O TEMPO
O tempo na
realidade não existe. É apenas um referencial convencional para mensurar o
inicio, duração e término de algo ou de um evento. Na ausência de um
condicionante a temporalidade, que é uma função, não se manifesta.
O tempo dos
segundos completa os minutos; estes as horas; estas os dias; dai as semanas;
delas os meses; deles os anos; da sua soma os decênios; estes temporizam os
séculos; dali emergem os milênios; que rumam para a eternidade; que
consubstancia o infinito.
O infinito
contém passado, presente e futuro e será sempre futuro, porvir.
A metamorfose e nuances do passado, presente e
futuro: O indivíduo nasce no agora, que
é presente, já existe. Amanhã lhe será futuro e ontem passado.
O presente é
agora; o futuro é o sucedâneo; o passado é o depositário do que aconteceu. O
presente vem e passa e depois reacontece; o futuro nunca deixará de ocorrer,
pelo principio de infinito; o passado é o único dos três estágios que vai
somando, acumulando e contando o tempo da sua ocorrência.
Nos espaços de tempo dos segundos, ocorrem, simultaneamente, os
três estágios: presente, passado e futuro e assim, sucessivamente, em cada dos
seus sucedâneos temporais.
O processo
de aparecimento do Sol no planeta Terra, também configura este sistema temporal.
O chamado nascer do Sol no Oriente, no ponto cardeal Leste, abre o agora, o
presente, que perdura toda a parte clara de um dia; Concluída a duração da
parte clara do dia, ao declinar a visão do Sol, formou-se o passado; Quando o
Sol desce, no Oeste, inicia-se o futuro. Vindo o Sol: presente; Findo o Sol:
passado; As trevas, no caso diário: futuro.
Na lógica da
aprendizagem, da aquisição de conhecimento, para formar um cabedal científico
individual, aprende-se fundamentalmente no passado; aplica-se, pratica-se,
comprova-se o apreendido e adequa-se metodologia e tecnicamente no presente; recicla-se,
aperfeiçoa-se, aprimora-se, reinventa-se, faz-se a reengenharia, racionalização
e simplificação no futuro.
Ressalvado o que
prega a tese de infinito. Se não houver passado; não
haverá presente e nem futuro.
A História registra e relata as ocorrências do passado e do presente,
mas, do futuro, quanto muito, só pode fazer previsões e prognósticos, baseados
em tendências, dados estatísticos e processos e eventos em pleno andamento e
vigência.
A
experiência se corporifica no passado, em virtude de práticas exitosas
aplicadas, que repetidas formam a tradição e configuram eficácia de resultados;
porém não tem as suas causas geradoras de bons efeitos, plenamente
compreendidas e sistematizadas pelos seus feitores. No presente ocorrem
experimentos que revelam as causas científicas dos efeitos verificados nas
diferentes áreas do complexo planetário. Depois ficam no passado
consubstanciadas na ciência, para uso proveitoso no futuro.
A duração
temporal é computada e implementada com o emprego de calendários, relógios e
outros mecanismos, convencionalmente estabelecidos e nomenclaturas como:
horário, idade, novo, moderno, antigo, contemporâneo e outras. Em alguns casos
o tempo considerado e computado de duração periódica dos fenômenos naturais
difere da duração real dos movimentos astronômicos que servem de referência
científica. Duração Real do Tempo: Ano: 365 dias, 5 horas, 48 min. e 48
segundos; Mês: 29 dias, 12 horas, 44 min. e 2,9 segundos.
Só se age no
presente, no agora. Só se tem existência no presente. Só se ama no presente.
Não há nada que se faça no passado ou no futuro. O passado já não é, foi e o
futuro ainda não é talvez seja? O passado armazena os feitos e eventos. O
futuro é expectativa, vontade, desejo, intenção, planejado. O passado não pode,
simplesmente, ser apagado. O presente é um imenso potencial de oportunidades a
mercê da atitude, competência, habilidade, conhecimento e capacidade de cada
agente. O presente diz faço ou não faço. O passado diz tenho que acolher tudo,
não posso evitar. O futuro fica em silêncio.
“Por mais que queiramos ou tentemos, ainda não temos desempenho
mental capaz de entender plena e absolutamente o que é existir em estado de
perfeição. Que é muito mais do que magnificamente maravilhoso! (EM).”
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