sexta-feira, 6 de novembro de 2020

O CÉREBRO INTUITIVO

 

O CÉREBRO INTUITIVO

E-mail: ernidiomigliorini@gmail.com

Há mecanismos ocultos, subjacentes, que orientam, e criam nossos pensamentos e ações.

Se compreendermos como funciona nosso inconsciente – se soubermos por que fazemos o que fazemos – seremos enfim capazes de conhecer fundamentalmente a nós mesmos.

O discernimento de nossas motivações ocultas revela diferentes modos de pensar, sentir e agir.

O cérebro intuitivo examina essas questões, assim como outras que são complexas e urgentes.

Nossa experiência é limitada àquilo de que temos consciência.

Tudo o que fazemos é produto de uma escolha consciente.

É difícil aceitar que existem outras forças conduzindo o nosso ser, além da consciência.

Há uma grande desconexão entre aquilo de que temos ciência a cada dado momento e o que mais está ocorrendo na mente naquele mesmo momento.

Somos, grandemente, produto de nosso meio ambiente. O que ouvimos e tocamos – e isto determina aquilo que fazemos.

A mente existe simultaneamente no passado, no presente e no futuro. A experiência consciente é a soma dessas três partes à medida que elas interagem dentro do cérebro de um indivíduo.

O passado, o presente e o futuro não ocultos estão em nossa experiência diária. A qualquer momento podemos, por vontade própria, evocar memórias do imenso arquivo armazenado no cérebro.

Dedicamos uma quantidade de recursos neurais para tomar decisões comportamentais inteligentes num mundo em mutação que não podemos controlar.

O cérebro humano constitui em média 2% do peso total de uma pessoa, mas consome cerca de 20% da energia que utilizamos quando despertos.

 O organismo humano evoluiu com ordem de se manter vivo e, com isso, continuar a se reproduzir.

As lições duramente aprendidas para a sobrevivência de nossa espécie constituem nosso passado oculto. Embora pessoalmente não tenhamos lembrança da imensa história ancestral.

Se tivéssemos de fazer tudo de forma consciente, nunca conseguiríamos.

Existe um presente oculto que afeta quase tudo o que fazemos.

 Inconscientemente vemos o mundo através dos nossos objetivos.

 Nós viemos equipados  com  motivações básicas para a segurança e a sobrevivência, mas a habilidade  tivemos de desenvolver a partir da experiência e do uso na prática.

Nascemos com habilidades, outras tivemos de aprender, mas agora ambas podem operar em condições normais sem muita orientação consciente.

A única coisa da qual devemos ter medo é do próprio medo – o inominável, injustificado terror que paralisa esforços que são necessários para converter recuo em avanço.

Existe um desejo humano intrínseco de compartilhar emoções, experiências e atividades com outras pessoas.   Nós cooperamos, mas apenas com pessoas nas quais sentimos que podemos confiar.

Atração física não é o único desencadeador de motivos para o acasalamento. Nosso inconsciente detecta sinais hormonais de fertilidade, que operam através do olfato.

Nascemos para criar laços com nossos pais e nossa família e permanecer junto deles. Essa ligação se forma e passa a exercer uma influência muito positiva em nosso relacionamento social.

Nossos pais e seu modo de criar os filhos têm grande impacto no processo de fazer de nós as pessoas que nos tornamos.

Como crianças, nós naturalmente absorvemos e imitamos os comportamentos dos nossos pais.

Diante de uma decisão complexa e não dispusermos de dados confiáveis, levemos os nossos instintos muito a sério. Deixemos para decidir depois de uma noite de sono, porque o inconsciente nunca dorme.

Podemos confiar em nosso instinto em relação a outra pessoa – mas somente após tê-la visto em ação. É que sabemos se uma pessoa e competente na ação.

“O ser humano é uma complexidade imensa e interiormente, tão misterioso, quanto o Seu Criador Divino. (EM).”

 

 

 

  

Nenhum comentário:

Postar um comentário