ARISTÓTELES
Aristóteles, o
Peripatético, Filósofo, grego da Macedônia, nascido em Estagira em 384 a.C. e falecido
em 322 a.C., aos 62 anos de idade. Erudito e iniciador das ciências da
natureza. Foi para Atenas aos 16 anos, ficou discípulo de Platão que estava com
sessenta anos de idade. Depois foi para Mísia e após para Macedônia, onde foi encarregado da instrução
intelectual de Alexandre o Grande. Em 335 a.C. fundou em Atenas a sua escola o
Liceu. Dava aulas diferentes, caminhando pelos espaços e abordando assuntos
complexos como: física, matemática, lógica. Esteve no Liceu por 12 anos. Foi
para Cálcis de Eubéia, onde morreu por
doença estomacal.
Aristóteles e a Alma: Afirmava
“A alma é o ato primeiro de um corpo potencialmente animado.” A inteligência
existe independente do corpo, com ele se relacionando no sentido de receber
atuação. Defendia a imortalidade da alma, mas sem memória, sem sensibilidade,
sem a faculdade de raciocinar e não individual.
Aristóteles e a
Astronomia: Em função da própria mitologia, considerava os astros seres
animados e superiores aos humanos. Desenvolveu a teoria das Esferas, com o
deslocamento dos corpos celestes em círculos, influenciado pelas observações
babilônicas e egípcias.
Aristóteles e a Biologia: Tratava a
Biologia e a Psicologia como uma única disciplina. Vida para ele era “A
faculdade de nutrição própria e de independente crescimento e decadência.” Cujo
fenômeno se dividia: em crescimento e
reprodução, sensação, movimento local. O pai o único autor da vida o
ventre apenas moradia e nutrição. A respiração como resfriadora do sangue.
Aristóteles e a Catarse: O modo de curar
certos estados de excitação psíquica ouvindo-se melodias agradáveis; que
oferecem à paixão um meio de libertação.
Aristóteles e a Ciência: Referia-se
que “O cume do saber é representado pela ciência; o puro conhecimento das
causas.” A ciência para ele era: Teórica, Prática e Produtiva ou Artística.
Aristóteles e a
Cosmologia: O mundo não tem começo e nem fim. Existindo desde a
eternidade, o supermundo da razão Divina, da atualidade absoluta. O mundo
inferior é o dos Planetas.
Aristóteles e a Dialética: Arte
intermediária entre a Retórica e a Analítica. Com préstimo como ginástica
mental, para o improviso e acaso da discussão. A Dialética como à condução aos
primeiros princípios e generalização numa certa ordem de fatos. Apenas como
teoria daquilo que a Retórica é aplicação.
Aristóteles e a
Enteléquia: Criou a palavra mas nunca a definiu. Ele atribui aos seres
uma especial propriedade: a enteléquia, a capacidade de levar um fim em si.
Aristóteles e a Estética: Arte como
imitação, mas no sentido ativo, vital da palavra. Relação com o animado e com o
inanimado. O Artista comunica-se com a essência de algo e opera-se a criação
imitativa. A beleza da fidelidade, com o que é imitado. A poesia é mais
filosófica e fala de generalidades. Todas as artes depuram das paixões com
poder catártico.
Aristóteles e a Filosofia: Inclui na
Filosofia a matemática, física e a teologia. Uma filosofia primeira, e os
caracteres: A universalidade sintetizando tudo; A abstração árdua; O
desinteresse, tudo é necessário; A Independência e supremacia para dar as leis.
A filosofia segunda, como ciência geral.
Aristóteles e a Física: A física
ocupa-se de coisas com existência separada, mas não imutáveis. Tudo o que se
move é movido por alguma coisa. Deve haver alguma coisa, que se move, sem ser
movida. É muito mais filosofia da natureza do que física.
Aristóteles e a Forma: A matéria não
tem ato, é estado; o que lhe dá ato, determinando-lhe um fim, é a forma. A
forma dá ação à matéria, faz com que ela se desenvolva criando uma realidade.
Não existe matéria pura, ela sempre depende de uma forma. Tanto Deus como as
inteligências que fazem mover às esferas são formas puras. A matéria é a
possibilidade e a forma é a realização.
Aristóteles e Alexandre: O Rei
Felipe da Macedônia entregou seu filho Alexandre à educação por Aristóteles. Que,
incutiu-lhe noções sobre as ciências naturais. Alexandre lhe proveu recursos
para algumas experiências do filósofo. Que privilegiava o povo grego nas suas
apreciações, mas, Alexandre visava à Ásia, tocado pelo seu potencial a ser
explorado através de conquistas militares. O filósofo não apreciava no seu
discípulo Príncipe as aspirações imperialistas.
Aristóteles e a Lógica: Trouxe para a
lógica o silogismo, a expressão formal da lógica. Instrumento de trabalho intelectual
aplicado ao conhecimento. Via a lógica como: a teoria do conhecimento; a teoria
do julgamento e a teoria do raciocínio.
Aristóteles e a Matéria: Matéria é
aquilo que, em si mesmo, não pode se considerado nenhuma coisa, nem uma
quantidade, nem nenhuma outra entre as determinações do ser. A matéria por si mesma é incognoscível.
Aristóteles e a
Metafísica: As palavras metafísica, teologia, ontologia tem tanta ligação
de sentido como se fossem sinônimos. Como fisiologista e naturalista procura a
causa do movimento ou da realidade por indução sensível, a procura do princípio
primeiro, para prová-lo cientificamente. Utilizava a dedução, mas a sua
metafísica era indutiva.
Aristóteles e a Moral: Entende
que as virtudes são do entendimento e virtude do ânimo. A virtude moral é
hábito, disposição permanente vinda da vontade livre, que facilita à pratica do
bem moral. As virtudes intelectuais: amizade, justiça, ética.
Aristóteles e a Política: O homem é
naturalmente um animal político. Seu destino social que o faz assim, e todo
aquele que, por sua natureza, e não por alguma circunstância, vive sem cidade, é
uma criatura degradada ou superior ao homem. O Estado é uma sociedade de homens
que tem os meios de bastar-se a si própria. O filósofo era conservador e
cuidava para não abrir cisões violentas com o passado. A natureza produz
distinção da mesma ordem entre os homens. Existe antítese do superior e do
inferior em tudo. Aplica-se no caso a hierarquia. A finalidade do Estado é a felicidade
do cidadão. Aristocracia, os melhores governando, mas ouvindo.
Aristóteles e a
Psicologia: Fundador da psicologia empírica. Estudava mais a parte
intelectual e biológica. Tudo o que organicamente vive está dotado de alma. Enfatizava
o fator mente, como algo superior que recebia as sensações através dos
sentidos. As sensações e intuições formam a matéria da atividade pensante. O
prazer e a dor formam o sentimento, que resulta nas paixões. Os apetites são
sensuais e racionais. Não podemos ser imediatamente outra coisa senão o que
somos. É absolutamente determinista.
Aristóteles e a
Matemática: Ciência teorética de coisas invariáveis, sem existência
separada, trata do número e das figuras espaciais que só existem adjetivamente,
como que qualificando as substâncias. Aplicável às artes práticas, Geodésia,
ciências naturais, ótica, mecânica, harmonia e astrologia.
Aristóteles e a Zoologia: Autor do
primeiro ensaio de classificação dos animais. Animais sanguíneos e não sanguíneos.
A perpetuação dos animais prova a finalidade da natureza.
Aristóteles e os Animais: Reconhece nos
animais: a sensação, imaginação, memória, desejo, movimento.
Aristóteles e Deus: Deus é
forma pura e como tal pura inteligência. Deus é pensamento do pensamento.
Aristóteles e o
Vocabulário Filosófico: Criador de: antítese, ato, atualidade, axioma, categoria,
energia, enteléquia, essência, fins, forma, potencial, princípio, tópico,
virtualidade.
Obras de Aristóteles: Organon,
Física, Do Céu, O Nascer o Morrer, Meteorológica, A Alma, História dos Animais,
A Parva Naurália, Ética a Nicômaco, Ética a Eudemo, Grã Moral, Política, Retórica
e Política, Metafísica.
Aristotelismo: Peripatetismo,
Conjunto dos princípios, ideias e criação em lógica, psicologia, política,
moral, arte, ciência e filosofia da doutrina de Aristóteles.
“O Objetivo
da busca do conhecimento é para aprender a realidade de que nos humanos fazemos
parte integrante e conectiva, durante a existência de cada indivíduo. (EM).”
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