O PERCURSO ATÉ A FILOSOFIA E DA FILOSOFIA PARA FORA
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Filosofia significa amor à sabedoria. Por ela, pensadores com esforços
intelectuais, pessoais e intuitivos procuraram conclusões sobre a natureza
humana e o universo.
A Filosofia
estribada na genialidade grega foi
responsável pelo avanço da ciência em várias disciplinas: artes, literatura,
música, e diversas outras.
No final do
século V A.C. houve separação entre a filosofia e a ciência, surgindo a Escola
Socrática. Inspirada nos pensamentos de Sócrates. Educador que tinha como
objetivo conhecer o indivíduo mais do que os segredos do Universo. A frase “Só
sei que nada sei” foi dita por ele. Dizia que o aprimoramento do ser humano,
somente dar-se-á pela educação, baseada no uso crítico da razão. Sócrates foi
acusado de renegar aos deuses e corromper a juventude, e foi condenado a beber cicuta,
um veneno mortal. Tinha como seus seguidores o Platão e Aristóteles. Platão tinha
grande preocupação em torno da formação
moral do indivíduo que, deveria ser acompanhada de uma reforma na sociedade.
Aristóteles
foi discípulo de Platão, e é considerado o filósofo grego que mais influenciou
os povos do Ocidente, deixando trabalhos muito importantes na Física, Biologia,
Astronomia e Política.
A influência
da filosofia no ocidente europeu foi profunda. E este legado também aconteceu
na América, através da colonização. Algumas contribuições tem destaque especial:
a ideia de que a natureza obedece leis e princípios necessários e universais, como
a lei da gravitação que afirma que todo corpo, ao sofrer uma ação de outro,
produz uma reação contrária e igual. A disseminação de que as leis
necessárias e universais da natureza podem ser conhecidas pelo pensamento do
homem, não sendo mistérios secretos que precisam ser revelados por divindades,
mas, sim conhecimentos alcançáveis. O pensamento, assim como a natureza, também
opera diante de leis, regras e normas universais e necessárias. Por meio delas,
distingue-se o verdadeiro do falso. Permeiam o pensamento filosófico expressões
marcantes como: Utopia e distopia.
Utopia O termo designa um projeto ou uma ideia
bastante otimista que se faz de algo que no momento se apresenta como
irrealizável. Distopia:
é o pensamento, a filosofia ou o processo discursivo baseado numa ficção cujo
valor representa a antítese da utopia. As distopias são geralmente
caracterizadas pelo totalitarismo, autoritarismo, por opressivo controle da
sociedade.
Quatro Escolas
Helenísticas: Que surgiram após a morte de Sócrates. Tendo a busca da
felicidade como tema comum. Cada escola ensina diferentes modos de vida. Possuem
herança socrática, ao conceberem que o homem está imerso em misérias, devendo
refletir para alcançar a tranquilidade. Muitos dos filósofos deste período se
tornaram conselheiros de imperadores e nobres.
Epicurismo:
Escola fundada por Epicuro (324 – 271 a.C.), propunha que o ser humano deve
buscar o prazer, pois tal é o princípio
de uma vida feliz. Porém, distinguia dois tipos de prazeres: os duradouros
(conversação, contemplação); e os imediatos (as paixões, que resulta em dor e
sofrimento). Precisamos, pois, através da reflexão, dominar os prazeres
imediatos para desfrutarmos de uma vida sem dor (ataraxia).
Estoicismo:
Segundo os estóicos, toda realidade existente é racional. Pela Filosofia
podemos compreender a ordem racional deste mundo e viver segundo ele.
Diferentemente dos epicuristas que propunham o prazer, os estóicos propõem o
dever da compreensão como melhor caminho para a felicidade (eudaimonia).
Ceticismo ou
Pirronismo: Segundo essa escola todo conhecimento é incerto, duvidoso. Por isso
devemos suspender nosso juízo e não afirmar nada como verdadeiro, com o intuito
de alcançarmos a tranquilidade.
Cinismo: Escola cujo principal representante é Diógenes O nome
provém da palavra grega kyon (cachorro), pois pregavam uma vida semelhante à
dos cães. Segundo tal escola, o homem deve conhecer a si mesmo, desprezar todos
os bens materiais e ter liberdade de discurso.
“Tudo o que
existe, e que foi criado pelo homem, é produto originário do pensamento. A
mente proveu o pensamento; o pensamento construiu a ideia; a ideia edificou a
intenção; a intenção acionou a atitude; a atitude convocou a ação; a ação
desencadeou o fato; o fato se inseriu na realidade. (EM).”
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