TANQUE DE COMBUSTÍVEL VEICULAR
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Encher o tanque de
combustível do automóvel, além do limite, gera problemas. Excedendo o limite, o
excesso vaza para as mangueiras e ocasiona aquecimento, chega até o filtro de carvão ativado,
ele vai esfarelar, e essas partículas vão voltar para o tanque, gerando risco
de vir a queimar a bomba de combustível e ocasionar incêndios. Deve ser
observado o som do gatilho indicando que o tanque já está cheio. Sempre que der
o primeiro clique, suspender o abastecimento.
Todavia, com
bom senso, respeitando o limite, é recomendável sempre rodar com o tanque com
boa quantidade de combustível, porque isso reduz a evaporação do combustível e
evita que resíduos do fundo do tanque sejam aspirados para o motor.
No Brasil, a partir de janeiro
de 1989, como parte do Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos
Automotores, o Conselho Nacional do Meio Ambiente, pela Resolução n° 18/86, determinou,
que todos os veículos a gasolina e a álcool tenham um dispositivo para controlar as emissões
evaporativas de combustível. Os veículos receberam um filtro de carvão
ativado, que recebe os vapores de combustível do tanque por uma tubulação
criada especialmente para esse fim. O filtro fica no interior de um invólucro
circular, o cânister. O filtro de carvão ativado recebe os vapores
de gasolina, os absorve e, quando o motor funciona, são aspirados pelo coletor de admissão. O filtro
só pode receber vapor, é preciso garantir que não chegue combustível líquido
até ele. A maneira encontrada pelos fabricantes de automóveis para conseguir é
estabelecer um determinado volume de ar entre o líquido no tanque e a parte
superior deste, de onde sai a tubulação para o cânister. Isto é conseguido
mediante à interrupção do abastecimento ao primeiro desarme do bico da bomba de
gasolina, do Posto de Abastecimento. O excesso prejudica o bom funcionamento do motor. A capacidade do tanque de combustível
informada no manual do proprietário é nominal e corresponde ao primeiro desarme
do bico da mangueira da bomba. Além disto, ainda cabe em torno de dez por cento
de gasolina no tanque do veículo.
Aspectos
prejudiciais à saúde:
A prática de procedimentos, em inobservância aos limites do tanque de abastecimento
dos veículos, ocasiona riscos do benzeno, substância
cancerígena presente na gasolina. Uma das causas de adoecimento e em casos
graves, a vítima pode desenvolver doenças crônicas e até morrer em decorrência
de complicações sanguíneas e respiratórias. A exposição prolongada ao benzeno
causa o Benzenismo, afetando o sistema nervoso central, hematopoiético,
imunológico e genético; alterações hematológicas como a leucopenia, acarretando
a redução dos leucócitos, responsáveis pela defesa do organismo. Os danos são pneumológicos e
neurológicos. O benzeno pode causar câncer no pulmão, perda de alguns neurônios
que, em longo prazo, causam demência.
“Preservar o ambiente e observar medidas de contato adequado com produtos químicos,
contribuem para a melhoria da qualidade de vida do ser humano, de maneira
eficaz. (EM)”.
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