ICONOCLASTA
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Conceito: Iconoclasta
é nome do membro do movimento Iconoclastia, surgido no século VIII, que
contestava à veneração de ícones religiosos, nos primórdios do Cristianismo. Pessoa
que destrói as imagens religiosas, símbolos ou monumentos. Que não acredita no
culto ou na idolatria de qualquer coisa ou pessoa.
Conceito no sentido
figurado: Iconoclasta é a pessoa que se opõe às convenções, tradições,
regras e/ou normas. Desbravador, inovador, criativo, quebrador de paradigmas e
teorias, consegue provar que nada é definitivo, sempre poderá ser feito de
outra forma ou maneira. É uma questão de acreditar, fazer, persistir, reciclar
e triunfar. A história está plena de quebradores de ícones, que revolucionaram
a ciência, principalmente por serem usadores do hemisfério direito do cérebro.
Ainda pode, no sentido figurado configurar algo preconceituoso.
Abrangência: O termo
iconoclasta engloba os indivíduos que não respeitam tradições e crenças
estabelecidas ou se opõem a qualquer tipo de culto ou veneração de imagens ou
outros elementos. Abrange àqueles que destroem monumentos, obras de arte e
símbolos.
Iconoclastia: O termo
iconoclastia significa literalmente “quebrador de imagem” e tem origem no grego
eikon (ícone ou imagem) e klastein (quebrar). É o movimento político-religioso no Império Bizantino, no
século VIII e que rejeitava a veneração de imagens religiosas por considerar o
ato como idolatria. Em 730, o édito publicado por Leão III proibia a veneração
de pessoas e ordenava a destruição de todas as imagens religiosas. Os membros
da iconoclastia destruíram milhares de ícones religiosos, cessando em meados do
século IX. Os bizantinos acreditavam que o uso das imagens para a conversão
fazia com que as pessoas não praticassem a reflexão religiosa que era
necessária para a verdadeira vivência do cristianismo, mas apenas se convertiam
por achar os ícones bonitos. O movimento iconoclasta resistiu até meados do
século IX, quando o Segundo Concílio de Niceia aprova o dogma da veneração dos
ícones como representação da fé cristã.
“O percurso
da etimologia para a semântica, implica em riscos consideráveis. Portanto, na
dúvida e na incultura, evitar expansões que podem ser de alto risco verbal,
comportamental e procedimental. (EM).”
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