sexta-feira, 16 de agosto de 2013

E Q M II

E Q M II
Os Cientistas podem estar desvendado o mistério das EXPERIÊNCIAS DE QUASE MORTE. Visões relatadas por pacientes manifestam uma intensa atividade cerebral depois de uma parada cardíaca. 20% dos sobreviventes de parada cardíaca relatam alguma experiência de quase morte. Pesquisadores da Universidade de Michigan podem ter esclarecido porque isso acontece: logo depois do coração parar, o nível de atividade mental 30 segundos após a morte é muito maior do que o normal. O resultado indica que existe um período de consciência entre a vida e a morte clínica. Nos seres humanos, essa hiperatividade é a provável causa das visões de túneis, luzes e de pessoas queridas relatadas por pacientes que viveram a experiência da quase morte. 
Fica evidente, pelas descobertas, que o paciente moribundo continua a ter informação consciente do seu ambiente depois de ter sido declarado clinicamente morto. Isso coincide com a pesquisa, que utilizou relatos de pacientes que morreram e vieram de volta, totalmente contra as expectativas e muitas vezes para surpresa de alguns médicos bem conhecidos, altamente especializados e certamente competentes. Todos esses pacientes experimentaram o ato de flutuar para fora de seus corpos físicos, associado com uma grande sensação de paz e totalidade. Muitos estavam cônscios de outra pessoa que os ajudava em sua transição para outro plano de existência. A maioria foi saudada por pessoas amadas que tinham morrido antes, ou por alguma figura religiosa que tinha sido significativa durante suas vidas e que coincidia, naturalmente, com as suas próprias crenças religiosas.
O maior problema para entender as EQMs é o fato do cérebro de uma pessoa em coma, perto da morte, poder ter alguma memória ou até mesmo vivenciar uma experiência como essa. Talvez, durante a EQM, a memória possa ser armazenada em algum_lugar_fora_do_cérebro. Parece ser um conceito chocante e ainda toda evidência científica relacionada à EQM nos aponta que essas memórias são processadas pelo cérebro, recuperadas e usadas para o entendimento. O cérebro usa o lobo temporal direito para processar a memória. É fascinante, pois o lobo temporal direito também é o responsável por processar experiências espirituais como as EQMs.
Então memória e experiências espirituais estão interconectadas e isso faz sentido porque torna todo o processo único e individual, do ponto de vista espiritual e da memória, considerando quem somos o que lembramos nossa existência, personalidade, sonhos, esperanças e aspirações. Pode-se assegurar que a memória e a espiritualidade estão relacionadas, e as evidências mostram que talvez essa específica área do cérebro possa transcender a matéria para algo maior.
Bruce Greyson, psiquiatra catedrático da Universidade da Virgínia, desenvolveu um questionário de 16 pontos, “A Escala Greyson”:
·                    Experiência de um estado alterado de tempo
·                    Experiência de processos de pensamento acelerados
·                    Restrospectiva de vida
·                    Sensação de compreensão instantânea, a comunicação se fez através de formas não-verbais, por telepatia.
·                    Sentimento de paz
·                    Sentimento de alegria
·                    Sentimento de ser único no cosmos
·                    Ver/sentir-se cercado por uma luz; Para muitas pessoas, a luz no final do túnel começou bem fraca depois foi crescendo em intensidade. Geralmente era branca, mas não machucava os olhos. Era descrita como "agradável" e “acolhedora”, e conduzia o indivíduo para dentro dela. Com freqüência os deixava com uma sensação calorosa de serem amados. Aqueles que encontraram essa luz freqüentemente descreveram passar por uma forte transformação e experienciar uma a mudança de mente. Geralmente, as pessoas sentiram que ficaram menos materialistas, mais gentis com os outros, mais dispostas a servir, prontas a ajudar, com menos medo da morte e mais religiosas. Em alguns casos, os familiares também notaram a diferença. Alguns, que eram ateus, desenvolveram uma fé extremamente forte em Deus. O efeito na maioria dos casos se prolongou por décadas.
Em todas as situações de EQM aparecem estas estas variáveis:
·                     Ter sensações vívidas
·                    Percepção extra-sensorial
·                    Experienciar visões
·                    Experiência de estar fora do corpo, Passível ao teste objetivo. Todos os outros, como ver parentes mortos ou um túnel, ou uma luz brilhante, e entrar num outro mundo, são muito pessoais, mas o componente de fora do corpo é a parte onde as pessoas descrevem o que os outros falam e fazem, portanto pode ser testado e verificado cientificamente.
·                    Experiência de estar num ambiente "de outro mundo"
·                    Experiência de ver um ser mítico, Alguns também encontraram um “ser de luz”, tanto ao final do túnel como quando andavam por ele. O ser emanava amor compaixão e calor, e fazia com que as pessoas se sentissem amadas e acolhidas. Com freqüência fazia o papel de um educado gentilmente levando a pessoa através de uma retrospectiva da sua vida, na qual se podia tanto ver o que ela tinha feito, e entendido quais erros cometeu. O objetivo parecia ser educá-la guiá-la, embora aquilo tudo talvez causasse um certo desconforto por causa do que fez aos outros, como uma maneira de compreender por que suas ações tinham sido errôneas.
·                    Experiência de ver figuras/pessoas já falecidas, Assim como ver um ser de luz, as pessoas descreveram a visão de parentes já falecidos durante suas EQMs, geralmente os pais, embora em alguns casos fosse um outro familiar. Algumas descreveram ver amigos, ou até mesmo gente que nunca conheceram. Algumas vezes o parente ou conhecido as acolhia, dava-lhes as boas-vindas, e, em muitos casos, parecia os estar esperando, e, em outras vezes, pedia-lhes para voltar, já que não era sua hora de morrer.
·                    Experiência de estar numa fronteira, num limite, e de um ponto sem volta.
 Embora não conseguisse comentar a validade das informações, obviamente as EQMs foram muito reais para aqueles que passaram por elas. Nenhuma experiência foi igual à outra, mas no último instante o processo de morte realmente pareceu ser uma experiência agradável para a grande maioria, e pareceu se desenrolar de forma bastante característica.
·                    Muito embora em diversos casos os acontecimentos críticos ou as doenças sérias levaram a experiências desagradáveis, ou mesmo dolorosas, durante as EQMs parecia haver um ponto em que cada dor ou trauma foi substituído por sensações prazerosas e de paz.
·                    Para muitos, isso então levou à visão de um túnel, geralmente muito rápida, até uma luz bem brilhante no fim. Algumas pessoas experienciaram ver a luz no início de todo o processo, enquanto outras não viram luz alguma. Em muitos casos as pessoas acharam difícil encontrar palavras para descrever adequadamente a beleza da luz e as sensações que ela proporcionava. Aqueles que a descreveram geralmente a chamaram de muito “calorosa”, “agradável”, e uma luz “gloriosa”, que não chegava a machucar seus olhos, mas, em vez disso, os atraía para dentro dela.
·                    Muitos também descreveram a sensação de separação de seus corpos e serem capazes de "ver” eventos de cima enquanto “flutuavam” dentro e fora deles. Isso foi muitas vezes descrito como se estivessem mudando de pele, ou trocando de roupa, e então deixando-as para trás. Outro dado muito interessante é que as pessoas descreveram o “ser" como a parte que estava em cima, em vez do corpo que ficou lá embaixo. Ao longo das experiências, as pessoas descreveram consistentemente serem capazes de pensar clara e lucidamente, com processos de pensamento bem-estruturados com clara formação de memória e razão. Essencialmente, durante as EQMs, as pessoas apresentavam a mesma consciência e personalidade que possuíam antes da experiência, embora esta as tenha feito mudar consideravelmente.
·                    Algumas pessoas experienciaram ver principalmente parentes já falecidos, amigos ou até mesmo completos estranhos. Era quase como se estas pessoas viessem cumprimentá-las e ajudá-las durante o processo. Algumas vezes, viram outras esferas de luz, algumas mais brilhantes e maiores do que outras. Muitas também sentiram que eram todas iguais.
·                    Algumas viram um "ser de luz”, cheio de amor, compaixão e bondade e que seus olhos eram “perfeitos”. Esse ser algumas vezes fez o papel de um educador, que, com gentileza e compaixão, cuidou da pessoa e a guiou através da experiência e em alguns casos numa rápida_avaliação_de_sua_vida. A característica principal durante todo o processo foi uma sensação de amor e benevolência. O amor emanante do "ser de luz" era muito mais intenso e profundo do que o proveniente de todas as outras pessoas que eles encontravam durante a experiência. Algumas pessoas identificaram o "ser de luz" como “Deus”, enquanto outras o descreveram como uma figura religiosa como Jesus, e outras simplesmente se referiam a ele apenas como um “ser de luz.”
·                    Após a EQM, elas descreviam uma grande transformação da personalidade. Isso foi particularmente o caso daquelas que encontraram o ser de luz. Elas descreveram que haviam perdido o medo de morrer tornarando-se menos materialistas e mais altruístas. Muitas pessoas se engajaram em atividades nas quais poderiam ajudar os outros.
                                                               
Como as pessoas conseguem se lembrar de detalhes de forma tão clara quando estão sob morte clínica durante 30 a 45 minutos? Como os processos de pensamento, a formação da memória e da razão podem estar ocorrendo na hora em que não há, ou existe muito pouca, função cerebral?
·                    as pessoas deficientes sentiam-se completas,
·                    as mutiladas apresentavam seus membros intactos,
·                    as que estavam em cadeira de rodas podiam dançar e mover-se de um lado para outro sem esforço algum
·                    e as pessoas cegas podiam ver.
EXPERIÊNCIA DE SUICIDAS
        Nas EQM associadas à tentativa de suicídio foram uniformemente desagradáveis.
        As pessoas relatam que os conflitos dos quais quiseram escapar tentando o suicídio ainda estavam presentes depois que elas “morriam" mas com complicações adicionais. No seu estado fora do corpo não eram capazes de fazer nada, com relação aos seus problemas, e ainda tinham que ver as conseqüências infelizes que resultaram de seus atos.
       Contrariando o senso comum, a maioria dos enredos de EQM de suicidas são positivos ou, no mínimo, ilustrativos da importância da vida e do viver, Os sobreviventes de quase morte das tentativas de suicídio, freqüentemente retornam com o mesmo sentido de missão relatado por qualquer outro experiente do fenômeno. Em geral, essa missão é a de dizer aos outros suicidas em potencial que o suicídio não resolve nada.
        Os experientes sempre retornam com um sentimento de que o suicídio não é solução para nada, um sentimento que os deixa bastante renovados, e utilizam seus episódios como fonte de coragem.
          Há hipótese de que mente e consciência existam separadamente do cérebro e também durante e, ao menos, por algum tempo após_a_morte. Existem também várias histórias de médicos que ressuscitaram pacientes que lhes contaram os detalhes do que aconteceu durante suas paradas cardíacas. Sabe-se com certeza que a mente e a consciência existem.
  A grande maioria relata que se encontrou em outro corpo depois de liberta do físico. Aqui, contudo, entramos em uma área que é extremamente difícil de tratar. Esse “novo corpo” é um dos dois ou três aspectos das experiências de morte nos quais a inadequação da linguagem apresenta os maiores obstáculos. Quase todos  que  falaram desse “corpo” em dado momento ficavam frustrados e diziam: “Não dá para descrever”, ou qualquer outra observação com o mesmo efeito. O novo corpo ser descrito de muitas maneiras diferentes, mas pode se ver que é mais ou menos a mesma ideia que está sendo formulada em cada caso. Palavras e frases que têm sido usadas por vários informantes incluem "nevoeiro", "nuvem", "‘fumaça’’, “vapor”, “neblina”, “transparência”, “nuvem de cores”, “padrão ou feixe de energia”’ e outras, para expressar significados semelhantes.
Os estudos mostram que apenas 10%, uma em cada dez pessoas que tiveram uma ressuscitação bem sucedida relatam experiência de quase morte. Os pacientes que vivenciaram uma experiência de quase morte tendem a ter ao longo do tempo:
·                    aumento da satisfação com a vida,
·                    tendem a ter diminuição do medo da morte,
·                    maior apreciação da espiritualidade,
·                    maior apreciação da natureza.

“Não importa o que estude e gradue-se, o desqualificado originariamente, sempre mostrará as suas ásperas arestas. (EM).”

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