segunda-feira, 26 de outubro de 2015

TEMPO MAIS RÁPIDO



TEMPO MAIS RÁPIDO
Prolifera a sensação de que o tempo está passando mais rapidamente na atualidade. A possível configuração da fatualidade deste fenômeno tende a encontrar suporte, em alguns fatores, a seguir elencados:
>Em função da grande quantidade de informações e experiências que circulam atualmente. Fazendo com que os sentidos do individuo fiquem mais ligados, inicialmente, absorvendo cada detalhe do cenário. Nas etapas seguintes, conhecendo o contexto, assimila mais rapidamente, dando a sensação que houve uma aceleração do processo de aprendizagem e apropriação do conteúdo.
>Ressonância Schumann. Este cientista constatou que a Terra é cercada por um poderoso campo eletromagnético, que fica a cerca de 100 km acima. A Terra sob este campo, em ritmo normal, possui uma pulsação que funciona como um marca-passo, à razão de 7,83 pulsações por segundo. Ele percebeu  que esta pulsação marca o ritmo de funcionamento de toda a vida na terra, tanto vegetal, quanto animal. A Ressonância Schumann passou dos 7,83 pulsações para 11 e depois para 13 hertz por segundo, fazendo com que o tempo passe mais ligeiro, encurtando o horário de duração de um dia para 16 horas.
>Com a revolução industrial, as máquinas que trabalham mais rápido que os homens. Encurtando do tempo para atingir a produção.
>A invenção dos motores dos veículos, permitindo chegar mais rápido aos destinos desejados.
>O desenvolvimento tecnológico contribuindo, cada vez mais, para deixar os processos mais rápidos.
>A ciência da informação e a internet provocaram uma imensa transformação  na geração e transmissão de informações, em tempo real.
>Os sistemas e veículos de transporte modernos, com redução considerável de tempo de percurso.
>À medida que se envelhece cai a produção cerebral de dopamina, neurotransmissor responsável pela sensação de energia e disposição. Esse processo interfere no relógio biológico.
>O cérebro humano mede o tempo por meio da observação dos movimentos dos objetos, pessoas, sinais naturais e da repetição de eventos cíclicos: o nascer e o pôr do sol, as fases da lua, os dias da semana, os meses. O cérebro evita fazer duas vezes a mesma tarefa. Um adulto tem entre 40 e 60 mil pensamentos por dia, a maioria destes pensamentos é automatizada e não aparece no rol de eventos do dia. Quando se vive uma experiência pela primeira vez, o cérebro dedica muitos recursos para compreender o que está acontecendo. À medida que a mesma experiência vai se repetindo, o cérebro vai  colocando as reações no modo automático e apagando as experiências duplicadas. Parece que o tempo acelera, quando se envelhece. No começo da existência tudo parece muito complicado, a atenção é requisitada ao máximo. Quando se repete procedimentos, o cérebro já sabe o que tem que ser feito e  toma as experiências passadas e usa, no lugar de repetir realmente a experiência. Ou seja, para o cérebro a experiência repetida no presente é como se não estivesse sendo vivenciada. Quando se começa a repetir algo exatamente igual, a mente apaga a experiência repetida. Conforme se envelhece as coisas começam a se repetir e as  experiências novas que fazem a mente parar e pensar de verdade, fazendo o dia parecer mais  longo e cheio de novidades, vão diminuindo. O que faz o tempo parecer que acelera é a rotina. Quando se vivencia intensamente situações diferentes e criativas de quebra de rotina a sensação de tempo parece mais longa. Permitindo que se criem condições reais da sensação de expansão do tempo.
>Quando se viaja, tem-se a sensação de que a viagem de retorno ao ponto de partida é mais rápida. Porque na viagem de ida, o cérebro apropriou-se de imagens e informações, das quais, no retorno não precisa retomar, pois não repete experiências de imagens já adquiridas. Reservando energias para as suas novas incursões.
>Quanto mais experiente for o indivíduo, menos delongas para aprender e praticar procedimentos anteriores já configurados, tudo isto gera a impressão de que o tempo passa mais rápido.
>O fator ansiedade contribui mais para a idéia de que o tempo está demorando para passar. Enquanto que fator gozo ou usufruto de algo agradável, com tempo pré-determinado, gera a sensação de que tempo passa ligeiro. De acordo com o tipo de variável ou condicionante temos nuances diferentes a respeito da performance do tempo. Mas é inegável que o componente emocional interfere na avaliação e vivenciamento do processo temporal pelo ser humano.
“Vivenciamos, efetivamente o agora. O passado não retorna. O Futuro ainda não chegou; quando ele chega é o agora. Portanto antenemo-nos. (EM).”





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