sexta-feira, 27 de abril de 2018

ICONOCLASTA


ICONOCLASTA
E-mail: ernidiomigliorini@gmail.com
Conceito: Iconoclasta é nome do membro do movimento Iconoclastia, surgido no século VIII, que contestava à veneração de ícones religiosos, nos primórdios do Cristianismo. Pessoa que destrói as imagens religiosas, símbolos ou monumentos. Que não acredita no culto ou na idolatria de qualquer coisa ou pessoa.
Conceito no sentido figurado: Iconoclasta é a pessoa que se opõe às convenções, tradições, regras e/ou normas. Desbravador, inovador, criativo, quebrador de paradigmas e teorias, consegue provar que nada é definitivo, sempre poderá ser feito de outra forma ou maneira. É uma questão de acreditar, fazer, persistir, reciclar e triunfar. A história está plena de quebradores de ícones, que revolucionaram a ciência, principalmente por serem usadores do hemisfério direito do cérebro. Ainda pode, no sentido figurado configurar algo preconceituoso.
Abrangência: O termo iconoclasta engloba os indivíduos que não respeitam tradições e crenças estabelecidas ou se opõem a qualquer tipo de culto ou veneração de imagens ou outros elementos. Abrange àqueles que destroem monumentos, obras de arte e símbolos.
Iconoclastia: O termo iconoclastia significa literalmente “quebrador de imagem” e tem origem no grego eikon (ícone ou imagem) e klastein (quebrar). É o movimento político-religioso no Império Bizantino, no século VIII e que rejeitava a veneração de imagens religiosas por considerar o ato como idolatria. Em 730, o édito publicado por Leão III proibia a veneração de pessoas e ordenava a destruição de todas as imagens religiosas. Os membros da iconoclastia destruíram milhares de ícones religiosos, cessando em meados do século IX. Os bizantinos acreditavam que o uso das imagens para a conversão fazia com que as pessoas não praticassem a reflexão religiosa que era necessária para a verdadeira vivência do cristianismo, mas apenas se convertiam por achar os ícones bonitos. O movimento iconoclasta resistiu até meados do século IX, quando o Segundo Concílio de Niceia aprova o dogma da veneração dos ícones como representação da fé cristã.
“O percurso da etimologia para a semântica, implica em riscos consideráveis. Portanto, na dúvida e na incultura, evitar expansões que podem ser de alto risco verbal, comportamental e procedimental. (EM).”









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