PARAFRASEANDO
Por Ernídio Migliorini E-mail:ernidio@hotmail.com
Sabedoria é pouco falar e muito ouvir.
Dois anos para aprender a falar e toda a existência para aprender a ficar em silêncio oportuno.
As grandes mentes dizem compreensivelmente com poucas palavras e muitos ouvem e entendem satisfatoriamente.
As verdadeiras palavras nem sempre são bonitas, quanto àquelas eivadas de falsidade.
Quanto mais generoso e grande for o coração, menos necessárias e úteis serão as palavras.
O silêncio é mais nobre e significativo do que as palavras.
Recebemos uma boca e duas orelhas, para ouvirmos, pensar e ponderar mais e falarmos menos banalidades e futilidades.
Um olhar ajustado fisionomicamente, diz mais do que um jorro de palavras incontextuais.
Às vezes o silêncio diante de uma indagação, é mais esclarecedor e afirmativo do que um fluxo de palavras.
Existem coisas lindas e especiais demais, para cuja descrição fiel, as palavras são insuficientes; sendo de melhor proveito observá-las admirá-las em silêncio.
Falando podemos edificar ou abater emocionalmente; confirmar a veracidade ou caluniar. Silenciando, no mínimo evitamos inumeráveis transtornos.
“Houve uma competição envolvendo três concorrentes comunicacionais: o conciso, o prolixo e o silêncio. O veredicto foi seguinte: Conciso tu és eficaz e objetivo; Prolixo tu divagas muito precisas ser mais conceitual e conclusivo; Silêncio tu tens a virtude, de sem falar, fazer com que as pessoas conjeturem infinitos significados. (EM).”
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