O FENÔMENO DA EXISTÊNCIA E O MEIO
NATURAL
Somos
gerados, nascemos e teremos um tempo de existência, em algum local do Planeta
Terra, desfrutando de vida. Exercendo funções biológicas, crescendo até atingir
uma estatura e construindo uma postura. Buscando e acumulando aprendizado para
agir com mais adequacidade e retidão possível. Exercendo atividades laborais, o
viés para o sustento e sobrevivência. Adquirindo uma profissão e especialização
de conhecimento empírico, teológico, filosófico e científico. Com níveis:
fundamental, secundário, graduação, pós-graduação lato e estrito senso. Socializando-se
e manifestando crenças no contexto da espiritualidade. Ingerindo alimentos
líquidos, sólidos e gasosos, para suprir a auto nutrição.
O nosso
corpo é um contexto orgânico, de uma parte: físico e de outra: psíquico. Ingere
alimentos, absorve os efeitos e descarrega fisiologicamente os dejetos sólidos
e líquidos. Tem um cérebro implementado pelos sentidos: audição, visão, tato,
paladar e olfato. Que aciona todo o organismo e possui o revelador dos
sentimentos e emoções. Que inicialmente é uma tábula rasa, mas tem potencial
para aprender e memorizar, em estado consciente, subconsciente e inconsciente. Tem
a mente, que é uma função cerebral, com uma capacidade neuro-científica
imensurável. Vem provido da capacidade sexual, por conjunção carnal, de
reproduzir os indivíduos da sua mesma espécie humana. Provido da capacidade de
movimentar-se e locomover-se. Potencialmente: inteligente, criativo, inovador, empreendedor,
eficaz, saudável, afetuoso, amável, evolutivo, competente, talentoso. Transita no
tempo como esperma, gameta, feto, bebê, criança, infantil, jovem, adulto,
maduro, idoso, senil.
Os humanos
não são indivíduos iguais entre si, apenas semelhantes como espécie humana. São
providos e movidos por energias de várias conotações físicas, mentais e
espirituais. Fazem parte da categoria Reino Animal, por serem animados, por se
moverem baseados nas suas caraterísticas essenciais, dentro do contexto do suprimento
das suas necessidades e da sua própria dinâmica formular, com impulsão por
sentimentos, emoções, motivação, estímulos, desafios, vocação, tendências,
ímpetos, objetivos, sonhos, aspirações, projetos, planos e metas pessoais,
segundo à criatividade, conhecimento, cultura e crença de cada indivíduo.
O meio
natural original foi colocado para servir de habitat do ser humano, contendo
todos os recursos necessários para a sua sobrevivência em estado vital de
perfeição, pureza, justiça e veracidade. Os vegetais para além do mais, servem
de alimento sazonal estratégico para manter o corpo plenamente saudável, com
vitalidade, energeticamente perfeito, para garantir a longevidade eterna, sem
anomalias e imune ao envelhecimento. Não deveria haver intervenção na natureza
que alterasse a sua fórmula original perfeita. Os animais também foram
concebidos mansos e destinados a cumprir funções de suporte natural.
A natureza
continha tudo o que era necessário para garantir a perfeição das espécies e do
status do Planeta Terra. Espacialidade para a geração de alimentos, abrigo; o
corpo com os componentes para proteção, movimento, audição, visão, paladar,
olfato, geração de pensamentos, ideias e outras variadas funções mentais. Tempo
para atuar, repousar, alívio corporal, recuperação e afins. Cada componente
material com aplicação compatível. O restante e inaproveitável de um estágio,
servindo de insumo para a edificação do próximo. Fontes de sólidos, líquidos,
nutrientes em abundância. Nenhum tipo de vida era sacrificado, esta dádiva era
preservada incólume. Não ocorriam intempéries. A natureza só conhecia harmonia,
a paz era o paradigma. Tudo era perfeição. A Física controlava as energias,
conexões, efeitos e reações magnificamente; a Química sabendo que estava em
tudo, zelosa e detalhadamente emanava e propagava as suas fórmulas materiais
estrategicamente. Os eventuais dejetos serviam para as suas finalidades no solo
e nos mananciais. Tudo decorria em perfeita consonância com a demanda da
densidade demográfica. Não existe invento só existe descoberta, pois tudo
estava previsto e para tudo existia provimento, conquanto fosse de conformidade
com as normas de preservação da excepcional qualidade da perfeição, como tudo
foi concebido e produzido originalmente. Tudo somente para o bem, logo tudo era
benéfico, expandia fartamente benefícios.
“Ao meditar
profundamente temos que admitir. Levando em consideração a realidade da conjuntura
do poder e da autonomia pessoal, de cada individuo, em sentido amplo e completo.
Que somos muito pouco poderosos, em relação às leis cósmicas e bastante
dependentes. Tudo a rigor se manifesta em existência. Isto, talvez? Para que
não alimentemos orgulho, arrogância, prepotência, vaidade e devaneios
inadmissíveis. A humildade, além de uma virtude é uma prudência sábia! (EM).”
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