O
ANTAGONISMO ENTRE O BOM E O ÓTIMO
E-mail: ernidiomigliorini@gmail.com
Quando tudo está bom;
corre-se o risco de darmos hospedagem para a “ACOMODAÇÃO”. Isto implica em
estacionamento, ausência de reciclagem, de atualização e de consentaneidade metodológica
e tecnológica. Todavia: “Como nada é absoluto, tudo é relativo.”; “Como nada é
linear, tudo é cíclico.” E “Como nada dura para sempre, tudo tende a acabar.”
As coisas, os padrões e as circunstâncias, defasam ao seu tempo. E o que está
defasado é obsoleto, sem utilidade.
Dentro do “ COMODISMO” podem habitar: a inércia, a
mediocridade, o perecimento e o sepultamento dos impulsores do avanço, da
atualização e da dinâmica. O fato da situação, como um todo, estar bem, não é
garantia de tranqüilidade; mas de preocupação com o porvir.
Para continuar sintonizado,
tanto individualmente, quanto empresarialmente é necessário ter ambição, que é
a superação de limites com determinação, para atingir o ápice no campo de
atuação. Partindo do bom, galgando o ótimo e sempre ambicionando a
excelência, cada vez mais excelente e diferenciada.
Para atingir os patamares do
ótimo. Deve ser evitada a arrogância de achar que não precisa mais aprender; O
egocentrismo de achar que todo o mercado lhe está com as portas abertas a todo
o momento; alimentando pouco temor sobre o seu futuro; Evitar que a
mediocridade se estabeleça, com as coisas feitas de qualquer jeito e toleradas
sistematicamente; evitar a ilusão de que mantém o do seu ramo de atividade,
evitando o lançamento de novos produtos, a diferenciação de serviços, a
inovação.
É salutar demonstrar
insatisfação de ambição, quando já se atingiu determinado grau de qualidade;
sempre devemos querer galgar mais um estágio, para continuarmos competitivos no
meio e no mercado.
É neste válido e lícito
sentido que se alude o fato do bom ser inimigo do ótimo.
“Filosoficamente, uma
descoberta científica nunca é final, sempre haverá uma futura que vai
superá-la. (EM).”
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