quarta-feira, 1 de abril de 2015



A BAIXA PERFORMANCE
E-mail: ernidiomigliorini@gmail.com
Ninguém que é realmente qualificado, tem cultura, conhecimento profissional e preparo  quer ficar num ambiente medíocre.
É difícil suportar profissionais obstinados, avessos à mudanças de posturas procedimentais e organizacionais, que embora tenham formação acadêmica, são vulgares pela própria origem; não trabalham em equipe e afetam todo o processo funcional e organizacional da empresa. Estes indivíduos, mantidos no quadro de pessoal de uma empresa, deterioram a sua qualificação, afetam os demais e fazem com que a instituição perca, progressivamente, a sua competitividade no mercado. Porque não existe espaço para a baixa performance continuada nas empresas.

Estes profissionais, não apenas prejudicam os resultados, mas também o moral da equipe. Sempre que alguém da equipe não está fazendo a sua parte e, pior, com a passividade da liderança, os demais da equipe se desmotivam. Acaba acontecendo um movimento muito ruim, com os bons colaboradores indo embora, por não sentirem-se diferenciados e valorizados.
É fundamental que a liderança encare essa questão de maneira proativa antes que se torne um problema. E o que deve ser feito é diagnosticar o problema, atentando para o desempenho de cada funcionário, segundo três grandes áreas: conhecimento, habilidades e atitudes.
De nada adiantará um profissional ter relativo conhecimento teórico; ter alguma habilidade prática, senão tiver a atitude de submeter-se às normas e ao processo de aperfeiçoamento funcional e operacional da empresa. Portando-se, explicitamente, contra tais pressupostos organizacionais e institucionais, ditando e praticando os seus próprios e inadequados conceitos pessoais, mal construídos e viciados do seu meio cultural, com a tolerância dos gestores.
É recomendável instituir um Plano de Desenvolvimento Individual, no âmbito da organização. Definindo indicadores de performance, com objetivos claros, específicos, Estabelecendo que para o êxito da carreira de cada profissional na empresa, é necessário que cumpra determinados pré-requisitos e atitudes que denotem obediência, envolvimento, responsabilidade e avanços de desempenho. Deixando claro que existirão conseqüências para a não melhoria, com a continuidade da baixa performance.
Os gestores devem deixar claro que darão toda a orientação e apoio necessários, mas submeterão os funcionários ao processo de feedback, sistematicamente. Mas, o próprio profissional precisa se comprometer, cem  por cento, com o  seu próprio crescimento, desenvolvimento e melhoria. E que serão realizadas reunião periódicas de revisão de performance, para motivar a continuidade dos procedimentos padronizados.
Tudo deve ser documentado, visando o registro histórico de cada desempenho pessoal, para prevenir se por acaso, precisar tomar uma medida mais drástica no futuro. Colocando tudo no papel, datando e tomando a assinatura de cada funcionário. Quando for necessário tomar uma decisão mais dura, não protele; com a serenidade para aceitar as coisas que não podemos mudar e a coragem de mudar as que podemos e a sabedoria para saber a diferença. Existe um momento em que fica claro que a baixa performance não vai mudar. Decidir é uma das funções da liderança e aceitar a mediocridade dentro da equipe não é concebível.
A baixa performance profissional tolerada, desmotiva os bons profissionais e reflete diretamente no desempenho da empresa, destruindo o seu processo organizacional.

“O diagnóstico da problemática é o único indicador do prognóstico adequado para a sua resolução. (EM).”

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