quinta-feira, 6 de outubro de 2016

SUPERAÇÃO DE TRAUMAS

SUPERAÇÃO DE  TRAUMAS
Para a superação de eventos traumáticos, que causam sofrimento, tristeza, dor e correlatos, é necessária a adoção de certas medidas, que são eficazes para o trato da problemática gerada, que impacta e abala a pessoa sentimental e emocionalmente.
Atitudes e ações sugeridas:
->Evitar a autovitimização. O que dizemos sobre o que ocorreu pode tanto aliviar quanto exacerbar o sofrimento;
->Os sinais psicopatológicos do trauma modificam-se ao longo do tempo, assim como a expressão de sua memória. É possível que a dor seja superada, procurando ajuda especializada;
->Ter confiança no bem. Acreditar que o futuro trará conforto, ver a importância de seguir adiante e o trauma perde a força;

->Colocar o problema aos cuidados de Deus consegue minimizar a dor. Traz conforto e alivia o sofrimento. E fortalece o amparo para seguir adiante.
->Visualizar o aprendizado que a experiência dolorosa traz, percebendo que é preferível sofrer no presente, a ter que carregar um fardo maldito a vida toda. O que é mau nunca vai ser bom;
->Gerar novos objetivos de existência. Engajar-se em um novo propósito e tornar-se um instrumento de propagação do bem e será mais fácil superar o trauma;
->Não devolver a malvadeza recebida praticando maldade, traição, mentira, falsidade e engano. A justiça vem de cima e o cósmico cobra, implacavelmente, ao seu tempo;
->Falar da dor, mas de forma adequada e com as pessoas certas. É preciso encontrar sentido para a superação do trauma. Buscar uma narrativa que sintetize os aprendizados diminui as expressões emocionais e sensoriais do trauma;
->Só quem superou a dor provocada por um trauma sabe o quanto é difícil reconstruir a existência. Mas, é possível transformar uma experiência traumática em apenas uma história de superação;
->É grande valia, diante de um trauma, buscar exemplos alheios de superação para reforçar a ideia de que a própria dor também poderá ser sanada;
->Tirar lições positivas após passar por uma experiência negativa. Por meio da resiliência, é possível reencontrar sentido na existência e ter a certeza de que se pode aprender e crescer com as experiências ruins. A resiliência é uma combinação de fatores que propiciam ao ser humano, condições para enfrentar e superar problemas e adversidades;
->Sabemos que não temos garantia de que seríamos tratados de forma justa, ficamos abalados quando levamos um golpe que achamos não merecer. Mas, temos que colocar o passado para trás para que possamos seguir em frente;
->Há situações que nos acontecem consideradas traumas devastadores, como acidentes, doenças graves, perda pessoal, conflitos familiares, demissões de emprego, fracasso e traições abomináveis e rompimentos de relacionamento dolorosos, mas precisamos encontrar forças e motivação para avançar, principalmente com esperança e fé na providência Divina;
->Temos que acreditar que é possível superar todos os traumas e diariamente, repetir, “Com o auxilio Divino: Eu sou capaz de superar este sofrimento, esta tristeza, esta dor.” Este processo Neuro-cientifico funciona e eleva a confiança, a autoestima, o ânimo e gera energia dinâmica crescente;
->Apesar de não ser possível mudar e/ou apagar os acontecimentos dolorosos vividos no passado, é possível reinterpretar a dor e a perda de forma a libertarmo-nos da mágoa paralisante. De forma a que possamos aceitá-los, percebê-los e superá-los. Abrindo o coração para tentar novamente, voltar a amar, a confiar de novo, ajuda superar o trauma. Em vez de concentrar-se no que não pode ser alterado, concentrar-se no que pode ser substituído e renovado;
->Procurar apoio. O contato, o afeto e a troca de experiências permite-nos crescer e desenvolvermo-nos. As pessoas crescem melhor promovendo bons relacionamentos e procurando apoio para aliviar o  sentimento de perda;
->Superar uma traição não é fácil. Além das dificuldades emocionais na hora de lidar com o fato, a infidelidade tem um lado social, que mobiliza amigos e familiares, atiça preconceitos. Há quem consiga deixar para trás, outros jamais perdoam; Do lado de quem é traído, ajuda muito pensar: foi melhor que aconteceu, do que continuar sendo traído por uma pessoa que tem um longo histórico de traições sucessivas, quando existiu uma quebra na lealdade;
->Descobrindo que a parceira traiu, num primeiro momento tem que botar a raiva para fora, precisa chorar muito, não se pode ignorar a dor da traição. Todos os sentimentos têm que ser vistos, revistos e vistos de novo, por mais doloroso que o processo seja. Encarar a ruptura do relacionamento, o sofrimento da perda e decidir o que fazer para a situação afetiva, sem represar sentimentos, é preciso sentir e viver a dor para ela ir embora e ceder lugar a uma nova relação afetiva. Quem foi traído precisa entender o que houve. Criar um vínculo com outra pessoa numa relação que supõe a fidelidade do casal; A pessoa mal intencionada e acostumada a trair, contumasmente, acha as suas maneiras, para mercantilizar o seu corpo. Quando a Infidelidade está nos genes é difícil de esperar fidelidade;
->A traição gera marcas de desconfiança e de decepção muito fortes, que para sempre vão estar presentes na mente do traído e de seus filhos e familiares. Mas apesar de ser tão doloroso e traumático, terá que ser superada. Será possível reconstruir a existência, eliminando tudo o que se vincula ao traidor. Levando em consideração que o adultério aconteceu várias vezes, A pessoa traiu em seus relacionamentos anteriores, Acontecia desde o namoro e outras injunções da sua precedência original;
->Ficar perto de amigos, não se isolar em sua tristeza, cercar-se de familiares pelo maior tempo possível, ter ao lado pessoas que nos amam e assim impedir sentimentos como autopiedade, depressão e pensamentos ruins constantes. Investir o tempo em nos, manter a cabeça fria, focar em atividades que nos dêem prazer, e principalmente, as que sabemos realizar bem. Fazer algo que estávamos com vontade e que sabemos que terá bons resultados. A vitória nessa tarefa irá estimular a liberdade e auto-suficiência. Fazer o que gostamos, cumprir com o que nos propusemos. Preencher a mente com novas atividades prazerosas e não ficar remoendo a dor. Por mais que doa, é necessário seguir em frente, deixando cair aos poucos as mágoas pelo caminho. Não oprimir a tristeza, permitir-se chorar, ficar com raiva, só não deixar que esse estado de espírito perdure por muito tempo. A vida continua, sempre, e o melhor é que sempre se pode recomeçar. A melhor coisa que se pode fazer depois de terminar um relacionamento é tentar descobrir o que, realmente queremos e merecemos, qualificando a escolha, ao nosso padrão moral, ético e sócio-cultural. Um trauma também é uma oportunidade de recomeço, crescimento e superação. O tempo vai ajudar-nos a ver melhor a situação. Um momento de alimentar o ego, aproveitar para retomar projetos e fazer o que gostaria de ter feito. Cuidar da aparência, conhecer pessoas. A doce vendeta é ser feliz, vencer, brilhar, prosperar, estar sempre atento aos nossos impulsos e sentimentos para procurar lidar com eles de forma lúcida e produtiva!
“Um travesseiro também é um bom conselheiro e aliado a uma consciência tranqüila é garantia de um sono reparador, para quem pode dizer não machuquei os sentimentos de ninguém. (EM).”



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