quarta-feira, 11 de abril de 2018

O FENÔMENO τῆλε


O FENÔMENO  τλε
Em grego “Têle” significa distante, à distância, longe de. Deste prefixo grego emergiram os vocábulos: telecomunicação, telefone, telegrama, telepatia, telescópio, televisão, e muitos outros.
Nesta abordagem se enfatiza o aspecto “Distância”. Sentir, ver, ouvir, participar, protagonizar, compartilhar estando distante do local; mas, vivenciando o que acontece em determinado espaço físico contextual, como se presente ou próximo estivesse.
Desta lógica, cercada de mistérios, complexidades e invisibilidades emanaram vários fenômenos análogos, surpreendentes e quase sempre inexplicáveis para o nível de conhecimento que atingimos até o momento.
A tese de infinito defende: ”Não houve princípio; existe apenas a dinâmica com as suas transformações e nunca haverá fim.”
Indaga-se, sem resposta plausível até então, como algo ou alguém gerou o cosmo? Onde tudo é controlado pelo invisível, mantido e funcionando operacionalmente pela mente, que é apenas uma função; no caso das criaturas operada pelo cérebro, que é material. O invisível só criou a matéria para poder se manifestar caso contrário o físico não existiria. A matéria se expõe através de corpo, massa e volume.
Os seres humanos originais só se comunicavam telepaticamente, com absoluta eficácia, entendimento, captação de sentimentos e emoções e uma única hermenêutica de pensamento. Depois em função da quebra do estado de perfeição, pureza e veracidade, facilitada pela faculdade de livre-arbítrio, ao intentar avanços de conhecimento acima da sua dotação mental, com a tentativa de edificação Da Torre de Babel, Deus instituiu os idiomas, gerando confusão mental e auditiva generalizada. Aí começa o proferimento oral da comunicação humana. O idioma é uma imperfeição; pois impõe limites comunicacionais e a perfeição não tem limites. Assim entra em voga a oralidade e larga-se a Telepatia.
A humanidade atinge o nível da percepção dos fenômenos à distância. Surge naturalmente, entre os indivíduos os sentimentos de simpatia, antipatia e empatia. Que geram virtudes e rivalidades. Isto avança e alarga-se com o emprego de tecnologia energética eletromagnética, surge o telefone, a televisão, os radares, a informática, a Internet, o rádio, as redes e as antenas. Afora disto, pela capacidade de amplificação e aproximação: as lentes, os telescópios e outros equipamentos utilizados na área da saúde, mecânica e outras. Também opera nesta linha de fenômenos a radiestesia.
Neste cenário invisível e misterioso, permeado de energias moram as conexões infinitas e permanentes, todo tipo de ondas, dentre as quais as eletromagnéticas e neurocientíficas, que atraem e repelem energias. Todavia a operação das energias é invisível e os resultados percebidos, sentidos e visualizados em alguns campos eletrônicos.
Conclusão: O indivisível não precisar vir nem ir, está, é; O distante não vem, aparece, é percebido; O longínquo se comunica por redes e antenas, mas não se percebe externamente as imagens e conteúdos sendo transmitidos; A energia elétrica é absolutamente invisível, mas se manifesta através cargas elétricas;  As comunicações orais e imagens são transmitidas e capturadas pelo ouvinte e telespectador com absoluta originalidade; as embarcações aquáticas e as aeronaves guiam-se sem rede, através de ondas magnéticas; a astronomia consegue prever com enorme antecipação e excelente previsão a data dos eventos astronômicos; a  meteorologia opera previsões detalhadas do futuro comportamento do clima com grande acerto. Em todos estes e outros processos e fenômenos naturais o invisível é o protagonista magno. E, ainda existem grandes mistérios operacionais, ainda não totalmente conhecidos e capturados pela lógica humana.
“Uma mente impossível de qualificar e descrever montou o cosmo e toda a sua funcionalidade, sistematização e operacionalidade, absolutamente orgânicas e perfeitíssimas. (EM).”







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