para Sobreviver evidencia as  variáveis: fluxo de caixa negativo constantemente, despesas
financeiras crescentes com relação, faturamento e rentabilidade abaixo do custo de oportunidade, empresa perdendo participação de mercado e prejuízos constantes, ausência de capital de giro e endividamento crescente, títulos levados a protesto.
O lucro é a principal fonte de realimentação do capital de giro próprio, e  torna-se necessário para empresa sobreviver e crescer, para que a reposição do capital de giro seja coberta pelos resultados positivos. O lucro líquido deverá absorver todas as despesas financeiras, senão o endividamento da empresa será aumentado e não terá liquidez.
 O Cálculo da Necessidade de Capital de Giro: Contas a Receber mais  Estoques menos Contas a Pagar com Fornecedores, Salários e Encargos Sociais, como também os Impostos a serem recolhidos.
Condições para que a empresa aumente sua rentabilidade:  melhorar o giro dos investimentos,  melhorar a margem líquida das vendas, redução no volume de compras, girar
melhor os estoques existentes na empresa e administrar melhor a cobrança dos valores a receber.
Para apurar O giro operacional da Empresa: dividir o valor das Vendas pela soma do (Disponível, mais Estoques, mais Contas a Receber mais Imobilizado).
Priorizar sempre a redução dos custos e despesas.
O lucro permite a recuperação do capital investido, gera caixa para pagar  compromissos em dia, torna a empresa competitiva no mercado,  boas condições de compras junto aos fornecedores; melhoria de pró-labore, e remuneração funcional.
A sobrevivência de uma empresa depende da adoção de estratégias adequadas e uma eficiente gestão financeira.
A empresa deve manter a sua estrutura flexível de modo a se ajustar rápido às mudanças que ocorrem do mundo dos negócios.

RENTABILIDADE: É o indicador do percentual de remuneração do capital investido em um empreendimento com fins lucrativos.
Fórmula para o cálculo do Índice de Rentabilidade mensal ou anual = Lucro Líquido/Investimento Total Anual
Investimento Total: compreende o Capital Social mais os Aumentos Adicionais de Capital e mais os  Lucros Investidos.
Fórmula do Prazo de Retorno de Investimento= Investimento/Lucro Líquido do Exercício= Tempo em meses ou anos.
DESPESAS FÍXAS: São as despesas administrativas indispensáveis para adequado funcionamento da empresa, independente da ocorrência de  vendas. Despesas que não variam proporcionalmente ao volume produzido, ou ao volume de vendas; devem ser pagas independente da quantidade produzida ou do valor das vendas; não variam proporcionalmente ao volume produzido, ou ao volume de vendas; devem ser pagas independente da quantidade produzida ou do valor de vendas.
Tais como: aluguel, condomínio, IPTU;  água e esgoto, energia elétrica, telefonia, salários,   pró-labore, encargos sociais,  honorários profissionais,   despesas com veículos, com alimentação,  despesas financeiras, despesas de manutenção,  depreciação sobre ativo fixo.
CUSTOS DO PRODUTO: Os custos Industriais referem-se aos gastos efetuados para produzir bens. Os custos Comerciais para adquirir mercadorias estocáveis para venda. No caso dos serviços que for necessário adquirir e empregar na sua realização.
DESPESAS VARIÁVEIS: São aquelas que variam proporcionalmente ao volume produzido ou ao volume vendido,  só haverá despesa se houver venda ou unidades produzidas. Tais como comissões sobre vendas, impostos.
ESTRUTURA DE RESULTADOS: É uma ferramenta utilizada para realizar análise econômica da empresa e apurar o lucro operacional por determinado período;  é composta pelas vendas totais, custos, despesas variáveis, despesas fixas, permitindo determinar a margem de contribuição, ponto de equilíbrio e lucro operacional.
MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO: É a diferença entre a Receita Total de Vendas da empresa menos os seus Custos e Despesas Variáveis. É a parcela da receita total que ultrapassa os custos e despesas variáveis e que contribuirá para cobrir as despesas fixas e, ainda, formar o lucro.
MC = RT - (C + DV)
PONTO DE EQUILÍBRIO: É o valor das vendas que permite a cobertura dos gastos totais com custos, despesas fixas e despesas variáveis. Neste ponto, os gastos são iguais à receita total da empresa, não apresenta lucro nem prejuízo.
Determinação do ponto de equilíbrio:
1 - Através do volume de vendas;
PE = (DF/MC)X VT  à(VT = Vendas totais, PE = ponto de equilíbrio, DF = Despesas fixas e MC = Margem de contribuição)
2 - Ponto de Equilíbrio Unidades Produzidas:
PE = (DF x VT)/[PV unit - (Cunit+DV unit)] à(VT = Vendas totais, PE = Ponto de equilíbrio, DF = Despesas fixas, PV unit = Preço de venda unitário do produto, C unit = Custo unitário do produto e DV unit = Despesa variável unitária)
CUSTOS DIRETOS: São aqueles que podem ser identificados e diretamente apropriados a cada tipo de obra,  no momento de sua ocorrência, estão ligados diretamente a cada tipo de bem ou função de custo;  aquele que podem ser atribuídos ou identificados direto a um produto, linha de produto, centro de custo ou departamento. E não necessitam de rateios para serem atribuídos ao objeto custeado, aqueles diretamente incluídos no cálculo dos produtos. Tais como Matérias-primas usadas na fabricação do produto, Mão-de-obra direta, Serviços subcontratados e aplicados diretamente nos produtos ou serviços. São perfeitamente mensuráveis de maneira objetiva. São atribuídos aos produtos, individualmente considerados; se identificam imediatamente com a produção dos mesmos, mantendo uma correspondência proporcional.  A APROPRIAÇÃO DOS CUSTOS DIRETOS é visualizada pelo sistema de requisições do material retirado do Almoxarifado. Para conhecer o consumo de mão-de-obra direta, é preciso manter um sistema de apontamentos, sobre os operários que trabalham em cada produto ou serviço e por quanto tempo e serviços subcontratados.
CUSTOS INDIRETOS: São os custos que não se pode apropriar diretamente a cada tipo de bem ou função de custo no momento de sua ocorrência; são apropriados aos produtos mediante critérios pré-determinados e vinculados a causas correlatas;  atribui-se parcelas de custos a cada tipo de bem ou função por meio de critérios de rateio; tais como: mão-de-obra indireta  de supervisores, controle de qualidade similares, rateada por horas/homem, gastos com energia elétrica, com base em horas/máquinas utilizadas, graxas e lubrificantes, lixas, depreciação, seguros, manutenção de equipamentos, Gastos Gerais de Fabricação, salário do chefe de produção, IPTU. É um custo comum a muitos tipos diferentes de bens, sem que se possa separar a parcela referente a cada um, no momento de sua ocorrência;  aquele custo que não pode ser atribuído ou identificado diretamente a um produto, linha de produto, centro de custo ou departamento. Necessita de taxas/critérios de rateio ou parâmetros para atribuição ao objeto custeado; apenas mediante aproximação podem ser atribuídos aos produtos por algum critério de rateio.
CUSTOS FIXOS: São aqueles que ocorrem rotineiramente independente da quantidade produzida. Tais como: remuneração do chefe de  produção, dos supervisores, aluguel da fábrica, impostos incidentes sobre patrimônio, seguros, vigilância...
CUSTOS VARIÁVEIS: São aqueles que ocorrem em função da quantidade de produtos  fabricados, variando de acordo com o volume de produção. São os custos diretos.
“As dificuldades nos fazem agir; as criticas nos fazem mudar; as facilidades impedem a ação; se não temos palavra que auxilie calemos; tudo o que criamos ou adquirimos sem ter necessidade se torna pressão; sentiremos falta daqueles que não nos deixaram sentir solidão; não temos direito de ser omissos; não adiemos a pratica do bem e não julguemos os outros; nossas atitudes inspiram atitudes; fico sentido quando me ofendem e muito mais sentido quando ofendo. Tudo tem apogeu e declínio.”


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