PERGUNTAS
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É preciso
aprender a fazer perguntas. É uma habilidade que pode ser aperfeiçoada
permanentemente. Várias técnicas aumentam o poder e a eficácia das perguntas.
Ao fazer perguntas ocorre uma melhora natural e significativa da inteligência
emocional de cada um. Quem não pergunta, pouco descobre. Neste sentido é
indispensável sem bom ouvinte e assim absorvendo as informações respondidas
ampliar-se-á o grau de conhecimento pessoal individual.
Fazer perguntas desbloqueia o aprendizado e melhora o vínculo interpessoal.
As pessoas conversam por dois objetivos principais: troca de informações e a
gestão da afeição.
A maneira de
se tornar um bom perguntador é fazer cada vez mais perguntas informativas,
pertinentes e construtivas.
Durante os encontros
tensos e formais devem ser feitas as
perguntas mais difíceis, primeiramente, podendo deixar o com andamento, as
pessoas mais dispostas a se abrir.
Existem
alguns tipos de perguntas que tem caráter mais estratégico. Perguntas
introdutórias; perguntas espelho; perguntas de virada; perguntas adicionais;
perguntas em aberto; perguntas fechadas. Exemplos:
->Introdutórias:
Como vai?
->Espelho:
Bem e tu estás bem?
->De
virada: Está chovendo?
->Adicionais:
Há mais informações sobre a previsão do tempo?
->Em
aberto: Quais os alimentos mais saudáveis?
->Fechadas:
Quantos graus tem a circunferência?
As perguntas
adicionais tem poder especial, indicam ao interlocutor que está sendo ouvido e
há interesse em saber mais. As pessoas que fazem várias perguntas adicionais
dão ao interlocutor a ideia que está sendo interessante, respeitado e desejam
saber mais. As perguntas em aberto também devem feitas com critério, lembrando
que as pessoas não gostam de ser interrogadas. Por outro lado, este tipo de
pergunta deixa espaço para esquivas, mentiras e omissões. As perguntas fechadas
podem servir de meio de manipulação por parte de um interlocutor.
As pessoas
tendem a colaborar mais quando o interlocutor formular perguntas mais
informalmente e quando se lhes deixa uma saída de emergência para a conversa.
As conversas
podem ser competitivas ou cooperativas. Nas competitivas: O interlocutor reluta
em compartilhar informações. A tática é só fazer perguntas para respostas sim
ou não. Fazer perguntas adicionais detalhadas. Fazer as perguntas mais
delicadas primeiro. Responder mantendo sigilo necessário. Esquivar-se do
problema. Desviar-se do assunto respondendo com uma pergunta. Compartilhar
informações negativas. Nas cooperativas: A tática é perguntas abertas. Primeiro
perguntas menos delicadas. Formular questões difíceis. Pouca fala. Fazer
perguntas. Desviar-se de perguntas difíceis.
Prestar atenção à
dinâmica do grupo. Responder perguntas implica em escolher o ponto desejável em
um contínuo que vai da privacidade à transparência.
Manter a privacidade
pode proporcionar a liberdade de experimentar e aprender. Nas negociações devem
ser escondidas as informações privadas. Pode ajudar à obtenção de melhores
resultados.
No contexto organizacional, tendem-se para o lado da privacidade e
são subestimados os benefícios da transparência. Para maximizar os benefícios
de responder perguntas e minimizar riscos é importante decidir antecipadamente,
quais as informações que devem ser secretas e as partilháveis.
A
transparência é um agente de conexão, que as vezes não importa o que é
revelado. Deve ser decidido o que deve ser mantido em sigilo. Questionar tudo
antes de decidir. A fonte de todas as
perguntas é a curiosidade.
“Tudo vale a
pena quando importa os meios para se conseguir os fins. Mais excelente quando é
semeado em meio à moral, ética, bondade e espiritualidade. (EM).”
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