quinta-feira, 11 de agosto de 2016

ARISTÓTELES

ARISTÓTELES
Aristóteles, o Peripatético, Filósofo, grego da Macedônia, nascido em Estagira em 384 a.C. e falecido em 322 a.C., aos 62 anos de idade. Erudito e iniciador das ciências da natureza. Foi para Atenas aos 16 anos, ficou discípulo de Platão que estava com sessenta anos de idade. Depois foi para Mísia e após  para Macedônia, onde foi encarregado da instrução intelectual de Alexandre o Grande. Em 335 a.C. fundou em Atenas a sua escola o Liceu. Dava aulas diferentes, caminhando pelos espaços e abordando assuntos complexos como: física, matemática, lógica. Esteve no Liceu por 12 anos. Foi para Cálcis de  Eubéia, onde morreu por doença estomacal.
Aristóteles e a Alma: Afirmava “A alma é o ato primeiro de um corpo potencialmente animado.” A inteligência existe independente do corpo, com ele se relacionando no sentido de receber atuação. Defendia a imortalidade da alma, mas sem memória, sem sensibilidade, sem a faculdade de raciocinar e não individual.
Aristóteles e a Astronomia: Em função da própria mitologia, considerava os astros seres animados e superiores aos humanos. Desenvolveu a teoria das Esferas, com o deslocamento dos corpos celestes em círculos, influenciado pelas observações babilônicas e egípcias.
Aristóteles e a Biologia: Tratava a Biologia e a Psicologia como uma única disciplina. Vida para ele era “A faculdade de nutrição própria e de independente crescimento e decadência.” Cujo fenômeno se dividia: em crescimento e  reprodução, sensação, movimento local. O pai o único autor da vida o ventre apenas moradia e nutrição. A respiração como resfriadora do sangue.
Aristóteles e a Catarse: O modo de curar certos estados de excitação psíquica ouvindo-se melodias agradáveis; que oferecem à paixão um meio de libertação.
Aristóteles e a Ciência: Referia-se que “O cume do saber é representado pela ciência; o puro conhecimento das causas.” A ciência para ele era: Teórica, Prática e Produtiva ou Artística.
Aristóteles e a Cosmologia: O mundo não tem começo e nem fim. Existindo desde a eternidade, o supermundo da razão Divina, da atualidade absoluta. O mundo inferior é o dos Planetas.
Aristóteles e a Dialética: Arte intermediária entre a Retórica e a Analítica. Com préstimo como ginástica mental, para o improviso e acaso da discussão. A Dialética como à condução aos primeiros princípios e generalização numa certa ordem de fatos. Apenas como teoria daquilo que a Retórica é aplicação.
Aristóteles e a Enteléquia: Criou a palavra mas nunca a definiu. Ele atribui aos seres uma especial propriedade: a enteléquia, a capacidade de levar um fim em si.
Aristóteles e a Estética: Arte como imitação, mas no sentido ativo, vital da palavra. Relação com o animado e com o inanimado. O Artista comunica-se com a essência de algo e opera-se a criação imitativa. A beleza da fidelidade, com o que é imitado. A poesia é mais filosófica e fala de generalidades. Todas as artes depuram das paixões com poder catártico.
Aristóteles e a Filosofia: Inclui na Filosofia a matemática, física e a teologia. Uma filosofia primeira, e os caracteres: A universalidade sintetizando tudo; A abstração árdua; O desinteresse, tudo é necessário; A Independência e supremacia para dar as leis. A filosofia segunda, como ciência geral.
Aristóteles e a Física: A física ocupa-se de coisas com existência separada, mas não imutáveis. Tudo o que se move é movido por alguma coisa. Deve haver alguma coisa, que se move, sem ser movida. É muito mais filosofia da natureza do que física.
Aristóteles e a Forma: A matéria não tem ato, é estado; o que lhe dá ato, determinando-lhe um fim, é a forma. A forma dá ação à matéria, faz com que ela se desenvolva criando uma realidade. Não existe matéria pura, ela sempre depende de uma forma. Tanto Deus como as inteligências que fazem mover às esferas são formas puras. A matéria é a possibilidade e a forma é a realização.
Aristóteles e Alexandre: O Rei Felipe da Macedônia entregou seu filho Alexandre à educação por Aristóteles. Que, incutiu-lhe noções sobre as ciências naturais. Alexandre lhe proveu recursos para algumas experiências do filósofo. Que privilegiava o povo grego nas suas apreciações, mas, Alexandre visava à Ásia, tocado pelo seu potencial a ser explorado através de conquistas militares. O filósofo não apreciava no seu discípulo Príncipe as aspirações imperialistas.
Aristóteles e a Lógica: Trouxe para a lógica o silogismo, a expressão formal da lógica. Instrumento de trabalho intelectual aplicado ao conhecimento. Via a lógica como: a teoria do conhecimento; a teoria do julgamento e a teoria do raciocínio.
Aristóteles e a Matéria: Matéria é aquilo que, em si mesmo, não pode se considerado nenhuma coisa, nem uma quantidade, nem nenhuma outra entre as determinações do ser. A matéria por si mesma é incognoscível.
Aristóteles e a Metafísica: As palavras metafísica, teologia, ontologia tem tanta ligação de sentido como se fossem sinônimos. Como fisiologista e naturalista procura a causa do movimento ou da realidade por indução sensível, a procura do princípio primeiro, para prová-lo cientificamente. Utilizava a dedução, mas a sua metafísica era indutiva.
Aristóteles e a Moral: Entende que as virtudes são do entendimento e virtude do ânimo. A virtude moral é hábito, disposição permanente vinda da vontade livre, que facilita à pratica do bem moral. As virtudes intelectuais: amizade, justiça, ética.
Aristóteles e a Política: O homem é naturalmente um animal político. Seu destino social que o faz assim, e todo aquele que, por sua natureza, e não por alguma circunstância, vive sem cidade, é uma criatura degradada ou superior ao homem. O Estado é uma sociedade de homens que tem os meios de bastar-se a si própria. O filósofo era conservador e cuidava para não abrir cisões violentas com o passado. A natureza produz distinção da mesma ordem entre os homens. Existe antítese do superior e do inferior em tudo. Aplica-se no caso a hierarquia. A finalidade do Estado é a felicidade do cidadão. Aristocracia, os melhores governando, mas ouvindo.
Aristóteles e a Psicologia: Fundador da psicologia empírica. Estudava mais a parte intelectual e biológica. Tudo o que organicamente vive está dotado de alma. Enfatizava o fator mente, como algo superior que recebia as sensações através dos sentidos. As sensações e intuições formam a matéria da atividade pensante. O prazer e a dor formam o sentimento, que resulta nas paixões. Os apetites são sensuais e racionais. Não podemos ser imediatamente outra coisa senão o que somos. É absolutamente determinista.
Aristóteles e a Matemática: Ciência teorética de coisas invariáveis, sem existência separada, trata do número e das figuras espaciais que só existem adjetivamente, como que qualificando as substâncias. Aplicável às artes práticas, Geodésia, ciências naturais, ótica, mecânica, harmonia e astrologia.
Aristóteles e a Zoologia: Autor do primeiro ensaio de classificação dos animais. Animais sanguíneos e não sanguíneos. A perpetuação dos animais prova a finalidade da natureza.
Aristóteles e os Animais: Reconhece nos animais: a sensação, imaginação, memória, desejo, movimento.
Aristóteles e Deus: Deus é forma pura e como tal pura inteligência. Deus é pensamento do pensamento.
Aristóteles e o Vocabulário Filosófico: Criador de: antítese, ato, atualidade, axioma, categoria, energia, enteléquia, essência, fins, forma, potencial, princípio, tópico, virtualidade.
Obras de Aristóteles: Organon, Física, Do Céu, O Nascer o Morrer, Meteorológica, A Alma, História dos Animais, A Parva Naurália, Ética a Nicômaco, Ética a Eudemo, Grã Moral, Política, Retórica e Política, Metafísica.
Aristotelismo: Peripatetismo, Conjunto dos princípios, ideias e criação em lógica, psicologia, política, moral, arte, ciência e filosofia da doutrina de Aristóteles.
“O Objetivo da busca do conhecimento é para aprender a realidade de que nos humanos fazemos parte integrante e conectiva, durante a existência de cada indivíduo. (EM).”


Nenhum comentário:

Postar um comentário