O RISCO
Tudo o que se decide e faz, tem um potencial de
risco natural. Porque o resultado é via de regra aleatório e tem duas facetas,
ou é positivo ou é negativo. Não temos o poder absoluto de controlar o futuro
ao nosso bel prazer. O risco pode ser de vários tipos, inclusive de acidentes,
ou algo mais grave.
Para
minimizar as incertezas é necessário empregar conhecimento, experiência,
planejar, monitorar e trocar de curso durante o processo e em tempo e,
consciente e permanentemente, pensar de maneira mais inteligente antes de agir.
Isto aperfeiçoa as ações e aprimora os resultados. Coibindo riscos.
A resolução de problemas é difícil; se determinado
problema persiste é porque foi tentada a sua solução sem êxito. Haja pensamento
em busca da incógnita.
As pessoas
mais inteligentes tendem a buscar comprovação daquilo que já pensam, para
configurar uma visão mais robusta da realidade. Mas, acontecem situações em que
é necessário reformular a maneira de pensar. O avanço do conhecimento amplia a
ciência. Criatividade e inovação, novos métodos e técnicas de executar da mesma
coisa, de modo mais rápido, menos oneroso e mais eficaz surgem em função de
experimentos exitosos e surpreendentes.
Quando não se
paga o verdadeiro custo de algo, tende-se a utilizá-lo de maneira ineficaz.
Riscos à porta.
É muito difícil dizer “eu não sei”. Enquanto não se
admitir que não se sabe, é praticamente impossível aprender o que é preciso ser
aprendido. Precisamos aprender a reaprender, fazendo a catarse e praticando
cotidianamente a reciclagem. Quando se finge saber algo, isto é muito
prejudicial e travante do conhecimento; constitui apenas uma proteção da
reputação, que parece aliviante, mas torna-se um vicio paralisador da atitude
evolucionista. É melhor reconhecer a ignorância do que arriscar.
A chave do
aprendizado é o feedback, sem ele não
é gerada a motivação e nem interferência dos estímulos para a atualização
científica, indispensável para a sobrevivência funcional e operacional. Mais
domínio da situação menos risco.
Requer muita coragem para reconhecer que não se tem
todas as respostas e muito mais, para reconhecer que não se tem nenhuma
pergunta.
É muito mais fácil falar do que fazer. As perguntas
que as crianças costumam fazer, tem como causa, o fato de serem incansavelmente
curiosas por aprender, por saberem tão pouco e geralmente isentas de
preconceitos que possam impedir de ver as coisas, como realmente são.
As perguntas
pequenas são menos formuladas e investigadas, mas constituem um fator
importante para o verdadeiro aprendizado. Os grandes problemas compactam
pequenos problemas entrelaçados e não podem ser resolvidos tentando atacar
grandes soluções; mas resolvendo peça por peça, parte por parte, quando estas
estiverem resolvidas o problema estará detonado.
Tudo parece
muito bom teoricamente, mas tem que funcionar na prática; onde mora a
experiência, originada ou não de experimentos científicos, onde o efeito também
e avaliado como frequência estatística de eventos semelhantes.
Sempre valorizar o óbvio. Quando não conhecemos o
assunto, devemos fazer perguntas a partir da total ignorância, cujas perguntas
um conhecedor jamais precisa fazer e geralmente as pessoas não se dispõem a
dizer não sei, mesmo não sabendo nada.
É mais difícil enganar uma criança do que um
adulto. Porque as crianças são sinceras, despojadas de malicia e os
adultos são induzidos e vulneráveis, compram dogmas, ficam mais lerdos
perceptivamente, buscam explicações não óbvias. O risco mora no imponderável.
As pessoas
reagem a incentivos. Os incentivos tem grande influência no resultado das
atitudes e ações pessoais e interferem na solução de problemas. Os incentivos
impulsionam em diferentes direções e magnitudes. Incentivos podem funcionar bem
em certos contextos e muito mal em outros. Para evitar riscos é necessário
gerenciar os incentivos. É relevante descobrir o que vai na mente das pessoas e
o que realmente importa para elas; cada um
tem um desejo, um objetivo diferente, que efetivamente lhe satisfaz. Quando
se descobre esta propensão fica mais viável estimular comportamentos e
procedimentos de terceiros em favor de qualquer causa. É necessário encontrar
identificação entre o que os outros querem ouvir e desejam que seja feito. As
preferências declaradas podem conflitar com as reveladas. Importa não levar em
consideração só o que dizem, mas muito importante, no que fazem. Geralmente os
incentivos do vendedor e os do comprador conflitam. Descobrir o que incentiva
ou não à alguém, é uma questão de adquirir experiência em influência social.
Reconhecendo
as razões da argumentação do oponente, que sempre tem algum valor, do qual se
pode aprender e fazer uso para reforçar o próprio argumento em convencimento do
oponente; parece contraditório, mas lembremo-nos, costumamos ficar cegos para a
nossa própria cegueira. O oponente que perceber que o seu argumento é ignorado
não se deixará convencer. Só se consegue convencer alguém, com o qual mantem-se
um diálogo respeitoso e que não o fira emocional e sentimentalmente.
O fracasso
não é necessariamente inimigo do sucesso. Pode servir de feedback valioso para rever formas de pensar e agir, que não dão
certo. Quem aprende as lições da derrota é potencial candidato à vitória mais
consolidada. Às vezes a desistência é a melhor decisão. É válido utilizar de um
pêndulo, na radiestesia ou de uma moeda para indagar se determinada ação deve
continuar ou cessar, sortear. Existe comprovação estatística de acerto de no
mínimo sessenta por cento dos casos de consulta destas duas modalidades. A capacidade
de desistir está no cerne da ideia de evitar riscos de todas as intensidades.
Para isto é necessário desapegar do senso comum e aplicar um pensamento
inteligente, ponderando com certe exaustão sobre as duas probabilidades que
residem no futuro: sucesso com galardão ou fracasso com o impacto nefasto do
risco.
“Só o
SUPREMO CRIADOR do Universo é Absoluto, porque tem os atributos e é onisciente,
onipresente e onipotente. Nós somos apenas criaturas de segunda grandeza;
primados pelos Anjos e superiores aos animais. (EM).”
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