quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

PERGUNTAS


PERGUNTAS
É preciso aprender a fazer perguntas. É uma habilidade que pode ser aperfeiçoada permanentemente. Várias técnicas aumentam o poder e a eficácia das perguntas. Ao fazer perguntas ocorre uma melhora natural e significativa da inteligência emocional de cada um. Quem não pergunta, pouco descobre. Neste sentido é indispensável sem bom ouvinte e assim absorvendo as informações respondidas ampliar-se-á o grau de conhecimento pessoal individual.
Fazer perguntas desbloqueia o aprendizado e melhora o vínculo interpessoal. As pessoas conversam por dois objetivos principais: troca de informações e a gestão da afeição.
A maneira de se tornar um bom perguntador é fazer cada vez mais perguntas informativas, pertinentes e construtivas.
Durante os encontros tensos e formais  devem ser feitas as perguntas mais difíceis, primeiramente, podendo deixar o com andamento, as pessoas mais dispostas a se abrir.
Existem alguns tipos de perguntas que tem caráter mais estratégico. Perguntas introdutórias; perguntas espelho; perguntas de virada; perguntas adicionais; perguntas em aberto; perguntas fechadas. Exemplos:
->Introdutórias: Como vai?
->Espelho: Bem e tu estás bem?
->De virada: Está chovendo?
->Adicionais: Há mais informações sobre a previsão do tempo?
->Em aberto: Quais os alimentos mais saudáveis?
->Fechadas: Quantos graus tem a circunferência?
As perguntas adicionais tem poder especial, indicam ao interlocutor que está sendo ouvido e há interesse em saber mais. As pessoas que fazem várias perguntas adicionais dão ao interlocutor a ideia que está sendo interessante, respeitado e desejam saber mais. As perguntas em aberto também devem feitas com critério, lembrando que as pessoas não gostam de ser interrogadas. Por outro lado, este tipo de pergunta deixa espaço para esquivas, mentiras e omissões. As perguntas fechadas podem servir de meio de manipulação por parte de um interlocutor.
As pessoas tendem a colaborar mais quando o interlocutor formular perguntas mais informalmente e quando se lhes deixa uma saída de emergência para a conversa.
As conversas podem ser competitivas ou cooperativas. Nas competitivas: O interlocutor reluta em compartilhar informações. A tática é só fazer perguntas para respostas sim ou não. Fazer perguntas adicionais detalhadas. Fazer as perguntas mais delicadas primeiro. Responder mantendo sigilo necessário. Esquivar-se do problema. Desviar-se do assunto respondendo com uma pergunta. Compartilhar informações negativas. Nas cooperativas: A tática é perguntas abertas. Primeiro perguntas menos delicadas. Formular questões difíceis. Pouca fala. Fazer perguntas. Desviar-se de perguntas difíceis.
Prestar atenção à dinâmica do grupo. Responder perguntas implica em escolher o ponto desejável em um contínuo que vai da privacidade à transparência.
Manter a privacidade pode proporcionar a liberdade de experimentar e aprender. Nas negociações devem ser escondidas as informações privadas. Pode ajudar à obtenção de melhores resultados.
No contexto organizacional, tendem-se para o lado da privacidade e são subestimados os benefícios da transparência. Para maximizar os benefícios de responder perguntas e minimizar riscos é importante decidir antecipadamente, quais as informações que devem ser secretas e as partilháveis.
A transparência é um agente de conexão, que as vezes não importa o que é revelado. Deve ser decidido o que deve ser mantido em sigilo. Questionar tudo antes de decidir.  A fonte de todas as perguntas é a curiosidade.
“Tudo vale a pena quando importa os meios para se conseguir os fins. Mais excelente quando é semeado em meio à moral, ética, bondade e espiritualidade. (EM).”


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