OS PROBLEMAS EXISTENCIAIS E ALTERNATIVAS
Por Ernídio Migliorini E-mail: ernidio@hotmail.com
Os problemas existenciais e as suas pressões não devem ser negados, devem ser relativizados; aproveitando-se do fato, para motivar a criatividade, descobrindo soluções surpreendentes.
Diante de uma intensa pressão, devemos desligar, procurar o nosso nível mais profundo, o âmago da nossa fonte criativa e tornar isto um hábito, ritualizar e aprimorar esta postura.
A pressão gera medo de perdas, de sofrer julgamentos alheios, de falhar metodológica e tecnologicamente, de perder o controle existencial e acaba gerando preocupações, protelações de patologias.
Para superar este quadro de fobia; devemos relativizar estas situações, assim elas perdem o seu poder influenciador.
Todos sentem medo; mas nós não somos os medos, eles não podem ter domínio sobre nós. Devemos nos valer destes quadros como desafio para assumirmos atitudes desembaraçadoras; remotivando-nos.
A pressão da rapidez ou da falta de tempo, deve ser encarada, tendo em mente que o tempo é que está a nossa disposição, não ao contrário.
Devemos executar uma atividade de cada vez; desenvolver a capacidade de estar inteiramente no tempo presente; adquirindo aptidão para fazer melhor e mais rápido, com a fluência de intensa energia positiva.
Algumas decisões requerem paciência e amadurecimento estratégico. Os acontecimentos diurnos emergem do inconsciente à noite e vão repercutir no dia seguinte. È necessário fechar o dia anterior, para ter um bom dia seguinte.
Somente admitindo que temos problemas é que conseguiremos resolve-los. O sentimento de culpa deve dar lugar ao de perdão, gerando paz de espírito. Ninguém pode e nem tem obrigação de resolver tudo. Não existem decisões absolutamente certas ou erradas. Só Deus é absoluto, para nós tudo é relativo.
Uma boa medida é tomar decisões e entregá-las nas Mãos de Deus, para que as transforme, aperfeiçoe e de provimento, segundo o bem, a verdade e a sua justa vontade, dando-nos tranqüilidade interior e confiança.
As vezes o sucesso é o inimigo da mudança; um fracasso bem analisado e relativizado ensina para o soerguimeto.
As nossas expectativas a nosso respeito devem ser razoáveis para evitar pressões; que se interpretadas conscientemente, geram alivio e harmonia interior e concluímos que “o problema não é tão grave como parece”.
“Se nos harmonizarmos conosco mesmos e irmos à Fonte Divina, que jamais seca, as nossas emoções serão purificadas e nada nos abalará; pois a prática das virtudes gera liberdade interior. (EM).”
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