sexta-feira, 28 de outubro de 2016

MISTÉRIOS GREGOS E EGÍPCIOS

MISTÉRIOS GREGOS EGÍPCIOS
GRÉCIA
A história da Grécia remonta a tempos muito antigos. Com mistérios, lendas e mitos. A época dos Deuses, a Mitologia; Dos Heróis ou Semideuses e; Da Decadência e Domínio Romano.
A época Mitológica versa sobre os Deuses, a sua existência e feitos. As narrações morais, e os preceitos enigmáticos.
Deuses Gregos: Os gregos adoravam 22 deuses, 12 formavam a corte celestial (seis deuses e seis deusas), os Deuses Olímpicos: Zeus (Júpiter entre os romanos): Pai de todos os Deuses, Senhor das vastas extensões dos céus. Poseidon (Netuno): Deus dos Sete Mares, irmão de Zeus, representado por um homem barbado segurando um Tridente, representa o Fator Sacrifício. Hefestos (Vulcano): Filho de Filho de Zeus e Hera, nasceu tão disforme e feio que seu pai o precipitou do céu. Caiu na ilha de Lemnos e se tornou o maior trabalhador dos Imortais, com os seus auxiliares, os Cíclopes, os gigantes de um só olho e desenvolvia objetos e armas para os Olímpicos, como os raios de Zeus. Ares (Marte): educado por um dos Titãs; é o Deus da Guerra e da Força. Representado como um jovem de feroz mirada e andar precipitado, com vestidura de um guerreiro com capacete e peito descoberto, que provoca os ataques do inimigo. Helios (Apolo): O condutor do Sol, Deus da Luz, coroado de raios, percorrendo os céus, montado em um carro levado por quatro cavalos brancos. Hermes (Mercúrio): Deus da eloquência, da inteligência e da medicina, o Mensageiro Divino. Participou ativamente da guerra dos Deuses contra os Titãs, aprisionou Prometeus-Lúcifer. Hera (Juno): É a Rainha do Olimpo, esposa de Zeus. Vesta (Cibele): Deusa do Fogo, representada vestindo uma longa túnica e com a cabeça coberta por um Véu, na mão direita empunhava uma Tocha ou um dardo e, às vezes, uma Cornucópia. Suas sacerdotisas, as Vestais, tinham a missão de custodiar os templos de Vesta e manter os fogos de seus altares sempre acesos. Deviam manter a mais rigorosa e exemplar castidade, e em assuntos de justiça dignas de todo crédito. Ceres (Demeter): Deusa dos cereais (principalmente do trigo e do pão), da colheita e do elemento terra. Representada coroada de espigas, empunhando uma Tocha acesa. Ateneia (Minerva): Senhora da Sabedoria, representada como uma mulher de aspecto grave e circunspecto, usando uma armadura e um capacete de guerreira. Em seu peitoril e escudo o desenho da cabeça da Medusa. Afrodite (Vênus): Deusa da beleza e do amor, nasceu da espuma do mar. Representada sentada num carro puxado por pombas, cisnes e outros pássaros. Uma coroa de rosas e murtas circundava seus louros cabelos. Seu filho era Eros (Cupido). Ártemis (Diana): Irmã de Apolo era a rainha da caça. Conhecida como Diana Caçadora, Febe e Luna. Representada usando arco e flechas e sendo acompanhada de uma Cerva.
Os Deuses Escolhidos: Urano (o Espaço): O mais antigo dos Deuses, desposou Titea (a Terra), dos quais nasceram Demeter (a Mãe Natureza) e Têmis (a Lei que dirige o Universo). Representa o Fator Nascer. Cronos (Saturno): O Velho dos Séculos é o símbolo do tempo que a tudo corrói. Sustenta um relógio de areia numa das mãos e na outra uma foice. Hades (Plutão): Irmão de Zeus e Poseidon, A seu cargo os domínios do mundo subterrâneo, chamado de Tártarus (o Infernus, dos Romanos e o Avitchi dos orientais). O Guardião de seu Reino é um cão com três cabeças, de nome Cérbero. Representado portando na sua mão direita um cetro com duas pontas (como uma forquilha) e na esquerda uma chave, o poder sobre a Vida e a Morte, e também do Inferno. Hécate (Prosérpina): Filha de Ceres (a da Terra e do Fogo Depurador), raptada por Hades e levada ao submundo para ser sua companheira. Representada sentada num trono de ébano, sobre um carro puxado por cavalos pretos, tendo nas mãos flores de narciso. Como Mãe Morte, presidia as práticas e Magia. Têmis: Conhecida como a Justiça, empunha uma espada e segura uma balança, os olhos cobertos com uma venda, atua e julga com imparcialidade. Apóia-se sobre um Leão, a força da Lei. Jano: Representado como um jovem com duas ou quatro faces; na mão direita leva uma chave, o inventor das portas.
Dionísio (ou Dioniso; Baco): Deus do Vinho, do Êxtase e do Teatro, é filho de Júpiter e Selene, foi ensinado a plantar a videira, cantar e  dançar. Quando os Gigantes tentaram escalar o Olimpo, Baco tomou a forma de um Leão e os venceu. Representado na forma de um jovem desnudo vestindo uma pele de leopardo, Em sua mão carrega um cacho de uvas ou um cálice, descansando sob uma parreira e portando chifres em sua fronte, símbolo sagrado de força e poder. Conhecido como Liber, representa a liberdade adquirida pelas práticas da transmutação sexual.  Destino: o Deus Cego, filho do Caos e da Noite, tem sob seus pés o globo terrestre e em suas mãos a Urna fatal onde encerra a sorte dos mortais. Suas decisões são irrevogáveis e seu poder alcança até mesmo os Deuses. As Parcas, filhas de Têmis, são as encarregadas de executar as suas ordens. Gênio: Todo ser humano leva em seu interior dois Gênios, um bom e outro mau, cada qual induzindo a uma vida virtuosa ou negativa.
As Musas: filhas de Júpiter e Nemósine, são as protetoras das artes, das ciências e das letras. Júpiter exigia a presença das Musas ao seu lado e no Olimpo cantavam as maravilhas da natureza, alegrando a corte celestial.
Caracerísticas Geográficas Gregas: A Grécia é um país montanhoso, faz fronteira com a Albânia, Iugoslávia, Bulgária e Turquia. A sua costa é totalmente acidentada junto aos mares Jônico e Egeu. A sua superfície total é de 133 mil quilômetros quadrados, 20% desse território é composto de ilhas. A montanha mais alta é o Olimpo (2917 m). Suas ilhas principais: Rodes, Patmos, Creta, Samos, Lemnos e Cortu.
A Idade de Ouro da Grécia berço da Raça Ariana, entre os séculos 7º e 4º antes de Cristo. Com grandes Iniciados entregando os Mistérios na forma de épicos, literatura, filosofia, arquitetura, artes. O lado oculto,  os Mistérios sensíveis aos que tem alta Gnose, os métodos, sistemas e procedimentos que se aprende nos fundamentos ensinados nas autênticas escolas iniciáticas. Os Mistérios do Egito, os Mistérios dos Magos, os Mistérios de Mitra, os Mistérios Bramânicos, os Mistérios Búdicos, os Mistérios Judaicos, os Mistérios Crísticos, os Mistérios Maias, Astecas e Incas.
Os Mistérios Gregos: Em 1950 a.C., os Mistérios egípcios passaram à Grécia, recebidos pelos habitantes da ilha de Samotrácia, hoje Samandraki. As figuras dos poderosos 8 Kabires, levados à Frígia pelo Iniciado Darmanus, alcançaram a Itália, confiados às Vestais. Os Mistérios de Elêusis,  tradições, ritos e princípios sagrados, os seus Iniciados eram os Eumólpides. Seus deuses Dionísius (Baco, do Vinho) e Deméter (Ceres, da terra e dos Cereais). O ensinamento superior era divulgado na forma da Arte: teatro, música, poesia, dança, escultura. Os Mistérios de Mênfis originaram os Mistérios Órficos. Orfeu o civilizador da Grécia. Nasceu no século 6º a.C. como príncipe dos Siciones, na Trácia. Filho de Eazzo e da ninfa Calíope. Inventou a Lira, com nove cordas, as nove  Musas veneradas por ele, e número  de vasto significado cabalístico, Orfeu participou da expedição dos argonautas com Teseu, Hércules e Jasão, com o objetivo de apoderarem-se do Tosão (ou Velocino) de Ouro. Orfeu com a sua arte, movimentou Argos (o navio dos argonautas), impediu esses navegadores de ouvirem o canto das sereias e encorajou seus companheiros a continuarem na aventura. A descida de Orfeu ao Inferno (Tártarus) para buscar sua amada eterna Eurídice, morta pela picada de uma serpente. Com seu canto mágico, convenceu Plutão e Perséfone a devolverem-lhe a esposa. Durante o tempo que permaneceu no Hades, esta região se transformou, cessando ali seus sofrimentos. A permissão para Eurídice voltar à luz do dia tinha uma condição: de que Orfeu não visse a amada até eles abandonarem o Reino dos Mortos. Não conteve sua ansiedade e projetou seu olhar sobre a amada Eurídice, e ela sumiu para sempre. Chorando a ausência de sua querida, Orfeu desconsolado joga sua Lira mágica, perdendo seus poderes. Escola Pitagórica. Pitágoras nasceu na ilha de Samos, no século 6 a.C., e morreu em 490 a.C., em Metaponte. Seu pai foi Menesarco de Samos, lhe proporcionou sólida instrução intelectual e espiritual. Aprendeu filosofia, matemáticas, poesia, música e ginástica. A instrução era recebida nos Templos, e aquele que aspirasse à verdadeira sabedoria deveria candidatar-se à Iniciação nos antigos Mistérios- que eram os portadores das verdades sublimes- onde, sob os aspectos científico e filosófico, davam as Chaves da Doutrina Secreta e preparavam o Iniciado aos mais altos destinos. Pitágoras, desejoso de se aprofundar nesse conhecimento e de adquirir uma vasta sabedoria, freqüentou esses templos iniciáticos, recebendo ensinamentos ocultos. Depois de Creta, visitou as principais cidades da Grécia. Esteve no Egito, se aprofundou nas matemáticas esotéricas e sagradas, a luz principal de sua filosofia, a Doutrina Pitagórica. No Egito, os mistérios da evolução da alma e do mundo lhe foram revelados. Na Babilônia associou-se aos sacerdotes caldeus e  magos persas, os quais o iniciaram nas antigas religiões da Índia e da Pérsia. A Teurgia, a Terapêutica Oculta e a Astrologia Hermética foram-lhe reveladas. Voltou a Samos, indo residir em Crótona, uma colônia grega na Itália, fundou o Instituto de Crótona pregou os mais altos e belos ideais de aperfeiçoamento humano e espiritual. Pitágoras permaneceu nos templos de Mistérios por 20 anos, desenvolvendo sua gloriosa Iniciação. Os Filósofos Gregos apareceram no séc. 5º a.C. converteram todas as ciências em utilidades. Os árabes entregaram o conhecimento filosófico à Europa, na Idade Média. A base doutrinária cristã foi construída pelos ensinamentos do Cristo e explicada pelos doutores da igreja, a partir da filosofia oriunda das Escolas de Mistérios da Grécia. A Taumaturgia é o ramo da Magia que cuida da Medicina Oculta ou da Ciência da Cura. O segredo do Sacerdócio dos Magos nunca se perdeu. Deméter e sua filha, Perséfone, (Ceres e Proserpina para os romanos), presidiam aos pequenos e aos grandes mistérios. Muitos desses mistérios ainda não foram totalmente desvendados; no grande complexo de templos de Elêusis, notadamente no grande Templo de Deméter, o Telesterion, foram descobertos esculturas e pinturas em vasos que representam ritos. Os mistérios eleusinos celebravam o regresso de Perséfone, que era  o regresso das plantas e da vida à terra, depois do inverno. As sementes significavam o renascimento de toda a vida vegetal na primavera. O Mistério sempre foi cercado de segredo, os participantes que revelassem algo podiam até ser condenados à morte. “Os Mistérios de Elêusis eram cerimônias de iniciação, com algum ritual pessoal a ser executado pelo novo participante. O culto era complexo, desenvolvido em vários dias. Há fragmentos de informações que permitem apenas perceber relances da celebração”
EGITO
Mistérios do Egito Antigo: As pirâmides, o que ainda escondem, foram construídas para serem túmulos dos faraós Queóps, Quefren e Miquerinos. É muito difícil explicar como tantos blocos de pedra foram colocados sem a ajuda das máquinas que existem atualmente. Nunca foi encontrada nenhuma espécie de máquina que pudesse ter existido. Nunca foram encontradas múmias, nem tesouros, nem sarcófagos dentro das pirâmides. Existe, na câmara do rei da grande pirâmide uma espécie de sarcófago de pedra, mas não se acredita que algum dia alguém tivesse sido sepultado ali. Os egípcios acreditavam que, ao morrer, o morto ia viver outra vida, de acordo com o que tivesse feito naquela que tinha terminado. Então, eles colocavam o morto mumificado para chegar à outra vida perfeito,  num sarcófago, e esse sarcófago era colocado no túmulo, junto com todas as coisas imaginadas importantes para o conforto na outra vida. Porque não há inscrições nas pirâmides, como existem nos túmulos mais simples. Nas pirâmides não tem nada. Há na grande pirâmide, uma passagem terminada numa porta com alças, atrás dela existe outra porta. Na pirâmide de Queóps não se encontrou nem vestígios dos restos mortais do faraó, como se nunca alguém tivesse sido sepultado ali. A única coisa que sobrou dele foi uma estatueta de marfim, de 12 centímetros. Também não foi encontrada a tampa do sarcófago que existe na câmara do rei.
Mitologia Egípcia: Data de 3.000 anos a.C. Os egípcios eram politeístas. Adoravam vários deuses. Os deuses possuíam formas de animais ou uma mistura de homem e animal. O deus mais importante era Rá, considerado como o criador do Universo. Amon, o deus protetor dos tebanos e Rá passaram a ser um só deus, chamado Amon-Rá. Deuses Osíris, Ísis, Hórus, Ptah, Hator, Anúbis e Toth. Crença em várias divindades, como forças da natureza. E uma divindade criadora do universo. A religião era praticada em templos e santuários domésticos. No princípio emergiu das águas uma ilha, e nela havia um ovo, do qual saiu Rá, iluminando todas as coisas. Todos os outros deuses seriam filhos de Rá (Nut, Chu e Geb). A deusa Nut se casou com Geb em segredo. Rá descobriu  e como castigo tornou Nut estéril. Com isso Nut usou criatividade desafiando Thot, em um jogo de dados, vencendo conseguiu que Thot acrescentasse cinco novos dias ao calendário de 360 dias. Com os novos dias, que não eram vigiados por Rá, teve seus filhos: Osíris, Ísis, Set e Néftis. Geb e Nut criaram os dois ambientes da Terra: o céu e a terra (plana). Deram origem aos quatro neteru da vida: Osíris, Ísis, Seth e Néftis. Osíris criou a vida no além e todo o processo de jornada até o céu. Ísis é responsável por todos os seres vivos. Seth representa os opostos, coisas más, ódio e caos. Néftis representa o deserto, a orientação, e o ato de morte. Osíris uniu-se a Ísis e gerou um filho, Hórus, o herdeiro que  lutou contra Seth, perdendo um olho na batalha, mas conseguiu vencê-lo. Esse olho ficou conhecido como "Olho de Hórus", que foi reconhecido como símbolo de proteção pelos egípcios. Hórus era conhecido como o salvador da humanidade. O culto aos animais: o boi ou o gato eram considerados manifestações da divindade. Eram colocados em jaulas nos templos,  alvo de  culto entre o povo. Quando morriam estes animais eram mumificados e enterrados em necrópoles próprias. O julgamento dos mortos: Pesagem das almas no Livro dos Mortos. O coração era pesado, o morto chegaria a uma grande sala de justiça, onde estava o deus Osíris e quarenta e dois juízes com cabeça de animal e uma faca na mão. O morto fazia então a "confissão negativa" através da qual proclamava não ter cometido mal. O seu coração era colocado na balança e pesado contra uma pena, o símbolo de Maet. Se tivesse o mesmo peso era considerado inocente; em caso contrário seria lançado a Ammut, um monstro que era parte leão, parte hipopótamo e parte crocodilo, que devorava o coração. A alma justa entrava num local idílico, onde a Primavera era eterna. Os mortos teriam uma vida agradável, desempenhando a mesma função que tinham na terra. Para permitir o acesso e a continuação nessa vida, era necessário que o corpo estivesse preservado, à mumificação. A mumificação no começo era natural, os cadáveres eram envoltos em peles de animais e enterrados no deserto, onde a secura os conservava. O embalsamento era realizado na margem ocidental do Nilo, longe das habitações. Os trabalhos eram vigiados por sacerdotes com máscaras que reproduziam a cabeça de Anúbis, deus dos mortos. O deus Amon podia ser representado de várias formas: como animal, como homem com cabeça de animal ou como homem. Os animais associados a Amon eram o ganso e o carneiro. Amon era representado como homem com barba postiça, de pele negra. Sua cabeça era encimada por um disco solar, uraeus, e duas plumas. Cada uma dessas plumas encontrava-se dividida verticalmente em duas secções, que refletiam a visão egípcia dualista (rio Nilo/deserto; Vida/Morte...) e horizontalmente em sete segmentos. Amon era considerado o rei dos deuses. O deus Amon era acompanhado de sua mulher Mut, representada num corpo de mulher com cabeça de abutre ou coroas. Consu é o deus da lua, do tempo e do conhecimento. Filha de Amon, Maat era que colocava uma pena num dos pratos da balança onde era decidido o destino da alma de quem se apresentava a julgamento apos a morte. Ammut: deusa do inferno, que devorava as almas que foram condenadas em Amenti, ate que elas deixassem de existir para sempre. Toth: o escriba dos deuses, o deus da aprendizagem e da sabedoria relacionada com o oculto, a magia, o sobrenatural. Olho Direito de Hórus representa a informação concreta, factual, controlada pelo hemisfério cerebral esquerdo. Ele lida com as palavras, letras, e os números, e com coisas que são descritíveis em termos de frases ou pensamentos completos. Ele aborda o universo de um modo masculino. O Olho Esquerdo de Hórus representa a informação estética abstrata, controlada pelo hemisfério direito do cérebro. Lida com pensamentos e sentimentos e é responsável pela intuição. Ele aborda o universo de um modo feminino.
Processo de Embalsamento: Começava com a extracção do cérebro pelas narinas, com a ajuda de um gancho de ferro. Com uma faca de pedra da Etiópia fazia-se um corte na ilharga, por onde se retiravam os intestinos. A cavidade abdominal era limpa e lavada com vinho de palma e com substâncias aromáticas. O ventre era cheio com uma mistura de mirra e canela, sendo cozido. O cadáver era depois mergulhado num banho de natrão (silicato de soda e alumínio), onde permanecia durante setenta dias; Terminado este período, o corpo era lavado e envolto em faixas de pano revestidas com resinas. Começava-se pelos dedos das mãos e dos pés, seguindo-se o envolvimento das extremidades, do tronco e da cabeça. Fazia depois um envolvimento geral de cima para baixo e outro de baixo para cima. Durante todo este processo eram recitadas fórmulas mágicas e colocados amuletos entre as faixas, como o Olho de Hórus e o "nó de Ísis". O corpo era então entregue aos familiares, que o colocavam num caixão que com a forma do corpo humano. Outra técnica de embalsamento não retirava os órgãos internos, Injetava pela boca óleo de cedro, tapando-se a boca. O corpo era depois colocado no banho de natrão, onde permanecia também setenta dias. Terminado este período, retirava-se do banho e deixava-se sair o óleo, dissolvendo as vísceras. A terceira técnica injetava um purgante que limpava os intestinos e colocava o corpo no banho de natrão. Os órgãos que tinham sido retirados do corpo (intestino, fígado, estômago e pulmões) eram mumificados à parte e colocados cada um em vasos especiais.
 Os Egípcios e a morte: Acreditavam que o ser humano era formado por Ka (o corpo) e por Rá (a alma). No momento da morte, a alma (Rá) deixava o corpo (Ká), mas ela podia continuar a viver no reino de Osíris ou de Amon-Rá. Só seria possível se fosse conservado o corpo que devia sustentá-la. Daí embalsamar ou mumificar o corpo. Para assegurar a sobrevivência da alma, caso a múmia fosse destruída, colocava-se no túmulo estatuetas do morto. Anúbis era o deus egípcio associado a mumificação e rituais fúnebres. Dentro das pirâmides ficavam os bens do morto. Tudo que eles poderiam reutilizar na outra vida (móveis, joias,...). O túmulo era como uma habitação de um vivo, com móveis e provisões de alimentos. As pinturas das paredes representavam cenas do morto. Eles acreditavam nos poderes mágicos dessas pinturas, achavam que a alma do morto se sentia feliz e serena ao contemplá-las. A alma do morto comparecia ao Tribunal de Osíris, onde era julgada por suas obras, para ver se podia ser admitida no reino de Osíris.  Acreditavam que os túmulos eram moradias de eternidade. Para melhor proteger os corpos, as múmias eram colocadas em sarcófagos bem fechados.
“Tudo passa, o sofrimento e a tristeza também tem um tempo limite; oxalá logo chegue a alegria e a felicidade, pela suplantação do indesejável.  Há tempo para tudo e para todos. (EM).”







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