terça-feira, 31 de março de 2020

A PANDEMIA APONTA



A PANDEMIA APONTA
Epidemias, mudança climática e guerra nuclear podem provocar um sofrimento extremo à humanidade, mas é improvável que causem a sua extinção. O fim do mundo sempre é pessoal, por vezes social e só uma vez literal. No entanto, a vivência irrefutável de que tudo nasce para decair costuma se trasladar para a ordem cósmica, e a ideia do Apocalipse é onipresente nas sociedades humanas. O universo costuma se encontrar entre uma criação onde tudo era bom e um final, muitas vezes próximo, que chegará porque, com nossa inépcia e maldade, corrompemos os dons que nos foram entregues.
A mesma tendência dos humanos de realizar analogias que confundem o ciclo da vida e do mundo pode fazer desprezar o medo de um desastre de dimensões planetárias.
Nem todas as ameaças são iguais, e nem os cataclismos têm as mesmas dimensões. A mudança climática terá provavelmente efeitos devastadores, mas eles serão sentidos no longo prazo e não serão iguais no mundo todo
As doenças infecciosas, como o coronavírus são também uma fonte de terror apocalíptico. O medo vem sustentado por possíveis padecimentos futuros e por milhões de mortos. Que uma infecção coloque em perigo a continuidade de uma espécie é muito difícil, embora isso quase tenha acontecido com doenças às vezes banais.
Itália pagou preço alto ao resistir a medidas de isolamento social para conter coronavírus.
Coronavírus: Cidades ou nações inteiras em quarentena. Em alguns países, viajantes passam por triagens, casos suspeitos são isolados, aulas chegaram a ser suspensas, praticamente paralisação de algumas das maiores economias do mundo. Medidas drásticas para frear o avanço do novo coronavírus, que é mais transmissível do que o H1N1. Isso fornece ainda mais evidências que apoiam medidas de distanciamento social mais intensas. Tendo em vista a taxa de letalidade ser de 3,4% dos doentes. Evidências apontam que o novo coronavírus consegue gerar por conta própria uma doença grave e levar o paciente a óbito sozinho. A pandemia atual já superou o número de infecções e vítimas fatais  anteriores. Nenhuma pessoa tem imunidade contra o Sars-Cov-2. Até o momento, não existe um antiviral para combater o novo coronavírus. A pesquisa de uma vacina contra o Sars-Cov-2 vem avançando rapidamente, e há mais de 20 versões em desenvolvimento. Mas ainda é preciso garantir que funcionam e são seguras. As previsões mais realistas dizem que uma vacina contra o novo coronavírus  estará disponível  até meados do próximo ano. A pandemia atual tem um impacto maior sobre os sistemas de saúde. O Ministério da Saúde aponta que, em média, o número de casos nesta pandemia aumenta 33% por dia. Estamos vivendo uma epidemia de nível global de grande gravidade. Um momento sem precedentes na história.
O que aprendemos com o novo vírus: mensagens valiosas de proteção à saúde. É importante lavar as mãos com frequência, especialmente ao chegar em casa, trabalho ou escola. Na hora de espirrar ou tossir, cobrir a boca e o nariz com o braço, nunca com as mãos!. A experiência atual com o coronavírus deixa a humanidade mais preparada para lidar com pandemias futuras. Há um enorme potencial para que a humanidade, pela primeira vez na história, opere de forma verdadeiramente colaborativa entre todas as nações. Há muitos aprendizados que as lideranças podem tirar deste momento atípico. Uma reflexão que podemos fazer é: em razão do surto, há a clara necessidade de flexibilização de horários, de processos e da presença física no escritório. Se as empresas conseguirem operar de maneira eficiente dentro deste contexto mais fluido, ela devem se perguntar: por que não mantemos assim quando o coronavírus passar? Justamente para que as empresas consigam se reorganizar rapidamente em cenários complexos como o que estamos vivendo. Entender que as lideranças, agora, são circunstanciais e rotativas – e não mais estáticas (resultado de um direito adquirido) – é uma lição importante que a crise econômica nos trará.
A previsão é de que até 2030 a biotecnologia se consolide no mundo. Toda tecnologia revolucionária começa a um preço exorbitante. Mas, com o tempo, vai se tornando acessível. O mundo está se aperfeiçoando. O porquê de a sua saúde é a saúde de todos.
 Os coronavírus pertencem a uma família de vírus, que podem circular tanto entre pessoas, como entre animais, incluindo camelos, gatos e morcegos. A doença surgiu na China, começou a se espalhar pelo mundo e está causando preocupação global. O termo “coronavírus” se refere a um grande grupo viral formado por diversos vírus já conhecidos e identificados. O nome da família se deve à forma desses organismos no microscópio, eles têm uma aparência que lembra a de uma coroa. Há vários representantes do grupo, e inúmeros podem infectar humanos e animais. A maioria, no entanto, causa sintomas leves de uma gripe, como tosse, coriza, dor de cabeça e de garganta. Alguns vírus do grupo podem levar a doenças respiratórias mais graves, como pneumonia e síndrome respiratória e até levar á morte. É importante ressaltar que não há nenhuma vacina ou tratamento específico para infecções por coronavírus. Novos vírus surgem de mutações (geralmente em animais selvagens) e chegam aos humanos através do contato direto com esses bichos.
“Com certeza o coronavírus está sinalizando algum evento, mas, ainda não temos com precisão esta intrigante informação. (EM).”





Nenhum comentário:

Postar um comentário