quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

IMPÉRIO PERSA


 

IMPÉRIO PERSA

Por Ernídio Migliorini      E-mail: ernidio@hotmail.com

A dinastia aquemênida, em persa antigo: Hakhāmanishiya. Governou a Pérsia. Sua linhagem e genealogia: Deyoces, Fraortes, Ciáxares, Astiages, Mandana, Aquemenes, Teispes, Ciro I, Cambises I, Ariaramnes, Arsames, Histaspes, Ciro II, Cambises II,  Esmerdis, Atosa, Dario I, Jerjes, Artajerjes, Jerjes II, Sogdiano, Dario II, Artajerjes II, Ostanes, Artajerjes III, Sisigamtis, Arsames, Artajerjes IV Arsés, Dario III.
Os Aquemênidas alcançaram o domínio do oriente médio sob o governo de Ciro II, subjugando a Média e todas as tribos arianas do atual Irã, a Lídia, a Síria, a Babilônia, a Palestina, a Armênia e o Turquestão, fundando  Império Persa. Seu filho Cambises II,  o Egito,  Dario I,  expandiu o poderio persa até a Europa, conquistando a Trácia e a Anatólia. Os governantes aquemênidas caracterizaram sua administração pela tolerância com as diferentes culturas e religiões dos povos conquistados, gerando uma lealdade sem precedentes entre seus súditos. Construíram estradas ligando as principais cidades e um sistema de correios eficiente.
Após a tentativa frustrada de Dario de conquistar a Grécia, o império aquemênida começou a declinar, golpes, revoltas e assassinatos. Em 333 a.C., os persas já não tinham mais força para suportar as incursões e ataques de Alexandre, o Grande. Em 330 a.C., o último rei aquemênida, Dario III, foi assassinado por um de seus sátrapas, Besso, e o primeiro Império Persa caiu em mãos dos gregos e macedônios.
      A força do Império  estava no povo persa de onde eram oriundos os reis. Os persas eram isentos de impostos, mas eram massivamente empregados no exército e na alta administração. Depois dos persas, os medos também eram muito bem empregados na administração e no exército.
A autoridade máxima do Império Persa era o rei, em persa antigo kshayathiya. Devido à vastidão de seus domínios, reis estavam  sob da autoridade do Grande Rei, kshayathiya kshayathiyanam,  rei dos reis. O equivalente a imperador. O rei era considerado sagrado e vigário da Divindade.  A sua aparição pública era rara. Era o maior império que o mundo. Organizado sob um sistema de  23 satrápias(províncias). A satrápia (kshathra: reino, país, província) era uma unidade administrativa, numa base geográfica. O sátrapa kshathrapavan:“protetor de uma região”, o governador administrava a região, o general supervisionava o recrutamento militar e  assegurava a ordem, um secretário de Estado mantinha os registros oficiais. O general e o secretário de Estado se reportavam diretamente ao Rei.
Durante o reinado de Dario I houve uma codificação dos dados e um sistema jurídico universal. O Zoroastrismo, a religião oficial. A prática da escravidão na Pérsia era proibida, como evidenciado pela libertação dos judeus na Babilônia.
O Império estava organizado em vinte e três satrápias ligadas por uma estrada de 2.500km, a Estrada Real de Susa, do Elam, atual sudoeste do Irã a Sardes na Lída, atual oeste da Turquia, construída por  Dario I. Mensageiros montados a cavalo poderiam chegar a mais remota das áreas em quinze dias. Inspetores reais, os "olhos e ouvidos do rei", percorriam todo o império e informavam-no sobre as condições de cada satrápia. O rei mantinha uma guarda pessoal de 10.000 homens, Os Imortais.
Dario organizou a economia em um sistema de cunhagem de prata e ouro. O comércio era extenso  e havia uma infra-estrutura eficiente que facilitava a troca de mercadorias até nos confins do império, com tarifas principais fontes da receita a agricultura e os tributos. A principal figura do estandarte era um falcão.
O Império da Pérsia, tinha mais de 23 nações sob o seu controle, primava sobre os princípios básicos da verdade e da justiça, honestidade e integridade. o Rei Ciro II da Pérsia devolveu os vasos do templo de Jerusalém aos judeus. (Isaias 45:1-5; Esdras 1:1-11; 3:7; 4:3,5,7; 6:1-15; 7:1; Neemias 2:1-8.
       Zaratustra, profeta persa do século VII a.C., Zoroastro. O zoroastrismo com divindades do panteão indo-iraniano, o livre-arbítrio. Os persas não tinham imagens dos deuses, nem templos, nem altares e consideravam o seu uso desatino, reverenciavam o sol, a lua, a terra, o fogo, a água e os ventos. Imaginavam a natureza divina diversa da humana. Artaxerxes II foi o primeiro rei a fazer estátuas das divindades e tê-las colocado em templos.
"nenhuma oração ou oferta pode ser feita sem a presença de um mago", que tinham um sacerdócio hereditário e eram responsáveis por todos os rituais e cultos religiosos.
O livro sagrado é o Avesta,  que data de 500 a.C. é um conjunto de hinos ( gathas) sobre o deus criador Ahura Mazda.
Inclui: liturgia, preces mitos, observâncias religiosas,  o dualismo: a eterna luta do bem, representado pelo deus Ahura Mazda, contra o mal, representado por Arimã.
      Arte e religião, era uma mistura de muitos elementos. Em Pasárgada (Pasargad), a capital de Ciro II e Cambises II, e em Persépolis, cidade vizinha fundada por Dario, o Grande, a capital  de todos os seus sucessores,  a origem é estrangeira, em quase todos os vários detalhes na construção, embelezamento da arquitetura, relevos esculpidos; a concepção, planejamento e acabamento final são persas.
Fonte: http://es.wikipedia.org/wiki/Dinastía_Aqueménidahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Império_Aquemênidhttp://www.juserve.de/rodrigo/atlas%20historico/atlas%20historico.htmlhttp://arteshe-iran.blogspot.com/2008/12/flags-of-iran.html
“Não olhe onde caiu, mas onde  escorregou.”
“Olhe a vida pelo pára-brisa, não pelo retrovisor.”
“Podem duvidar do que falamos, mas não do que fazemos.”
“Coragem é a capacidade de reagir ao medo.”
“Melhor do que predizer o futuro é criá-lo.”

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