DESEMPENHO
PROFISSIONAL E INTERFERÊNCIA AFETIVA
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Um
profissional que exerce qualquer tipo de atividade e como tal, desenvolve uma
carreira, enquanto estiver economicamente ativo, está sujeito na sua condição
de ser humano, a ter a manifestação inerente, de sentimentos e emoções,
variáveis e condicionantes de várias ordens.
A afetividade
exerce um protagonismo relevante na existência humana. Tanto na relação
paterno-filial, na fraternidade, nos diversos graus de parentesco, quanto no
âmbito conjugal. O humano é um ser social, gregário por essência e precisa de
conectividade afetiva, além de amizade e convivência harmônica com os da sua
espécie. E, fundamentalmente carece de estar de conformidade consigo mesmo, com
a natureza, com o cosmo e com a Divindade. Desfrutando das benesses do bem
estar, da paz de espírito, da satisfação e realização pessoal, familiar e
profissional.
Os
familiares de um profissional, especialmente o seu cônjuge, interferem com
maior ou menor intensidade na sua carreira. Em função do nível de qualidade
afetiva reinante em cada respectiva e específica relação familiar. Tudo porque
no ambiente da família se constrói uma boa parte do estado de ânimo de um
indivíduo e o restante é construído no local de exercício profissional e em
outros ambientes sociais e culturais.
A alta
performance, produtividade, eficiência, eficácia e efetividade de um
profissional lhe garante a construção de um conceito e lhe assegura a sua renda, geração de currículo
e know how. Para este desempenho
profissional desejado, a pessoa do profissional necessita de auto conformidade
emocional. Se tem impasses relacionais com o seu cônjuge e preocupações
familiares, sofre o impacto de condicionantes que afetam o seu ânimo e o seu
rendimento decai gradativamente, enquanto esta causa persistir, gerando efeitos
colaterais negativos com a perda do espírito de criatividade e sinergia. O
desalento se aloja nos pensamentos e tenta se hospedar na sua mente.
Ipso fato,
no processo de constituição do casamento, é relevante ponderar sobre a
compatibilidade de gênio, caráter, afinidade,
inteligência emocional, crenças e modus
vivendi entre os nubentes. Isto pelo
bem existir e conviver mútuo. A escolha de um parceiro cônjuge é uma das mais importantes da
vida para as duas pessoas que encaminham a conjunção afetivo-carnal. Isto é tão
relevante, quanto a resiliência, persistência, ousadia e capacidade de um profissional
com o perfil de empreendedor. Sempre tendo presente a máxima Universal: “O
inicio de tudo e que vai referenciar o seu final exitoso ou não.”
Em
contra-partida o resultado do exercício profissional de um membro familiar,
acaba interferindo positiva ou
negativamente, na sua família e no seu ambiente matrimonial. Tanto no ambiente
de trabalho, quando no familiar, qualquer desconformidade entre os cônjuges repercute
no clima de romantismo, carinho e intercâmbio de afago.
Em suma, as
pessoas se dedicam mais profissionalmente, quando as suas relações amorosas estão
indo bem, pois a ausência de estresses emocionais neste sentido lhes permitem
dispor de mais energia emocional e cognitiva e vigor físico para dedicar no seu
labor. Isto significa, que o sucesso profissional tem, também, importante
relação direta com o que se passa em casa. Fica evidente a relação entre
trabalho e relações íntimas, mesmo que tal ideal só seja conseguido com apoio
psicológico. A identificação entre os traços de personalidade dos cônjuges é
determinante de sucesso nas carreiras de ambos. O êxito de uma relação conjugal
reside na relevância do fator consciência na personalidade de cada cônjuge. As pessoas conscientes consideram as
necessidades do outro, fazem o seu se sentir mais satisfeito no casamento, tomando a frente de tarefas da casa quando
necessário, para que o cônjuge possa se concentrar em seu trabalho, vale para homens e mulheres. Com
comportamentos de responsabilidade, atitudes de consideração pelas necessidades
e sentimentos do próximo, compreensão, cortesia, diálogo, solidariedade,
carinho, estímulo e muito afeto, com afago.
“É necessário agir com paciência e senso de
oportunidade. Tudo acontece na plenitude do seu próprio tempo. Não está em
nosso poder acelerar o tempo e nem apressar a nossa existência e muito menos conseguir represá-la,
portanto...(EM).”
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