segunda-feira, 8 de abril de 2019

O QUE SIGNIFICA?


O QUE SIGNIFICA?
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Arte Abstrata: é um movimento das artes plásticas que tem como característica mais marcante a representação das formas de maneira não real. A representação das imagens é distanciada da realidade.
Arquitetura Néo-clássica: A principal característica desta época é a imitação das antigas obras gregas e romanas. A arquitetura e a escultura neoclássica resgatam essa tradição e as traduzem em obras bem similares àquela época.
Arquitetura Moderna: é uma designação genérica para o conjunto de movimentos e escolas arquitetônicas que vieram a caracterizar a arquitetura produzida durante grande parte do século XX.
Arquitetura Contemporânea: É um estilo da pós-modernidade que surgiu no final dos anos 1980 e no início dos anos 1990 e se mantém em produção até os dias de hoje. Essa arquitetura atual não tem uma linguagem única. Cada uma de suas correntes reinterpreta a arquitetura do passado à sua maneira, seja por meio da releitura dos estilos ou dos significados de elementos que estiveram em voga em um período anterior. Novos elementos se relacionam com antigos, criando formas de expressão inéditas. As características da arquitetura contemporânea: Tecnologia avançada, Sustentabilidade, Contraste.
Cubismo: É um movimento artístico vanguardista europeu, que surgiu na França no começo do século XX e se caracteriza pela utilização de formas geométricas para retratar a natureza. Foi fundado em Paris por Pablo Picasso (1881 - 1973) e Georges Braque (1882 - 1963). É marcado pela representação de figuras da natureza a partir do uso de formas geométricas, promovendo a fragmentação e decomposição dos planos e perspectivas. O artista cubista deixa de ter o compromisso em utilizar a aparência real das coisas.
Concretismo: Na literatura o Concretismo foi um movimento artístico surgido na década de 1950 que extinguia os versos e a sintaxe normal do discurso, dando grande importância à organização visual do texto, com o intuito de acabar com a distinção entre forma e conteúdo e criar uma nova linguagem. Seus princípios, de certa forma, dialogam com proposições do Cubismo aplicado tanto à literatura quanto às artes plásticas. Foram precursores mundiais das tendências do movimento o suíço Max Bill, e o russo Vladimir Mayakovsky.
Dadaísmo: Dadaísmo é uma vanguarda artística moderna que surgiu com o objetivo de romper com os estilos clássicos e tradicionais, agindo de modo “anárquico” e “irracional”. Também conhecido como Movimento Dadá, esta vanguarda foi criada por um grupo de artistas (pintores, escritores e poetas) refugiados da Primeira Guerra Mundial, em 1916, em Zurique, na Suíça. Os integrantes do dadaísmo eram totalmente contra a guerra, que era motivada por motivos capitalistas, e aos valores burgueses da época. Os dadaístas também atacavam qualquer tipo de sentimento que remetesse ao nacionalismo ou ao materialismo. Refletindo o espírito desta vanguarda, a escolha do nome “dadaísmo” não possui nenhum significado específico. Os fundadores do movimento escolheram um nome aleatório no dicionário, representando um ato não racional e casual, estas que eram algumas das principais características do movimento.
 Significado de Futurismo: É um movimento artístico moderno que surgiu nos primeiros anos do século XX, e que defendia o fim do moralismo, negando o passado e ovacionando a revolução tecnológica e industrial. Este movimento se consolidou a partir da publicação do Manifesto Futurista, autoria do poeta italiano Filippo Tommaso Marinetti (1876 – 1944), em 20 de fevereiro de 1909, no jornal francês Le Fígaro. O conceito básico do Futurismo era o da negação e desconexão total com a arte e cultura do passado, celebrando e reconhecendo unicamente o progresso, as novas tecnologias e a vida urbana, ideias estas que eram representadas pelos sentidos de intensa velocidade e energia. Historicamente, o Futurismo é dividido em duas partes: pré-guerra e pós-guerra. No chamado “primeiro futurismo”, os representantes mais extremistas do movimento exaltavam as ideias de violência e guerra, pois achavam que desta formam conseguiriam “higienizar” o mundo.
Estilo Barroco: é um estilo artístico que surgiu no século XVI e se estendeu até o começo do século XVIII, caracterizado por ter uma estética com excesso de ornamentos e representações do divino. O estilo barroco é marcado pelo rebuscamento, requinte e exagero de adornos. Este movimento surgiu com a missão de resgatar as ideias teocentristas e conter a Reforma Protestante de Martinho Lutero. Desta forma, agia como uma ferramenta da Contrarreforma. Nascido de uma livre interpretação das formas clássicas, o estilo representava uma oposição ao racionalismo do Renascimento, que primava pela harmonia e simplicidade. Ou seja, atuava numa época marcada pela dualidade: o teocentrismo medieval e o antropocentrismo do Renascimento. A influência do movimento barroco partiu da pintura, mas também chegou à arquitetura, escultura, música e literatura, onde teve especial importância no desenvolvimento das artes no Brasil. Entre os principais nomes do barroco europeu, destaque para o holandês Rembrandt, o espanhol Diego Velásquez, e o italiano Caravaggio. Como forma de reforçar os ensinamentos católicos foi fundada a Companhia de Jesus (1534), sendo o estilo barroco um fruto desta necessidade da Igreja Católica de propagar os princípios da religião.
Desta forma, o barroco se expandiu como uma arte religiosa, com a construção de gigantescas catedrais, igrejas e capelas. Nas artes plásticas o destaque era para as esculturas e pinturas de santos e episódios bíblicos.  Com o passar do tempo, no entanto, o estilo rebuscado e rico em detalhes ornamentais que inicialmente era aplicado nas igrejas, passa a ser usado também em palácios. Aliás, muitas das construções antigas que hoje fazem parte do patrimônio histórico mundial são do período barroco, principalmente em Portugal e no Brasil. Durante o século XVIII, o movimento sofreu várias adaptações. Uma delas foi o estilo Rococó na França, assim chamado devido aos ornatos de um capitel de coluna em forma de espiral e desenhos de conchas que eram frequentemente empregados. Barroco no Brasil. Foi o primeiro movimento artístico com expressão no país, ainda no período colonial, a partir da influência dos jesuítas portugueses. Ou seja, o barroco brasileiro está diretamente relacionado com o português. Características do Barroco: O dualismo nas obras mostrava uma angustiante luta entre forças opostas: o bem e o mal, Deus e o Diabo, Paganismo e Cristianismo; A emoção sobrepunha a razão; Primazia dos efeitos decorativos para que despertem a emoção de quem olha as obras, por meio de curvas e colunas retorcidas; Contraste entre luz e sombra para expressão dos sentimentos e acentuar a profundidade, tanto na pintura como na arquitetura; Intensidade dramática; Valorização estética (o modo como transmitir era mais importante do que a mensagem em si); Retomada de ideias do teocentrismo; Resposta a Reforma Protestante.
Estilo Clássico: A arte e cultura clássicas, muitas vezes denominadas como Antiguidade Clássica, constituem o estilo artístico e cultura predominantes na Grécia Antiga entre os séculos VI e IV a.C. e a sua herança continuada pelos diversos períodos político-culturais da Roma Antiga. Na Antiga Grécia, o estilo clássico veio substituir o arcaico, que era baseado na tradição religiosa pré-democrática e que tinha por característica imagens geometrizadas e pouco naturalistas. Com o advento de uma sociedade mais laica e ligada ao pensamento filosófico, os artistas tiveram que buscar uma solução que ligasse o divino (pois a arte ainda era encomendada para representar deuses e motivos religiosos) ao humano (novo campo de interesse ligado à política democrática da pólis e de pensadores como os sofistas e os filósofos, preocupados em compreender a relação entre o homem e o universo). Nesse contexto, construíram uma estética naturalista mas idealizada, baseada em cânones que eram a média das características físicas das pessoas mais belas. Na Antiguidade greco-romana não se vislumbrava qualquer diferenciação entre arte e técnica, o mesmo é dizer, entre artista e artesão. A teknê grega, bem como a ars latina referiam-se não só a uma habilidade, a um saber fazer, a uma espécie de conhecimento técnico, mas também ao trabalho, à profissão, ao desempenho de uma tarefa. O técnico era aquele que executava um trabalho, fazendo-o com uma espécie de perfeição ou estilo, em virtude de possuir o conhecimento e a compreensão dos princípios envolvidos no desempenho. Sempre associada ao trabalho dos artesãos, a arte era susceptível de ser aprendida e aperfeiçoada, até se tornar uma competência especial na produção de um objeto. Por não resultarem apenas de uma competência ou mestria obtidas por aprendizagem, mas sobretudo do bafejo de um talento pessoal, a composição musical e a poesia não faziam parte da arte, era emocionalista. Predominaram na época os nus masculinos e a representação de atletas, como o Hermes e Dionísio de Praxíteles ou o Discóbolo. Fídias foi um grande expoente da arte do período, supervisionando o entalhe das esculturas que adornavam o frontão do Partenon, em Atenas. Chegaram à posteridade principalmente exemplares de escultura, mas Plínio, o Velho cita diversos exemplos de pinturas desse período. O mármore e o bronze eram os materiais preferidos, e foi nessa época que foi criada a técnica de moldagem em bronze chamada cera perdida. Os conceitos de arte e cultura clássicos incluem a literatura clássica ou greco-romana: as diversas formas da literatura grega e a literatura latina (como a poesia, o teatro, a historiografia, historiografia clássica, e a filosofia, filosofia grega); e no âmbito da arte não apenas as denominadas belas artes, mas também todas as artes menores (estendendo-se por vezes a toda a cultura material). Também formam parte da civilização clássica ou civilização greco-romana as demais manifestações da sua cultura, crenças (mitologia clássica, mitologia grega, mitologia romana) e a vivência cultural da vida quotidiana (costumes da Antiga Grécia, costumes da Antiga Roma), a economia, sociedade e organização política, militar e religiosa.
Estilo Gótico: foi uma fase da história da arte, que possuía características muito próprias com valores estéticos e filosóficos e que surgiu como resposta ao estilo românico. Esse movimento cultural e artístico desenvolve-se durante a Idade Média, no contexto do Renascimento do século XII e prolonga-se até ao advento do Renascimento Italiano em Florença, quando a inspiração clássica quebra a linguagem artística até então difundida. A arte gótica é marcada pela notável arquitetura de catedrais, arcos e abóbadas ogivais, formas esguias e grades vitrais. Na cidade de Barcelona, na Espanha, existe o chamado Bairro Gótico, que é o núcleo mais antigo da cidade e seu centro histórico. A estrutura do bairro permaneceu intacta até o século XIX, porém, houve a transformação dos cemitérios paroquiais em praças públicas, o vaziado de grandes edifícios com a conseguinte mudança de uso ou a derrubada das muralhas. Atualmente se conservam destroços da primeira muralha na praça da Catedral de Barcelona.
Expressionismo: foi um movimento artístico de vanguarda em oposição ao impressionismo francês. A ideia do expressionismo era da arte enquanto ação, na concepção da imagem pelo artista de forma emocional, visceral, por vezes violenta, em que as cores e as formas não correspondem à realidade direta. O conceito foi utilizado pela primeira vez por Herwath Walden em sua revista “Der Sturm” (A Tempestade), em 1912. Teve espaço principalmente na Alemanha, por isso também pode ser chamado de Expressionismo Alemão, e tinha influência da arte primitiva das tribos africanas. As obras resgatavam um viés de crítica social inserido nas artes, com cenas do cotidiano retratadas sem nenhum comedimento por parte do artista, dramatizadas, com muitas séries temáticas sobre o sexo e a morte. Os expressionistas atuavam em contraposição à ideia de impressão de mundo promovida pelos impressionistas como Claude Monet, da natureza etérea ilustrada pelo artista. A origem das referências do expressionismo dão-se pelas obras de Van Gogh e Edvard Munch, artistas que já utilizavam de distorções e forte carga emocional.
Fauvismo: É um movimento artístico vanguardista francês que surgiu no começo do século XX, conhecido principalmente pelo uso das cores fortes e puras, além de obras que fugiam das regras da realidade. O fauvismo foi a primeira vanguarda do século XX, no entanto não era considerado um movimento organizado, pois, ao contrário do exemplo de outros movimentos artísticos, este não tinha um manifesto ou um posicionamento político-social. Os artistas do fauvismo não interpretavam a arte como uma ferramenta intelectual ou para expressar posicionamentos políticos, os fauvistas apenas reproduziam a subjetividade das emoções. O nome deste movimento se originou a partir da expressão francesa “lesfauves”, que significa literalmente “os selvagens”, criada pelo crítico de arte Louis Vauxcelles, durante a exposição no “Salão dos Independentes”, uma referência ao “purismo” e intensidade das cores que os artistas utilizavam em suas obras. As obras de Van Gogh e Gauguin são algumas das principais referências do fauvismo, assim como a arte africana, em especial as máscaras, que tinham como principal característica as cores quentes e fortes. Entre os artistas que se destacaram como representantes do movimento fauvista, estão: Henri Matisse (1869 – 1954), Georges Braque (1882 – 1963), Paul Cézanne (1839 – 1906), Albert Marquet (1875 – 1947), George Rouault (1871 – 1958) e Andre Derain (1880 – 1954). Algumas das obras que marcam esta vanguarda são: “Mulher com Chapéu” (1905, Matisse); “A Dança” (1910, Matisse); “O Porto de Londres” (1906, André Derain); “O Porto de Anvers” (1906, Georges Braque); entre outros.
Características do Fauvismo: Uso intenso das cores puras (não misturadas), com destaque para o amarelo, vermelho e azul; Sem compromisso com a realidade; Liberdade da cor (utilizar as cores de forma subjetiva); A moralização, a melancolia e a tristeza eram representadas de forma suave e alegre; As cores devem transmitir emoções positivas; Sem intenções críticas ou políticas; Criar sem relação com sentimentos ou intelectos.
Impressionismo: É um movimento artístico que surgiu na França no final do século XIX, durante o período da Belle Époque. A principal proposta do estilo era quebrar com as técnicas convencionais do Realismo, focando-se na impressão da luz, das cores e dos movimentos livres das pinceladas para criar efeitos óticos que completassem as obras.  Esse movimento artístico foi batizado em referência a obra “Impressão, Sol Nascente” (Impression du Soleil Levant - 1872), de Claude Monet, um dos mais célebres pintores impressionistas de todos os tempos. A “alma” do impressionismo consistia em captar as diferentes impressões de cores, luz e movimentos da natureza ao longo do dia, por isso os artistas preferiam pintar sempre ao ar livre, analisando de perto todas as “ilusões” que as mudanças na luminosidade provocavam nas cores e sombras e, consequentemente, na paisagem geral.  O impressionismo é tido como o movimento que deu origem a arte moderna. As obras impressionistas transmitem a sensação de alegria e harmonia, isto devido a presença dos contrastes, da luz e da claridade das cores, principalmente. Características do Impressionismo: Destaque para temas da natureza, especialmente paisagens; Valorização da luz natural; Uso de cores decompostas e primárias; Uso de sombras coloridas e luminosas; Foco nos estudos dos efeitos óticos (ilusões); Desenhos sem contornos nítidos, mas sim formados por manchas; Rompimento com o passado; Valorização pela pintura feita ao ar livre e não em estúdios fechados; Preferência pela mistura de cores através da ilusão de ótica e não pela técnica; Aplicação da lei das cores complementares.
Renascentismo: Movimento de reforma artística, literária e científica que teve origem no século XIV na Itália e se espalhou para o resto da Europa, estando em vigor até o século XVI. Esta palavra também significa o ato de renascer e pode ser sinônimo de reformulação. Foi um movimento de ruptura, que surgiu em oposição à "escuridão cultural e intelectual" verificada na Idade Média. Enquanto alguns autores defendiam que o Renascimento foi um movimento de separação de muitas filosofias da época medieval, outros indicam que foi um movimento de continuidade e que por isso está inevitavelmente relacionado com a Idade Média. Durante o Renascimento surgiu o Humanismo, que substituiu o teocentrismo (uma das características da Idade Média) pelo antropocentrismo, que colocou o Homem no centro do universo. O Renascimento abriu caminho para o desenvolvimento de vários estilos artísticos e correntes filosóficas. Alguns se desenvolveram em concordância com o Renascimento, enquanto outros se definiram pela distanciação. Características do Renascimento: Os artistas da época valorizavam bastante a cultura greco-romana. Eles pensavam que gregos e romanos possuíam uma visão completa e humana da natureza, diferente dos homens medievais. E por isso, as qualidades mais valorizadas no ser humano na época eram a inteligência, o conhecimento e os dons artísticos. Quatro pontos principais: No Racionalismo, onde os renascentistas eram convictos de que a razão era o único caminho para se chegar ao conhecimento, e que tudo podia ser explicado pela razão e pela ciência; No Experimentalismo, onde para eles todo conhecimento deveria ser demonstrado através da experiência científica; No Individualismo, que parte do princípio do homem conhecer a si próprio, buscando afirmar sua própria personalidade, talentos e satisfazer suas ambições. Esta concepção se baseia no princípio que o direito individual estaria acima do direito coletivo; No Antropocentrismo, que colocava o homem como a suprema criação de Deus e como o centro do universo.
Romantismo: Foi um movimento artístico, intelectual e filosófico que surgiu na Europa no final do século XVIII e, na maioria dos locais, atingiu seu ápice na metade do século XIX. Se caracterizou pela ênfase nas emoções, no individualismo e na exaltação da natureza. Por esses motivos, o movimento é entendido como uma reação ao racionalismo e ao materialismo exacerbados difundidos pelo Iluminismo e pela Revolução Industrial. O período romântico também foi marcado pela rejeição aos preceitos de ordem, harmonia e balanço, característicos do Classicismo. Para os românticos, o foco era a subjetividade de cada indivíduo, incluindo o irracional, o imaginário, o espontâneo e o transcendental. O movimento teve grande impacto na educação, nas ciências sociais e nas ciências naturais. Especificamente na política, o romantismo teve um efeito complexo, uma vez que os apelos às emoções inspiraram muitos discursos políticos utilizados no conservadorismo, liberalismo, nacionalismo... Características do romantismo. Entre os principais traços do movimento estão: Individualismo e subjetivismo; Valorização das emoções e sentidos; Exaltação da natureza; Rebeldia e idealismo; Foco na imaginação.
Rupestre: Arte rupestre é o conjunto das representações gráficas (desenhos e pinturas, principalmente) feitas pelos seres humanos pré-históricos nas rochas. Estima-se que os mais antigos registros da arte rupestre datem de 40 mil anos a.C, durante o período Paleolítico Superior. Existe uma grande polêmica sobre o uso do termo "arte" para se referir aos desenhos feitos pelos humanos durante a Pré-História, pois muitos especialistas questionam se a natureza das pinturas daquela época teria a intenção artística. A arte rupestre é dividida em dois grupos: as pinturas rupestres, quando é utilizado pigmentos; e as gravuras rupestres, que consistem nas figuras que eram gravadas nas rochas através de incisões. É inquestionável, no entanto, a importância que a arte rupestre tem nos dias de hoje para que os pesquisadores e arqueólogos possam determinar o estilo de vida dos grupos de seres humanos daquela época. Na pintura rupestre é predominante a representação de figuras humanas e de alguns animais, principalmente em situações cotidianas, como a caça, a refeição, o acasalamento... Uma das teorias que justifica o motivo dos seres humanos pré-históricos de fazerem estes desenhos é a de que eles acreditavam no "poder das imagens". Assim, a retratação de certas situações (como a caça, por exemplo) serviria para que tivessem êxito em suas futuras caças. Acredita-se que os humanos rupestres (que fazem desenhos nas rochas) usavam como materiais sangue de animais, restos de carvão, plantas, terra colorida e argila com saliva para criar os pigmentos das pinturas. Além das rochas, também era comum o registro de desenhos em ossos e madeiras. Alguns pesquisadores acreditam que o controle e uso do fogo pelo homem foi essencial para que a arte rupestre surgisse, pois os seres humanos passaram a ter uma maior comodidade e segurança, dando espaço para o desenvolvimento de habilidades comunicativas e criativas. Mundialmente, os principais países com sítios de arte rupestre são a França, a Espanha, a Itália, Portugal e Alemanha. Características da arte rupestre: Pinturas registravam cenas do cotidiano dos humanos pré-históricos; Figuras humanas e de animais eram predominantes; Eram retratadas cenas de caça, danças, rituais, alimentação, atos sexuais, nascimento e morte de pessoas...; Os desenhos eram feitos nas rochas, principalmente nas paredes e tetos das cavernas; Uso de sangue de animais, plantas esmagadas, terra colorida, argila e saliva como materiais para fazer as pinturas rupestres.
Simbolismo: É um movimento literário da poesia e das outras artes que surgiu na França, no final do século XIX, como oposição ao realismo, ao naturalismo e ao positivismo da época. Movido pelos ideais românticos, estendendo suas raízes à literatura, aos palcos teatrais, às artes plásticas. Não sendo considerada uma escola literária, teve suas origens de As Flores do Mal, do poeta Charles Baudelaire. Fundamentou-se principalmente na subjetividade, no irracional e na análise profunda da obra, a partir da sinestesia. Origens e características. A partir de 1881, na França, poetas, pintores, dramaturgos e escritores em geral, influenciados pelo misticismo advindo do grande intercâmbio com as artes, pensamento e religiões orientais, procuram refletir em suas produções a atmosfera presente nas viagens a que se dedicavam. Marcadamente individualista e místico, foi, com desdém, apelidado de "decadentismo", clara alusão à decadência dos valores estéticos então vigentes e a certa afetação que neles deixava a sua marca. Em 1886, um manifesto trouxe a denominação que viria marcar definitivamente os adeptos desta corrente: simbolismo. Charles Baudelaire, precursor do simbolismo. Que foi no início, uma reação literária contrária ao naturalismo e realismo, movimentos anti-idealistas que exaltavam a realidade cotidiana, renunciando ao ideal. O primeiro escritor a se rebelar foi o poeta francês Charles Baudelaire, hoje considerado patrono da lírica moderna e impulsionador de movimentos como o Parnasianismo, Decadentismo, Modernismo e o próprio simbolismo. Entre as suas obras mais proeminentes estão As flores do mal, Pequenos poemas em prosa e Paraísos Artificiais, tão renovadoras para época que tiveram suas edições proibidas por serem consideradas imorais e obscuras, ao retratar sem meandros a sexualidade, o uso de drogas e o satanismo. Os simbolistas foram separando-se do parnasianismo, pois não partilhavam da devoção ao verso perfeita parnasiano. O simbolismo se inclinava mais para o hermetismo, desenvolvendo um modelo de versificação livre desdenhador da objetividade do Parnasianismo. Não obstante, várias características parnasianas foram assimiladas. Os movimentos se fragmentaram completamente quando Arthur Rimbaud e outros poetas (Círculo dos poetas Zúticos) se fartaram do estilo perfeccionista parnasiano, publicando várias paródias sobre o modo de escrever de suas mais imponentes figuras. Manifesto simbolista. Os seguidores deste movimento acreditavam que a arte devia capturar as verdades mais absolutas, as quais podiam ser obtidas através de métodos indiretos e ambíguos. Dessa forma, escreviam armados de um estilo altamente sugestivo e metafórico. O manifesto dessa corrente, concebido ao mundo por Jean Moréas, definia o simbolismo como inimigo da instrução, da declamação, da falsa sensibilidade e da descrição objetiva e assinalava que o seu objetivo não está contido em si mesmo, mas sim em expressar o Ideal. A poesia simbolista possui objetivos metafísicos, além disso, busca a utilização da linguagem literária como instrumento de desenvolvimento cognitivo, encontrando-se entre o mistério e o misticismo. Foi considerada, na época, uma corrente irmã gêmea obscura do Romantismo. Em relação ao estilo, baseavam seus esforços em encontrar uma musicalidade perfeita em rimas, deixando a beleza do verso em segundo plano. A visão objetiva da realidade não desperta mais interesse. A musicalidade é uma das características mais destacadas da estética simbolista. Transcendentalismo um dos princípios básicos dos simbolistas era sugerir através das palavras sem nomear objetivamente os elementos da realidade. Ênfase no imaginário e na fantasia. Para interpretar a realidade, os simbolistas se valem da intuição e não da razão ou da lógica. Preferem o vago, o indefinido ou impreciso. A filosofia simbolista considerava a arte como um refúgio contemplativo do mundo da luta e da vontade. Utilizaram temas característicos do misticismo, um senso agudo de mortalidade e do poder maligno da sexualidade.  Na Literatura, os temas são místicos, espirituais, ocultos.
Surrealismo: Foi um movimento artístico e literário de origem francesa, caracterizado pela expressão do pensamento de maneira espontânea e automática, regrada apenas pelos impulsos do subconsciente, desprezando a lógica e renegando os padrões estabelecidos de ordem moral e social. A origem do termo "surrealismo" ocorreu em 1917, através de G. Apollinaire, sendo uma palavra com o significado de "o que está acima do realismo". Apesar disso, enquanto movimento artístico e literário, só surgiu em França na década de 1920. O surrealismo tinha como objetivo ultrapassar os limites à imaginação que tinham sido criados pelo pensamento burguês e sua tradição lógica e pelas ideias artísticas que estavam em vigor desde o Renascimento.
“Os procedimentos de segurança e cuidado especial, sempre serão necessários nas atividades que estão sujeitas a risco, evidente ou não. (EM).”







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