ENSINO ESCOLAR
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ernidiomigliorini@gmail.com
O ensino oferecido pelo sistema formal está aquém das
necessidades. Gerando profissionais pouco informados, desperdiçando talentos e resultando
desprazer.
As mudanças acontecem cada vez mais rapidamente. Para adequar-se
é preciso pensar criticamente e agir proativamente. Com capacidade de análise dos
problemas e concepção de soluções; inovando, criando e reinventando.
Contraditoriamente, não é esse tipo de pessoas que estão sendo
formadas. Não são criadores de conhecimento, deixam de explorar seus talentos
para se enquadrar em padrões medianos, sem criatividade, que não buscam idéias
e conhecimentos por conta própria. Ambiente
escolar totalmente desfavorável.
As escolas agrupam os seus alunos em turmas. Em uma sala de
aula, com uma rotina repetitiva, na qual professores, de escassa cultura, mas
plenos de currículos,
desempenham os seus
papeis ensinando conteúdos isoladamente. Quando os alunos já passaram por
vários anos de repetições diárias recebem o rótulo de formados. Suprimindo o
desejo de aprender, de despertar a curiosidade e estimular a inteligência.
Poucas mudanças acontecem,
o foco na memória, e não na habilidade
de pensar. Ao invés de ensinar os alunos a pensar, as escolas os obrigam
a digerir grandes quantidades de informações. As provas exigem que os alunos
apenas reproduzam o que lhes foi ensinado, não que desenvolvam seu raciocínio,
senso crítico e a habilidade de relacionar fatos para tirar conclusões. Inibição da criatividade, conteúdos nem sempre relevantes, não
importa se o assunto terá utilidade no futuro, assuntos desnecessários, quando
poderiam estar desenvolvendo habilidades relevantes para a vida pessoal e
profissional.
Padronização do ensino, que é o mesmo para todos.
Sem a oportunidade de aprofundamento. Condução
do ensino sempre da mesma maneira, ignorando o fato de que cada aluno se adapta
melhor a um tipo de aprendizado: visual, auditivo, cinestésico, entre outros. Acúmulo de muitas informações
dispensáveis.
No sistema atual de ensino, existem muitas limitações, com
egressos, rotulados como formados, mas que estão desinformados, tanto
tecnicamente, quanto culturalmente.
“O maior inimigo do conhecimento, não é a ignorância, é a ilusão de
que tem conhecimento. (EM).”
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