sábado, 11 de maio de 2019

POVOS ORIENTAIS


POVOS ORIENTAIS
JUDEUS: O povo de Israel, os descendentes dos patriarcas Abrahão, Isaac e Jacob e das matriarcas Sara, Rebeca, Raquel e Léa, aos quais Deus escolheu e com quem Ele fez Sua aliança eterna. Eles, que falaram com Deus e acreditaram profundamente em Sua Providência, moldaram o futuro do povo judeu.
Após sucessivos períodos de fome na terra de Canaã (a terra prometia a Abrahão), por volta do ano 1500 a.C, Jacob desceu ao Egito, onde seu filho, José, tornara-se vice-rei. Dois séculos depois, um faraó que não conhecera José, escravizou os judeus e afogou seus primogênitos por medo de que crescessem, prosperassem e acabassem derrubando a monarquia. Deus então redimiu os judeus desta escravidão no exílio e os trouxe para o deserto. Lá, ao pé do Monte Sinai, Deus revelou-Se em uma experiência mística que mudou a história do mundo. Moisés, o maior profeta judeu, aprendeu a Torá e sua interpretação, e trouxe as duas tábuas com os Dez Mandamentos nela gravados. Deus primeiro fez sua aliança com Abrahão e depois uma aliança recíproca e obrigatória, formal e pública, com todo o povo judeu, no Monte Sinai. Após a redenção do Egito e a Revelação no Sinai, os judeus atravessaram o deserto em direção à Terra Prometida, mas eles não souberam lidar com a liberdade recém-adquirida, a abundância de comida, as nuvens que os guiaram e protegeram de dia e de noite; e eles marcaram sua marcha com recalcitrância e rebelião, com defeitos e futilidades. Mesmo depois das várias intervenções milagrosas que Deus fez a seu favor, eles ainda duvidaram de que Ele os conduziria em segurança a Canaã e, por sua falta de fé, foram condenados a morrer depois de vagarem errando durante quarenta anos no deserto. A geração seguinte, com a ajuda de Deus e sob a liderança de Josué, conquistou a Terra que lhes foi prometida. O povo de Israel, a Torá de Israel e a Terra de Israel, todos escolhidos por Deus, estavam agora unidos. A seguir, a história dos judeus tem o seguinte desmembramento: o povo cumprindo a Torá e prosperando na Terra, depois esquecendo-se da Torá, virtualmente se autodestruindo, sendo exilado da Terra e depois retornando em triunfo espiritual. É uma série impressionante de escaladas até os picos mais elevados e tropeços até os pontos mais baixos do espírito; de exílio e retorno à Terra; castigo e recompensa; de dois Templos construídos e destruídos; de imensas contribuições aos ideais e esperanças da civilização, e dos inacreditáveis sofrimentos que sempre atingiram o judeu, instando-o a desistir do empreendimento de fé de Abrahão, a Lei Mosaica e a missão profética. É uma marcha dinâmica e criativa através das gerações, dos profetas e sacerdotes, eruditos e escribas, rabinos e juízes, pessoas pobres e financistas, pessoas que realizaram muito e indivíduos comuns, numerosos estudiosos e um punhado de guerreiros. Perderam-se milhões de pessoas durante os longos e sombrios séculos de diáspora. Os judeus originaram-se em forma de uma família que cresceu para tornar-se uma nação. A nação de judeus é denominada Casa de Israel. O povo judeu tornou-se uma nação no momento em que adquiriu liberdade, antes de ter uma Terra, quando saiu do Egito quarenta anos antes de conquistar a Terra Prometida.
Árabes, curdos, turcos e persas são grupos étnicos que habitam diferentes países; sunitas e xiitas são vertentes da religião islâmica. Xiitas e sunitas são seguidores de correntes do islamismo. Nem todo muçulmano é árabe, nem todo árabe é muçulmano.
ÁRABES: São o maior grupo étnico do Oriente Médio. São maioria no Egito, Jordânia, Síria, Líbano, Iraque, nos países da península Arábica e nos territórios sob a Autoridade Palestina. Também estão presentes nos países do norte da África, reunindo ao todo 415 milhões de pessoas. O grupo é originário da península Arábica, de onde se espalharam, a partir do século 7, em uma grande corrente migratória provocada pela expansão do islamismo. O principal fator que os une, porém, não é a religião, mas a língua, que pertence ao tronco semítico (assim como o hebraico).
PERSAS: São descendentes de povos indo-europeus que chegaram à região do Irã através da Ásia Central por volta do ano 1000 a.C. A língua é escrita em caracteres árabes. Sendo uma língua indo-europeia, o persa é mais próximo do português que do árabe.
TURCOS: São originários da Ásia Central, de onde migraram por volta do século 10. Eles formam mais de 80% dos habitantes da Turquia. O idioma era escrito em caracteres árabes até 1929, quando se adotou o alfabeto latino. Não confunda árabe com turco. Durante seis séculos, até a Primeira Guerra Mundial, os árabes do Líbano e da Síria foram dominados pelo Império Turco-Otomano.
CURDOS: São o maior grupo étnico sem Estado do mundo. Embora não haja um número exato dessa população, o Instituto Curdo de Paris, uma entidade que se dedica a estudar esse grupo, estima que existem entre 36,4 milhões e 45,6 milhões de curdos no mundo. Eles ocupam um território de cerca de 500 mil quilômetros quadrados – maior que o do Iraque – que engloba parte da Turquia, Irã, Iraque, Síria, Armênia e Azerbaijão. O idioma curdo é indo-europeu, como o persa, mas a grafia varia. Os curdos da Turquia usam o alfabeto latino. Os da Síria, Iraque e Irã usam o árabe.
RELIGIÃO: Mais de 90% da população do Oriente Médio professa o islamismo. A religião, que conta com 1,8 bilhão de fiéis em todo o mundo, tem duas principais vertentes: o sunismo e o xiismo. Os sunitas são maioria, cerca de 85% do total. A palavra vem do árabe sunnat annabi (“tradição do profeta”). Os xiitas são maioria apenas no Irã, Iraque e Barein. Cidades que são símbolo dessa religião: Meca É a cidade mais sagrada para todos os muçulmanos. Ali está o santuário da Caaba, local de peregrinação anual (hajj) construído por Abraão, o patriarca bíblico. Todo fiel deve fazer suas cinco orações diárias voltado para Meca. Jerusalém O maior centro de tensão do Oriente Médio é a terceira cidade mais sagrada para os sunitas (cristãos e judeus também a têm como santuário). Lá está a mesquita do Domo da Rocha, de onde Maomé teria ascendido aos céus. Karbana Santuário xiita onde está o túmulo de Hussein, neto de Maomé. Ele acreditava ser o sucessor do profeta, mas quem assumiu o trono foi Yazid. Seu assassinato marcou o cisma entre os xiitas – seguidores de Ali, pai de Hussein– e os sunitas. Najaf A cidade é o terceiro local de adoração dos xiitas. Lá está o túmulo de Ali, genro de Maomé e pai de Hussein. Os xiitas consideram Ali o sucessor de Maomé. A cidade é aberta a não muçulmanos, ao contrário de Meca e Medina. Medina Guarda os restos mortais do profeta Maomé e foi a cidade para onde o profeta fugiu. Essa fuga, no ano de 622, é chamada de Hégira e marca o início do calendário muçulmano. É o segundo local mais sagrado para qualquer fiel do Islã. Mashad É onde está o túmulo do imã Ali al Rida, mártir para os muçulmanos xiitas. Centro importante de peregrinação no Irã, Mashad é considerada a quinta cidade mais sagrada do xiismo (o quarto lugar é ocupado por Karbala).
“Não existe sucesso pessoal sem causa. (EM).”



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