quinta-feira, 4 de agosto de 2016

ESTÓRIA
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Conta-se a estória de uma mulher que possuía um trunfo, com o qual mercantilizava-se por dinheiro; e valia-se deste para conquistar admiradores em série, com premeditada  maldade de trair e enganar e com a mesma  facilidade,  se descartava, de forma humilhante, presunçosa e traiçoeira, de um após outro, deixando um rastro de frustração e quebra de sentimentos. O que lhe importava era tirar proveito financeiro da sua condição física e imoral, para satisfazer o seu apetite carnal. O seu histórico comportamental vinha da sua antecedência. Ela não cuidara de saber que o seu trunfo tinha prazo de validade. Depois viria a carga do fardo e o retorno sobre sí de todas as suas abomináveis traições e neste período estaria sozinha, combalida e sem os atrativos com os quais se franqueava ao sexo oposto.
Assim incautamente, ao longo da sua existência continuava a utilizar-se deste trunfo sensual com vaidade e altivez, pisoteando o sentimento alheio.
Ingressando na terceira idade, a soma das mágoas que gerara nas pessoas que debochara solertemente, ficou maior do que o valor e o poder do seu trunfo, que também vencera a sua validade. Como consequência o seu final de existência foi lastimável. Acabaria derrotada pelo seu próprio aliado, o seu trunfo. Existe um Ser Superior a quem ninguém engana com falsa espiritualidade, cometendo promiscuidade até em locais sagrados.
“Quem riu e escarneceu muito durante, chorou amargamente no fim. (EM).”


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