domingo, 7 de agosto de 2011

O DIN HEIRO...


O DINHEIRO...
Por Ernídio Migliorini     E-mail: ernidio@hotmail.com
No inicio da humanidade não havia empregador e nem empregado; não ocorriam operações e relações econômicas; tudo estava estabelecido com perfeita acessibilidade e processava-se naturalmente; não havia venda e nem compra de bens e serviços.
Com o passar do tempo surgiu o sistema de troca ou permuta de bens, denominado escambo; que atribuía um valor para cada parte permutada, sem absoluta equivalência,  segundo diversos critérios, onde prevalecia a necessidade a utilidade e o fator estimativo. Estava nascendo o processo comercial.
Para facilitar as transações surgiu o dinheiro. Nome originado do termo latino pecus, que significa gado, resultando em pecúnia ou dinheiro; daí a expressão valor pecuniário, pecúlio que é dinheiro acumulado.
O sal representou por longos anos o papel de moeda, daí surgiu o salário.
Com a descoberta e extração de metais, surgiram, no Oriente, as moedas cunhadas em cobre, bronze, prata e ouro,  com valores e imagens dos seus emissores. Creso, rei da Lídia (atual Turquia), foi quem cunhou as primeiras moedas, entre 640 e 630 a.C. E Alexandre o Grande da Macedônia, foi o primeiro a ter a sua efígie gravada numa moeda, absolutamente iguais umas às outras,  no ano 330 a.C.
O dinheiro de papel, ou papel moeda teria surgido na China, entre 618 e 907, para facilitar o seu transporte, porque as moedas eram pesadas, quando acumuladas. No século 10 circularam para o  mundo, chegando a Europa em 1661, na Suécia.
O dinheiro é necessário e útil, mas no dia em que o ser humano inventou o lucro, o dinheiro passou a ter uma conotação menos desejável. Gerou cobiça, necessidade de levar vantagem em tudo, intenção de lograr e a perda do seu valor aquisitivo, dentre outras inúmeras mazelas.
O dinheiro, não por sua culpa, mas pela sua funcionalidade tem sido a causa de muitas maldades. Paulo disse em I Timóteo 6:10 “o dinheiro é a raiz de todos os males...”
Entendamos o dinheiro como um meio para suprimento da sobrevivência e não como um fim em si próprio.
“O ser humano, que veio do pó da terra, começa deitando no berço e termina deitado na urna mortuária em meio ao pó da terra, com quem acaba se identificando. (EM).”







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