A BAIXA PERFORMANCE
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ernidiomigliorini@gmail.com
Ninguém que é realmente qualificado, tem cultura, conhecimento
profissional e preparo quer ficar num
ambiente medíocre.
É difícil suportar profissionais obstinados, avessos à mudanças de
posturas procedimentais e organizacionais, que embora tenham formação acadêmica,
são vulgares pela própria origem; não trabalham em equipe e afetam todo o
processo funcional e organizacional da empresa. Estes indivíduos, mantidos no
quadro de pessoal de uma empresa, deterioram a sua qualificação, afetam os
demais e fazem com que a instituição perca, progressivamente, a sua
competitividade no mercado. Porque não existe espaço para a baixa performance
continuada nas empresas.
Estes profissionais,
não apenas prejudicam os resultados, mas também o moral da equipe. Sempre que
alguém da equipe não está fazendo a sua parte e, pior, com a passividade da
liderança, os demais da equipe se desmotivam. Acaba acontecendo um movimento
muito ruim, com os bons colaboradores indo embora, por não sentirem-se diferenciados
e valorizados.
É fundamental que a liderança encare essa
questão de maneira proativa antes que se torne um problema. E o que deve ser
feito é diagnosticar o problema, atentando para o desempenho de cada funcionário,
segundo três grandes áreas: conhecimento, habilidades e atitudes.
De nada adiantará um profissional ter relativo conhecimento
teórico; ter alguma habilidade prática, senão tiver a atitude de submeter-se às
normas e ao processo de aperfeiçoamento funcional e operacional da empresa.
Portando-se, explicitamente, contra tais pressupostos organizacionais e
institucionais, ditando e praticando os seus próprios e inadequados conceitos
pessoais, mal construídos e viciados do seu meio cultural, com a tolerância dos
gestores.
É recomendável instituir um Plano de Desenvolvimento Individual,
no âmbito da organização. Definindo indicadores
de performance, com objetivos claros, específicos, Estabelecendo que para o
êxito da carreira de cada profissional na empresa, é necessário que cumpra
determinados pré-requisitos e atitudes que denotem obediência, envolvimento,
responsabilidade e avanços de desempenho. Deixando
claro que existirão conseqüências para a não melhoria, com a continuidade da
baixa performance.
Os gestores devem deixar claro que darão toda a orientação e
apoio necessários, mas submeterão os funcionários ao processo de feedback,
sistematicamente. Mas, o próprio profissional precisa se comprometer, cem por cento, com o seu próprio crescimento, desenvolvimento e
melhoria. E que serão realizadas reunião periódicas de revisão de performance,
para motivar a continuidade dos procedimentos padronizados.
Tudo deve ser documentado, visando o registro histórico de cada
desempenho pessoal, para prevenir se por acaso, precisar tomar uma medida mais
drástica no futuro. Colocando tudo no papel, datando e tomando a assinatura de
cada funcionário. Quando for necessário tomar uma decisão mais dura, não protele;
com a serenidade para aceitar as coisas que não podemos mudar e a coragem de
mudar as que podemos e a sabedoria para saber a diferença. Existe um momento em
que fica claro que a baixa performance não vai mudar. Decidir é uma das funções
da liderança e aceitar a mediocridade dentro da equipe não é concebível.
A baixa performance
profissional tolerada, desmotiva os bons profissionais e reflete diretamente no
desempenho da empresa, destruindo o seu processo organizacional.
“O diagnóstico da problemática é o único indicador do prognóstico
adequado para a sua resolução. (EM).”
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