sexta-feira, 15 de maio de 2020

SOCIABILIDADE É ESSENCIAL



SOCIABILIDADE É ESSENCIAL
Precisamos ter a capacidade de entender e praticar, como seres humanos, as habilidades de que todos precisamos para viver plenamente a existência interpessoal harmônica no mundo.
A Televisão é um dos fatores que geram isolamento. A atenção é focada na tela e o formato pressupõe que não haja interrupção durante para o espectador. Os espectadores não interagem, perdendo-se a oportunidade das pessoas a aprender a conviver melhor com os outros. Isto contribui para a indisciplina necessária nos momentos existenciais.
 Humanos de todo o mundo estão se conectando e se desconectando, à medida que a tecnologia oferece mais variedade de comunicação nominal em situações de efetivo isolamento.
As pessoas estão entorpecidas, perdidas entre uma enorme quantidade de situações, alheias ao que se passa ao redor e, obviamente, desligadas de todos que passam por elas.
Os fones de ouvido intensificam o isolamento social.
Toda interação contém um texto emocional. De fato, sempre que fitamos um rosto demonstra uma forte emoção, nossos músculos faciais começam automaticamente a espelhar a expressão facial do outro. Essa imitação reflexiva nos abre a sutis influências emocionais daqueles que nos cercam, acrescentando mais uma pista ao que equivale a uma ponte que une os cérebros das pessoas.
Inspirados em emoções podemos ler muita coisa no olhar fixo de uma pessoa. Normalmente, desviamos o olhar para o chão quando estamos tristes, para longe quando sentimos repulsa e para baixo ou para longe quando sentimos culpa ou vergonha.
Os mentirosos prestam mais atenção à escolha de palavras, censurando o que dizem, e menos à escolha da expressão facial. A mentira bem contada exige concentração. Em uma mentira emocional, o rosto desmente o que está sendo dito.                
Empatia é sentir as emoções do outro. O corpo é como uma marionete do cérebro. Quando  sorrimos a  metade do sorriso é para o nosso rosto e a outra metade para o de alguma outra pessoa. Nossa empatia é mais forte quando chegamos a ponto de nos concentrar totalmente em uma pessoa e assim nos conectarmos com ela em termos emocionais. O simples fato de prestarmos atenção nos permite construir uma conexão emocional. A empatia implica algum grau de compartilhamento emocional, um pré-requisito para compreender verdadeiramente o mundo interior da outra pessoa.
Empatia tem três sentidos distintos: conhecer os sentimentos do outro; sentir o que o outro sente; e responder compassivamente ao seu sofrimento. Descrevem: presto atenção à pessoa, sinto o que está sentindo e agirei para ajudá-la.
Sintonia é a atenção que vai além da empatia momentânea, transformando-se em uma presença contínua que facilita a conexão. Oferecemos a uma pessoa nossa atenção total e a ouvimos até o fim. Procuramos entender o outro. Ouvir é um processo de mão dupla, o diálogo é recíproco, e cada interlocutor ajusta o que diz em sintonia com o que o outro responde e sente.  
Constatou-se que a habilidade de ouvir bem, ouvir com atenção total orienta nossos circuitos neurais para a conectividade, colocando-nos no mesmo comprimento de onda.
A precisão empática representa a competência especializada essencial da inteligência social. Essa capacidade distingue os conselheiros mais astutos, as autoridades mais diplomáticas, os negociadores mais eficientes, os políticos mais elegíveis, os vendedores mais produtivos, os professores mais bem-sucedidos e os terapeutas mais perspicazes.
O carisma é um aspecto da apresentação pessoal, que abrange a habilidade de despertar emoções exaladas, arrastando-nos para um espectro emocional.
As mulheres são mais expressivas em termos emocionais do que os homens.
Existem várias circunstâncias, em cada faixa de etária, que interferem posteriormente no nível de antissociabilidade pessoal.
O orgulho é uma emoção social que encoraja a fazer o que os outros vão aplaudir.
Antes de completar dois anos, uma criança permanece abençoadamente indiferente ao julgamento que outras pessoas possam fazer sobre ele. Mas, à medida que começa a entender que é uma pessoa separada, alguém que os outros podem perceber, ela dispõe de todos os ingredientes para se sentir constrangida – geralmente é a primeira emoção social de uma criança.
As emoções sociais operam com uma efetiva bússola moral. Sentimos vergonha, quando os outros ficam sabendo de um erro que cometemos. Juntas, vergonha e culpa geralmente operam para refrear as atividades imorais.
O cérebro feminino é excelente na empatia e na compreensão dos pensamentos e sentimentos do outro. Quando se trata de pensamento sistêmico, a balança pende para o cérebro masculino.
As pessoas em geral costumam focalizar a área dos olhos quando olham para o rosto de alguém.
Dois primeiros anos de vida – período que o cérebro humano sofre seu maior crescimento – de insignificantes quatrocentos gramas no momento do nascimento para um quilo aos dois anos de vida (a caminho de uma média de 1,4 quilo na vida adulta). O ambiente familiar cria a realidade emocional de uma criança.
Quanto mais um casal pode ficar longe, maior sua capacidade de ficar junto. Quando as três mais importantes expressões de amor: apego, desejo e cuidado se alinham, o amor se fortalece.
O medo esgota a mente, atrapalhando a aprendizagem. Os momentos inspirados de aprendizagem têm em comum: uma potente combinação de atenção plena, interesse entusiástico e intensidade emocional positiva. A alegria da aprendizagem aparece nessas ocasiões.
Bons professores são como bons pais. Ao propiciar uma base segura, um professor engendra um ambiente que permite ao cérebro do estudante dar o melhor se si.
“A Bíblia enfatiza o tempo todo a necessidade do amor ao próximo, como a si mesmo. Sociabilidade sincera é a solução existencial. (EM).”



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