O FENÔMENO τῆλε
Em grego “Têle”
significa distante, à distância, longe de. Deste prefixo grego emergiram os
vocábulos: telecomunicação, telefone, telegrama, telepatia, telescópio, televisão,
e muitos outros.
Nesta
abordagem se enfatiza o aspecto “Distância”. Sentir, ver, ouvir, participar,
protagonizar, compartilhar estando distante do local; mas, vivenciando o que
acontece em determinado espaço físico contextual, como se presente ou próximo
estivesse.
Desta lógica, cercada de mistérios, complexidades e
invisibilidades emanaram vários fenômenos análogos, surpreendentes e quase
sempre inexplicáveis para o nível de conhecimento que atingimos até o momento.
A tese de
infinito defende: ”Não houve princípio; existe apenas a dinâmica com as suas
transformações e nunca haverá fim.”
Indaga-se,
sem resposta plausível até então, como algo ou alguém gerou o cosmo? Onde tudo
é controlado pelo invisível, mantido e funcionando operacionalmente pela mente,
que é apenas uma função; no caso das criaturas operada pelo cérebro, que é
material. O invisível só criou a matéria para poder se manifestar caso
contrário o físico não existiria. A matéria se expõe através de corpo, massa e
volume.
Os seres
humanos originais só se comunicavam telepaticamente, com absoluta eficácia,
entendimento, captação de sentimentos e emoções e uma única hermenêutica de
pensamento. Depois em função da quebra do estado de perfeição, pureza e
veracidade, facilitada pela faculdade de livre-arbítrio, ao intentar avanços de
conhecimento acima da sua dotação mental, com a tentativa de edificação Da
Torre de Babel, Deus instituiu os idiomas, gerando confusão mental e auditiva
generalizada. Aí começa o proferimento oral da comunicação humana. O idioma é
uma imperfeição; pois impõe limites comunicacionais e a perfeição não tem
limites. Assim entra em voga a oralidade e larga-se a Telepatia.
A humanidade atinge o nível da percepção dos
fenômenos à distância. Surge naturalmente, entre os indivíduos os sentimentos
de simpatia, antipatia e empatia. Que geram virtudes e rivalidades. Isto avança
e alarga-se com o emprego de tecnologia energética eletromagnética, surge o
telefone, a televisão, os radares, a informática, a Internet, o rádio, as redes
e as antenas. Afora disto, pela capacidade de amplificação e aproximação: as
lentes, os telescópios e outros equipamentos utilizados na área da saúde,
mecânica e outras. Também opera nesta linha de fenômenos a radiestesia.
Neste
cenário invisível e misterioso, permeado de energias moram as conexões
infinitas e permanentes, todo tipo de ondas, dentre as quais as
eletromagnéticas e neurocientíficas, que atraem e repelem energias. Todavia a
operação das energias é invisível e os resultados percebidos, sentidos e
visualizados em alguns campos eletrônicos.
Conclusão: O
indivisível não precisar vir nem ir, está, é; O distante não vem, aparece, é
percebido; O longínquo se comunica por redes e antenas, mas não se percebe
externamente as imagens e conteúdos sendo transmitidos; A energia elétrica é
absolutamente invisível, mas se manifesta através cargas elétricas; As comunicações orais e imagens são
transmitidas e capturadas pelo ouvinte e telespectador com absoluta
originalidade; as embarcações aquáticas e as aeronaves guiam-se sem rede,
através de ondas magnéticas; a astronomia consegue prever com enorme
antecipação e excelente previsão a data dos eventos astronômicos; a meteorologia opera previsões detalhadas do
futuro comportamento do clima com grande acerto. Em todos estes e outros
processos e fenômenos naturais o invisível é o protagonista magno. E, ainda
existem grandes mistérios operacionais, ainda não totalmente conhecidos e capturados
pela lógica humana.
“Uma mente
impossível de qualificar e descrever montou o cosmo e toda a sua
funcionalidade, sistematização e operacionalidade, absolutamente orgânicas e
perfeitíssimas. (EM).”
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