segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

O PREÇO



O PREÇO
Por ERNÍDIO MIGLIORINI E-mail: ernidiomigliorini@gmail.com
Para maior compreensão, discernimento e clareza apresentamos alguns conceitos iniciais.
DESPESA: É o dispêndio de recursos financeiros, feito por pessoas ou organizações, com a finalidade de adquirir bens de consumo ou manter atividades, visando à satisfação de necessidades primárias ou secundárias e a fluidez de um empreendimento institucional.
CUSTO: É a aplicação de capitais para produzir produtos ou serviços para colocação no mercado. O custo difere da despesa, porque este visa cumprir um objetivo específico. Enquanto que a despesa é uma decorrência que independe de haver produção.
PREÇO: É o valor que embute custo mais lucro; praticado na venda de bens ou serviços aos compradores do mercado. É a valoração atribuída ao que se vende e ao que se compra.
A DETERMINAÇÃO DO PREÇO
Para definir o valor de venda de um produto, o seu preço; devem ser consideradas analítico-articulada e estrategicamente diversas variáveis e condicionantes, como uma importantíssima decisão de uma gestão habilitada, competente e empreendedora. Por se tratar de um fator de alta relevância para o sucesso e longevidade organizacional e competitividade no mercado.
O marketing insere: produto, preço, promoção e praça e concorre para a consolidação da marca.
POLÍTICA DE PREÇOS:
1. Preços menores geram um volume de vendas maior, em quantidade e em valor monetário. Mas, preços menores resultam em margens menores e não produzem capital de giro. É preciso achar o ponto ideal, que maximiza o lucro.
2. A lucratividade da empresa tem uma relação impactual proporcional direta com o preço de venda; aumentando ou diminuindo o lucro consideravelmente. Conhecer os custos para obtenção de um produto ou fornecimento de um serviço é fundamental para estabelecer os preços.
3. É preciso conhecer os preços dos concorrentes, a disposição de pagar dos clientes, a oferta de produtos substitutos. O cliente decide pagar por algo quando percebe que o valor, o benefício que recebe com aquele produto ou serviço é superior ao preço a ser pago; uma margem entre o valor percebido pelo cliente e o custo de produzir o bem. O cliente não paga mais do que o valor que ele vê no produto e o fornecedor não pode vender abaixo do custo de produção.
4. Para aumentar a lucratividade: aumentar o preço até o limite da disposição de pagar do cliente; reduzir os custos: sem reduzir os preços; Aumentar a percepção de valor do cliente em relação ao produto: fazendo crescer sua disposição de pagar; é possível e  potencializa os resultados.

5. Aumentar o valor percebido pelos os clientes envolve mais cuidadosa com o design e a gestão da marca. Agregar atributos ao produto ou serviço gera um ganho de valor para o cliente desproporcionalmente maior que o aumento dos custos.
6. Competir através de preços baixos é uma opção estratégica, mas deve estar inserida em um contexto consistente de uma operação de baixo custo e volumes compensadores.
A grande estratégia e o resultado eficaz residem na existência de controles, estatísticas atualizadas, manutenção do conceito da empresa junto aos clientes, credibilidade, cumprimento de acordos, mudanças rápidas quando necessário e qualidade em tudo o tempo todo, com pessoas habilitadas em cada posto.
O preço de venda deve garantir lucratividade e rentabilidade, na medida necessária; o resultado é  nefasto.
“Não perdemos o que nunca foi nosso. Uma relação de vidro ao quebrar-se, transforma-se em cacos sem utilidade, que só podem ocasionar riscos corporais. (EM).”






      

Nenhum comentário:

Postar um comentário