sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

ATENÇÃO PLENA


ATENÇÃO PLENA
Mindfulness, a consciência plena é trazer repetidamente a atenção pessoal para o que acontece em cada momento. Em suma é a aceitação de que algo é real, independente, de queremos ou não; de ser positivo ou negativo, para não desperdiçar energia se preocupando, reclamando, lamentando quando não há nada a fazer. A gente ocupa muito tempo com lembranças, fantasias e outros pensamentos que só atrapalham. Tem que sair do transe e cair na pura realidade. Abandonar as velhas histórias que a mente insistem contar e recontar; aprender a aceitar as coisas como são e não se poderá mudar. Evitando o estresse, poupando energia. O espaço mental criado e a energia extra  habilitam para identificar aquilo que realmente pode ser controlado. Concentrar os atos na respiração e na postura, trocando o imaginário pela realidade.
O estresse tende para uma curta duração, o evento causador termina e ele acaba. A ansiedade atormenta desde o surgimento da ideia do evento e continua preocupando, conectando-se ao próximo e vai prolongando-se, sempre na procura de mais um motivo. A  consciência plena traz a sensação de amplitude e mostra que estressar-se por situações negativas não altera os fatos para melhor. A ansiedade atinge a todos, tem que passar por esta existência inevitável, mas precisa evitar a sua piora, o catastrofismo. Com a mente aberta as ideias e soluções surgem facilmente. A mente sempre apresenta ideias, mas uma cabeça confusa não consegue ouvi-las. A prática da consciência plena deixa a pessoa menos propensa a seguir velhos padrões derrubadores, sem questionar.
A consciência plena, que é a prática de manter a atenção no que se passa em cada momento, ainda que seja algo desagradável, ao invés perder tempo lutando contra a realidade. Ela não altera os fatos, mas muda a relação da pessoa com eles e com isto tudo muda. É benéfica para: o esporte, a existência doméstica e reduz o risco de depressão.
O cérebro viaja levando para lembranças, fantasias e todo o tipo de pensamento. O devaneio é o verdadeiro estado normal do cérebro, é o seu modo padrão, conforme conceitua a Neurociência. É impossível permanecer por muito tempo em estado de consciência plena. Sempre que pararmos por qualquer motivo, o cérebro vai viajar ao passado e ao futuro. Quando o cérebro e a mente viajam, tendemos em ficar remoendo o passado. Os praticantes da consciência plena passam menos tempo em devaneio e mais tempo atentos ao que acontece ao seu redor. O devaneio desliga por pouco tempo e está  sempre pronto para ser ligado. Por isto  temos que direcionar a atenção repetidamente à nossa respiração ou à alguma outra experiência da realidade. A última parte do cérebro a se desenvolver foi o córtex cerebral. Quando é praticado o mindfulness o córtex pré-frontal fica mais ativo. Dai que fazemos planos, tiramos conclusões, vemos se é socialmente aceitável e tomamos decisões. Isto também intensifica a empatia e a conexão pessoal. Este exercício aumenta a atividade no lado esquerdo do cérebro, onde está o córtex cingulado anterior para atitudes positivas. Os humanos são emocionais, com o sistema límbico localizado entre as orelhas e a amígdala uma estrutura-chave do sistema é ligada ao medo, reação de lutar e fugir. Ela é crucial para a sobrevivência. Ante o perigo ela envia um sinal ao hipotálamo que aciona a defesa: lute, fuja ou congele. As regiões cerebrais de mudança de perspectivas são favorecidas pelo mindfulness, que também reduz no cérebro a sensação da dor corporal.
Respiramos em torno de vinte mil vezes por dia. A respiração é decisiva para manter a consciência plena, a calma e a paz de espírito. A parte do corpo onde mais se sente a respiração é chamada de ponto de ancoragem. Fica na ponta do nariz. Na barriga, peito e costas a respiração expande e contrai as suas paredes. Manter estado de consciência sobre toda a postura do corpo.
Para alcançar o estado de consciência plena se concentrar sempre no ponto de ancoragem. Inspirar (para dentro) silenciosamente contar de 1 até 7; ao expirar(para fora) contar silenciosamente de 1 até 11. Por duas vezes cada, após uma pequena pausa entre elas. Inspiro ansiedade e expiro paz. Inspirar o que é negativo e expirar é calmante, o que é positivo, ficar imóvel após cada uma. A respiração acontece no presente. Sempre observando a respiração e o ponto de ancoragem.
Existem emoções físicas. Ao sentir  ressentimento, raiva, tristeza, emoções negativas, ter consciência que elas são sensações físicas. Relaxar o corpo. Caminhada consciente. Local que dá paz sempre. Pés no solo. Atenção à postura. Lavar as mãos. Nos transportes. Enfim Consciência plena em tudo.
Mindfulness é um estado mental de controle sobre a capacidade de se concentrar nas experiências, atividades e sensações do presente. Traduzido em português como Atenção Plena ou Consciência Plena. Utilizam-se técnicas de meditação. O indivíduo deve se concentrar, durante um período de tempo, em determinada coisa ou nas próprias reações de seu corpo: a respiração ou os batimentos cardíacos. A ideia é viver o momento presente. A meditação mindfulness técnica que passou a ser objeto de estudo da medicina e psicologia comportamental, como parte de uma série de programas para a redução do estresse. Favorece o crescimento da criatividade, da memória e da rapidez em obter respostas. Mindfulness é uma expressão de origem inglesa, que veio do termo Pali sati, que significa recordar-se continuamente do seu objeto de atenção. Ter atenção plena é uma qualidade que somente pode ser desenvolvida com a vontade de cada indivíduo. Benefícios do Mindfulness: Reduz o estresse. Melhora o aproveitamento escolar. Melhora a função cognitiva. Pode diminuir a fadiga. Provoca mudanças no cérebro capazes de proteger contra doenças mentais. Proporciona maior foco e controle sobre o processamento da dor e das emoções. Aumenta a consciência corporal. Promove o autoconhecimento. Faz com que as pessoas sejam mais compassivas. Ajuda os idosos a se sentirem menos solitários. Pode auxiliar no combate às gripes de inverno. Reduz o risco de depressão entre as mulheres grávidas. Reduz o risco de depressão entre os jovens. Ajuda na perda de peso. Ajuda a dormir melhor.
“A sede de poder tem levado muitos à cegueira da cobiça catastrófica. (EM).”

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