AJUDA
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No ato de
pedir e dar ajuda existe uma significativa conotação psicológica. De um lado a
necessidade da superação da resistência em pedir a ajuda, pelo necessitado.
Ante o risco de rejeição do solicita. Em contra partida, a potencial disposição
de ajudar, pelo beneficiário.
É fundamental
que os ajudadores sintam que ajudarão, porque querem, não porque devem,
decidindo segundo lhes cabe e podem.
Geralmente
as pessoas estão dispostas a prestar ajuda, segundo às suas possibilidades e
disponibilidades.
Existem múltiplas formas de ajudar aos necessitados. Com palavras
estratégicas para cada momento; recursos materiais e financeiros; orientação;
ensino; afetividade; audiências; aconselhamento; apoio: conforto; acolhimento; socorro
e outros possíveis.
Em tudo o
que se faz, sobre tudo o que se procede e em todo o comportamento existe um
custo psicológico, compensado ou não, de acordo com o posicionamento psíquico
do indivíduo e seus princípios morais, éticos
espirituais.
Quem doa de
bom grado, tem sempre retorno de benefícios emocionais concretos. O que é
destinado aos outros, com espírito solidário e caridoso, faz com que a
felicidade se hospede na mente do benfeitor.
A
solicitação de ajuda, bem sucedida, é fazer com que o foco recaia sobre os
benefícios que serão gerados para ambos, doador e recebedor. Ao manifestar: “Posso
lhe pedir um favor?” impacta e encurrala o doador.
Existem reforços, para o êxito da consecução de ajuda, de acordo com o
grau de interesses comuns entre as partes benenficiantes e beneficiadas.
Segundo os aspectos de aliança, identidade positiva e eficácia.
Os
ajudadores prezam por saber qual é o resultado impactante positivo, decorrente
da sua ajuda.
O que vai recorrer à ajuda de terceiros, tem que saber, que o seu
eventual e potencial benfeitor, precisa:
->Perceber que ele precisa efetivamente de ajuda;
->Acreditar que ele quer ser ajudado;
->Ser capaz de oferecer o que ele precisa.
“Quem
solicita ajuda fazendo lamentações, dramas e negatividades, já começa bloquear
o benefício. É necessário dar a entender que doador tem condições de ajuda-lo, mas com
expressões sutis e sinceras. (EM).”
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