domingo, 29 de maio de 2011

FILOSOFIA

FILOSOFIA
Por Ernídio Migliorini      E-mail: ernidio@hotmail.com
Filosofia é a técnica de conjetura do conhecimento, estabelecendo a realidade do esquema do mundo e da vida, com o seu quadro de relações e funções.
O homem necessita disto para proceder em face da problemática que se lhe propõem.
A filosofia não reconhece a existência de um ponto fixo intransponível; mas sim um avanço contínuo, por conquista de novos conhecimentos formadores do saber. Uma encruzilhada entre o que o homem já conhece e o que deseja conhecer ainda; que no momento é aparentemente impossível de se conseguir conhecer.
A filosofia é sonhadora e criadora e que encontrar o sentido arquitetônico do esclarecimento. Constituindo-se num tesouro infinito do saber acumulado pelas gerações que nos precederam, na pesquisa do conhecimento da vida e os seus fenômenos. Baseada no raciocínio humano, a razão humana, com normas e técnicas milenares, sempre válidas. Como a proto-história e cosmologia de Tales de Mileto; transmitida sempre enriquecida de geração em geração; que atravessando séculos esclarece e não se extingue.
Filosoficamente, ainda antes da sistematização Socrática, na Grécia havia dois pólos imutáveis: a Experiência e a Razão; tudo corroborado pela exposição Platônica, que continua viva. Entre os jardins de Academo e o templo de Apolo Riceu está a origem de todo o pensamento Ocidental. O Helenismo, o peripatelismo e o Platonismo; a natureza da coisas de Lucrécio influenciaram e influenciam o mundo Ocidental; assim como Demócrito, Empédocles, Pitágoras, Sócrates, Epícleto e o atomismo de Leucipo.
A razão como uma faculdade suprema do homem, pesquisa causas, descobre leis e lhe confere domínio natural. Existe uma multiplicidade de problemas e cada um se conecta com outros problemas e faz com que o homem, cercado de exigências, busque um pensamento racional que lhe explique esta complexidade, lhe acomode o seu espírito e a sua experiência.
A formação da razão é construída pela captação de imagens sucessivas e variadas e os reflexos produzidos pelos sentidos na mente do homem, através da  memória; forjando uma ordem e controlando a ação da inteligência; selecionando valores e determinando as atitudes humanas.
Não há verdade absoluta; outras dimensões de conhecimento surgem e rompem barreiras, em um quadro de quantidades e qualidades conhecidas e desconhecidas; sem postulados supremos.
Existem conflitos entre a Filosofia, a Ciência e a Religião por causa do desnivelamento de saber; porque quem se integra numa opinião está em desequilibro.
O conhecimento cientifico fica defasado pela evidência de novas explicações; obrigando o homem a um aparelhamento intelectual e estudos cada vez mais elevados, para acompanhar às peripécias do conhecimento; que forma-se e afirma-se por transferência, como modo progressivo de saber e modificar-se-á tantas vezes, quanto lhe impuserem as exigências. Sempre com a possibilidade de novos conhecimentos que se encaminham para o futuro, como virtude mental criativa.
A filosofia elabora antecipações, assim como a ciência elabora hipóteses.
O homem é uma máquina de indagações, quer, tem urgência, precisa de saber; mas isto tudo ainda não é uma resposta definitiva, sempre existirá mais verdade a ser esclarecida.
Demócrito afirmava: ”Nada sucede fortuitamente, mas segundo um fundamento e necessariamente.”
Aristóteles dizia: ”Tudo que se move é movido por alguma coisa.”
Empédocles sentenciava: ”Todo o fenômeno natural é mescla de outro elemento.”
Parmênides é o pai da metafísica, o interior do homem.
Leucipo, Demócrito, Heráclito e Protágoras reconheceram a mutabilidade da matéria e o homem como centro de tudo.
Aristóteles era um misto de materialista e espiritualista, no seu enfoque filosófico.
Protágoras defendia: ”Só na relação e pela relação há uma causa determinada.”
Os primeiros passos do conhecimento ordenado apoiaram-se nos elementos: água,
O fim do conhecimento é aprender a realidade, de que o próprio homem faz parte, sempre derivado de conhecimento anterior, como uma permanente reconstrução, em contato com o desconhecido e futuro.
Há uma inseparabilidade entre os princípios filosóficos, a sua extensibilidade e os científicos. Filosofia + Ciência = saber; a legitima unidade do trabalho criador da gnose.
As antecipações filosóficas, geralmente são vistas, precipitadamente, como despidas de nexo.
A filosofia é o espírito de continuidade do saber, que a ciência usa para evitar abstrações vazias e animar-se na procura das leis gerais da natureza, do pensamento e da sociedade.
A filosofia está em todos os setores de estudo apoiada nos êxitos anteriores e na ciência. Enquanto existir verdade a revelar existirá Filosofia.
“Devemos tratar os outros como eles gostam de ser tratados (EM).”
“Os outros esquecem o que faço por eles, mas não como os trato (EM).”
“Estou decepcionado com o que deixei de fazer; não com o que fiz (EM).”






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